Então... Lysandre e Iris são irmãos, Iris e Lysandre são irmãos........... QUÊÊÊ????!! Tá, isso não é tão surpreendente... só um pouco... talvez... eu sou realmente muito contrariada. Assim que os ouvi, decidi pular da árvore.

– Yuki? – disse Iris ao me ver, e Lysandre me viu depois. – O que está fazendo aqui?

– Eu estudo aqui... Eu estava encima dessa árvore e vi vocês chegarem... – eu disse super calma, mas por dentro tava em choque com a ideia de eles serem irmãos...

– Então... é isso mesmo... nós somos irmãos. – disse Lysandre - Pretendíamos contar logo.

– Mas... por que só agora? Por que vocês esconderam isso? Ou vocês descobriram há pouco tempo? É isso? – os enchi de perguntas, estava muito agitada. Eles riram e então Iris me respondeu.

– Nós descobrimos a pouco tempo sim... Lysandre é meu irmão por parte de pai, a mãe dele e nosso pai se separaram antes dela saber que estava grávida. E pouco depois ele começou a namorar minha mãe, então ela ficou grávida de mim e eles se casaram. – explicou Iris.

– Eu e Iris nos conhecemos no começo desse ano, eu queria saber quem era meu pai e acabei descobrindo que ele morava aqui. Então resolvi vir estudar aqui, e morar com meu outro irmão, que por coincidência também mora aqui, e moro com ele agora. – explicou Lysandre – Foi quando as aulas começaram que conheci Iris, e pelo sobrenome dela tive uma suspeita. Então contei a ela sobre tudo, e ela me levou ate a casa dela e então o resto você já deve imaginar... falei com o nosso pai sobre isso, e a mãe dela também entendeu já que tudo aconteceu antes deles se conhecerem.

– Entendi. – eu estava escutando obedientemente. – Mas vocês não se parecem muito... (na verdade nada!).

– O Lysandre não é totalmente natural sabe... – disse Iris.

– Sei... e vocês vão contar a todos agora? – perguntei.

– Sim. – disse Lysandre. Então me despedi deles e decidi andar pelo corredor da escola, fiquei com aquilo na minha cabeça por um tempo, mas logo me lembrei do que aconteceu comigo e com Castiel. Na mesma hora parei e fiquei imóvel, com os olhos arregalados... eu estava em um lugar do corredor onde poucas pessoas passam, e no momento estava vazia. Então vi uma porta, que provavelmente era o porão, se abrir, e Castiel sai de lá. Não sabia o que fazer, se eu fugisse ele iria pensar que estou o evitando, se continuasse ali não sei o que aconteceria... resolvi ficar, e fiquei olhando surpresa pra ele. De repente escuto alguém gritando meu nome.

– Y-U-KI! – quando me viro, alguém pula encima de mim e caímos no chão. Cara... as pessoas gostam muito de me derrubar, hein? – Sentiu minha falta? – logo percebo que era uma garota, perai... é a Yui! Minha melhor amiga, morava na cidade onde morava antes! O que ela faz aqui?

– Yui?! – perguntei surpresa – O que você está fazendo aqui?

                 Essa é a Yui!

– Vou estudar aqui! Estamos na mesma sala. – falou Yui animada.

– Legal... agora sai de cima de mim, please? – se eu não pedisse...

– Tá, sua perra chata! (perra = vad#ia em espanhol ._.) – disse ela se levantando e fazendo uma cara feia. Então me lembrei de Castiel e vi que ele tinha sumido, então voltei minha atenção para a Yui.

– Bom agente se vê, bye. – disse ela saindo correndo, e com um sorriso malicioso... fiquei boiando. E de repente escuto uma voz bem perto de minha orelha.

– Oi... – pulei pra longe na mesma hora e vi que era Castiel. – Está assustada? – ele começou a rir.

– Idiota! O que você quer? – perguntei nervosa e corada. Eu coro por qualquer coisa mesmo... não é possível!

– Quero te contar um segredo. – disse Castiel com um sorriso malicioso.

– Segredo? Que segredo? – sou muito curiosa, nem quero saber que é o Castiel. Só quero saber do segredo! ... mais ou menos. Então Castiel chegou perto de mim e ficou bem perto de meu ouvido, fiquei tão corada e me arrepiei tanto! Então ele mordeu minha orelha!! – Heeeeey!

– Te peguei! – disse ele com um sorriso MAIS malicioso ainda... aiin kami-sama, o pior é que não estou odiando isso nem um pouco!

– Só faltava pipoca para assistir este espetáculo! – disse Rosalya chegando. – Seus... nem sei que nome dar a vocês! – corei tanto que me deu ate vontade de enfiar a cara num buraco!