Razões Para Sorrir escrita por nanna, Rebecca


Capítulo 4
Quarto Dia na fazenda,um dos melhores.




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Matheus P.O.V

Estava descendo as escadas da sala para ir pra cozinha, vendo o idiota do meu primo conversando com a Sophia como se fossem íntimos, já comentei o quanto eu o odeio? Pois é. Eles estavam bem próximos um do outro, sentado no mesmo sofá, resolvi ignorar os dois e fui direto a cozinha. Até que vi alguém vindo atrás de mim, não olhei, aquele não era um dos meus melhores dias.
–O que houve com você? Está todo estranho com a chegada do seu primo. –Falou Sophia, colocando as mãos na cintura e olhando diretamente para os meus olhos.
–Nada que seja da sua conta. –Retruquei,sendo um pouco grosso, ou talvez muito.
–Tudo bem, se não quer falar... –Soph disse,saindo da cozinha
–Sophia!–Eu disse acho que ela merecia desculpas pelo que houve na piscina.
Vi a Sophia se virando para olhar pra mim novamente.
–O que? –Ela disse me olhando estressada.
–Eu acho que...–Quando eu ia terminar de dizer as minhas infelizes desculpas, o delinquente do Diego me interrompe.
–Desculpa interromper mais a gente não ia andar de cavalo, Sô ? Não eu não desculpo idiota, você já me interrompeu, e que história é essa de Sô isso mesmo,Sô? Quem esse idiota pensa que ele é, não tive nada com a Sophia mais eu conheço ela a mais tempo do que ele, por mais que seja pouco tempo, mais quem deveria andar com ela era EU, ingrata. (Claro que eu não falei isso,mas pensei)
–A gente já vai, o que ia me dizer, Matheus?–Ela disse olhando pra mim, eu abaixei a cabeça e disse, no meu tom mais frio possível.
–Não era nada.–E sai da cozinha, não olhei pra trás, fui diretamente para o meu quarto.
Fiquei olhando pra eles, indo cavalgar juntos, eu estava com raiva, muita raiva.

