Mi Mundo escrita por hungerpotter


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas bonitas. Demorei muito? Não sei porque não postei ontem, mentira foi preguiça. Enfim está aqui, quero agradecer de novo todos os comentários e espero que gostem.



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Agora as coisas estavam diferentes, o coração de Angie batia mais forte. Ela tinha esperanças que poderia ter uma vida feliz ao lado de German.

Depois do pedido de casamento inesperado, e de muitos beijos, o casal finalmente saiu do meio da rua. De mãos dadas eles caminhavam em direção ao carro e por mais que Angie estivesse feliz, havia um pouco de dúvida em seu coração.

- O que foi, meu amor? – German perguntou enquanto abria a porta do carro para Angie entrar. – Está arrependida da resposta?

Ela sentou no banco e ele fechou a porta. German contornou o carro e entrou, sentando no banco do motorista. Angie olhava para um ponto fixo na frente. O homem estranhava esse comportamento, então insistiu mais uma vez.

- Angie se você se arrependeu... – ele dizia com dificuldade. – Eu não vou tirar a Violetta de você...

- German – foi a primeira coisa que ela disse desde o “sim” – você confia em mim?

- Claro que sim, meu amor, por que...

- Mas não parece German. – Angie se virara e estava olhando para German. – Eu tenho a impressão que você não confia em mim, se não saberia que eu não estava flertando com o Rafa Palmer.

- Angie, entenda... Olha para mim, e olha para ele. Eu entenderia se você quisesse ficar com o cantorzinho, mas...

- German, como você pode ser tão bobo? – Ela falou sorrindo discretamente. – Eu te amo, e preciso que você saiba disso. Preciso que você confie em mim, se não... Sem sua confiança não podemos seguir em frente.

- Não fala isso. É que... – German teria que admitir, para o bem da relação deles. – Eu sou ciumento. Uma mulher tão linda, jovem e talentosa como você, chama muita atenção, e...

- German, eu te amo. Se não te amasse não estaria aqui. Se eu não te amasse não teria aceitado seu pedido de casamento.

German sorriu e perguntou para ter certeza:

- Então... Você não se arrependeu da resposta?

- Como poderia me arrepender de ter dado a resposta que me levará até o caminho da minha felicidade?

Os dois sorriram e se beijaram. Depois de um longo e apaixonado beijo eles se separaram ainda sorrindo.

- Me desculpa? – German perguntou.

- É claro que sim. Eu não consigo ficar brava com você por muito tempo.

Pov. Angie

Eu tinha ficado muito brava com German. Se ele confiasse em mim não teria feito àquela cena toda no restaurante, mas se ele não me amasse não teria feito àquela cena toda no meio da rua. Depois que nos acertamos, German estava indo para a mansão. Iríamos dar a notícia para a família, mas tinha uma pessoa em particular que me fazia ficar em dúvida sobre sua reação.

Quando chegamos na mansão, Violetta, Ramalho e minha mãe estavam jantando.

- Mamãe, o que está fazendo aqui? – Perguntei surpresa, porém acho que fui um pouco ríspida.

- Vim jantar com a Violetta. Ela me ligou falando que vocês tinham saído e me chamou para fazer companhia a ela. Se eu soubesse que iria perturbar tanto...

- Não, não. Desculpa mamãe. É muito bom ter você aqui com a gente.

Essa frase não teria sido mentira, se fosse qualquer outro dia, em qualquer outro momento. Como daria a noticia para ela? Quer dizer, eu sei como eu daria a noticia eu não sei como ela reagiria.

- Angie, você quer...

- Aconteceu alguma coisa, papai? – Violetta perguntou preocupada.

- É que na verdade Vilu, a gente tem uma notícia para dar.

- Senhor German – Olga falou entrando na sala – quer que eu coloque dois pratos para vocês jantarem?

- Não, não Olga obrigada.

Eu não estava mais aguentando. Eu tinha que falar. Estava ansiosa pela reação de todos, mas principalmente pela reação de minha mãe.

- É que bom... – eu comecei meio incerta olhando para o chão. – German, me pediu em casamento... E eu aceitei...

