Because, I Love You. escrita por


Capítulo 14
Maria.


Notas iniciais do capítulo

CARA, tive que postar esse IUSHDIUSAHDSAIUDHSAIUDHSADIUSH
aproveitem!! Estou de ótimo humoorrrrrr.
Se o capítulo parecer um pouco confuso, por favor, me falem ok? Beeeijos.



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POV Tony.

Olhei para os dois lados e tentei pensar em algo rápido que me fizesse não me ferrar com a Ana e nem com a Maria.

– Eu já entendi tudo. - Ana foi a primeira a falar.

– Não, vocês não entenderam. - puxei a Ana até perto da Maria. - Ana, Maria. Maria, Ana. - apresentei as duas, podia sentir a tensão no ar.

A cara da Léo iria me entregar, tentei pensar em algo que me fizesse sair daquela enrascada. Em vão.
Ah, foda-se. Vou contar pra vocês, onde que a Maria se encaixa nessa história.


Dois anos antes.

Para um garoto normal de primeiro ano, eu estava muito bem. Não que eu fosse normal, acho que naquela escola todos os caras e todas as garotas queriam ser meus amigos, por culpa dos meus pais.

Tudo é culpa dos seus pais quando você é adolescente.

Não seria diferente com ela. É, Maria.

Maria Luíza para ser mais preciso. Ela é desse tipo de garota que você olha e leva um tapa na cara de tão bonita que ela é. Porra, ela é tipo, bonita pra caralho. Tudo que você imagina numa mina ela tem, tipo... Tudo.

– Eai. - ela disse sorrindo.

– Eai. - eu disse acendendo um cigarro, se fosse qualquer outra garota ela iria reclamar do cigarro, as meninas são assim... Chatas.

– Me dá um trago aí. - ela puxou o cigarro da minha mão e fumou.

Esse foi o primeiro passo para a garota perfeita.

– Você fuma? - perguntei curioso.

– Com certeza, fumar é tipo... Relaxante. - eu sorri largo.

– Pode crer. - peguei o cigarro de sua mão e terminei de fumar ele.

Ela era tipo a primeira menina que tinha chamado a minha atenção assim, de querer conversar e estar perto e foi assim pelo quatro meses seguintes, a gente ficava cada vez mais perto. Ela era aquele tipo de mina que saia comigo para as raves, fumava pra caralho, bebia duas vezes mais que eu e no final era eu que saia carregado por ela. Ela era o tipo certo de mina pra mim, eu tive a certeza disso quando vi ela saindo de casa com uma mochila nas costas no dia da nossa festa de fim de ano.

– Pra onde que tu vai, louca? - perguntei pegando tua mochila das suas costas.

– Tony cavalheiro. - ela riu. - que novidade.

– Foda-se. - eu ri. - hein, pra onde tu vai com essa mochila ai? - perguntei curioso.

Porra, se ela fosse viajar eu ia ficar dois meses sem ela e dois meses era tempo pra caralho... Dois meses sem a Maria ia ser tipo... Muito louco. Não ia ficar dois meses sem ela, nem fodendo.

– Vou viajar, sei lá. Curtir o mundo nessas férias. - ela disse me olhando.

– Com quem? - senti o ciumes pegando bem no fígado, se é que me entendem.

– Com você idiota! - ela riu. - como assim com quem? - sorri aliviado e passei o braço pelo seu pescoço.

Tudo com ela rolou naturalmente, tipo, naturalmente pra caralho, no meio das férias ficamos, e foi a melhor ficada da minha vida. Eu sabia que estava gostando dela mais do que devia, mas ela era minha alma gêmea. Nem o Léo, parecia tanto comigo do que ela.

Só sei que as férias com a Maria foram as melhores férias da minha vida, até os meus dezesseis anos, viajamos tipo... Muito.

Rio de Janeiro, Goiânia Rio Grande do Norte, Porto Seguro (teve uma festa do branco foda pra caralho)... Todo lugar que você imaginar a gente estava lá, tudo isso em mês!

Foi muito louco.

A gente combinava em tudo, no jeito de pensar, de dançar, no jeito de querer encontrar as coisas novas, eu e a Maria tínhamos que tentar algo mais sério. E foi ai que fodeu tudo.

