Everything I Would Do For You escrita por Julia Serra


Capítulo 11
*Capítulo 11*


Notas iniciais do capítulo

O.M.G.
Eu recebi mais DUAS recomendações :O
Muito obrigada as duas fofas que me recomendaram, e esse capitulo é para elas!
Ps: Esse capitulo é mais um introdução para coisas que aconteceram no futuro... Guarde bem as coisas que vao acontecer nesse capitulo.
Xo.
-Jas



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                                      Capitulo 11

Eu andava feliz em um lugar que eu nunca havia visto antes. Tudo estava iluminado ao meu redor. Tinha uma praia, lindas palmeiras, fabulosas casas no topo da colina e eu me sentia incrivelmente bem. Eu ia andando, sem rumo, até que me deparei com uma pequena tenda onde vendiam pequenos quadros pintados a dedo. Mais um acima de todos os outros chamou minha atenção. Nele estava escrito Romena. Aquele nome... Não sei explicar mais aquele sonho em si me deu uma forte dor de cabeça. Foi como se eu já conhecesse tudo aquilo que estava acontecendo, aquele lugar, aquele nome. Tentei pegar o pequeno quadro com as mãos mais não consegui. Era como se ele escorregasse da minha mão. Depois tentei pegar todos os quadros, tentei encostar na outra cliente que estava ao meu lado, mais nada. Coloquei-me na frente dela mais ela não me enxergava. De repente, por impulso, eu atravessei o corpo daquela mulher. O que estava acontecendo? Aquele sonho parecia ser tão real! Eu estava morta? Então a vendedora, uma jovem de 20 e poucos anos, com cabelos negros na altura do ombro, se aproximou e disse:

– Gostaria de comprar esse lindo quadro? – Ela falou com doçura. - Eu faço um desconto para você, princesinha. –Ela piscou. – Esse vai ser o nosso segredinho. – Ela tinha alguma coisa especial. Ela tinha olhos lindos, cor de caramelo e um sorriso encantador. Eu sentia que a conhecia de algum lugar, eu só não fazia ideia da onde.

– Eu estou morta? – Eu perguntei tremula.

– Aqui sim. – Ela disse olhando profundamente nos meus olhos, que incrivelmente, eram da mesma cor dos seus.

– O que você quer dizer com “aqui sim”? – Eu perguntei sem entender muita coisa. Ela soltou um leve suspiro. Ela parecia triste, eu só não sabia por que.

– Daqui a pouco você vai acordar e vai viver a vida que eu sonhei para você. – Então ela ficou seria, como se o que ela estivesse prestes a dizer fosse extremamente importante. – Você precisa parar de procurar respostas, é o melhor a se fazer.

– Quem é você? Que lugar é esse e por que eu estou me sentindo desse jeito? – Eu não soube explicar que jeito era mais eu me sentia muito apegada aquele lugar, aquelas pessoas. Como se tudo isso fosse mais real do que um sonho. Então do nada, uma forte luz preta apareceu no alto do céu, fazendo com que aquela mulher ficasse completamente apavorada.

– Você não deve voltar á esse lugar entendeu? Se esqueça desse sonho, se esqueça dessas pessoas se esqueça de tudo que aconteceu aqui. – Ela colocou a mão sob meu rosto e acariciou meus cabelos. Então ela cantarolou a música mais linda que eu já havia ouvido:

“Feche os olhos e sinta essa canção invadindo o seu puro coração, se permita sentir essa emoção, feche os olhos já esta na hora de sonhar e amanha quando acordar saberá que para sempre eu vou te amar.”

Conforme ela cantava a luz negra desaparecia, a sua imagem ficava cada vez mais embaçada, o sol estava mais forte do que antes e eu não sentia mais suas delicadas mãos sob meus cabelos. Aquela luz do sol ficou cada vez mais forte até que eu percebi que era uma lâmpada sob minha cabeça. Eu abri meus olhos e olhei ao meu redor. Tinham quatro paredes brancas com uma pequena faixa de papel de parede azul com flores brancas em uma delas. Tinha uma ampla janela, com as persianas fechadas mais eu pude ver duas sombras conversando. Elas pareciam discutir e pareciam ter mais ou menos a mesma altura também. Minha cabeça girava e eu não pude compreender o que elas falavam. Elas estavam agitadas, até que uma das sombras virou as costas e foi embora para o lado direito, a outra esperou uns quinze segundos e se virou para o lado esquerdo. Só nesse momento eu reparei que tinha agulhas enfiadas nos meus dois braços e na minha mão também. Reconheci aquele lugar. Era um quarto de hospital. A porta se abriu fazendo um pequeno barulho, mais que foi o suficiente para a minha cabeça latejar. Uma enfermeira entrou no quarto vestindo um jaleco branco e um crachá com o nome Rosemary escrito em bronze.