Quando terminei a frase, não conseguia parar de sorrir. Eu segurei a mão de German e levantei o olhar. Violetta sorria, bobamente para nós. Ramalho e Olga também sorriam, porém minha mãe não parecia estar muito feliz.

- Ah Angie, estou tão feliz por você – Violetta levantou e veio me abraçar. – Fico feliz que dessa vez tenha tomado a atitude certa, papai.

- Violetta – German a repreendeu com o olhar e depois a abraçou.

- Eu vou para o meu quarto. – Violetta saiu da sala ainda sorrindo.

Ramalho sorriu e falou indo em direção a cozinha.

- Estou muito feliz por vocês. Olga eu preciso de um favor seu, venha aqui.

- Senhorita Angeles... – Olga me abraçou. – Estou tão feliz...

Então os dois saíram da sala, deixando eu e German a sós com minha mãe.

- Olha mamãe, eu sei que você não gosta do German, mas a senhora não o conhece...

- Eu o conheço Angeles...

- Não, mamãe. Você conhece um homem que a afastou de sua neta, um homem que fugia pelo mundo por medo, você não conhece quem ele é realmente.

- É claro que eu conheço Angeles. Ele já foi namorado, noivo e marido da minha filha. Ou você acha que deixaria uma menina de dezessete anos sair com qualquer um? Eu conheço o temperamento de German.

- Angélica eu sei que errei. E errei muito e alguns erros não podem ser reparados. Mas estou disposto a um novo recomeço. Sem olhar para trás, sendo uma nova pessoa.

- Esquecer um passado não é apagá-lo.

- Mamãe aonde você vai? – Perguntei, pois ela estava se retirando da sala.

- Para a minha casa – ela falou ríspida. – Avise Violetta que amanhã venho para dar os parabéns a ela.

Quando minha mãe fechou a porta, todas as minhas forças se esvaíram. Não me aguentei e comecei a chorar. Como eu poderia ser feliz se minha mãe não me apoiava? Não poderia dividir minha família.

- Meu amor, - German disse me abraçando, - não chora, por favor.

- German, eu te amo. Mas como posso me casar com você se minha mãe não aceita? Como eu vou conseguir viver feliz, sabendo que minha mãe odeia a decisão que eu tomei?

- Angie, tua mãe vai entender. Ela só precisa de um tempo para pensar.

Nós ficamos por um tempo abraçados, até que German subiu para dar boa noite a Violetta. Enquanto German subia as escadas, peguei meu celular e disquei um número já conhecido.

- Angie, aconteceu alguma coisa?

- Por que você acha que eu só te ligo para contar tragédias?

- Porque por parte é verdade, e por outro lado você não me ligaria a essa hora por nada.

Pablo estava certo. Já passava das dez e meia da noite, mas eu tinha que conversar com ele.

- Você falou com minha mãe hoje? – Perguntei receosa. Se minha mãe tivesse dado a notícia a Pablo, ele nunca me perdoaria.

- Não. Na verdade ela me ligou, mas eu estava em outra ligação e não pude atender, por quê?

- Olha Pablo, eu sei que essa não é o tipo de notícia que se diz por telefone, mas eu prefiro que você saiba por mim, do que pela minha mãe.

- Angie, você não precisa me contar nada que não queira.

Pablo sempre foi tão prestativo comigo. Ele sempre entendia o que eu sentia e só queria o meu bem. Doía muito magoá-lo.

- Não, Pablo – falei decidida. – Eu quero te contar. German me pediu em casamento.

- Ah, Angie eu fico muito feliz por você – eu sabia que ele sentia muita dificuldade em dizer isso.

- Pablo...

- Não Angie, se você estiver feliz, eu estou feliz. Você sabe que no meu coração você sempre vai ter um lugar muito especial.

Nessa hora, German voltou para a sala e sentou ao meu lado no sofá. Não mudaria minha conversa com Pablo por isso, diria tudo que eu dissesse se German não estivesse ali.

- Pablo, eu não quero que você fique mau. Você sabe o quanto é importante para mim. Você é meu melhor amigo, sempre foi. Por favor...

