A Missão De Cinco Anos, Volte Logo Lucy escrita por Luna Scarlet


Capítulo 12
A casa de Lucy e a biblioteca


Notas iniciais do capítulo

yoo minna, como eu já disse a vocês vou tentar continuar a postar com a mesma frequencia, mas está dificil, quase nao tenho tempo, alem de cada cap estar necessitando de no minimo 4 mil palavras o que me da muito pouco tempo para escrever tamanha fic, alem que eu tenho muita prova e ainda esta vindo um simulado, o que vai me deixar na corda bamba, mas eu vou continuar a postar os caps, talvez nao com a mesma frequencia, mas o mais rapido possivel



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Lucy e Amom finalmente tinham chegado ao seu primeiro destino, já fazia um dia que ambos tinham se separado do grupo e mal tiveram uma conversa descente, as únicas palavras trocadas foram o básico e nada mais. Quem mais sofria com isso era o Lyry, o pequeno tinha o dom da fala e ser obrigado a ficar quieto era terrível, ainda havia sua grande capacidade para memorizar tudo que lia ou escrevia e ouvia.

A loira estava mais silenciosa que o normal, como tinham feito todo o trajeto a pé não tinha sido tão custosos já que paravam para descansar por alguns minutos. A loira não conseguia acreditar nas palavras do rosado, ou melhor, ela não queria acreditar, eram palavras tão concretas que a deixavam profundamente ferida, uma hora ou outra o rosado saberia, mas da forma como ele descobriu, não foi a melhor.

Amom tentou nas primeiras horas puxar assunto, mas mal se conheciam e provavelmente ele não era a pessoa mais indicada para ajudar alguém com problemas de família, já que ele tinha os seus próprios. Os problemas do homem não eram tão diferentes dos da garota, assim como ela ele tinha uma parcela de culpa na morte da irmã.

Ambos os jovens caminhavam pela floresta com dificuldade, as varias raízes de arvores atrapalhavam todo o percurso, além de vários galhos baixos que faziam com que ambos tivessem que parar alguns instantes para poder afasta-los, muitas vezes tinha que cuidar com o simples fato de que podiam encostar-se a espinhos e plantas venenosas.

Lucy até pedira que o rapaz usasse sua magia para poder controlar tudo por ali e fizesse a mata se abrir para eles, mas o rapaz se negou dizendo que a natureza não pode ser mudada por mãos humanas, nesse momento ele se arrependia e muito por não ter feito o que a garota pedira.

Lucy já tinha se acostumado a tal terreno, perdera as contas de quantas vezes passara pelo mesmo para chegar ao lugar que tanto desejava, tirando é claro as várias partes de sua missão em que teve que caçar magos em meio a uma floresta tão ou mais densa que essa o que não queria dizer que era menos desagradável para a loira que se irritava cada vez mais com os galhos a sua frente.

Foi quando finalmente saíram da densa mata, se deparando com a praia mais linda que já vira em sua vida. O mago arregalou os olhos ao ver tamanha beleza, jamais tinha apreciado tamanha beleza em sua vida e provavelmente não a veria em nenhum outro lugar. O gato também arregalou os olhos e correu para a agua dando leves risadinhas ao sentir a agua em contato com seu pelo macio, o que arrancou varias risadas e sorrisos do homem.

A loira parecia indiferente à beleza do lugar, apenas sorriu fracamente e estendeu a mão para o homem – Pode fazer um buque de rosas azuis pra mim? – a mulher pediu. O homem estranhou o pedido, mas o acatou e logo tinha um buque das rosas pedidas pela mulher, ela sorriu ao ver a tamanha beleza destas.

A menina pegou estas e andou pela praia sendo seguida pelo gatinho e homem que se divertiam enquanto molhavam os pés na agua, a mulher soltava alguns xingamentos e palavrões quando sentia a agua fria tocar sua pele fria, esta atacada pelo jovem de cabelos negros que parecia não se importar com o estres da outra.

Quando os dois chegaram à base de um rochedo fez sinal para que ele ficasse onde estava – Eu quero ir lá sozinha – a menina esclareceu e assim fez seu caminho para subir o rochedo de grande porte, era maior que muitos outros o que o tornava ainda mais majestoso, mas a loira pouco se importava com o rochedo, apenas com a vista que ele lhe proporcionava, era a mais bela de todas ás que já tivera sorte em presenciar, por isso eles estavam enterrados ali.

