Mi Mundo escrita por hungerpotter


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Olá! Então, esse capítulo está "pronto" a dias. Mas como eu disse que só postaria depois que a Aninha postasse eu não postei antes. Mais uma vez obrigada pelos comentários e pelo carinho de vocês... Las quiero! ♥



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Pov. Angie

Quando acordei, notei que não estava deitada na minha cama. Para ser mais exata, eu estava “deitada” na minha cama, mas minha cabeça não estava no travesseiro. Estava em uma coisa mais “dura” e muito mais cheirosa. Abri meus olhos lentamente, passando as mãos no rosto e senti alguma coisa mexendo no meu cabelo.

- Bom dia, princesa – Escutei a voz de German.

- German, o que você está fazendo aqui?

Até onde eu me lembrava, na noite anterior, eu tinha ido dormir sozinha no meu quarto de governanta.

- Acordei de madrugada com muitas saudades e resolvi terminar a noite ao seu lado.

Levantei minha cabeça de seu peito e olhei em seus olhos sorrindo.

- Nesse caso, bom dia.

Ele puxou meu rosto mais para perto e me beijou. E quando terminamos, ele me beijou de novo e de novo. Cada vez nossos beijos ficavam mais quentes, eu não queria parar, eu retribuía os beijos com paixão. Mas quando me lembrei do dia em que estávamos tentei achar forças o suficientes para interromper nossos beijos.

- O aniversário de Violetta. – Falei em voz baixa.

German fez uma cara de quem não gostou de ter parado e depois disse:

- Ela deve estar dormindo ainda...

- É melhor a gente ir comprar o presente dela.

German me deu mais um beijo e levantamos da cama. Enquanto me dirigia ao banheiro, German saiu do quarto. Tomei um banho bem demorado. Enquanto deixava a água correr pelo meu corpo, pensava em todas as palavras de minha mãe.

“Esquecer um passado, não é apagá-lo.”

Minha mãe não apoiava meu noivado com “German Castillo” ou não apoiava meu noivado com o “marido da minha falecida irmã?”

Sai do banho e terminei de me arrumar sem encontrar uma resposta para as muitas dúvidas que rondavam minha cabeça. Quando cheguei a cozinha, Olga ainda preparava o café.

- Bom dia Olguinha – falei sorrindo.

- Bom dia, pequenina. Já está acordada tão cedo?

- Para ser sincera Olha, nem sei que horas são.

- Ainda não são seis e meia.

- Nossa, eu dormi tão bem que podia jurar que já estava tarde.

É, eu sei muito bem por que a senhorita Angeles dormiu bem. – Ela falou me olhando com aqueles grandes olhos verdes.

- Ah Olga...

Fui poupada de dar uma reposta, pois German entrou na cozinha.

- Bom dia – ele falou todo alegre.

- Bom dia, senhor German. – Olga respondeu lançando um olhar de aprovação a ele.

- Então, vamos? – perguntei chegando mais pero dele.

- Mas vocês não vão comer?

- Nós comemos na volta, Olga. Temos que ir e voltar antes da Violetta acordar.

- É verdade. A loja abre as sete. Tentem não fazer barulho para não acordar Violetta.

- Pode deixar senhor German.

- Já voltamos.

German segurou minha mão e fomos em direção à garagem. Antes dele abrir a porta do carro ele parou e me estudou com os olhos.

- Já disse o quanto está bonita hoje?

- Não tenho tanta certeza disso – falei mordendo meus lábios inferiores e olhando para cima.

- Você está maravilhosa, como sempre. – Ele disse chamando meu olhar de volta a ele.

German me puxou para perto e me beijou. Estávamos conectados pelo sentimento intenso que sentíamos. Depois que nos separamos ele abriu a porta do carro e eu entrei sem conseguir tirar o sorriso do rosto. Quando German entrou no carro ele me encarou por alguns segundos e foi chegando cada vez mais perto. Porem quando ele ia me beijar desviei o rosto olhando para frente.

- O que foi? – Ele perguntou retomando sua postura.

Fiquei em silencio por um breve momento, então sorri e voltei a olhar para ele.

- Nada – falei mordendo meu lábio inferior. – As vezes é bom relembrar alguns momentos.

