We Are Young escrita por Princess of Dark, Mary Kathlee, Summer Breeeze


Capítulo 18
Trouble


Notas iniciais do capítulo

Hey,peoples!Princess Of Sugar escrevendo...
Beem,demoramos tanto para postar por causa do número de comentários.Poooxa,vocês não gostam mais da nossa história? :((
Cadê os lindos que pararam de comentar?Sentimoos falta de vocês!!!A Mary ficou muito chateada,porque fez o capítulo com o maior carinho e vocês não comentaram!Por favor,gente,queremos muuito mesmo a opinião de vocês!Não leva nem 5 minutinhos,e nos deixa muito feliz!
Bem,eu achei esse capítulo muito ruim,mas espero que vocês não achem tão péssimo.Comentem! :D
Ah,e aos lindos que comentam:vocês são demais! :*



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Grace não estava nem um pouco animada para o trabalho.Depois de um cansativo dia na faculdade,tendo que aturar um professor velho e rabujento,ela se sentia com um total cansaço psicológico.Não que fosse a primeira vez,já estava quase acostumada ao velho,mas nesse dia particulamente,ela havia acordado pior.E nem tinha a aula de Chad(o melhor e mais animado professor)para melhorar o astral.Sem contar com o problema de sua mãe.Havia recebido a notícia de que a senhora Beth estava pior,ainda mais agora,que a filha se encontrava tão distante.

Depressão é uma droga.

É claro que ela não queria ter que deixar a mãe,mas essa faculdade fora a oportunidade de sua vida,e ela não poderia simplesmente deixar passar.Logo terminaria os cinco anos de estudo e voltaria para cuidar dela.E então,sua amada mãe melhoraria,tinha de melhorar.

A garota voltou para casa só para trocar de roupa e almoçar(pizza) e logo foi para o Starbucks,seu novo trabalho.Para sua sorte,ficava à apenas dois quarteirões de distância de sua atual moradia.E por mais que estivesse pra baixo,não deixaria isso transparecer.Nunca deixava.Já conhecia todos ali,apesar de ter começado a trabalhar à somente uma semana.Era realmente impressionante como o tempo passara rápido.

Chegou sorrindo e cumprimentando à todos.Vestiu seu uniforme de trabalho com um casaco,é claro,e foi atender às pessoas.Felizmente,ou infelizmente-depende do ponto de vista-não havia muito movimento e Grace ficou a maioria do tempo apenas encostada ao balcão,saindo uma vez ou outra para atender às pouquíssimas pessoas que entravam ali.Ela não achava ruim,tinha tempo para descansar.

Depois de algumas horas Nicholas entrou na loja.Ela o conhecia da república masculina e decidiu atendê-lo.

–Grace?-ele perguntou e ela assentiu.

–E então,o que você vai pedir?-ela perguntou sorrindo.

–Um capuccino,por favor.

–Certo,volto já!-ela disse,afastando-se da mesa do garoto.

–E então,por que está triste?Eu sempre te vejo tão feliz...-Nicholas disse,assim que ela voltou com a bebida.

–Triste?Não estou triste...-ela falou,surpresa com a tamanha percepção do garoto.

–Não é o que parece...você normalmente fica mais animada.-ele falou e então percebeu a expressão surpresa da garota.-Érrr,acho que isso não é da minha conta.Me desculpe...

–Não,tudo bem...eu estou com alguns problemas com a minha mãe,e não acordei muito bem hoje.É.Acho que acontece de vez em quando.

–Eu sinto muito-ele falou.-Você trabalha aqui até que horas?

–Hã,na verdade...-ela disse consultando seu relógio que marcava 18:30-já estou saindo,agora mesmo.

–Você pode sair?Conheço um lugar que talvez melhore seu humor...

–Claro...só vou trocar de roupa-ela falou,recolhendo o copo vazio do garoto e sorrindo,em direção ao balcão.

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Eles pegaram um ônibus vermelho de turistas e foram até um local onde havia uma lona colorida.Um circo,como ela pôde perceber.Não havia ido em muitos circos em sua vida,pra ser mais direta,só havia ido em um quando era bem pequena.

Nicholas comprou um algodão doce colorido e deu para ela.Eles entraram na tenda e ela notou que a maioria do público eram crianças,não se viam muitos “casais”.Ela não se importava,adorava crianças.

Assistiu maravilhada às apresentações de dança,equilibrismo e etc.Até que em uma apresentação de humor e mágica,um dos palhaços chamou o “casal apaixonado” para fazer uma participação no palco.Não pôde evitar corar e percebeu que Nicholas estava mais vermelho que ela.Tirando isso,se dirvertiu muito,inclusive esqueceu ,por um tempo,de seus problemas.

Quando saíram,já passavam das 20:30,mas ainda havia bastante movimento.Nicholas a presenteou com um elefante de pelúcia comprado lá,para ser uma “lembrança”.