Com calma a garota fez seu caminho até a beirada do rochedo, com passos pequenos e calmos, gentis e suaves, usava um vestido branco, nenhum um pouco perfeito para andar na floresta, mas seu pai sempre disse que aquele vestido lhe caia muito bem, este esvoaçava com o vento e era salpicado pelas gotas do mar que hoje estava forte, ondas que iam a metros de altura.

Os chinelos na mão direita, enquanto a outra mão tentava controlar os cabelos rebeldes que iam de um lado para o outro, o vento era gentil ao mesmo tempo em que era forte. Agressivo para a pele alva da menina e um tanto livre para os olhos da garota, enquanto subia aquele rochedo Lucy não parecia mais ter seus vinte e dois anos de idade e sim apenas alguns, como se ainda fosse uma criança.

E como o momento pediu um sorriso pequeno e ao mesmo tempo singelo estampado em seus lábios rosados, olhos castanhos achocolatados com um brilho de calmaria, um brilho especial que ela só dava para quem amava, e só quem a amava já o tinha visto, por que mesmo ela o mostrando a varias pessoas, estas não eram capazes de ver a linda e perfeita sincronia deles.

Lucy chegou perto da beirada do rochedo e caminhou por lá se equilibrando, parecia uma criança aos olhos de Amom que avistava tudo debaixo, mas ele jamais vira uma beleza tão avassaladora quanto à de Lucy, tirando é claro Lisanna, o amor da vida do jovem. Lucy emanava vida ao mesmo tempo em que emanava morte.

Podia ser contraditório, mas era a mais pura verdade. Lucy tinha um brilho de vida tão aconchegante que fazia as pessoas quererem estar perto dela, mas também tinha o brilho da morte, o brilho da maldição, um brilho quase tão intenso quanto o outro.

Quando a loira chegou ao seu destino se ajoelhou diante do tumulo do pai e do irmão e deixou que as flores fossem repousadas com cuidado na frente da linda lapide, a menina olhou por algum tempo a cena, mas não deixou que lágrimas caíssem, seu pai e irmão estavam mortos, mas ela tinha que viver por eles.

Quando sentiu que estava pronta a garota levantou a mão esquerda em direção da lapide e a tocou levemente e logo proclamou – Eu a filha de Ryu peço a chave para coração do dragão, ouça a minha voz estrela mais brilhante dos céus e me conceda a entrada para a minha casa, para o meu verdadeiro ser – ela murmurou para o tumulo, liberando um pouco de magia para que pudesse ter certeza que era ela.

Obedecendo a sua cantiga uma luz azul saiu do centro da lapide e logo passou a tomar forma, uma linda e perfeita chave azul pareceu com um brilho inconfundível, a menina a pegou e guardou junto de suas chaves magicas. Lucy se despediu do pai e do irmão com um sorriso no rosto, logo depois saiu dali indo novamente em direção ao outro mago que ainda a esperava.

– O que viemos fazer aqui? – ele perguntou. A loira mostrou rapidamente a chave para que o moreno pudesse vê-la, depois disso ela pegou o gatinho que ainda brincava na agua e sorriu.

– Venhamos, nós vamos visitar a minha casa – a garota disse ainda sorrindo. O jovem ficou feliz ao ver a amiga, finalmente ela estava voltando a ter seu brilho costumeiro, aquele brilho cheio de paz e felicidade.

#*#*#*#

Natsu não parava de nadar a muito tempo, fazia um dia ou dois, ele nem perdera seu tempo para descobrir, não se importava com o tempo a sua volta, estava tão imerso em pensamentos que Acnologia poderia vir e soltar um rugido que ele nem perceberia.

O garoto sentia as pernas tremerem a cada passo dados, não parou de andar por um minuto sequer desde que abandonara os amigos e a loira, a única coisa que conseguia lembrar, era das palavras do homem de cabelos castanhos e logo em seguida a confirmação vinda da boca dela, como se tivesse sido a coisa mais fácil do mundo.