- Angie, para com isso. – Ele riu nervoso. – Eu te amo, como amiga. E eu só quero a felicidade das pessoas que eu amo.

- Eu também Pablo.

- Agora eu preciso ir, estou recebendo outra chamada.

- Pablo, eu preciso conversar com você direito.

- Segunda-feira, nossa corrida matinal pelo parque?

- Já estava com saudades. Vou estar na mansão.

- Passo te buscar as sete. Boa noite Angie.

- Boa noite Pablo.

Desliguei o telefone e percebi que German me encarava. Ele não comentaria nada sobre a ligação, mas eu sabia que ele estava com muitos ciúmes.

- A Violetta disse que quer falar com você, antes de dormir.

- Então eu vou lá, por que já está ficando tarde.

Dei um selinho nele e levantei. Subi as escadas com mais pressa do que pretendia, precisava conversar com a Violetta. Mesmo que não fosse para contar nada para ela, eu gostava muito das nossas conversas. Bati na porta do quarto e escutei Violetta dizer:

- Entra.

- Licença, Vilu – entrei no quarto e ela fechou o diário. – Vim te dar boa noite.

- Não. Angie, precisamos conversar. Senta aqui. – Sentei na cama e ela me olhou sorrindo. – Ai, Angie, eu estou tão feliz! Precisamos planejar o casamento. Onde você quer fazer a festa? E o vestido? Eu acho tão lindo, aqueles vestidos...

- Violetta tenha calma. Eu não quero fazer nada exagerado...

A verdade é que eu nem sabia se realmente teria casamento, só de pensar na hipótese de magoar minha mãe, senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto.

- Angie, o que aconteceu?

- Nada – falei passando a mão em meu rosto e tentando sorrir convincentemente. – Amanhã o Leon vem almoçar com a gente?

                 - Não sei. Acho que quero passar o dia com a minha família. Terça vai ser minha festa e não quero abusar da boa vontade do papai em relação ao Leon.
                 - Ah, você que sabe Vilu. O aniversário é seu.
                 - Angie, a vovó está lá embaixo? Eu queria falar para ela sobre a festa de Terça, nós três poderíamos terminar de...
                 - Não Vilu – desviei o olhar, tentando achar forças para não chorar – sua avó já foi para casa.
                 - Ela nem veio falar comigo.
                 - Sim, mas ela mandou um beijo e falou que amanhã, vem passar seu aniversário com você.
   
                 - Angie, vocês brigaram?
   
                 - Não, – me fiz de boba. – Claro que não, Vilu.
   
  Pov. Angie Off.
   
                 Angie tentou mostrar para Violetta que tudo estava bem, porem ela não estava conseguindo. Violetta percebia que algo estava acontecendo, mas não sabia se deveria insistir no assuntou ou se deixava quieto. Foi quando percebeu do que se tratava. 
                 - Angie, não importa o que a vovó acha do papai. O que importa é que você o ama, você sabe quem ele realmente é e você sabe que ele pode te fazer feliz. 
                 - Vilu, eu estou cansada. Outra hora nós conversamos. Dorme bem tá? – Angie falou dando um beijo na testa da menina. 
                 - Boa noite Angie. 
   
                 Violetta percebeu o quanto sua tia estava chateada, mas não tinha muito que fazer. Conhecia a personalidade da mulher e sabia que o que ela precisava era de uma conversa com Pablo. Porém, qualquer contanto com o melhor amigo de Angie, poderia deixar seu pai com ciúmes. 
   
  “Por que tudo parece ser tão complicado, mamãe?”
   
                 Ela abriu seu diário e começou a escrever. Violetta queria ajudar Angie, só não sabia como. 
   
  Pov. Angie
   
                 Eu não queria falar com Violetta sobre isso. Ela já tinha problemas de mais na cabecinha dela para se preocupar com os meus problemas. Quando cheguei na sala German não estava mais lá, então fui a cozinha e o encontrei conversando com Olga e Ramalho. No momento em que me aproximei, meu noivo colocou os braços a minha volta de jeito protetor e recostei minha cabeça em seu peito.
                 - Senhor German, fico muito feliz que finalmente, o senhor vai casar com a mulher que ama. – Olga falou nos abraçando. – E melhor ainda é saber que vai casar com Angeles, uma mulher incrível, educada e inteligente. 
  Sorri envergonhada e tentei não olhar para ninguém especificamente. 
                 - Senhorita Angeles, você nem imagina como German ficava só de mencionar seu nome. E quando eu dizia que ele te amava, ele ficava tão perturbado.
                 - Ramalho... – German o repreendeu. 
   