Resolvi ir para a piscina, sei lá, esfriar a cabeça um pouco, não sei porque eu tava daquele jeito, mal conhecia ela, acho que era pelo fato do Diego estar com ela e por tudo que ele me fez, mais enfim isso já é outra história.
–Math?–Vi alguém me chamar com um voz fina parecida com a da...
–Mari?–Disse me virando, com tudo isso tinha esquecido da minha irmã, por mais que eu não seja um cara muito presente na vida dela, ela sempre tá lá quando eu mais preciso.
–Sim!–Ela disse se sentando na borda da piscina, eu então escorei meus braços na mesma, a olhando com os olhos quase fechados por conta da claridade, ela estava com óculos escuros, pois seus olhos também eram claros.
–Você tá bem? –Ela disse puxando a barra da causa e colocando os pés na piscina.
–Sabe o que é...–Ela me interrompeu
– Diego? Já disse pra você esquecer, passado nenhum constrói presente. -Ela disse acariciando os meus cabelos molhados e eu deitei nos meus braços.
–Eu sei, mais é como se ele me perseguir-se, sabe? Parece que ele quer tudo que é meu.–Eu disse e ela me olhou com uma cara de isso é obvio.
–Ele nunca vai ser você, e nem melhor que você, só falta ele enxergar isso. -Ela disse e eu sorri
–Já disse o quando eu amo esse sorriso? –Ela disse eu então levantei da piscina e a abracei, ouvi ela reclamar mais eu não liguei, ela era minha pequena, e eu a amava demais.
–Já, você já disse. –Eu disse e com isso a soltei ela riu e eu sorri, a olhando direito, com todo o tempo que eu não passava em casa com uma vadia qualquer, minha irmã havia virado uma mulher, e que mulher...Matheus! Ela é sua irmã.
–Você anda cada dia mais bonita, hein...–Disse e ela se virou sorrindo pra mim.
–Obrigada Math, as suas longas horas na academia também deram bastante resultado. –Disse, além de linda, estava safada também, eu a encarei, onde esta o meu bebê que tem nojo de homem?
–Aaah sim, eu sei. –Eu disse convencido e nós dois rimos, ela me fazia bem, muito bem.
–Vou buscar uma toalha pra você. –Ela disse e saiu, vi os dois chegando mais nem liguei, estava feliz pela Mari estar lá, pelo menos não passaria o verão só.
–Matheus!–O Diego disse e eu fitei o nada.
–Hum?–Disse e logo em seguida me virei e vi a Sophia me olhando, a Mari chegou com a toalha.
–Aqui! –Ela disse eu sorri, queria provocar a Soph e se depende-se das minhas covinhas, isso não seria difícil, ri convencido, e vi todos me olhando com uma cara de "han?" Não liguei e enrolei a toalha na cintura.
–Obrigado.–Disse por fim puxando a Mari para a cozinha sem olhar para o Soph e o Diego.
Mari e eu ficamos conversando na cozinha por um bom tempo, ela tinha terminado com o namorado a pouco tempo, e disse que foi o melhor que ela fez, eu concordei é lógico, e se você fosse eu faria o mesmo, não é fácil aceitar que a sua irmã mais nova que quando menor te negava um abraço, estava tendo coisas com outros caras, ela perguntou do meu curso da faculdade que infelizmente começaria depois do verão, bom conversamos bastante, ate que Diego chegou e eu resolvi ir pro meu quarto, tomei um banho e me joguei na cama, tudo bem que estava no fim da tarde mais eu estava muito cansado. Acordei com a Mari me balançando e falando que o jantar estava na mesa. Logo desci e fui pra cozinha, jantar. Lá estavam todos,inclusive a Soph e o Diego,sentados um do lado do outro, confesso que não estou gostando nem um pouco dessa história deles se tornarem muito amigos.
O que tinha pro jantar era filé com arroz, e eu simplesmente amo filé, comi bem rápido e depois fui pro quarto, tomei um banho, e fiquei no meu quarto até umas 23:00, depois fui para a varanda, acendi a luz da varanda,eu via árvores,uma piscina enorme,e uma mesa e quatro cadeiras. Fui lá em cima, peguei meu iPhone e meu violão, que havia trago escondido, porque meu pai odeia música e odeia que eu toque, me sentei na cadeira, coloquei meu celular em cima da mesa, ajeitei o violão em meu colo e comecei a tocar e vi alguém vindo em minha direção,era Soph,ela estava de pijama, cabelos soltos e bagunçados, linda como sempre.
Parei de tocar aquele momento, e ela sentou se ao meu lado.
–Você toca, desde quando? –Ela perguntou
–Ah, já tem um bom tempo, mas não fala nada pro meu pai, ok? –Falei
–Por que não ? Ele tem que saber que tem um filho talentoso!–Ela disse e eu ri convencido.
–Ele definitivamente odeia que eu toque. –Disse um pouco triste, por lembrar que 12 anos da minha vida foram desperdiçados, isso mesmo eu toco violão a 12 anos, e o meu pai quer que eu pare agora, ele diz que isso é um desperdício e que eu tenho que me empenhar na empresa idiota dele agora, e eu como sempre nem ousei o contrariar.
–Tudo bem eu não falo. – Ela disse e eu dei um suspiro. –Toca uma musica pra mim? Ela perguntou. –Uai,Claro!–Eu disse,dei uma risadinha,e comecei a tocar Stereo Hearts –Você não vai cantar não?Ela disse e nós rimos, não era minha praia cantar, por mais que falavam que eu cantasse bem. –Não gosto muito de cantar não, e vai acabar acordando os outros.Disse e continue tocando, ela escorou na cadeira fechando os olhos, e eu comecei a cantar, baixo. –Você também canta muito. Eu ri convencido e depois sorri pra ela. –Isso quer dizer que eu toco bem? –Ela olhou e riu. –Sim,toca muito bem.–Nós rimos –Viu,sou muito foda! Eu disse e rimos mais. Ouvimos um barulho e fomos correndo nos esconder, era o Daniel, ele estava com uma lanterna na mão acho que ele tinha nós ouvido, mas logo percebeu que não havia ninguém e saiu. Eu e a Soph saímos da dispensa(onde estávamos escondidos) –Então, boa noite eu acho,é melhor nos irmos. -Falei –Matheus espeeeeeeeeeer...–Ela falou olhando nos meus olhos. –O que? –Perguntei olhando naqueles olhos verdes lindos –Deixa pra lá! Vamos dormir logo,antes que meu pai apareça de novo.–Ela falou








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Notas finais do capítulo

Enfim,desculpe a demora pra postar,mais o capitulo está bem grandinho. Nessa semana não devo postar mais nenhum capitulo,porque tenho muitas provas,espero que entendam. Mais prometo que quando as provas acabar vou recompensa-lós. Espero que gostem (:



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