 Ele se lembrava de ter dito mais de um milhão de vezes o quanto amava o pai, dissera o quanto queria tê-lo de volta, como odiava os dragões gêmeos por terem a oportunidade de ainda estar com os pais e lá vinha ela, dizendo que matara uma das pessoas que devia ser importantes para ela, uma das mais importantes.

Era doloroso só de imaginar a loira matando o dragão, imagine ter visto tal ação. Natsu levou a mão até o cordão que estava em sue pescoço, o tirou e olhou atentamente para ele, o dragão mudou de forma. Igneel desapareceu para dar lugar ao dragão azul da agua, aquele deveria ser o pai de Lucy, ou pelo menos era isso que ele achava.

Natsu colocou o colar e voltou a andar, por sabe se lá onde, estava tão distraído em seus pensamentos que não se importava do lugar em que estava, sentia Happy dormindo em sua cabeça, mas pouco se importava com os roncos do amigo ou as palavras desconexas sobre peixes e a gatinha branca.

Natsu avistou uma pedra qualquer jogada na rua e passou a chuta-la para longe e assim que a alcançava volta a chutar, em um processo repetitivo ele o fez por mais alguns minutos, sem se importar com a barriga roncando alto ou o latejar dos pés, a verdadeira dor estava em seu coração, a cada minuto ficava mais difícil de respirar, como se a atmosfera fosse ficando cada vez mais densa cada vez mais apertada.

Natsu estava envolto por um breu, por uma densa nevoa de escuridão e tristeza, todos os sinais de sua solidão, pois não importava quantas pessoas andassem pelas ruas e acabassem trombando nele, não importava o fato de Happy estar logo ali em sua cabeça, não importava, pois Natsu se sentia sozinho, assim como os últimos cinco anos sem sua parceira foram.

Um dragon slayer não pode mudar o destino, ele nasceu feito para ela e ela feita para ele, quando estes por um acaso do destino vinham a não se encontrar ambos estavam fadados ao sofrimento e a solidão. Com estes pensamentos o rosado deixou uma risadinha falsa escapar, ele mesmo estava se impondo o sofrimento.

Natsu pela primeira vez no dia resolveu ver onde estava levantando levemente a mirada, ele pode constatar onde estava às lágrimas não puderam ser contidas ao ver onde ele se encontrava, como ele viera parar justamente ali ele não sabia, algumas lágrimas corria por seu rosto, ele não queria, mas as lembranças eram inevitáveis.

 Ele caminhou para o exato lugar em meio à praça, para o exato lugar em que a vira pela primeira vez, onde seus orbes ônix se focaram pela primeira vez nos orbes castanhos dela, onde o destino deles fora selado.

Ele olhou para os lados como se ainda pudesse ver aquele dia, como se aquele dia não tivesse acontecido há quase seis anos atrás, ele olhou por aonde viera e se lembrou de sua animação ao ouvir as mulheres gritando pelo salamander falso, depois caminhou até o lugar em que o homem de cabelos roxos estava, depois quando ela o vira.

Lembrou-se de quando ela se apresentara a ele, e como pagara por sua comida no restaurante. Natsu caminhou por mais algum tempo até se deparar com o porto, tão belo como estava ao por do sol daquele lindo dia, se lembrou da noite em que a salvara. Ele caminhou por uma rua estreita e se deparou com o lugar por onde eles fugiram o lugar no qual ele a convidou para se juntar a sua família.

Mais lágrimas caíram e o rosado passou a correr, derrubando seu amigo, mas ele não se importou, ele correu. Natsu tinha selado seu destino naquele dia, mas ele não se arrependia, pois lá no fundo ele tinha certeza de que a amava, e mesmo que estivessem fadados a ficar longe ele ainda a amaria.

Tocou seu peito onde o lindo dragão dourado apareceu pelo menos ele ainda teria algo para se lembrar, por toda a eternidade.

#*#*#*#

Lucy caminhava pela floresta mais uma vez, só que agora era muito mais fácil, o terreno era simples e plano o que facilitava ainda mais o caminho, ela junto do gatinho e de Amom tinham uma conversa empolgante e divertida. Quando do nada, eles se deparam com uma cachoeira, com aguas cristalinas e as mais belas já vistas por Lucy, à loira sorriu e correu para a cachoeira.

