Mi Mundo escrita por hungerpotter


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tenho apenas 4 coisas para dizer (super milagre vou falar pouca coisa):
1 - Obrigada a Larissa que recomendou minha fic, com palavras perfeitas. SUPER OBRIGADA!
2 - Desculpas por não ter postado ontem, mas eu estava sem condições.
3 - Obrigada a todos que comentaram tanto aqui como no twitter.
4 - A única parte boa da fic foi ideia da Aninha linda e perfeita.
Espero que gostem:



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Pov. Angie

Logo após o café da manhã, Cami e Francesca chegaram e se trancaram no quarto com Violetta. Elas ficaram lá um bom tempo até que tive que interromper.

            - Licença meninas – falei batendo na porta.

            - Angie – Violetta falou animada. – Vem cá precisamos da sua ajuda.

            As três estavam sentadas na cama com alguns papéis espalhados. Aproximei-me e sentei em um espaço que ainda estava livre.

            - Angie – Francesca falou – eu acho que a gente devia fazer a festa na segunda- feira...

            - Não, eu acho que a gente devia fazer no domingo, porque amanhã é o aniversário da Vilu. – Camila disse.

            - Posso falar uma coisa?

            - Claro que sim Angie, por isso a chamamos.

            - Eu acho que vocês deviam fazer terça-feira. – Elas me olharam assustadas. – Assim eu converso com Antônio, para vocês terem dispensa das aulas no horário da tarde. Logo, vocês vão ter mais tempo para organizar a  festa e podem avisar todo mundo na segunda-feira no Studio.

            - Sim Angie é uma ótima ideia! – Vilu falou animada. - Vai ser bem melhor, para conseguirmos os equipamentos de som e arrumar a casa.

            - Então eu vim avisar que estou indo para casa.

            - Por que Angie?

            - Ora Vilu, eu moro lá. Preciso das minhas coisas... Mas eu não vou te deixar.

            - Tudo bem...

            Não queria estender o assunto, me levantei e fui em direção da porta.

            - Comportem-se meninas – foi a última coisa que disse antes de sair.

            Desci as escadas e German já me esperava lá em baixo.

            - Você tem certeza de que quer mesmo ir?

            - German, eu tenho que ir...

            - Tudo bem, mas posso ir te buscar hoje, para jantar?

         - A princesa não pode fugir da torre para sempre.

Ele sorriu e me beijou tão apaixonadamente como da primeira vez, como todas as vezes que ele me beijava. Sentia-me única, me sentia amada.

(...)

Por mais que eu gostasse de estar na mansão do Castillo, não existe lugar como nosso lar. Era bom está em casa, com as minhas coisas. German não entrou, eu disse que não precisava e combinamos que ele iria me buscar para jantar.

Fui para a cozinha e encontrei tudo organizado. Demorei um pouco para lembrar que minha mãe havia passado por ali e não deixaria aquela bagunça. Peguei um copo de suco, mas estava tão distraída que acabei derrubando no meu vestido. Fui trocar de roupa e acabei colocando qualquer shorts e uma blusa que era duas vezes do tamanho normal. Era uma camiseta da minha adolescência de uma banda que eu gostava e vesti-la me deu vontade de cantar.

Estava inspirada, fui ao piano peguei um papel e uma caneta e comecei a compor. Eu não estava gostando exatamente do que estava escrevendo então fui almoçar. Tenho que admitir que depois de um tempo, era estranho almoçar sozinha.

Pov. Angie Off.

            Angie dormia tranquilamente no sofá. Ela já tinha almoçado e não tinha planos para o resto da tarde. Quando a campainha tocou pela primeira vez ela não escutou. Estava em um sono profundo e suave, diferente do que teve durante a noite.

            A pessoa que a esperava do lado de fora era insistente, e só teve resposta na quinta vez que tocou a campainha.

            Angie havia levantado assustada. Parou um pouco sentada e percebeu que estava com uma aparência terrível. A pessoa continuava insistindo então se levantou e foi abrir a porta.

            Pov. Angie

            Quando acordei estava toda despenteada, por isso pensei em trocar de roupa. Sem contar que estava com um short curto e uma blusa velha, e seja lá quem fosse não deveria me ver nesse estado. Depois da quarta vez que escutei a campainha tocar levantei e caminhei lentamente até a porta. Assim que abri, um sorriso bobo apareceu em meu rosto.

            - German – falei surpresa. – Já está na hora?

            Por quanto tempo eu teria dormido? Será que havia perdido a hora para o jantar?