Meu comentário nos fez sorrir como bobos. Lembrar-se de todas aquelas vezes que nos evitamos, tentando bloquear aquele amor que cada dia que passava, era praticamente impossível sufocar, nos fazia rir.

- Angie, eu preciso te falar uma coisa...

- O que foi German?

- Naquele dia, em que eu quase te beijei aqui no carro, eu queria que tivesse terminado assim.

Ele colocou as mãos em minha face e me puxou para um beijo. Dessa vez eu não tinha escapatória, e não me importava com isso.

(...)

Quando chegamos na loja, as vendedoras já estavam nos esperando. Foi rápida a compra da pulseira para Violeta. Era uma de ouro, na qual já havia três pingentes, todos relacionados a música. Para cada apresentação que ela fizesse, ganharia mais um pingente como recordação.

Estávamos quase no carro, quando German parou.

– Eu quero comprar uma flor para ela.

Entramos na floricultura e fui observar as diferentes espécies que estavam em exposição. Estava distraída observando uma rosa branca, quando escutei alguém me chamar.

– Angeles? – A voz de mais idade de uma mulher fez com que eu me virasse.

– Senhora Gutierrez?

– Angeles! Quanto tempo! Como está crescida... Mas seu sorriso continua o mesmo!

– Quanto tempo! – falei reconhecendo uma das amigas de minha mãe. – E como vai Ninfa?

– Ela vai bem. Casou-se mês passado. E você?

– Eu vou bem...

– Já casou? Está na idade, ainda é amiga do Pablo? – ela perguntou com segundas intenções.

– Sim eu e Pablo somos “bons” amigos, apenas isso. E eu não casei.

– Mas vejo que você tem alguém muito especial.

– Isso é verdade – falei sem consegui controlar o sorriso que sempre aparecia em meu rosto quando falava sobre German.

– Amor! – Olhei para trás e vi German se aproximando, já com o buquÊ de flores para Violetta. – Vamos?

– Senhora Gutierrez, esse é German Castillo...

– Marido de Maria, não é?

– Sim – concordei sem jeito.

– Não – German disse logo em seguida.

– Claro que era, eu fui ao casamento de vocês...

– Eu era marido de Maria – ele falou colocando a mão livre na minha cintura. – Agora sou noivo da Angie.

Senhora Gutierrez me repreendeu com um olhar. Chateada olhei para baixo e evitei qualquer tipo de contato com ela.

– Mande um beijo para Angélica. – Ela falou com um tom mais grosso e se afastou. Sabia que ela não achava certo esse relacionamento e ela não era a única. Até quando as amigas de minha mãe me olhariam de cara feia por estar noiva do ex-marido de minha falecida irmã?
- Ei – German colocou a mão carinhosamente no meu queixo, fazendo-me levantar meu olhar pela primeira vez desde que a Senhora Gutierrez me repreendera. – Não fica assim...

– German, não podemos negar que isso é constrangedor.

– O que é constrangedor, o amor que sentíamos um pelo outro?

– Não, não é isso... As pessoas nos olham como se fosse errado, é errado.

– Não Angie, não é errado. O amor nunca pode ser considerado um erro.

– German, você sabe que existem muitos obstáculos na nossa relação, não sabe?

– Sei – German estava olhando em meus olhos, o que me passava muita segurança. – E estou disposto a enfrentar todos eles para que fiquemos juntos. Não importa nossa idade, não importa nosso passado, a única coisa que importa é o amor que sentimos um pelo outro e por ele, eu faço o impossível.


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Notas finais do capítulo

Perdoem-me os erros que sei que foram muitos. Ficou fraco, eu sei. Mas é que eu tive que escrever Always e não consegui seguir o planejamento... Então o próximo capítulo provavelmente será curtinho por que será o "resto" desse.. Enfim... *esqueci* Comentem, indiquem, conversem comigo sobre a fic (vocês já sabem por onde) mas principalmente COMENTEM NA FIC DA ANA: http://fanfiction.com.br/historia/310068/Tienes_Todo - SE ELA NÃO POSTAR EU NÃO POSTO O PRÓXIMO E DESSA VEZ É DE VERDADE! (ela quer 145 comentários para o proximo cap então por favor)
*esqueci* Ah a gente se fala pelo twitter, ask, comentários etc, etc... Obrigada por tudo! Amo vocês ♥