A loira parou de correr assim que estava na frente da cachoeira, já estava andando por cima da agua, quando avistou o homem boquiaberto e lhe chamou com a mão, ele prontamente aceitou e foi até ela, claro que ele se molhou todo ao entrar no riacho o que o desagradou e muito.

Quando o homem estava ao lado de Lucy ela o puxou para cima, com uma mão a loira fez com que a cachoeira se dividisse ao meio e assim eles entraram nela. O lugar era confortável e muito receptivo, bem diferente do que se imagina de uma caverna atrás de uma cachoeira, ela caminhou pelo espaço sorrindo e tendo vários momentos nostálgicos ao ver uma pedra que tacara na cabeça do irmão.

Um livro que não fora guardado, ou que deveria ser resultado de uma das constantes lutas da loira com o irmão por comida, ela pegou o livro e o guardou em sua mochila rapidamente. Foram adentrando o lugar sem nada falar, os olhos de Lucy brilhavam a cada lembrança que lhe vinha à cabeça, cada memoria e cada sorriso de seus entes queridos.

A caverna foi ficando mais apertado até se depararem com uma porta, grande o suficiente para passar Lucy e Amom ao mesmo tempo, o homem estreitou os olhos ao ver a porta, afinal de contas, o que uma porta faria dentro de uma caverna? Com esta pergunta Lucy tirou uma chave simples do chaveiro e destrancou a porta.

Ela entrou sorrindo, o lugar estava escuro, o que a fez procurar pelo interruptor de luz, podia ser algo fora do normal, mas de uma coisa a loira tinha certeza, seu pai sempre fora moderno para um dragão e luz não podia faltar na “casa”. Quando a luz foi acessa mostrou o lindo lugar, a principio se era visto uma sala, com dois sofás da cor creme, um tapete entre estes, uma estante pequena, em cores neutras, uma levemente marrom e a outra de uma cor creme puxando para o bege.

Uma televisão de, sabe se lá quantas polegadas, ocupava toda a extensão da estante, devia ser a TV maior que já vira, havia filmes espalhados por todo lado na sala. Um tapete de cores escuras estava disposto entre os sofás e a estante. Havia uma mesa mais afastada de tudo, onde era possível ver vários livros espalhados assim como papeis e blocos de anotação.

Lucy se jogou no sofá mais próximo e cantarolou em voz alta – Tadaima – a voz doce da menina ecoou no cômodo, o rapaz sorriu e logo em seguida entrou na casa fechando a porta atrás de si, ele olhava tudo com muito cuidado. Uma luminária se estendia do teto, aquela mais parecia uma mansão em comparação ao lugar em que passou sua infância – Lindo não? – a menina se gabou sorridente, o jovem apenas concordou com a cabeça e foi explorar o lugar.

Andando um pouco mais ele pode avistar outra sala ao lado desta, esta era ocupada por uma enorme mesa de jantar, vinte pessoas caberiam facilmente ali. Assim como na sala havia um tapete embaixo da mesa, só que este de cores um pouco mais claras e puxadas ao bege escuro. Sobre a mesa havia um arranjo de flores artificiais o que o jovem odiou, mas nada falou.

Havia uma pequena “adega” ali, com vários tipos de vinhos e bebidas, cada uma de um tempo, sabor, e qualidade, para todo tipo de gosto seja o seu mais refinado ou mais simples. O jovem ficou surpreso ao ver um vinho Bellingham, até hoje o melhor vinho tinto que já tivera o prazer de provar, e não era só um, era três. O jovem só tinha degustado do vinho, toma-lo realmente nunca o fizera, mas já que estava ali depois não se importaria em pedir para que a jovem lhe desse uma taça.

Ele caminhou mais um pouco pelo lugar até se deparar com uma separação, havia um balcão ali para separa a cozinha da sala de janta. O rapaz passou pela porta e entrou para avistar a bela cozinha, o lugar era todo em branco e preto, com uma pia a esquerda, mas era apenas para lavar legumes ou frutas já que uma lavadora de louça se localizava logo ao seu lado. Uma enorme geladeira estava do outro lado assim como o fogão.

As bancadas eram todas feitas de mármore escuro e muito bem desenhados. Não havia mesa ali, mas eles deviam fazer todas as refeições na sala de janta. O garoto se retirou da cozinha e entrou em um corredor logo ao lado, o corredor tinha dez portas muito bem dispostas, o jovem caminhou até a primeira e a abriu.