            - Não, – ele sorriu e me olhou de cima a baixo o que me deixou encabulada. – Estava com saudades... Não vai me convidar para entrar?

            - Ah claro – agradeci mentalmente por minha mãe ter organizado as coisas, até que olhei para baixo e notei que mais da metade de minhas pernas estavam despidas.

Pov. Angie Off.

            German percebia que Angie estava se sentindo um pouco desconfortável com a situação, mas no fundo se divertia com a simplicidade da mulher. Angeles não estava se importando com sua aparência exatamente, mas estava se sentindo muito exposta. Depois de um momento de silêncio, ele se aproximou dela e a prendeu em seus braços.

            - Ainda está cedo para o jantar, o que acha de ficarmos um pouco aqui antes de irmos?

            - Você que escolhe.

            Eles foram até o sofá e se deitaram. Angie, falava entusiasmada para German sobre o Studio, as histórias que ainda não tiveram a chance de ser contadas.

            - Então quando Violetta pegou aquele barco e estava fugindo da sua festa de noivado, tinha certeza que ela estava indo para seguir seu sonho e não importava o que fosse preciso, eu faria para ajudá-la.

            - Mas...

            - Eu só queria te impedir de vê-la no palco. Não deixaria você estragar o sonho dela, então tentei te segurar, mas nada te segura – Angie riu de seu comentário e German continuava atento à história. – Por sorte chegamos no final e Gregório destruiu o cenário, fazendo as luzes se apagarem e dando tempo para Violetta fugir. Pablo disse que ela estava tão linda no palco... Então Violetta sumiu e reapareceu na plateia, e por sorte você achou que ela estava indo ver o Tomás...

            - Eu pensava que Violetta namorava o Tomás, não esse Leon...

            - Você não iria querer ouvir essa história – Angie falou levantando-se, mas German a segurou. – Essa história desrespeita apenas a Violetta. Você sabe que não pode controlar todo segundo da vida dela...

            - Ela é minha filha! Não pode andar por ai, namorando qualquer um que ela queira.

            - Não é qualquer um German, é o Leon.  Ele é um bom garoto e gosta muito da sua filha.

            - Ai está o problema... – German comentou enciumado.

            - German a Violetta vai fazer 18 anos amanhã! Ela já está bem grandinha para escolher com quem vai sair.         

            - Bem grandinha? Ora Angie, a Vilu é uma criança ainda...

            - Continua pensando assim que tudo que evoluímos nesses últimos tempos, regressaremos.

            Angie soltou-se e estava indo em direção ao seu quarto, quando seus passos foram interrompidos novamente.

            - Aonde a senhorita pensa que vai?

            - Eu vou me trocar, ou você acha que vou sair desse jeito jantar? – Ela gesticulou apontando suas roupas.

            - É bom mesmo, por que por mais linda que você esteja, está se exibindo de mais, não acha?

            Ao invés de Angie ficar brava, ela sentiu suas bochechas corarem e olhou para baixo. German, percebendo o comportamento da loira, diante de seu comentário colocou sua mão em seu queixo puxando seu olhar a ele. Ele olhou naqueles olhos azuis que tanto amava e logo selou seus lábios aos dela.

            Quando Angie apareceu pronta para saírem (dessa vez com um vestido mais longo) German ficou paralisado diante a tanta beleza. Ele observava tudo nela e não conseguia achar um defeito que fosse.

            - Você está linda – foi a única coisa que ele conseguiu dizer. Ela sorriu e pegou sua bolsa.

            German se levantou do sofá e juntos saíram para jantar.

Pov. Angie

            Pensava que German iria me levar à mansão, para jantarmos lá.Estava tão feliz por estar ao lado do homem que amo. Durante o caminho, trocávamos olhares apaixonados, mas não falávamos nada. Não reconheci o caminho, então quando ia perguntar, German parou do carro. Ele desceu e abriu a porta para mim.

            - Obrigada.   

            Quando desci do carro olhei para o lugar que havíamos chegado. Era um restaurante de comida italiana, um dos meus preferidos. Adentramos ao local com nossas mãos dadas e um homem nos acompanhou até a mesa que German havia reservado.

            Eu conhecia o local, havia estado ali algumas vezes antes, mas dessa vez era diferente. Tudo na minha vida havia mudado e tudo que German estava envolvido, era mais especial para mim.

            Fomos até uma mesa mais reservada, com uma aparência muito romântica. German puxou a cadeira para que eu sentasse; como um bom cavalheiro faz, e depois sentou a minha frente. Eu não conseguia parar de sorrir, tudo estava lindo.

