Razões Para Sorrir escrita por nanna, Rebecca


Capítulo 7
E o tão esperado beijo...




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Sophia P.O.V

Acabei de acordar e como sempre com muito sono, hoje é o penúltimo dia pra gente curtir o acampamento, então é melhor acordar mais cedo né. Levantei-me da cama, coloquei um biquíni, uma roupa por cima, prendi o meu cabelo e fui comer uma maça, depois fui para a cachoeira tomar um banho, acho que estavam todos dormindo então resolvi nem incomodar, voltei pra barraca, e esperei o pessoal acordar. Quando eles acordaram, fomos almoçar, e ficamos conversando a tarde. Por volta das 17:00 fomos fazer uma trilha, peguei água, comida, roupa de frio, lanterna, enfim tudo.
Eu fui conversando com o Diego pela trilha, a Mari com o Vitor eles estavam próximos demais, mesmo assim resolvi não falar nada para o Matheus.
–Diego acho que ouvi a Lidia te chamar. –ouvi a voz do Matheus atrás de nos e o encarei confusa, ele se pôs do meu lado e vi o Diego indo em direção a Lidia
–Ate parece que ele gosta mesmo da Lidia.– Ele disse e eu sorri, então quer dizer que o Matheus anda prestando atenção demais na conversa dos outros.
–É feio ficar bisbilhotando a conversa dos outros Matheus. –disse e o vi sorrir, eu também estava com um sorriso bobo e idiota no rosto.
–Eu ouvi sem querer.–Disse e eu soltei um "imagino" baixo, ele riu com o nariz.
–Meu pé tá doendo, vamos pedir pra eles pararem um pouco.–falei cansada
–Não a gente já deve estar chegando. –Ele falou e eu o encarei com cara de cansada, o mesmo me pegou no colo, isso mesmo no colo.
–Matheus me bota no chão. –ordenei com um tom de voz alto.

–Você não disse que estava cansada?

–Sim, mas eu não estou mais, me coloca no chão. –Disse e ele assenteu, e me colocou no chão, sorri pra ele em forma de agradecimento, cocei o meu pulso e vi que a minha pulseira não estava lá, olhei diretamente pro chão procurando a mesma.
–O que houve?–Matheus me perguntava e eu procurava a pulseira desesperada.
–Ai meu Deus.–Disse e o olhei para o chão desesperada
–É só uma pulseira. Vamos, deixa pra lá!
–Deixar pra lá? –Ri irônica
Continuei a procurar a pulseira, e ele a discutir comigo, naquele momento eu o ignorava totalmente.
–Me ajuda vai. –Gritei, depois de fazer o maior escândalo, ele resolveu me ajudar.
–Por acaso é isso aqui?–Ele falou com a minha pulseira em seu dedo, a rodando com um sorriso divertido no rosto, acho que nunca tinha ficado tão aliviada na vida.
–Me dá Matheus.–Disse o encarando e o mesmo balançou a cabeça negativamente.
–Matheus! –Disse já estressada.
–Te dou se você me der um beijo.–Ele disse divertido e eu ri irônica.
–Me devolve isso logo. –Disse e ele riu.
–Já disse que vou te devolver, mais depois do beijo. –Ele disse se aproxima de mim, eu dava passos pra trás mais o tanto que eu ia pra trás ele vinha na minha frente, até eu bater em uma árvore, e o Matheus me prensar na mesma, e nesse momento eu olhei pro lado e vi que nos estávamos perdidos.
–Que droga Matheus!–Disse e ele se virou para a mesma direção em que eu olhava.
–Merda!–Ele disse, pegando as coisas e indo reto, eu o segui não disse nada, achei melhor ficar quieta.
(*************************)
–Mais que ótimo. –Disse o Matheus estressado por conta da chuva que caia sobre nos, sim, eu estava perdida com o idiota do filho do sócio do meu pai, em uma floresta no meio do nada, o vagabundo estava com a pulseira que a minha mãe havia me dado, estava frio e para melhorar a minha situação estava chovendo, agora me fala, tem como ficar melhor?

–Ai Matheus, eu estou cansada, para de reclamar. -Disse e ele me olhou com uma cara de indignado.
–Eu fiquei lá, te ajudei, achei a pulseira pra você, até te carregar no colo eu carreguei e é assim que você me trata. –Disse olhando pra mim, quando excitei em responder, o Matheus ele arregalou os olhos e quando olhei para onde o mesmo olhava, lá tinha uma casa, era velha, muito velha, estava tudo apagado, a grama alta, quase cobria a casa, por mais que esteve-se gelado e chovendo em cima de mim, eu nunca cogitaria a ideia de entrar ali, era assustador e parecia ter sido abandona a muito tempo atrás.
–Anda, acho que não tem ninguém ai.–O Matheus disse me puxando pelo braço.
–Você ta louco? Eu não vou entrar ai.–Eu disse apontando para casa, ele me olhou com uma cara de como se eu fosse retardada.
–Aaah mais você vai entrar sim, nem que seja a força, se a gente ficar mais tempo aqui é capaz de pegarmos pneumonia epiléptica. –Ele disse e eu ri, ele continuou a me fitar sério.