Dentro do cômodo ele avistou uma bela biblioteca, com três estantes cheias de livros, com os mais repletos tipos e gêneros, provavelmente Lucy ficara louca ao ver o lugar pela primeira vez, havia duas mesinhas onde provavelmente os donos da casa liam seus livros. O homem olhou as estantes e ficava cada vez mais interessado com os livros que ali estavam à maioria era visto por ai. O que realmente o deixou surpreso foi não ver nenhum livro de magia.

Ele saiu da biblioteca e caminhou em direção à porta da frente, era uma sala muito linda de cores mais fortes que as outras, beirando de azul a verde, o chão completamente coberto por um tapete enorme de clores vivas demais, em roxo e lilás, provavelmente aquisições de Lucy. Na sala havia todo tipo de jogo de mesa, uma mesa de sinuca ali do lado entre outras coisas, com certeza o menino passaria boa parte de seu tempo ali.

Se despedindo da sala dos paraísos ele foi em direção à outra porta, relembrando que todas as portas são de madeira, se deparando com um banheiro luxuoso, com direito a banheira e tudo que você quisesse, Amom estava gostando cada vez mais da casa.

Ele se despediu do banheiro e foi em direção à porta da esquerda, e para sua surpresa se deparou com o primeiro quarto da casa, ele era de cores neutras o que revelava que qualquer um poderia ficar ali, provavelmente seria o quarto de hospedes, uma cama de casal estava ali com roupas de cama claras e simples, nada chamativo.

Havia dois bidês e uma pequena estante com uma TV um pouco menor que a da sala, mas não pequena, havia outra porta no pequeno quarto, então Amom deixou sua bolsa em cima da cama e caminhou até lá para se deparar com um banheiro ainda maior que o outro e um closet. O garoto sorriu e caminhou em direção de mais um dos quartos, este ficava logo a frente do seu.

O quarto tinha as mesmas coisas que o de hospedes, mas era de cores amarelas, tinha também uma foto ali, o que chamou a atenção do garoto que foi ver, mas se deparou com duas pessoas desconhecidas, era um homem loiro e uma mulher de cabelos albinos, e além dessas diferenças o closet estava repleto de roupas.

Saiu do quarto e foi em direção do outro, abrindo a porta constatou pelas cores e pelas armaduras que era o de Erza, logo depois saiu e foi até o outro, era o de Lucy, este era muito mais chamativo que os dos outros, em cor rosa bebê. Havia uma foto ali, mas ele não quis se intrometer na vida pessoal da garota.

Foi em direção das ultimas duas portas, mas quando ia abri-las sua mão foi parada por um chicote – Nem pense e entrar nestes quartos enxerido – a loira disse enquanto caminhava até ele – Vá tomar um banho você esta precisando, depois nós conversamos – a loira já o empurrou para o quarto em que sua bolsa estava. O homem ficou se perguntando o que deveria ter naqueles quartos, mas logo abandonou os pensamentos para poder tomar seu banho.

Lucy foi igualmente para seu banheiro com vontade de se limpar, trancou a porta do quarto e tiraram as roupas, o que incluía em seu vestido branco que ainda não fora trocado, ele estava todo sujo, mas poderia ser salvo depois de uma rápida reforma. A menina ligou a banheira e ficou olhando para si mesma.

Quando a banheira estava cheia ela entrou e se deixou pensar em tudo que ocorrera nos últimos três, voltara parra casa, depois conversara com Natsu e lhe entregara o colar, fizeram uma festa, depois ela quase matou Mira, teve um encontro com seu pai, ou o fantasma dele seja o que tenha sido aquilo.

Natsu quase foi sequestrado, receberam uma chamada urgente de Lisanna, quase que o trem que os levava para a cidade caiu num precipício, eles se encontraram com os servos de Akemi, tiveram uma luta com eles e perderam o que a loira pensava ser impossível, Natsu descobriu sobre uma parte do passado da loira e agora a odiava e é claro tinha sido marcada pelo mesmo.

Com estes pensamentos Lucy se permitiu soltar uma risada, desde quando sua vida se tornara a merda que era hoje? Tão simples, o dia em que decidiu voltar ela selou um destino não tão agradável para si mesma.

