Soul Sister escrita por Belune


Capítulo 4
Capítulo 3 — A última música


Notas iniciais do capítulo

- Yoo minna como estão? - Mais um capítulo saindo para voces =DD- Estou profundamente revoltada com o Nyah, ele está diminuindo os números de leitores das minhas fics ç.ç tipo não tem como perder 25 leitores de um dia para o outro né? Revoltadíssima.- Teremos mais um sonho neste ^^ - Teremos também uma surpresa, iria demorar muito para isso, mas resolvi mudar e colocar logo a criatura em cena.- Bem chega de spoilers, tenham uma boa leitura ^^



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Cidade atual : Londres

Local: St. Pancras Renaissance London Hotel.

Nota: Tentando me livrar de uma linda cólica.

Acordei sentindo uma forte dor na região inferior da minha barriga, mirei o relógio e percebi que ainda eram 4 horas da madrugada. Levantei-me pressionando o local que doía, procurei por algum analgésico, por sorte havia um único na cartela. Engoli-o no seco mesmo, afinal eu só queria me livrar daquela cólica. Voltei a me deitar, enquanto almejava o efeito do remédio. Fiquei contorcendo-me sobre o colchão, a dor parecia não ceder às eficácias do remédio. Fitei o relógio novamente e o mesmo indicava que já se passava das cinco da manha, suspirei lentamente e levantei-me comprimindo a região dolorosa. Peguei a primeira toalha que vi em minha frente e rumei para o banheiro. Dentro do mesmo coloquei o chuveiro no quente e adentrei no box, deixando a água ardente cair sobre as minhas costas, talvez estava aquecesse meu corpo e aliviasse a dor.

Fiquei uma meia hora embaixo do chuveiro, assim que sai sequei-me e coloquei um pijama de inverno, por cima da camiseta vesti um moletom qualquer e voltei para a confortável cama. A região do ventre e dos rins doía ainda estavam doloridas, mas nada comparado a antes, talvez agora eu pudesse regressar ao mundo dos sonhos. Virei-me de bruços e fechei os olhos, logo dormi.











Eu caminhava tranquilamente a beira de um rio. Minhas vestes eram simples e pequenas, cobriam somente meus seios e a minha feminilidade. Meus belos cabelos ruivos iam até a metade das minhas costelas e estavam presos em duas tranças. Continuei a caminhar descalça pelo chão lamacento, ouvi algo se mover próximo aos arbustos atrás de mim. Virei-me rapidamente, mas não foi o suficiente para evitar que um enorme tigre pulasse sobre mim. O mesmo aparentava estar faminto, ele mostrou-me suas presas, estava prestes a abocanhar meu braço, que aos seus olhos parecia ser uma suculenta refeição. O animal pôs sua pata sobre meu peito dificultando minha respiração, fechei minhas pálpebras à espera da dor, acreditando no fim, mas este não veio. Senti um tanto de sangue respingar sobre mim, abri meus orbes chocolates e notei que o felino estava caído morto ao meu lado. Passei meu olhar por toda área até que me deparei com uma figura masculina parado a beira do rio, ele limpava sua espada que estava repleta de sangue.

Quem é voce? indaguei pondo-me em posição de defesa com minha em mãos, caso ele resolvesse me atacar, assim como fez com o tigre.

Acho que apenas um obrigado bastaria respondeu-me sem ao menos dirigir o olhar a mim.

Voce é um homem! afirmei o que homens estão fazendo em nossas terras? questionei mostrando que estava irritada com o seu ato intrusivo.

Por que vocês Amazonas temem tanto a espécie masculina? ele perguntou virando-se para mim, notei que uma de suas sobrancelhas estava erguida.

Mirei-o por alguns instantes, ele era belo, isso eu tinha que admitir. Seus cabelos castanhos claros caiam sobre a testa, por estarem molhados, seus olhos eram grandes e escuros, lembravam-me a ônix do meu colar, cujo ficara em minha residência, na vila a qual eu morava juntamente com as outras amazonas. Continuei a fita-lo ele era alto, mais alto que eu pelo menos, trajava uma bela armadura metálica, esta destacava seus ombros largos e seu peitoral, que devia ser majestoso sem a mesma. Corei levemente por me pegar tendo tais pensamentos em relação a um homem. Se alguma das garotas imaginassem tal situação ele seria morto na hora e eu castigada. Suspirei.

Voce ainda não respondeu a minha pergunta disse ele me tirando do transe.