–Não fica com medo, não é nada demais é só uma casa que vamos passar a noite. –Ele falou e eu o encarei, nesse momento ele segurava a minha mão.

O olhei com uma cara triste e o mesmo foi me levando em direção a casa, quando ele ia abrir a porta optei em voltar, mais ele não quis, então entramos, acredite, não era nem um pouco assustador por dentro, só o cheiro que não era agradável, tinha um sofá velho, mofado melhor dizendo, como se alguém não estivesse usado a tempos, um rádio de pilha ao lado, a cozinha com um fogão a lenha que por sinal estava muito empoeirado, tinha a mesa de centro com somente duas cadeiras, as outras estavam espalhadas na sala, ou melhor no lugar ou ficava o sofá e o rádio, um pouco mais a frente tinha uma cama, com uma colcha de pelo, bastante empoeirada também, havia dois travesseiros baixinhos ali, outro radio de pilha, e ao lado um banheiro, a família ou melhor o casal que um dia morou ali era bem humilde, porém tenho quase a certeza do mundo, que eram felizes.

–Nem é tão mal assim. –Matheus disse olhando pra mim eu concordei, o mesmo começou a tirar a roupa na minha frente.
–Você é louco! –Disse e ele riu, continuei o encarando incrédula, até reparar em seu físico, e sinceramente eu estava fazendo força para o meu queixo não cair, meu Deus o que era aquilo.
–Vai me dizer que não trouxe roupa nenhuma na mochila?– Ele indagou, peguei a minha e abri, achei melhor não dizer nada, porque provavelmente ou eu gaguejaria ou iria esquecer o que falar, peguei a roupa que eu tinha levado e fui caminhando em direção ao banheiro.

–Hey, assim não vale. –Disse o Matheus, eu o olhei e ri, fechando em seguida a porta do banheiro, experimentei a tentativa de um banho, porém desisti, a água era muito fria, sai do banheiro e encontrei o Matheus deitado na cama com os dois braços atrás do pescoço, fitando o teto.

–Como tem coragem de deitar em uma cama nesse estado ? –Disse e ele riu.
–Melhor que deitar no chão.–Ele falou se sentando em seguida, e fazendo com a mão para que eu me sentasse lá, ri com isso.

–O que foi? –Ele indagou

–Acha mesmo que vou deitar em uma cama com você?

–Por mim, pode ir pro sofá, ou se preferir, o chão. –Ele disse e me olhou com uma cara de deboche, levantou da cama, pegou a coberta e sacudiu, depois deitou na mesma, enrolado na coberta.

–Tem como desligar a luz do seu celular, tem gente aqui que esta tentando dormir. –Ele falou e eu soltei um HÁ-HÁ pra ele, me deitando em seguida ao seu lado, poxa que mal tem?
–Olha resolveu deitar aqui agora?
–Ai Matheus, para de implicar comigo.–Ele riu e ficamos uns minutos em silencio.

–Matheus, tá dormindo?

–Se você deixasse.

–Eu não tô com sono agora.

–Problema seu, eu estou. -Ele respondeu, sendo extremamente grosso
–Quando grosseria, credo. –Disse me virando para o teto.
–Cala a boca! –Ele disse
–Ah deixa de ser chato menino, não tava querendo arrumar confusão com você, se você for homem mesmo porque não cala? –Só fui perceber a gravidade do que eu havia dito quando eu já podia sentir mesma respiração que o Matheus.
–Não foi o que eu quis dizer.–E quando eu disse isso, ele selou os nossos lábios, pedindo passagem eu juro, juro que tentei me afastar, mais eu não consegui, ele pegou em minha cintura com uma mão e colou mais nossos corpos se isso fosse possível, e com acariciava os meus cabelos, eu estava com uma mão em seu pescoço e a outra acariciando a sua bochecha, o beijo dele era doce, calma, era muito bom. Mais como os seres humanos são idiotas o suficiente para precisarem de ar, paramos o beijo, ele me deu mais uns três selinhos e quando ia pedir passagem pra outro beijo, eu coloquei as mãos em seus peitos e o empurrei.
–Qual o problema? – Ele perguntou ainda em cima de mim.
–Qual o problema, você ainda pergunta? Você me beijou esse é o problema.–Disse e ele riu, saindo de cima de mim, e deitando ao meu lado.
–Vai dizer que não gostou? –Ele perguntou,e eu o ignorei e deitei de lado, passaram-se mais ou menos uns dois minutos.

–Sophia?–Ele disse e eu não o respondi, o mesmo perguntou de novo e eu não disse nada, então ele se virou, deu um beijo na minha nuca, que me fez arrepiar, e me abraçou de lado, e foi assim que eu dormi, abraçada com o menino que eu detesto e para piorar, ele estava com a cabeça enterrada no meu pescoço.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que gostem, me desculpem pela demora, e vou tentar postar o mais rápido possível, infelizmente segunda começam as minhas provas, então vou tentar postar antes. (:



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