Chalé De Atena escrita por Babilônia, Ale199604, Padfoot


Capítulo 1
The Beginning


Notas iniciais do capítulo

Oiii

Quem for filho(a) de Atena e quiser aparecer na história, é só nos avisar.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/336687/chapter/1

P.O.V. Alessandra

Eu estava sentada na escada de um chalé ou que pelo menos para mim tinha a aparência de um,por algum motivo que eu desconhecia eu tinha uma forte ligação com aquele chalé. Uma ligação que eu sempre tinha quando pensava em minha mãe, que nunca cheguei a conhecer. Será que era lá que minha mãe vivia? será que foi para esse lugar que ela foi quando ela me abandonou?

Curiosa,levantei-me da escada e me aproximei da porta abrindo-a lentamente, esperando poder encontra-la parada dentro da casa. Mas em vez disso, encontrei uma menina com aparência um pouco mais nova que eu, mais tão rápido ela veio quanto foi embora, sendo trocada por uma fera de asas ossudas com a pele marrom e dentes enormes. Vendo-a voando em minha direção pronta para atacar, fechei meus olhos fortemente esperando pela morte .

. . .

Abri meus olhos novamente e não estava mais dentro daquele chalé, na verdade, eu estava deitada em minha cama, dentro de meu quarto, na minha casa. Respirei profundamente, mais tranquila por saber que aquilo era só um sonho, um sonho muito vivido, mais apenas um sonho .

Levantei-me da cama e fui fazer minha higiene pessoal e logo encontrei meu pai me esperando com panquecas com calda de chocolate na cozinha. Meu pai era professor de história e já escreveu diversos livros sobre a idade antiga ,cultura e religião do passado . Em uma das suas pesquisas para seus livros ele conheceu minha mãe ,depois disso eles se apaixonaram e eu nasci e depois ela foi embora me deixando com meu pai .

– Vai para escola hoje ? – meu pai perguntou-me levantando os olhos do jornal para poder me olhar.

– Claro! Você sabe que eu não gosto de faltar as aulas. – disse, já sabendo o que ele pensaria.

– Era só para chegar mesmo. – ele riu

Levantei minha sobrancelha direita pai e apontei meu dedo para ele.

– Fala sério pai! Só porque gosto de ir para escola não quer dizer que eu seja uma nerd. – ele olhou-me e não pode evitar cair na gargalhada.

– Eu não disse que você era nerd. – falou ele, tentando se defender.

– Verdade. Mas eu sei que pensou. – sorri.

Me levantando da mesa caminhei até ele, depositando um beijo em sua bochecha.

– Quem é Nerd aqui é você, pai! Vou indo para escola, tchau.

Papai ainda rindo, acenou com a mão me vendo sair correndo pela porta, mas antes disse-me para eu tomar cuidado. Assim que ele disso tal coisa, fez-me lembrar do sonho que tive nesta manhã, e fez com que minha nuca se arrepiasse, como se alguma coisa ruim fosse acontecer hoje.

Felizmente, ao chegar na escola a sensação de medo foi-se embora. Corri para meu armário pegar meus livros das primeira matérias de hoje, que seriam matemática, história geral, filosofia. Assim que peguei meu último livro, vejo Marc, meu único amigo, caminhando até mim. Ele parecia um típico menino popular, loiro com belos olhos azul, tocava violão, cantava... ele poderia ser o menino mais popular da escola se quisesse, mas quando chegou na escola ignorando as garotas populares – patricinhas – para apenas falar comigo, ele acabou entrando na lista negra e virou um sem ninguém, igual a mim, aliás.

– Ei Alê, você soube que vamos ter uma nova aluna na nossa turma? E parece que ela tem a mesmos olhos que você. – falou ele, se aproximando.

– Sério? E qual o nome dela? – perguntei, curiosa

– Não faço a menor idéia, mas que tal irmos logo para a aula? Com sorte podemos conhecê-la – disse Marc, me puxando pelo braço.

– Ok vamos. – respondi.


¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬



P.O.V. Barbara



Acordei cedo e fiz o de sempre, cumprimentei meu pai, minha irmã – apenas por parte de pai –, e minha mãe. Não a biológica. Papai nunca me contou que é minha verdadeira mãe, mas eu chamo de mãe para minha madrasta, ela até que é bem legal.


Depois deles falarem que eu deveria comer algo e eu responder que já estava atrasada, levei minha irmã para seu colégio e segui para a minha nova escola, e sabe como é: aluna nova que gosta de estudar = sem amigos.

Quando cheguei na escola logo vi uma menina e um menino entrarem em uma das salas. Mas e daí? Simples. A menina tinha os mesmos olhos que eu, quero dizer, da mesma cor. Eu nunca havia visto ninguém com olhos cinzas além de mim mesma. Como sou bastante curiosa, não resisti e acabei indo atrás deles.

– Aluna nova? – perguntou alguém, colocando a mão em meu ombro.

A garota que falou comigo era alta, morena, e tinha um belo corpo. Usava salto alto e roupas que mal tinha pano.

–Sim – respondi

–Qual sala? – ela perguntou, ainda me interrogando.

– Não sei. – fui bastante direta.

– Deve ser nessa também, acho que somos da mesma sala.

Ela entrou na sala e eu a segui. Vi o casal de amigos de novo, eles estavam sentados na primeira fileira e ao lado dos dois havia uma carteira vazia, onde resolvi me sentar. Assim que me acomodei na mesma, menina semi-nua olhou-me horrorizada, como se fosse um crime se sentar na frente, ela empinou o nariz e foi sentar-se no fundo.

O menino que estava ao meu lado me deu um pequeno olhar e virou-se para a mesma garota dos olhos cinza, dizendo:

– Olha Alê, a menina que eu te falei.

A garota olhou-me boquiaberta, com uma expressão bastante assustada, mas após alguns segundos voltou ao normal.

– Oi meu nome é Bárbara, mas todos me chamam de Bah ou Baby. – falei, sorrindo para ela.

– Olá Barbara, meu nome é Alessandra mas pode me chamar de Alê e...

Com certeza a menina ia dizer mais alguma coisa, mas ela foi interrompida por um barulho e um grito do garoto ao lado.

– SE ABAIXEM AGORA!


CONTINUA...



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentarios? Sugestões? Reclamações? Críticas construtivas?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Chalé De Atena" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.