Não lhe interessa, basta que voce saiba que não é bem vindo a nossas terras respondi-o irritada, ele suspirou, talvez dando-se por vencido.

Desculpe-me eu me perdi nessa imensidão de floresta, sou um jovem em treinamento disse-me estampado um belo sorriso em seus lábios.

Por que está sorrindo ao dizer que é um jovem em treinamento? Homens só treinam para lutar em guerras e estas aumentam a discórdia no mundo ele pareceu surpreso com minhas palavras, talvez não esperasse que uma amazona soubesse tanto sobre o mundo dos homens, mas o fato é que sabíamos tudo, precisávamos estar preparadas para situações como esta.

Ele ficou pensativo diante da minha pergunta, mas não houve tempo para resposta, ouvimos alguns barulhos vindos da mata.

Leya cadê voce?reconheci a voz, era de Brianna, uma das amazonas da nossa “tribo” Leya voce está aqui?

Fitei o moreno a minha frente, ele estava um tanto curioso e confuso ao mesmo tempo.

Então seu nome é Leya? questionou-me.

É sim fui curta e grossa agora, por favor, volte para a cidade.

Prazer Leya, sou Somer ele sorriu. Fiquei estática por alguns segundos, era o sorriso mais belo que eu já tinha visto. Minha respiração falhou, meu coração acelerou. O que estaria acontecendo dentro de mim? Que sensação estranha era esta? Ei está tudo bem? assenti dando um doce sorriso.

Leya cadê voce? Todos estão preocupados, responda-me, por favor! ouvi novamente a voz de Brianna.

Voce deve ir agora disse a ele se o encontrarem aqui, não terão pena suspireiElas odeiam todos os homens, não importa o tamanho, ou a idade, simplesmente odeiam.

Voce também é assim? fitei seus olhos, estes pareciam um pouco tristes.

Ainda estou me descobrindo sorri para o mesmo.

Isso quer dizer que nos veremos novamente? ele perguntou fazendo-me franzir o cenho. Suspirei.

Seria melhor não... Somer cortou-me.

Seria, mas não é o melhor, te encontrarei amanha neste mesmo horário, nesse mesmo lugar ele deu as costas e rumou para a mata Até amanha Leya o moreno virou-se e sorriu.

Espontaneamente um sorriso apareceu em meus lábios, senti novamente aquela sensação estranha em meu corpo. Talvez nem todos os homens fossem ruins assim.













Acordei com celular tocando loucamente. Abri meus olhos procurando pelo objeto que tanto me incomodava.

— Droga! — exclamei ao encontra-lo e avistar o horário. Suspirei sentando na cama — Droga, droga, mil vezes droga — senti uma pontada no útero novamente, maldita cólica— Estou atrasada.

Ignorei a dor e corri para o banheiro, na intenção de tomar um banho rápido. Assim que o fiz, peguei a primeira peça de roupa que enxerguei seguida por uma sapatilha, que logo calcei nos pés. Por ultimo apanhei minha bolsa e meu notebook. Sai do quarto às pressas rumando para o salão de festas do primeiro andar.





–-------- Quebra tempo

— Bom dia — adentrei no lugar desesperada, percebi os vários olhares que foram direcionados a mim.

Bonjour Mademoiselle Lucy — um vulto esverdeado pulou em cima de mim.

Bonjour Monsieur — cumprimentei-o sentindo falta de ar, já que o mesmo apertava-me em seus braços.

— Voce está linda como sempre Lucy — ele me soltou, ergui a cabeça para fita-lo e me deparei com um dos maiores fotógrafos francês, Freed Justine.

— Freed é voce mesmo? — indaguei boquiaberta.

— Sempre eu querida — disse ele num tom óbvio.

— Sempre divo e divando — falei arrancando risos do mesmo.

— Estou magoado Lucy, quer dizer que só o Freed é divo? — Bickslow apareceu do nada e me abraçou.

— Então não fique mais, porque vocês são o casal mais divo que eu conheço — disse a eles que ficaram extremamente felizes.

— Ei loira _ ouvi uma voz me chamar num tom arrogante — Estejam no salão de festa às nove horas, não se atrasem — olhei para Sting que forçava uma voz feminina — Isso é algum tipo de troco por ontem? — ele veio até mim com uma áurea maligna em torno de si.

— Talvez seja — respondi secamente, logo elevei uma mão ao meu ventre que havia voltado a doer — Já começaram a sessão? — indaguei ao divo chamado Freed.

