Razões Para Sorrir escrita por nanna, Rebecca


Capítulo 2
Segundo dia




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/336031/chapter/2

Matheus P.O.V
Tinha uns 5 minutos que já estava naquele lugar onde passaria todo o meu verão, tentei convencer meu pai de que ia me cuidar sozinho, mais ele não é de confiar em mim, é eu não sou um santo, se pelo menos a minha mãe e minha irmã ficassem. Ok, vamos esquecer isso Matheus, o seu verão não será nada menos que uma... Bosta.
Estava sentado na mesa onde supostamente sairia o almoço, na minha frente estava sentado o meu pai, Felipe, e o dono da fazenda, Daniel, minha mãe e minha irmã viriam só amanha, e não me pergunte o motivo, porque eu realmente não sei. O Daniel disse que chamaria a filha dele, é estávamos indo almoçar, fiquei mexendo no meu iPhone até servirem a mesa e a tal filha do Daniel chegar, ele então voltou a mesa e disse que ela já estava descendo. Quando eu olho, adivinha quem é? A maluca que disse que eu a atropelei, a culpa foi toda dela, ninguém mandou ela aparecer na frente do carro. Ela ficou me encarando, e eu fiz o mesmo, não iria falar nada, não com meu pai ali, e eu esperava que ela fizesse o mesmo.
–Filho, essa é Sophia –Disse meu pai
–Oi, prazer. –Ela falou, com um olhar assassino
–Ei Sophia, sou Matheus. –Disse, com um sorriso debochado no rosto.
–Soph, por favor, me chamem de Soph –Ela retrucou, parecendo irritada com chamando-a de Sophia.
Todos almoçaram em silencio, e logo depois nossos pais saíram daquele lugar, e ela já começou a soltar aquela voz desnecessária.
–Você? Jura? Vou ter que te aturar o verão todo? –Ela perguntou, olhando me com aqueles lindos olhos verdes.
–Você acha que eu queria passar o verão com você, uma maluca que aparece na frente do meu carro assim do nada? –Retruquei
– haha agora a culpa é minha, quem você pensa que é em garoto? –Ela retrucou novamente, eu revirei os olhos e foi uma atitude muito gay.
–Olha não fui eu quem escolhi vir pra esse lugar, e acredite eu daria de tudo para não estar aqui, mais infelizmente o meu pai ainda tem o controle sobre mim. –Falei e sai da cozinha, acho que fui um tanto mal.
Subi para o quarto, que por sinal, era em frente ao dela, e fiquei jogando até que resolvi sair para passear. Ela parecia não estar em casa também, então fui, montei em um cavalo, do estábulo, que o pai dela me oferecera para andar nele, e fui cavalgando por ai, até achar uma cachoeira, que era muito linda e tinha uma água cristalina. Fui entrar no rio, e percebi que a Sophia, estava naquele mesmo lugar. Fiquei observando-a de longe, ela estava em cima de uma pedra que ficava um pouco acima do rio, ela então me viu ali, e despencou de lá de cima, caindo com tudo naquela água, fiquei rindo um pouco da situação mais ai vi que ela estava demorando demais lá em baixo, e se você está pensando que eu pulei para ajudar ela, esta certo, tirei meu tênis, minha camisa e pulei, bravo com aquilo, um pouco ate ver a sua blusa branca transparente colocada no seu corpo, eu delirei.
–O que você ta olhando?–ela perguntou e a gente se sentou em uma pedra, me aproximei dela, estava chegando cada vez mais perto, ate a nossa respiração se tornar uma só, eu estava prestes a beija-lá.
–Droga Matheus.- Ela disse, e eu a olhei incrédulo, ninguém nunca negou um beijo meu, qual é o problema dessa menina?
[...]
Estava deitado olhando para o teto a horas, já estava escuro e provavelmente todos já estavam dormindo, eu estava com muita fome, resolvi ir a cozinha desci as escadas e a luz estava acesa, fui até lá e me deparei com um ser lindo toda bagunçada comendo um bolo de chocolate.
–Deu pra me perseguir agora?– Ela disse colocando mais uma garfada na boca.
–Eu só tava com fome. –Respondi, indo a direção a geladeira, pegando uma maça para comer
–Aham, sei, você queria é me ver.–Ela falou, me provocando.
–É, aham, claro que eu ia saber que você esta aqui.–Retruquei sendo irônico
–Você é um idiota. –ela falou chegando perto de mim
–Fui eu que brinquei de me afogar né?–Respondi
E a cada xingamento chegávamos mais perto um do outro, quase sentia sua respiração na minha, meus lábios estavam perto dos delas, ate que ouvimos um barulho, e nos afastamos. Logo fui olhar o que era o maldito barulho e era o meu celular, então atendi. –Alô? –Disse –Matheusinho?–A voz do lado disse com a maior intimidade –Você Amanda? Ah não! Esquece de mim menina. Tchau!–Respondi estressado com aquela garota. Ah não, Amanda de novo não.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpe a demora, prometo que vou tentar postar o próximo o mais breve possível.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Razões Para Sorrir" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.