Seus Olhos escrita por MayMalfoy


Capítulo 3
Capítulo Dois


Notas iniciais do capítulo

heey (:



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Notando minha expressão, a Sra. Malfoy disse rapidamente. — Não se preocupe, eu cuido da Marly e do Chris. — Sua voz elevou-se ligeiramente. — Devem permanecer na cozinha, queridos! — depois que o riso afastou-se, ela suspirou. — Hermione, posso pagar-te $ 10 por hora.

Ver um menino recém-cego e de minha idade? Comecei a mover minha cabeça. — Não sei...

— $20 por hora! — gritou a Sra. Malfoy. — Por favor, é a única garota que veio.

Provavelmente era a única que não tinha se interessado pelos detalhes antes do tempo... Mas $20! Rapidamente fiz as contas: $20 por 40 horas = $800 em uma semana! 3.200 em um mês! Uma loucura. Esta é minha oportunidade perfeita! Com todo esse dinheiro, poderia pagar meu dormitório em Evanston!

Com meus olhos brilhando, disse: — Sim, eu aceito.

De repente, escutei pequenos pés batendo pelo corredor. A Sra. Malfoy pulou e gritou. — Por favor, não incomodem seu irmão! — Mas já era muito tarde. No momento em que chegamos ao corredor, os dois meninos tinham se precipitado voando pelas escadas e desaparecendo pela esquina.

— Mamãe conseguiu uma babá para você! Ela teve que pagar a ela uma tonelada para que ficasse!

Quando alcançamos o segundo piso, o menino já tinha apertado sua boca contra a rachadura de uma porta fechada e estava fazendo justamente o que sua mãe tinha dito para que não fizesse claro. Tens que amar as crianças. Ele parecia que tinha nove anos, com uma nuvem de cabelo loiro. A menina, que parecia ter aproximadamente cinco anos, ajoelhou-se junto a ele. Ela me olhou por debaixo de sua explosiva franja de cor castanho-clara e rapidamente começou a chupar o dedo. Às vezes tenho esse efeito nas crianças.

— Chris, vamos, — disse sua mãe com tom severo. — Disse-te que deixasse seu irmão em paz.

— Awww, mamãe! — O garoto levantou a vista da porta, enrugando o rosto em uma careta.

— E Marly, querida, — disse a Sra. Malfoy em tom suave. — por favor, tire esse dedo da boca. Lembra que conversamos sobre como as meninas grandes não chupam os dedos?

Marly assentiu e lentamente tirou o dedo infrator de sua boca.

— Christopher John, vá para seu quarto. — A Sra. Malfoy dirigiu-se a seu filho, que estava ocupado examinando-me com seus penetrantes olhos azuis.

Chris arrastou dramaticamente seus pés e, lançando um casual: — tudo bem, —por cima do ombro, retirou-se ao final do corredor. Sua irmã correu atrás dele.

A Sra. Malfoy sorriu e logo se voltou. — Deixá-los-ei sozinhos.

A quem? A mim e a porta? Sim, nos unimos muito bem. Franzi a testa e, antes que pudesse fugir, perguntei: — É, onde está Draco?

Ela riu suavemente, como se minha pergunta fosse boba. — Oh, ele está ali. É um guarda roupa. Tem... — parou, como se as palavras tivessem ficado trancadas na garganta. Depois de um momento, concertou-as. — Bom, tenho certeza que Draco dir-te-á. Volto para assegurar-me que estás bem em um minuto.

Por que isso não era tão reconfortante?

Eu observei enquanto ela fugia e logo me virei para a porta. Meti um punhado de cabelo atrás da orelha, um dos meus hábitos nervosos, e coloquei minha mão na maçaneta da porta. Apertei os dedos, tentei dar a volta. Não aconteceu nada. Minha mente lentamente chegou à causa óbvia: tinha fechado a porta. Tinha fechado a porta! Esperava-se que eu virasse babá de um garoto de dezoito anos de idade, cego e rico e ele tinha se fechado em um armário! Honestamente.

Lembrei-me de uma vez que tive que convencer uma menina, que eu estava sentada debaixo de sua cama, para dar-lhe um banho. Levara uma hora e uma bolacha Oreo . Isso não era uma lembrança tão reconfortante, mas fiz exatamente o que tinha feito com ela, bom, menos a bolacha. Sentei-me no chão e comecei a falar. — Acho que tem ouvido falar de mim. Sou Hermione Granger. Escuta, por que não sai para que possamos nos conhecer corretamente?

Fiz uma pausa, mas não houve som, nem sequer um sussurro, do interior. Aparentemente meu poder de persuasão não tinha melhorado milagrosamente.

Virei-me, de modo que minhas costas estavam contra a porta e, com um baque seco, descansei minha cabeça. Continuei. — Se quiser, posso só me sentar aqui.

De repente, algo golpeou a porta suficientemente forte para fazer o som bang! E deu-me um enorme susto. Depois que meu coração voltara a meu peito, gritei: — Ei, a decisão é sua! Sua mãe vai pagar-me de qualquer forma!

— Para trás!

O grito soou tão perto que pulei outra vez.

Afastei-me da porta justamente a tempo, enquanto se abria em um golpe. A figura de um garoto adolescente colocou-se em minha frente. Cabelo loiro areia escovado sobre os óculos de sol de designer. Com uma das mãos agarrou o marco da porta e, com a outra, ele estendeu a mão incertamente ao ar. Antes que eu pudesse fazer alguma coisa, ele deu um passo à frente e tropeçou em meus amados tênis.

Para meu ouvido, sua queda no tapete fora ensurdecedora. Mas, surpreendentemente, ninguém veio correndo. Ele permaneceu imóvel. Passou por minha mente que eu o tinha matado. Matar uma pessoa cega; é uma passagem rápida para o inferno. Deslizei-me para frente e disse sem fôlego. — Draco, desculpa!

Meu cérebro registrou devagar que devia ter prejudicado seu orgulho porque ele respirava regularmente. Ele não falou, mas sua mão estava estendida e apalpou o piso. Vendo que seus óculos tinham caído por perto, peguei-os e coloquei-os em suas mãos. Arrancou-os de mim e, levantando-se, virou a cabeça enquanto os colocava de novo. Ele grunhiu. — Afaste-se de mim!

Fiz uma tentativa frustrada de pegar sua mão e ofereci. — Deixe que te ajude a ir para seu quarto.

Sentindo meu movimento, afastou-se de mim e zombou. — Ao menos sabe onde é meu quarto?

Fiquei pasma, enquanto ele caminhava lentamente pelo corredor. Apoiou sua mão com força contra a parede e parou no canto, segurando na quina. Então ele se foi. Um momento depois, escutei uma porta fechar-se com um golpe. Continuei ali parada quieta, sentindo-me completamente humilhada. De novo, por que tinha pegado esse trabalho? 


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Notas finais do capítulo

é isso, rewiens? :3



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