— Evergreen está a horas procurando uma roupa para o grandalhão— acho que ele estava se referindo ao Orga.

—Desisto — uma bela mulher de cabelos caramelos ondulados e olhos da mesma cor retirou-se do meio de uma enorme pilha de roupas _ Não há nada para ele.

Avistei Orga, o mesmo estava com seus cabelos esverdeados um tanto armados, em seu pulso esquerdo havia uma munhequeira da cor preta com algumas taxas. Seu peitoral estava desnudo, pois não havia uma blusa para o tamanho dele, o mesmo trajava uma calça de couro que possuía alguns rasgos, eu não sabia bem ao certo se estes eram da própria calça ou foram feitos pelo baterista. Nos pés ele calçava um coturno estilizado que ia até metade da canela.

— Voce não vai usar isso, vai? — Sting indagou com uma sobrancelha arqueada, o esverdeado apenas revirou os olhos ignorando a pergunta.

O loiro estava com os cabelos bagunçados, como sempre. Ele trajava uma calça jeans mais escura, uma regata branca, sobre a mesma uma jaqueta de couro preta. Nos pés ele usava um tênis revestido de couro, o mesmo tinha cano alto, que ia até um pouco abaixo da metade da canela. Em uma das mãos ele usava uma luva de couro sem dedos, no pescoço tinha um colar de cruz. Resumindo em poucas palavras, Sting Eucliffe estava lindo.

— Vamos começar logo com isso, estou um tanto desconfortável nessa roupa — Rufus pronunciou-se, fitei-o por alguns instantes.

O loiro estava com a parte superior do cabelo toda repicada e um tanto armada, já a inferior estava completamente lisa. Em sua face havia uma máscara negra com alguns detalhes em paetê, esta destacava o belo e intenso olhar do tecladista, dando-lhe um ar misterioso. Sobre seu tórax estava um colete de couro semiaberto, deixando a mostra uma parte do seu peitoral definido, sua calça também era de couro e justa as pernas, nos pés ele calçava um enorme coturno que de dava um ar mais rock no visual. Na mão direita ele segurava um soco inglês e em seu pescoço havia um colar com um pingente de dente de sabre.

— Se voce fosse o único desconfortável nós daríamos um jeito— Orga se manifestou.

— Cara você realmente tem motivos para ficar deprimido — Sting abafou o riso enquanto fitava o grandalhão.

—Muito engraçadinho você Eucliffe — respondeu-o zangado.

— Vamos parar com tal infantilidade para que possamos encerrar logo essa palhaçada — Rogue atraiu o olhar de todos para si.

O moreno usava uma calça jeans clara, uma camiseta branca que eu deduzira ser três quartos, pois a mesma estava encoberta por casaco azul escuro e justo, que ia até o cotovelo, o mesmo possuía uma enorme fenda no peito, esta tinha uma dobra externa na coloração preta. No pescoço ele usava um grosso cachecol preto que cobria todo o seu pescoço. Seus cabelos estavam arrepiados para cima, pergunto-me o quanto de laque Evergreen usou para deixa-lo assim? Nos pés ele calçava uma bota que estava semiaberta, esta ia até a metade da canela e ficava por fora da calça.

— Muito bem, vamos começar. Todos os quatros podem se colocarem à frente das câmeras — disse Freed e todos obedeceram-no e se encaminharam para o local indicado — Vejamos. Cheney tire esse olhar frio da face, deixe-o mais leve e sereno. Eucliffe este seu sorriso arrogante esta horrível, mude-o. Lohr seja menos formal e mais espontâneo e Nanagear... — o francês suspirou — Isso será meio impossível.

— O que voce quis dizer com meio impossível? — Orga exaltou-se, suspirei pesadamente esses caras eram difíceis.

— Orga tem alguma pose que voce goste de fazer? — ele arqueou uma sobrancelha ao me fitar — Sei lá, algo tipo um sorriso e algum sinal com as mãos? — ele assentiu logo um enorme sorriso fora estampado em sua face e suas duas mãos tinham o polegar para cima e o indicador apontando uma direção vaga.

— Isso ficou tão natural — Freed estava quase saltando de felicidade.

— Sting você tem potencial para fazer bem mais que isso — repreendi-o.

— Não se meta na pose alheia loira — respondeu-me estupidamente.