– Oh, você está acordada! Que maravilha. Você já está dormindo á muito tempo. Bem, os seus familiares e amigos foram na lanchonete. Eles estão aqui desde ontem á tarde. Alguns saíram para trabalhar e outros para estudar, mais todos voltavam. – Acho que ela percebeu minha cara de espanto com tudo aquilo e falou com mais calma. – Eu sou Rosemary e vai ficar tudo bem. – Como se essas duas coisas já não fossem obvias. Eu queria saber o que tinha acontecido, como eu tinha parado ali, o que aquele sonho queria dizer. Eu tinha muitas perguntas e todas elas faziam a minha cabeça doer junto com cada osso do meu corpo. Eu gemi ao tentar me arrumar na cama e depois decidi ficar na mesma posição inicial.

– O que. – Eu recuperei forças para falar- O que aconteceu?

– Você sofreu um acidente. Ficou desmaiada durante um dia inteiro e quebrou um osso chamado tíbia, que fica no seu pé. Mais teria sido mais grave se aquele jovem não tivesse te trazido para cá assim que ocorreu o acidente. – Ela disse trocando a minha bolsa de soro. – Eu irei chamar seu pai. – Dito isso ela fechou a porta atrás de si e foi embora.

Não muito depois, meu pai apareceu e me explicou o que havia acontecido. Ele disse que eu ia ficar o resto do dia em observação e que minha irmã e meus amigos acabaram de sair para o colégio. Deram-me um sedativo e eu voltei a dormir. Um longo e profundo sono.

Acordei com o barulho da porta se fechando. Olhei ao meu redor e vi o mesmo quarto mórbido só com uma diferença. Tinha uma rosa vermelha em cima da mesinha que ficava no fundo do canto esquerdo do quarto. Me levantei da cama, dessa vez sem dor, e fui caminhando lentamente até aquela linda rosa vermelha. Não tinha cartão junto dela, então eu resolvi ir até a responsável pela entrada e saída dos visitantes que ficava no final do meu corredor em formato de “U”. Me aproximando eu reparei que tinha um menino, de calças jeans e uma blusa marrom que falava com a secretaria. Ele disse algo, sorriu e foi em bora. Chegando ao balcão eu percebi o nome Lucy brilhando no seu crachá de bronze.

– Lucy. – Eu disse sorrindo. – Quem era esse cara que acabou de sair daqui.

– Ele não se identificou. Mais ele vem aqui, todos os dias, perguntar sobre a paciente do quarto 1286.

– Eu sou a paciente desse quarto. – Eu disse parecendo confusa.

– Bem, você tem um namorado lindo, e se ele e aquele outro jovem não tivessem te trazido á tempo... Você provavelmente não estaria em pé hoje. – Ela disse abrindo um sorriso honesto.

Voltei caminhando para o meu quarto imaginando que seria o meu “suposto” namorado. Provavelmente foi o mesmo cara que deixou a rosa lá. Mais por que não se identificar. Conforme eu me aproximava do meu quarto uma voz volto a á minha mente. Uma voz meio rouca e hipnotizante. Ela dizia “Acorde, por favor, acorde.” Será que o cara misterioso do telefone havia-me atropelado e depois tentou se desculpar? Um barulho vindo de dentro do quarto 1286 me tirou dos meus devaneios.

– Você recebeu alta. – Declarou o meu pai com um dos seus maiores sorrisos.


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Notas finais do capítulo

Provavelmente voces nao estao entendendo nada, mais futuramente entenderam.
ALERTA: ESTOU TAO FELIZ QUE POSTAREI MAIS UM CAPITULO AGORA!
Bjos
-Jas