– Maria... - eu disse sentado na cobertura do prédio, ela estava virada pra mim me olhando.

– Que foi? - ela perguntou séria.

– O que você acha de a gente... Tipo... - eu nunca tinha feito isso cara, porra!

– Namorar? - ela leu meus pensamentos.

– É. - afirmei meio sem graça.

– É só você colocar pra fora Tony, não precisa ter um ataque do coração. - soltei um riso descontraído.

– E aí, o que você acha? - perguntei nervoso.

– Acho uma boa. - ela disse corando de leve e virando o rosto para o outro lado.

– Então estamos namorando? - perguntei rindo.

– É, eca. - ela mostrou a língua me abaixei aproximando o rosto do dela.

– Eca. - eu disse sorrindo, ela colocou a mão na minha nuca e me beijou.

Tudo com ela tinha que rolar assim, rápido demais. Os oito meses seguintes com ela foram meses ótimos, a gente se entendia em tudo, não faltava conversa e ela sempre sabia quando as coisas em casa pegavam, a gente saia pra beber ou acender uma ponta, era sensacional como a Maria me entendia.

A gente se entendia muito, e isso uma hora me cansou.

Isso fodeu meu relacionamento com ela, nós ficamos um ano juntos. Os quatro meses seguintes, foram só brigas. A gente brigava por causa do ar, eu usava mais droga do que o normal. Ela sumia de casa por dias, a gente ficava assim, longe um do outro o quanto podia e quando sentíamos falta corríamos atrás e brigávamos. Foi assim por longos quatro meses.

Só que eu não podia negar a Maria sempre seria a garota por quem eu me apaixonei, eu sempre seria apaixonado por ela.

Maria, Maria, Maria.

– Então é isso. - ela disse pegando sua bolsa que estava em cima da cama.

– É. - afirmei suspirando.

– Um ano por nada. - ela disse me encarando.

– Ficamos até onde deu Luíza... - ela levantou a mão em sinal de silêncio.

– Não me chama de Luíza, não haja como se nós não nos conhecêssemos. - eu sorri.

– Eu vou ser sempre o seu Tony e você a minha Maria, só não dá pra forçar essa situação. - ela girou os calcanhares para a porta e antes de sair, ela se virou com os olhos cheios de lágrima.

– Eu te amo Tony. - e foi a primeira vez que ela disse isso pra mim, em um ano de namoro essa foi a primeira vez que a Maria disse: "eu te amo" pra mim.

Foi a primeira e a única.

– Eu também te amo. - afirmei baixo, ela saiu fechando a porta.
Depois disso só nos encontramos no terceiro ano, ela estava namorando e eu envolvido demais na minha vidinha mais ou menos pra dar atenção pra ela, envolvido demais até duas semanas atrás.

~*~

– Então Tony, diz logo o que está acontecendo aqui! - Maria disse baixo.

– Essa aqui é a Ana. - me confundi.

– Você já disse isso. - Ana respondeu com o tom de voz irritado.

Eu não podia perder tudo com a Maria, mas não queria que a Ana fosse embora.

Eu era um vacilão.

Olhei de rabo de olho pro Léo que murmurou um desculpa.

– Maria, espera aí. - puxei a Ana um pouco para longe dela.

– É sua namorada? - Ana perguntou cerrando os olhos pra mim.

– Não! - eu disse sério. - é uma amiga de muito, muito tempo atrás. - eu disse sorrindo de lado.

– Claro. - ela murmurou ironicamente.

– Por favor, Ana. Eu preciso ir. - ela me empurrou.

– Não estou te segurando. - ela disse indo para dentro da festa, tive vontade de segurar seu pulso, eu sabia que eu tinha que segurar, mas a Maria não tirava os olhos de mim e eu a deixei ir e me aproximei da Maria.

– Por um milésimo de segundo achei que você iria me largar pra ficar com ela. - Maria sorriu.

– Não... - engoli em seco. - você é a minha Maria. - ela sorriu e me puxou para o carro, olhei uma última vez pra trás e não vi a Ana, mas sabia que aonde quer que ela estivesse, ela estava me olhando.


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Notas finais do capítulo

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