A Marca Da Coroa escrita por Novacullen


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

PENÚLTIMO CAPÍTULO. Boa leitura!



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PV EDWARD

Eu estava há horas olhando pela janela da entrada de casa, na esperança de que Bella aparecesse a qualquer momento ali em frente de casa. Eu estava fazendo isso a três longos meses e nada de Bella voltar, ela não nos ligou novamente, e nem ao menos nos deu um mísero sinal de que continuava bem ou talvez o vampiro que a levou não tenha a deixado entrar em contato conosco novamente, se não fosse por sua promessa e pelos nossos filhos eu já teria surtado, mas eu tinha de ser forte, mostrar fraqueza só fazia meus filhos ficarem mais tristes pela ausência da mãe que a cada dia estava mais difícil de suportar de vê-los assim.

E o que será que Bella tinha de fazer? E porque estava levando tanto tempo assim? Essas perguntas ficavam martelando sem parar na minha cabeça, mas nada do que eu pensasse parecia lógico o bastante. Bella é só uma humana, o que ela poderia fazer para o vampiro que a levou que ele mesmo não pudesse fazer? Porque eu tenho certeza que pelas circunstâncias que ela foi levada esse vampiro está a obrigando a fazer, certamente ele está ameaçando a vida dela para que ele fizesse o que ele queria ou ameaçando a vida da nossa família, já que ela não queria que não nos separássemos, talvez seja por isso, pois estando todos juntos teríamos mais chances de nos defender. Então só me restava torcer para que o que Bella tivesse de fazer não fosse nada perigoso e que não demorasse muito mais. Eu não sei por quanto tempo mais conseguirei sentir sua ausência e aflição por não saber o que está acontecendo com ela.

Ouvi alguém se aproximar, mas para a minha completa tristeza era apenas o carteiro.

Mamãe saiu para receber as correspondências e as trouxe para dentro de casa.

Ela começou a ver as correspondências e eram apenas contas a pagar, mas a última que viu estava endereçada a mim, mas não tinha remetente.

Mamãe me estendeu a correspondência confusa. E eu também estava.

— Olha quem acabaram de acordar. - diz Alice descendo as escadas com meus filhos.

— Papa!

— Papa!

Desde quando eles aprenderam a falar papa eles não paravam mais, toda vez que me viam eles me chamavam, eu simplesmente amava ouvi-los me chamar de papa, não que eu de certa forma já não tenha os “ouvidos” dizer inúmeras vezes papai em suas mentes, mas era diferente de ouvi-los falar, pois era uma conquista deles, dizer sua primeira palavra e para minha felicidade foi papa.

E quando eu saia para caçar minha família dizia que eles ficavam perguntando pelo papa o tempo todo. Então passei a ir caçar enquanto eles dormiam, mas algumas vezes eles acordavam e ficavam me chamando mesmo minha família dizendo que eu só tinha ido caçar e voltava logo, mas eles só se aquietavam quando eu voltava. Eles tinham medo de acontecer comigo o que aconteceu com a mãe deles. Então eles me queriam sempre ao alcance dos seus olhos.

— Bom dia! Meus filhos. – deixo a correspondência sobre a mesa de centro e fui até eles os pegando nos braços-  Estão com fome, não é?

— Deixa que eu preparo as mamadeiras deles. Curta seus filhos nesse dia tão especial para você filho. – diz mamãe indo para a cozinha.

Era para ser um dia feliz, hoje é o meu primeiro dias dos pais com meus filhos, mas eu não conseguia ficar feliz, não sem Bella aqui com a gente. Eu já havia dado os parabéns ao papai e ao Emmet, e me desculpei por não dar presentes a eles, eu não estava com ânimo algum para ir às compras e eles entenderam a situação. Já que todos também estavam preocupados com o sumiço de Bella.

Me sentei no sofá com os gêmeos os colocando em pé nas minhas coxas e passei meus braços em volta deles, eles ainda não tinham forças nas pernas suficientes para ficar de pé sozinhos, apoiaram suas cabeças no vão do meu pescoço, pois haviam acordado com preguiça hoje.

— O que é isso tio?

— Uma correspondência para mim, mas não tem remetente.

— Não está curioso para abrir?

— Pode fazer isso por mim?- pedi por que meus filhos estavam muito bem aconchegados em mim.

— Claro. – e Alice abri e tirou uma pequena carta.

— Pode ler pequena.

— Olá! Elizabeth e Anthony. - começou Alice a ler e eu paralisei ao ouvir o nome dos meus filhos e eles também passaram a prestar atenção em Alice quando ouviram seus nomes, a minha família toda veio para a sala e Alice continuou a ler mesmo estando surpresa.

— Hoje é um dia especial para o papai de vocês, então meus filhos tratem de darem muitos abraços e beijinhos nele e faça isso por mim também.

— Bella! – falo surpreso por finamente ela dar notícias.

— Pois ele merece todo o amor da gente, não é? A gente te ama muito Edward, feliz dia dos pais e você é o melhor pai do mundo.

Comecei chorar e meus filhos também de saudades da mãe e eu os abracei apertados.

— Ah! E dê os nossos parabéns também ao seu tio Emmet e ao seu vovô Carlisle.

Minha mãe passou os braços em volta dos meus ombros para me consolar, e todos estavam emocionados também.

— Eu amo muito vocês.

Dizia simplesmente no final da pequena carta. Ela se despediu exatamente como fez no telefone e não nos deu nenhuma dica de quando voltaria ou onde estava.

— Não diz mais nada. - Alice fala triste.

— Ao menos sabemos que Bella deve estar bem.

— Sim é verdade pai. – digo ainda triste, mas um pouco aliviado.

Ela ao menos nos deu um sinal que está  viva.

— Mama. – meus filhos disseram e todos os olharam espantados para eles por eles terem dito mama pela primeira vez, é uma pena que Bella tenha perdido isso.

E em seguida eles passaram seus braços em minha volta e deram beijinhos no meu rosto como a mãe deles havia pedido.

E eu sorri, só os meus filhos mesmo para arrancar um sorriso meu num momento tão triste de nossas vidas.

— Amo vocês meus filhos, vocês e sua mãe são a minha vida.


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Notas finais do capítulo

Até quarta!