O tempo passou rápido e logo já estavam em casa.Apesar de ser muito tímido,Nicholas era um garoto muito legal.Ele realmente conseguira deixá-la mais animada e ela dormiu bem melhor.

Mesmo sendo cedo demais para isso,bem lá no fundo,ela sentiu que talvez estivesse começando a se apaixonar.Talvez.

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Charlotte já estava incomodada com seu trabalho.Não que não gostasse de trabalhar lá,porém,James e seu pai nojento estavam tornando tudo insuportável.

Ela não via a hora de deixar o local.O garoto pensava que mandava em tudo,ou melhor,pensava que mandava nela.E o pior é que ela não poderia fazer absolutamente nada,precisava desse trabalho e sabia que ele poderia despedi-la.Não pôde evitar um suspiro ao ver que o mesmo se aproximava.

–E então...fez o que eu mandei?-ele perguntou,se referindo às milhares de papeladas que havia a mandado fazer um resumo em apenas três horas.Estava exausta.

–Sim.-ela falou de mau-humor e completou ao perceber a expressão do garoto-Sim senhor.

–Ah bom.Pode deixar na minha mesa.Lembrando que não aceitamos imperfeições,sim?-Ela o olhou com ódio.Sabia que ele se vingaria eternamente pelo ocorrido na festa.E,Deus,como poderia ter tanta má sorte?

–Deixarei.Não se preocupe com imperfeições-ela murmurou,dessa vez,olhando para o computador.

–Ótimo.Estarei esperando.Ah,e meu pai mandou avisar que preisa que ligue para o advogado e agende uma reunião.E avise para os outros funcionários da reunião.Todos,hoje.

–Certo,só isso?-ele a observou por uns instantes,e então suspirou.

–Sim,só isso.Estarei esperando os papéis na minha sala.

Charlotte o seguiu com o olhar enquanto o mesmo desaparecia no corredor.Revirou os olhos.Era mesmo um chato,se bobear,pior que o pai.É claro que ela tinha a maior vontade de dizer umas verdades na cara dele,só que não podia.Uma pena.

Consultou seu relógio e para sua felicidade,só faltava quarenta minutos para acabar seu turno.Infelizmente,ainda tinha que ligar pra muita gente.Passou meia hora só olhando agendas e agendando reunião com vários homens ricos e rabugentos,o que não era nada agradável.Certo,isso não seria para sempre.Quando finalmente terminou,se lembrou que ainda teria que ir na sala de James.Maldição.

Andou lentamente até lá,sabendo que se chegasse um minuto após o final de seu turno,ele encheria a paciência.A porta estava aberta,e ela não se preocupou ao entrar.Ele estava sentado na cadeira,com os pés na mesa,falando ao telefone.Quando a notou ali,fez um sinal para que a mesma esperasse.O que ela realmente queria era colocar todas as folhas na mesa e sair correndo dali,mas ainda teria que esperar.Rapidamente ele desligou o telefone.

–Feche a porta,por favor-falou.

–Hã?Mas eu só vim deixar esses papéis...

–Sim,sim.Mas eu preciso conversar com você,tenho uns assuntos chatos para tratar...-ela o olhou desconfiada,e fecheu a porta cautelosamente.Definitivamente não confiava no garoto.

James se levantou e começou a falar sobre salário,administração da empresa,e outras coisas entediantes.Lentamente,ele foi se aproximando,e ela percebeu,recuando também.Até seu espaço esgotar com a parede e ele ficar a uma distância perigosamente perta.

–Não.Se.Atreva.-murmurou,sendo completamente ignorada.Para piorar,ela simplesmente não conseguia reagir.Seu raciocínio estava completamente bloqueado e ele se aproximava mais e mais.Será que poderia ser tão cara-de-pau?Ela não duvidava disso.

Ele estava prestes à beijá-la quando uma batida na porta o assustou,fazendo-o se afastar subitamente.

Charlotte suspirou aliviada.Quem batera na porta,tinha sido Sophie,uma outra secretária que tinha um recado para passar à James.Essa garota só poderia ser um anjo,enviado para salvá-la.Consultando seu relógio,ela percebeu que já passava cinco minutos que seu horário de saída acabara.

–Certo,já estou indo embora.Até segunda-ela falou,recebendo um olhar mortal do garoto.

Sorriu,aliviada e feliz,apezar de que estaria bem encrencada na segunda.Quanto tempo demoraria para convencê-lo de que para tê-la,não seria tão fácil assim?


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Kiara bufou irritada.Já não bastava ter chegado cansada do serviço,Catherine havia cismado que era a hora exata para limpar o porão e o sótão e como Kiara perdera a aposta, ela limparia o sótão(que era menor) sozinha,enquanto as meninas e os meninos limpariam todo o porão.Está certo que ele era bem grandinho,mas esse tanto de gente era um exagero.Para ela,era só uma desculpa dos garotos para encher a paciência delas.