            Fizemos nosso pedido e ele não tirava os olhos de mim. Quebrei o silencio com uma pergunta que até me surpreendeu.

            - O que aconteceu com o pai da Jade?

            - Só sei que ele foi preso, o resto não me interessa.

            - E a Jade? Você ainda está a ajudando?

            Eu não perguntei por que me importava com ela e não queria que ela passasse necessidades, perguntei por que queria saber se German mantinha ainda algum contanto com ela. Porém German foi poupado de responder, pois alguém parou ao lado da nossa mesa.

Pov. Angie Off.

            - Angie, meu amor, se eu soubesse que você tinha um tempo livre poderia ter me avisado para tomarmos um chá.

            - Rafa o que...

            Angie estava com o tronco virado olhando para Rafael, que com um movimento rápido segurou a mão da loira e a puxou para cima fazendo ela ficar em pé.

            - Shh – ele disse a abraçando. – Eu estava com saudades, princesa.

            - Rafa... Ai rafa... – Angie exclamava enquanto ele continuava a abraçando. - Rafael para! – Angie exclamou escapando do abraço e voltando a sentar em sua cadeira.

            - Ah sim, vejo que um dos seus chefes está aqui.

            - German, esse é...

            - Sim, eu sou Rafa Palmer, o melhor cantor que você poderia conhecer.

 Rafael não deixava Angie completar uma frase, mesmo sendo uma atitude normal vindo dele, já estava irritando-a. A mulher olhou para seu namorado e percebeu a raiva que estava claramente estampada em sua face.

            - German... – Angie tentou se explicar, mas Rafa puxou uma cadeira e sentou ao seu lado.

            - Finalmente nos conhecemos – Ele agia como se fosse natural sentar-se à mesa de outras pessoas. – Sua filha é muito talentosa. Nunca vi uma voz como a de Violetta, a não ser a da Angie.

Ele acariciou o rosto da mulher fazendo German ficar com mais ciúmes do que já estava.

- Sim, de fato Violetta tem um talento extraordinário.

- Está ai, pelo menos uma coisa que vocês concordam – Angie disse tentando aliviar o clima, mas Rafael não colaborava. Ele estivou o braço no acento de sua cadeira e repousou sua mão no ombro dela.

- Nunca tive a chance de dizer o quanto sinto pela morte de Maria. Lembro-me como Angie sofreu naquela época, meus pêsames.

- Foi doloroso para todos – German disse fitando a mão daquele homem no ombro da sua mulher. – Me diga, vocês se conhecem há muito tempo?

- Sim. Conhecemos-nos quando eu frequentava o Studio.

- Sim, antes de eu me tornar uma celebridade como sou hoje, – Rafa disse com um tom convencido – fizemos algumas apresentações juntos, lembra princesa?

Rafa usou sua mão livre e apoiou sobre a perna de Angie. Essa foi a gota d’água para German, ele levantou e foi pedir a conta.

- Rafael o que pensa que está fazendo?

- Vim insistir no pedido de casamento, então Angie, o que me diz? Casa comigo?

Nessa hora German parou ao lado da mesa e disse:

- Quando os pombinhos terminarem, passe lá em casa, Angeles, para acertamos seus dias trabalhados.  – Angie percebeu a raiva estampado no rosto de German enquanto ele se afastava.

- Rafael olha o que você fez! – Angie disse levantando-se, mas ele a segurou colocando suas mãos na cintura definida da mulher. – Me larga Rafael. Até agora eu estava aguentando tudo o que você estava fazendo, todas as vezes que você insistiu, mas eu não quero ter nada com você. Eu sempre deixei isso claro, desde aquele beijo eu disse que não queria ter nada com você e você vai ter que conviver com isso. Agora me deixa em paz e vai seguir tua vida de “estrela” – Angie terminou a frase com muito desprezo e o empurrou fazendo que ele a largasse. Não esperou nenhuma reação dele e foi atrás de German.

Pov. Angie.

Eu sempre tentava ser educada com o Rafa, mas dessa vez ele tinha ido longe de mais. Por sorte German ainda estava esperando o carro.

- German, espera. Vamos conversar – eu disse colocando a mão em seu ombro o fazendo olhar para mim.

- Nós não temos nada para conversar Angeles.

- German não fala assim. Não é justo isso o que você está fazendo comigo!

- Justo? – Ele riu nervoso. – Eu sabia Angeles, sabia! Você só estava me usando. É claro que você nunca ficaria comigo. Olha só sua idade, seu talento... Eu sabia que você era uma manipuladora, vai lá com seu namorado famoso.

