Depois de mais alguns minutos me encarando ele olhou para baixo e saiu andando em direção ao quarto dele. Eu não podia dormir com aquele peso na consciência, aquela culpa era demais pra mim. Eu corri atrás dele que já estava na frente da porta

do quarto e puxei ele pelo ombro fazendo com que o mesmo ficasse de frente para mim. Abracei ele e o mesmo retribuiu o abraço sem hesitar. Ficamos ali abraçados por um bom tempo, até que ele me afastou um pouco e me beijou. Apesar de simples e rápido, o beijo foi maravilhoso.

Senti-me na obrigação de me desculpar e explicar o que havia acontecido naquela boate. Ele me convidou para entrar, mas eu achei melhor que fossemos para o meu quarto, afinal, ele dividia o quarto com o Bill. E seria desagradável que ele entrasse e nos encontrasse ali, talvez namorando, talvez brigando.

Fomos em silêncio para o meu quarto, o que estava me matando! Não aguentava mais queria dizer pra ele a verdade. Que era ele que eu queria e não aquele projeo de alemão! Assim que entramos ele foi direto para a varanda. E de lá começou a conversar comigo, me fazendo ir até ele.

- E então... - ele começou - Não vai me explicar o que eu vi? - perguntou olhando pro céu, que por sinal estava muito estrelado, simplesmente lindo!

- Eu não queria ficar com ele... Eu tava te esperando e... E ele apareceu e foi se apresentando e quando eu dei por mim... A gente já tava ficando. - respondi completamente sem graça.

- Não era o que parecia. - respondeu me fitando muito sério.

- Desculpa... Eu, nem sei o que dizer pra você me perdoar! - disse com os olhos já marejados.

- Posso te pedir uma coisa? - disse com uma expressão agora serena.

- Qualquer coisa... - respondi olhando-o.


- Me dá um abraço? - assim que ele terminou a frase, eu me lembrei do dia em que eu estava ensaiando e pedi a mesma coisa à ele.


- Só um abraço... Não rola nem um beijinho? - perguntei dizendo o mesmo que ele tinha dito quando eu pedi o abraço e logo vendo um sorriso maravilhoso brotando em seus lábios.

- Tom Kaulitz não sabe o que é beijinho, Demi! - respondeu se vangloriando e logo me puxando pela cintura.

- Ah, é? - falei ironicamente só para provocá-lo.

- É!

- Então prova! - falei passando meus braços em volta de seu pescoço e puxando-o para um maravilhoso e caloroso beijo.

Começamos com um beijo e como sempre, Tom tentou ser mais esperto que eu, me levando para a cama, mas eu disse que não seria fácil assim! Ele é que não acreditou nas minhas palavras.