Lucy olhou para a porta do banheiro e se lembrou de um momento de seu passado, já fazia quatro anos mais ou menos.

Flashback on

Lucy estava em sua banheira, à lágrima caiam de seus orbes chocolates, ela estava mal, já não sabia se aguentaria esperar por mais quatro anos para rever Natsu, estava desolada e todos tinham percebido isso, todos sabiam que ela não estava se aguentando.

Seu irmão sabia disso e resolveu animar a irmã, ele entrou furtivamente no banheiro da mesma, ela estava de olhos fechados e por isso não percebeu o irmão vindo em sua direção, o garoto veio com seu típico sorriso malicioso e chegou por trás de Lucy, passou as mãos pelo lado indo em direção a frente da garota.

Em um gesto rápido o garoto apertou os seios da garota – Tem certeza que são de verdade Lu-chan? – o garoto falou com a voz manhosa que só podia irritar a outra. Ela se assustou de tal forma que deu um pulo e se levantou o que resultou em todo o seu corpo a mostra para o irmão, depois de ele levar uns bons cascudos à menina voltou a entrar na banheira.

 – O que você ainda faz aqui? – a garota perguntou enquanto abria os olhos e via o irmão escorado na banheira e sentado no chão – Não esta vendo que eu estou pelado seu tarado? Quer levar mais um soco? – a garota perguntou já pronta para se levantar e mostrar ao menino o que era incomodar a irmã.

– Calmo ai Lu-nee-chan – o garoto disse levantando as mãos em sinal de rendição – Eu vim aqui para falar com você – ele esclareceu. Depois que a garota concordou e permitiu ele voltou a falar – Não se preocupe com o tempo que vocês vão passar separados – o menino disse sorrindo – Por que não para e pensa o que vão fazer quando ficarem juntos de verdade? Alivia a dor – o menino disse sorrindo – Eu sou tão parecido com você, até no amor – o garoto sorriu.

Flashback off

Lucy não tinha intendido bem às palavras do irmão no dia, mas depois ela percebeu, tinha que pensar no futuro feliz que teria com o amado, e que ela tinha que se focar em tornar esse futuro real, a garota perdeu as contas de quantas vezes sonhara com o reencontro com o amado e no fim tinha sido tão diferente.

A mulher não demorou a terminar e assim quando terminou se enrolou em uma toalha e foi até o closet, pegou um simples short curto jeans escuro, uma camisa roxa com o logo da Fairy Tail e um simples chinelo, ficaria em casa, mas mesmo assim estava radiante, com os cabelos amarados em um rabo de cavalo solto, com alguns fios escapando, dando um ar ainda mais jovial a garota, a franja lhe caia pelo olho esquerdo dando mais charme a garota que esbanjava elegância.

Ela saiu do próprio quarto e se dirigiu ao quarto de hospedes, bateu uma vez e a porta foi aberta por Amom, o garoto estava bem diferente, com um short preto, que parecia ser sua cor favorita, mas convenhamos à cor lhe caia muito bem, e bota bem nisso. Uma camisa azul marinho e um chinelo assim como a garota, os cabelos dele estavam mais arrepiados que o normal e lhe davam um charme estra.

– Vem, eu vou te mostrar um lugar onde podemos começar a nossa pesquisa, talvez aqui tenha algo de que vamos precisar – a garota disse simpática, o menino apenas retribuiu o gesto com um sorriso. A loira caminhou até o fim do corredor e na parede algo se abriu, parecia ser um túnel que os levaria para algum lugar no subterrâneo.

– Eu posso ser um pouco burro, mas de uma coisa eu sei, não tem como entrar ar aqui, como podemos respirar? – o garoto perguntou curioso enquanto seguia a loira para dentro do túnel. Era um lugar escuro, mas parecia ser bem limpo e arrumado, o garoto não se sentiu desconfortável ao ir cada vez mais para baixo.

– Magia, meu pai pensava em tudo – a loura disse – A casa é limpa com magia e reabastecida por magia, quase tudo aqui funciona com magia – a loira exclamou. Depois de algum tempo andando pela escada do túnel eles se depararam com o seu fim, era uma porta enorme, Lucy caminhou em direção ao trinco e tirou a chave azul de seu cinto, com cuidado ela a abriu e olhou para o que tinha lá dentro.