Respirei fundo e olhei em seus olhos. Dessa vez ele tinha ido longe de mais. Eu estava cansada disso.

- Você acha que eu estava gostando né? – Foi a única coisa que disse e sai do restaurante.

Não admitiria que German me humilhasse mais uma vez. Se ele não confiava em mim, não poderia seguir com nosso relacionamento. Teria que dar um ponto final nessa história de uma vez por todas.

Pov. Angie Off.

Era uma noite bonita. O céu estava cheio de estrelas, o clima estava gostoso, o sentimento que pairava no ar era o amor. Porém, no coração de Angie a decepção gritava mais alto. Ela vagava pelas ruas, sem saber muito bem para onde iria.

Na porta do restaurante, apenas alguns metrôs atrás de onde Angie estava, German procurava pela loira na rua. “Como eu pude ser tão estúpido a ponto de voltar a chamar Angie de manipuladora?” Ele se sentia mal por isso, e iria pedir desculpas a ela.

Ele saiu correndo atrás dela e quando a avistou a chamou.

- Angie! – Ela o escutou, mas fingiu que não e continuou seu caminho sem se importar com ele. – Angie me desculpa.

German atravessou na sua frente, bloqueando seu caminho. Ela usou todas as forças que restavam para segurar suas lágrimas.

- Com licença – ela tentou ser educada, mas seu tom era firme.

- Não. Eu não vou deixar você sair da minha vida assim, por que eu disse uma burrice. Eu fui um idiota em dizer aquilo Angie, me perdoa.

Angie passou pelo seu lado e foi atravessar a rua, porém no meio da faixa de pedestres, German parou na sua frente e disse:

- Faz um ano – German olhava, naqueles olhos azuis que começavam a ficar vermelho por causa das lágrimas que segurava – que você apareceu na minha vida. Faz um ano que te conheci, faz um ano que tudo em que penso se refere a você, faz um ano que você é o motivo do meu sorriso, a razão da minha felicidade. Faz um ano que te amo. Faz um ano, que tudo que eu faço de errado, você me mostra qual é o caminho certo a seguir e estou disposto a mudar qualquer atitude egoísta que eu tenha, para que fiquemos juntos para sempre – German se ajoelhou no meio da rua e tirou uma caixinha do bolso. – Angeles Saramego, aceita ser minha até o fim de nossos dias?

O sinal para os carros passarem abriu, porem para os dois isso não importava. Angie olhava estupefata para a situação. German continuava ajoelhado com a pequena caixa aberta com um anel dentro. Ele não tirava os olhos dela, e quando ela sorriu ele sabia que sua vida mudaria para sempre.

Pov. Angie.

Eu estava muito chateada com German. Porém ao mesmo tempo, quando sai do restaurante pensando que tudo havia terminado meu coração doía muito. Eu queria voltar correndo e o abraçar, o beijar e dizer que o amo e nada mais me importa. Então, quando ele apareceu realmente me segurei para manter a pose, contudo quando ele se ajoelhou ali no meio da rua, toda magoa que eu sentia desapareceu.

- Angeles Saramego, aceita ser minha até o fim de nossos dias?

- Sim! – eu disse sorrindo. – eu aceito.

Os carros começaram a buzinar para sairmos da rua, mas isso pouco importava. German colocou o anel em meu dedo sorrindo como nunca tinha visto antes.

Então, ali no meio da rua, embaixo daquele céu estrelado, ele me beijou. Por mais que os carros não parassem de buzinar, nada estragou o momento. Foi um beijo apaixonado, o beijo que eu queria receber todos os dias, pelo resto da minha vida. Não me importava o lugar que estávamos, as roupas que eu estava vestindo, ou a quantidade de pessoas estressadas querendo que parássemos com o nosso romantismo. A única coisa que me importa é estar com German. E queria que durasse para sempre.

Pov. German.

Não queria me separar dela, mas precisávamos de ar e as pessoas estavam começando a ficar estressadas. Olhei em seus olhos com minhas mãos, ainda em sua cintura. Não podia acreditar que agora ela seria minha. Era tudo o que eu mais queria; ter minha amada comigo para sempre. E dessa vez estava disposto a não cometer nenhum erro


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Notas finais do capítulo

Então gostaram? Estou desculpada por não ter conseguido postar ontem? Enfim, o próximo está quase pronto então vai depender da quantidade de comentários de vocês, da quantidade de vezes que vocês falem comigo no ask ou no twitter e de quanto vocês amam Mi Mundo kkkk...
Obrigada por tudo e eu vou falando o que está acontecendo com a fic no decorrer dos dias..
Beijos,
Dudabi