Ela tirou seu uniforme mau humorada e subiu.Suas pernas já tremiam antes mesmo de subir lá,pois ela sabia que haveriam aranhas.Não contou à ninguém de seu medo,é claro.Não daria chances para fazerem brincadeiras de mau gosto.Quando finalmente chegou lá,haviam milhares de teias de aranhas,ela engoliu um grito de pavor,era pior do que imaginava.Cautelosamente,retirou algumas caixas de velharias que haviam sido deixadas lá,e começou a tentar retirar as teias de aranha com a vassoura.Infelizmente,enquanto fazia isso,sentiu alguma coisa em seu braço e nem precisou olhar para saber o quera.A última coisa que ouviu foi seu grito antes que tudo escurecece.

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–Vejam,acho que ela está acordando!

–Fale baixo,seu idiota!Acho que ela passou mal...

Kiara não conseguia saber quem estava falando ainda,mas sua cabeça doía muito.Ela abriu os olhos lentamente e viu que todos estavam ali,e ela estava deitada em sua cama.Havia uma bolsa de agua quante em sua testa,que não resolvia muito o problema.Checou seu braço,nada de aranhas.

–Kiara!Está se sentindo bem?Se lembra de quem você é?Consegue enchergar?Ai meu Deus,eu juro que nunca mais te peço para limpar o porão!O que você viu lá?Algum fantasma?-Catherine perguntou deseperada.

–Está tudo bem...-ela suspirou-Eu...bem,vi algumas aranhas.Não gosto muito delas.

–Você desmaiou por causa de uma aranha?-Hunter perguntou .

–Não.Eu desmaiei por causa de muitas aranhas-ela falou o olhando de cara feia.

–Tem certeza de que não está passando mal?Nós vimos que havia um remédio na sua cômoda...

–O quê?Não,está tudo bem...aquilo é...um remédio que eu tomo só para uma alergia que eu tenho,não tem nada à ver com isso.Foram só as aranhas mesmo.Podem me dar lisensa?Preciso de um banho-ela falou.Como poderia ser tão burra de deixar o remédio ali?Para sua sorte,todos pareciam não ter a mínima ideia de medicina.Se descobrissem...

Eles saíram e ela respirou aliviada,mas não durou muito tempo,pois logo Paul pediu para conversar com ela.O que ele poderia querer conversar,afinal?

–Kiara,eu sei que eu não tenho nada à ver com isso,mas não posso me impedir de fazer essa pergunta.Você está doente,não é?Não quis falar à eles,mas eu sei que está.Não pode ter desmaiado simplesmente por causa da aranha,você está fraca.

–Hã...eu não tenho nada.Como chegou à essa conclusão?-ela falou ,todo seu alívio por água abaixo.Não podia ser!Não era para ninguém suspeitar disso...

–Não minta para mim.Sei do que estou falando,fasso medicina.Eu vi o remédio que você está tomando,é forte.Pessoas que tomam esse remédio têm doenças sérias,mortais.Ele é usado para fortalecer.Me diga a verdade,o que você tem?Talvez eu possa ser de alguma ajuda...

Ela não aguentou segurar as lágrimas.Estava sempre tentando se esquecer de seu grande problema e viver normalmente e definitivamente não estava em seus planos ser descorberta.Se sentou novamente na cama e tentou equilibrar suas palavras,em meio aos soluços.

–Não conte à ninguém.Tenho leucemia.Descobri tarde demais,e não quis fazer quimioterapia por que não salvaria minha vida,de qualquer forma,então eu decidi terminar minha vida fazendo o que eu realmente quero-ela respirou fundo e enchugou os olhos-não estava nos meus planos que alguém descobrisse...

Olhou para ele,que parecia assombrado.Seu rosto estava pálido.

–V-vôce vai morrer?-ele a olhou surpreso-ah,Kiara,eu sinto muito!Eu...não deveria ter falado nada.Bem,de qualquer forma,eu posso te ajudar,no que você precisar.Não vou contar para ninguém...Eu realmente sinto muito...

–Tudo bem.-ela falou-Só,não conte mesmo,ok?Eu...vou tomar um banho.

Ele saiu do quarto,e ela não podia acreditar.Fazia menos de um mês que estava ali e ele já havia descobrido seu segredo.Quanto tempo para os outros também descobrirem?Ela esperava que ninguém mais chegassem a nenhuma conclusão.

Tomou um banho,tentando ao máximo seguarar seu choro,e sair do quarto parecendo normal.Quando conseguiu,seus olhos já não estavam tão vermelhos.Bem,olhando pelo lado bom,ao menos teria alguém que a entendesse.

Os garotos já tinham ido embora quando saiu do quarto,e as garotas haviam desistido de limpar o porão,então o fim do dia se baseou à conversas,e ninguém tocou no assunto de doenças nem nada.E ela definitivamente esperava que ,nos próximos anos que continuasse ali,ninguém mais tocasse.


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Notas finais do capítulo

E então???Espero os reviews,ok?Por favor!! *-*