                 - Ah, isso é verdade. – Olga falou. – Só a senhorita Jade não percebia.
   
                 - Olga... – German estava ficando envergonhado. 
   
                 - Mas a senhorita Angeles não era muito diferente...
   
                 - Então, já está na hora de ir dormir – falei cortando o assunto. – Amanhã é um dia muito especial para a Violetta. 
                 - Nem acredito que minha menininha já está fazendo dezoito anos. – Olga falou emocionada.
                 - A Violetta cresceu tanto...
   
                 - Não apenas como pessoa, – eu comentei – ela cresceu como cantora também. Vocês tinham que ver quando ela chegou ao Studio...
   
                 - As coisas mudaram tão rapidamente em nossas vidas. – German falou ainda me abraçando por trás. 
   
                 - O importante é que nós mudamos para melhor.
   
                 - Ramalho, você já poderia me pedir em casamento não acha? – Olga perguntou chegando perto de Ramalho, mas antes que ela pudesse dizer mais  alguma coisa, ele colocou as mãos na frente de seu peito e disse:
   
                 - Espaço pessoal, Olga. O senhor German e a Violetta mudaram. Entre a gente continua a mesma coisa. Respeite meu espaço pessoal.
   
                 - Eu vou dormi – falei apenas para German. 
   
                 - Vocês dois – German falou para Olga e Ramalho. – Decidam-se não podem ficar assim para sempre.
   
                 - Entendeu Ramalho? Peça-me em casamento logo.
                 Ramalho saiu da cozinha sendo seguido por Olga. Acho que o caso desses dois, nunca teria um jeito. 
   
  Pov. Angie Off.
   
                 - O que vamos fazer amanhã para o aniversário da Violetta? – Angie
  perguntou olhando nos olhos de seu amado. 
                 - Não sei. Acho que... Precisamos comprar um presente para ela e...
                 - Eu devia ter perguntado o que ela queria, você tem alguma ideia?
                 - Sim. Quando fomos comprar o anel para você ela se interessou por uma pulseira. Amanhã bem cedo eu vou lá comprar. 
                 - Eu conversei com ela, e ela disse que não quer chamar ninguém do Studio. Quer passar o aniversário em família, mas vou ligar para o Leon – German abriu a boca para protestar, mas Angie falou antes. – E você vai aceitar isso. - German olhou feio para Angie e ela sorriu. 
                 - Tudo bem... – Depois de um tempo, German notou o cansaço no olhar de Angie. – Você está bem, meu amor?
                 - Foi um dia muito longo, muitas coisas aconteceram. 
                 - Pelo menos você gostou do seu dia?
                 - É claro que sim – Ela falou abrindo aquele sorriso que ele tanto amava. – Foi um dia perfeito.
                 - Essa era minha intenção, eu quero que sua vida toda seja perfeita.
                 - Se eu estiver com você, será o suficiente. 
   

Ele a observou por um tempo, mas logo eliminaram o espaço que existia entre eles. Quando se beijavam era como se faíscas voassem, o mundo parava, e para os dois só existia aquele momento. Suas línguas travando uma batalha coreografada representando todo o amor que um sentia pelo outro.


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Notas finais do capítulo

Então, eu estava lendo minha fic e achei ela meio desleal a novela e gostaria de que vocês me falassem (COM SINCERIDADE) se estou voando muito ou não.
Criei novo twitter: @DocinhoDaClari eu estou lá também.
Dependendo do quanto vocês amam essa fic eu posto antes okay? COMENTEM; CONVERSEM COMIGO SOBRE A FIC; ME JULGUEM; ME AMEM, MAS PRONUNCIEM-SE.
Obrigada por tudo, beijos
Dudabi (@hunger_potter)