Amom se surpreendeu ao ver mais uma biblioteca, só que esta era dez ou vinte vezes maior que a outra, com quinze vezes mais estantes sem contar as que ficavam fixadas a parede, e este era o só o primeiro andar, logo abaixo tinha mais dez ou onze andares, cada um com a mesma quantia de livros.

As estantes eram colocadas em um lado do andar, sendo que o resto era ocupado pelo enorme circulo, onde algumas escadas eram dispostas para que pudéssemos descer para os outros andares. Amom estava estupefato com tamanha beleza, nunca tinha visto tamanha quantidade de conhecimento em um único lugar.

– Esse é o maior segredo da minha família – a loira disse entrando e fazendo sinal para que o homem fizesse o mesmo, quando ambos estavam do lado de dentro ela trancou a porta – Isso é a única herança que meu pai me deixou – a loira sorriu – Não tinha nada melhor do que isso, tenho certeza que vamos encontrar o que queremos – a loira disse convicta de suas palavras – Agora vamos lá para baixo, os livros são divididos por assuntos, e como meu pai era um dragão é obvio que tem muitos mais sobre dragões, estão todos no ultimo andar – a loira disse enquanto se encaminhava para as escadas.

– Isso é a coisa mais impressionante que eu já vi – o homem exclamou – Nunca imaginei que pudesse existir um lugar assim – ele estava bobo com tamanho conhecimento que devia haver em cada um desses livros – Há quanta tempo seu pai tem todos esses livros? – a curiosidade foi maior e ele perguntou.

– Eu não sei, mas meu pai é muito velho, que ele não ouça isso, mas de toda forma é uma vida inteira de conhecimentos aqui, pelo que ele me disse já leu cada um deles, eu duvido, não ouça papai, mas fazer o que né? – a menina dizia às vezes pedindo que o pai não ouvisse suas palavras, o que gerou gargalhadas provindas do homem e do gato.

– Vamos procurar por aqui, depois se não encontrarmos? – o homem tirou sua maior duvida, mas ainda não podia ser negado que eles estavam correndo muitos riscos.

– Vamos esperar a menina acordar, depois disso se não encontrarmos nada nós podemos chamar os outros, como a Levy e ela procura enquanto nós vamos atrás dos outros – a loira disse decidida – É a melhor forma para que possamos ganhar isso, não vou perder para essa maldição – a loira falou baixinho.

– Nem pense nisso – o homem falou – Vamos conseguir sair dessa e serremos felizes, eu prometo – o menino disse sorridente.

Finalmente eles chegaram ao ultimo andar, as pernas de Lucy incomodavam pelo caminho ter decido tanto, imagine para subir, é claro que o gatinho seria de grande ajuda. Diferente dos outros andares este estava empoeirado e era quase o dobro dos outros, tinha tantas estantes que os deixava pasmo com tamanho conhecimento sobre dragões.

Lucy sorriu ao ver tamanha fonte de conhecimento em suas mãos, ela pegou seus óculos de leitura rápida sorriu caminhou até a estante mais próxima e pegou o primeiro livro que tinha na fileira, o abriu e caminhou até a mesa e antes de se sentar ela olhou para os amigos e disse – Mãos a obra – as palavras foram ditas e logo os outros estavam fazendo o mesmo que ela, sem nem perceber o chão, e o barulho oco que ele fazia.

Os dois se empenharam muito em descobrir o que tinha nos livros, mas mesmo pegando um livro atrás do outro estava difícil de encontrar algo de útil, mas pelo menos Lyry tinha o dom de memorizar tudo que via o que resultava em milhares de feitiços aprendidos. Eles ainda tinham muito que ler e essa não seriam uma tarefa fácil, pois só de ver quantos livros tinha na ala dos dragões à loira perdia o desanimo.


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Notas finais do capítulo

fiquei super magoada com vcs, eu passei a responder a todos os comentarios e vcs me abandonaram, só tive dois comentarios e eu ainda esotu amentando os cap, mas de toda forma espero que vcs comentem e continuem a ler. é a fic que o pessoal até agora mais gostou. bjus até o proximo cap