— Freed o senhor Eucliffe ficará uma hora a mais treinando poses para as futuras fotos — gritei para o pequeno esverdeado que sorriu.

— O que? Sua maldi... — lancei um olhar zangado a ele, que o fez mudar de ideia — Tudo bem, tudo bem — o loiro fez uma pose que emanava todo o seu ar rocker, mas ao mesmo tempo deixava-lhe muito sexy e atraente.

— Rufus seja mais natural, deixe sua formalidade de lado — sorri docemente a ele que fez o que eu pedi — Ah você... — suspirei ao analisar o moreno.

— Não estou interessado em sua opinião — ele foi curto e grosso.

— Não estou interessada em saber se você está interessado ou não, apenas cale-se e faça o que eu digo sem pestanejar — dessa vez eu fui curta e grossa, o que assustou a todos os quatros — Primeiramente sorria — elevei minhas mãos até as suas bochechas puxando-as para que um sorriso surgisse — Agora deixe sua expressão mais leve e serena — ele franziu o cenho — Eu disse leve e serena — repreendi-o e o mesmo continuou a me encarar — Ah, quanto mais voce demorar a me ouvir, mais essa tortura irá durar.







Vinte minutos depois...

—Rogue dá para voce engolir esse maldito orgulho e fazer o que a maluca da Blonde está mandando — Sting gritou irritadiço.

— Tudo bem — o moreno suspirou.

— Até que em fim podemos começar — Freed pegou sua câmera para iniciar a sessão de fotos.

****

—Existe algo mais terrível do que tirar fotos? — Orga indagou de boca cheia.

— Isso poderia ter demorado menos — reclamou o Lohr.

— Poderia se essa Blonde não tivesse se atrasado e o Rogue não fosse tão orgulhoso — Sting alfinetou-nos.

— Cale-se Sting! — disse o moreno.

— Com licença — alguém aproximou-se de nós, consequentemente interrompendo nosso almoço, virei-me para avistar quem era e me deparei com uma bela moça com lindos orbes azuis e um enorme cabelo albino.

— Posso ajuda-la? — perguntei educadamente.

— Sim, você é a Lucy? Lucy Heartfilia, filha de Jude Heartfilia? — indagou-me, suspirei lentamente ao receber quatro pares de olhos arregalados sobre mim.

— Está brincando? — Orga deixou o garfo cair.

— Sou eu mesma, em que posso ajuda-la senhorita... — arqueei uma sobrancelha.

— Ah desculpe-me, sou tão avoada, me chamo Mirajane, Mirajane Strauss, mas pode me chamar somente de Mira — ela esboçou um sorriso gentil.

— Bem em que eu posso ajuda-la Mira? — questionei-a.

— Podemos conversar em particular? — ela respondeu com outra pergunta, assenti levantando-me e pegando minha bolsa.

— Vocês tem a gravação de um single beneficente às quatro horas da tarde, a gravadora Crocus cedeu-nos uma sala do seu estúdio aqui de Londres. Vemo-nos mais tarde — acenei para eles que ainda estavam pasmos.

****

Cidade Atual: Londres

Local: Empire of the cafes

Nota: Tomando um chá no horário de almoço com uma garota estranhamente gentil.

—Diga-me Mira-san em que posso ajuda-la? – questionei-a.

— Por favor, só Mira — ela sorriu — Estou aqui para pedir a sua autorização para gravar uma música.

— Gravar uma música? — arqueei ergui uma sobrancelha — Desculpe-me, mas tem certeza que está falando com a pessoa certa? Esses assuntos... — ela me interrompeu.

— Você é a filha de Layla Heartfilia não é? — assenti.

— Mas o que tem a ver uma coisa com a outra? — eu estava confusa.

— Acho que você não sabe — ela suspirou.

— Não sei o que? — aquela conversa esta me irritando.

— Antes de se casar com seu pai a Layla era cantora — arregalei meus olhos — seu nome artístico era Celestial, mas com o tempo as pessoas começaram a falar que suas músicas eram mágicas, por fim começaram a chama-la de Maga Celestial. Aos vinte anos ela já era considerada a rainha do J-pop, mas em uma noite, após o término do seu maior show, ela sofreu um grave acidentem, que a deixou em estado critico. Os médicos conseguiram salva-la, mas ela ficou com algumas sequelas, estas lhe impediam de voltar aos palcos. Porém antes de morrer ela compôs uma música que nunca foi gravada.

Ficamos em silencio por alguns segundos, era muita informação para uma única pessoa.

— Como voce sabe tanto sobre a minha mãe? — questionei meio sem folego.

— Minha mãe era uma grande fã e amiga dela, em minha casa temos todos os discos e revistas da Maga Celestial. Um dia interessei-me por ela, comecei a ouvir suas músicas e acabei me apaixonando — Mira sorriu gentilmente — Se quiser eu posso mostrar tudo a voce — fitei-a espantada.

— Obrigada — disse com os olhos marejados — Eu adoraria conhecer esse lado de minha mãe.

— Assim que voce regressar a Tóquio marcaremos um encontro — disse-a animadamente.

— Voce poderia me dizer qual música quer regravar? — disse enxugando as lágrimas que escorriam delicadamente pelo meu rosto.

— Tem certeza? Podemos conversar sobre isso outro dia — ela parecia preocupada.

— Estou bem — sorri.

— Eu vou estrear como cantora daqui a alguns meses pela Crocus Song — começou ela — E bem, eu queria gravar a canção composta por Layla — ela retirou da sua bolsa uma pasta e de dentro da mesma um papel, o mesmo parecia um tanto velho, logo entregou-me, respirei fundo e pus-me a lê-lo.

— Onde voce a conseguiu? — perguntei assim que terminei de ler.

— Como eu já lhe disse minha mãe era uma grande fã e amiga da sua, então ela lhe entregou a sua última canção como prova de amizade. Layla disse que queria que um dia as pessoas a ouvissem — as lágrimas vieram à tona novamente.

— Voce tem o meu consentimento — disse com a voz embargada — Por favor, mostre isso ao mundo, mostre a eles a ultima canção da Maga Celestial.

— Obrigada — ela segurou minhas mãos — Farei isso com todo o meu coração. Ei Lucy, espero que sejamos grandes amigas, assim como as nossas mães — fitei-a por alguns instantes, um sorriso surgiu em meus lábios em meio de tantas lágrimas.

— Eu também! — apertei suas mãos.

— Mira-nee até que em fim a encontramos — uma garota muito parecida Mira adentrou no café, porém esta tinha cabelos curtos, ao lado dela estava um garoto que possuía um exótico cabelo rosa e olhos que lembravam duas ônix.

Olhos ônix? Encarei-os com mais intensidade, era incrivelmente estranho, mas eles se pareciam muito com os olhos do Verano e com os do Somer. Balancei a cabeça na tentativa de espantar esses pensamentos, eu só podia estar ficando louca.

— Lisanna! — Mira sorriu para a outra garota.

— Mira-nee achei que voce estava no hotel — a tal Lisanna reclamou — Eu e o Nat-kun percorremos toda Londres atrás de você ­— logo ela direcionou seu olhar para mim — Quem é ela? — mesmo ela tendo sussurrado eu consegui ouvi-la.

— Está é a Lucy — ela apontou para mim — Lucy estes são Lisanna, minha irmãzinha caçula e Natsu o namorado dela.

— Lucy a filha da Layla? ­— a mais nova questionou entusiasmada e Mira assentiu — Incrível, elas são extremamente parecidas.

Direcionei meu olhar para o rosado a minha frente, assim que nossos olhos se encontraram senti uma onda de choque percorrer por todo o meu corpo. Fiquei alheia de tudo, era como se só existisse eu e ele ali. Senti meu coração acelerar, parecia que ele iria saltar para fora a qualquer momento.

— Lucee... — sua voz soou como música para os meus ouvidos. Natsu matinha seus olhos ônix sobre os meus chocolates, novamente comecei a pensar em como seus olhos eram parecidos com os dos homens dos meus sonhos. Ele deu um passo para frente, logo mais um e por fim sorriu, neste momento eu percebi que já o conhecia de algum lugar.

A ultima música, a partir de agora ela teria um novo significado tanto na minha vida, quanto na de Mira. Eu tinha certeza que a albina chegaria ao topo cantando Myself, mas o que eu não sabia, era que aquela canção havia me ajudado a encontrar a pessoa que estava do outro lado da minha linha do destino.

By: Lucy Heartfilia


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Notas finais do capítulo

Uma one shot Nalu para vocês =Dhttp://fanfiction.com.br/historia/341754/You_Belong_With_MeEspero que tenham gostado do capítulo ^o^Fantasminhas apareçam e façam uma Xoco feliz *------*Comentem okay oKissus da Xoco-chan :***