Razões Para Sorrir escrita por nanna, Rebecca


Capítulo 11
Esse dia rendeu bastante hein...


Notas iniciais do capítulo

espero que gosteeeeem, reviews são sempre bem vindas.



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Sophia POV
 

Acordei com uma gritaria do caralho, cocei os meus olhos, desci a escada, e dei de cara com meu pai, e a família do Matheus na sala.
-Bom dia meu anjo. -meu pai falou me abraçando
-Bom dia, pai! -respondi
-Sentiu minha falta?
-Claro né!
-Bom dia! -ouvi a mãe e o pai do Matheus falarem
-Bom dia... -retruquei sorrindo.
Nesse exato momento tive a visão do inferno, a Amanda, não que ela fosse feia, pelo contrario, ela era loira, com cabelos lisos, tinha olhos castanhos claros, e tinha um corpo até bonitinho, mas é que eu não gostava dela, nunca gostei, quando éramos pequenas ela sempre implicava comigo e estragava meus brinquedos.
-Amanda... Bom dia, não sabia você vinha pra cá! -meu pai falou
A mãe do Matheus ficou meio sem reação, não entendi muito bem, mas pelo que vi ontem, eles tiveram alguma coisa, o que não me deixava nada feliz, porque com certeza ela não estava ali por vontade própria, mas como ela sabia que ele estava ali?
-Bom dia, Soph! -ela falou, sendo super irônica, resolvi ignorar e sentei na mesa disposta a tomar o meu café da manha, me servi, e comecei a comer quando eu já estava quase acabando, o Matheus sentou do meu lado e depositou um beijo em minha bochecha, sorri pra ele, na mesa só se encontrava eu, ele e a Amanda, nossos pais já haviam comido.
-Mamãe e papai chegaram. -vi a Mari aparecer do nada e se sentar a mesa.
-Bom dia Soph! - ela disse ignorando o fato da Amanda também estar ali. -Mamãe esta de procurando. -ela disse olhando pro Matheus, e depois pra mim que sorri pra ela.

-Toma um banho de cachoeira comigo mais tarde? -ele disse no meu ouvido, fiquei sem reação, totalmente sem reação, ele pegou um pãozinho e saiu de lá. Sai daquele lugar, subi, tomei um banho, passei um protetor solar, prendi o meu cabelo, vesti uma calca de montar, e uma blusa branca. Fui ao estábulo, e montei em meu cavalo, fui andando sem rumo, pensando no que aconteceu entre o Matheus e a Amanda, eu estava furiosa, e definitivamente não sabia o porque disso, eu conhecia ele a quantos dias, uma semana? Ele não tinha o direito de me deixar assim, tinha? Até que ouvi alguém me chamando, me tirando do transe.
-Sophia?
-Oi? -falei, olhando pra frente, e me deparando com o Vitor
-Que foi pequena? O que você tem?
-Nada.
-Sophia, eu te conheço.
-Juro Vitor.
-Aham sei, que tal a gente ir no nosso antigo esconderijo e você me contar?
-Tudo bem, sobe ai.

Eu e o Vitor fomos ao nosso antigo esconderijo, era no meio da mata, tinha uma casa abandonada ali, a gente limpou ela e, como ele dizia, era o nosso esconderijo.
-Nossa, que saudade disso aqui! -ele falou
-Muita, nos éramos melhores amigos, e acabamos nos afastando, poxa Vitor, eu sinto tanto a sua falta. -falei, abraçando ele.
-Eu também sinto sua falta, meu anjo.
-Vitor, promete uma coisa pra mim?
-Fala pequena.
-Que a gente vai ser sempre melhores amigos independente de tudo?
-Tudo bem, pequena. Agora para de enrolar e me fala, o que esta acontecendo com você.

-Tudo mesmo? -disse e ele sorriu se sentando em cima de uma cadeira que, digamos estava bem empoeira.
-Sim Soph, vamos me conta.
-Jura? -disse fazendo bico e ele riu.
-De dedinho. -ele disse e estendeu o dedo pra mim, sorri

- Soph já chega de me enrolar, é o Matheus não é?
- É...na verdade eu não sei o que é, ai Vitor eu tô tão... -meus olhos se encheram de lagrimas, o que é que ta acontecendo comigo?
-Confusa? -concordei e ele me abraçou.
-O que aquele idiota fez dessa vez?
-E que eu acho que a Amanda e o Matheus tiveram alguma coisa...
-Tiveram, ué, não tem mais. -ele falou e eu me afastei dele, desfazendo o abraço.
-Mas... E se ele ainda gostar dela? -ele segurou em minha mão.
- Mesmo não sabendo quem é essa tal de Amanda, eu tenho certeza que qualquer um escolheria você, o Matheus vai ser um bobo se não escolher. -ele disse e encostou o dedo na ponta do meu nariz, eu sorri, o Matheus era um tipo de melhor amigo perfeito.
-Obrigada, não sei nem o que dizer.
-Que isso, você sabe que pode contar comigo sempre. -ele disse e eu o abracei. -Quem é Amanda ?
-Minha prima.
-Aquela que quebrava os seus brinquedos?

-Sim. -fechei a cara, ele riu.
-Você ta gostando do Matheus, senhora Sophia.
-Eu? Não. -disse e ele me olhou como se eu fosse retardada.
-Não, eu que tô, Matheus eu te amo, esquece a Amanda vem ficar comigo, delícia.- ele disse como uma voz fina, imitando uma mulher, ri com isso, idiota.
-Para Vitor, também não é assim. -ele riu, desceu da mesa e saiu da casinha me puxando.
-Vamos, não vi minha mulher hoje. -ri e subi no cavalo, ele subiu na minha garupa e nos fomos, pra minha casa.
(*******)
-O almoço está na mesa. -o meu pai apareceu na porta da sala, da qual estávamos eu, o Vitor, a Mari, o Matheus, o Diego e a Amanda. Levantei do sofá, e fui direto pra mesa, comemos todos em silencio, e depois sai da mesa, Mariana e Vitor foram passear, e a presença da Amanda já estava me irritando, fui pro meu quarto, e fiquei a tarde toda trancada nele, lendo, até que resolvi descer, e tomar um banho de piscina o Diego estava lá, e logo veio puxar assunto
-Eai!
-Oi.
-Tudo bem?
-Sim, e você?
-Também.
-Diego posso te fazer uma pergunta?
-Já fez...
-Idiota.
-Ta, pode fazer outra pergunta.
-Diego... Você sabe o que a Amanda e o Matheus tiveram?
-Soph, eu não sei de nada.
-Não sabe ou não quer falar?
-Soph, não me meta no meio disso, por favor.
-Tudo bem.
-Diego, tenho que ir.
-Ir pra onde?
-Tenho que resolver umas coisas, tchau.

Resolvi ir pra cozinha, comi um chocolate, me arrumei rapidamente, e fui pro meu quarto, mas ao subir a escada me deparei com ele, é o Matheus, só de bermuda, com aquela barriga escultural dele.
-Vai babar? Avisa que eu te dou um balde!
-Cala a boca, idiota
-Hahaha, assumi que você pira em mim!
-Não viaja amigo, não viaja!
-Aham sei, que tal a gente passear?
-A gente? Nos? Eu e você? Porque você iria querer passear comigo?
-Porque eu estou a toa, e sei que você esta louca pra passear comigo, porque eu sou perfeito.
-Se enganou!
-Sério, bora?
-Se for pra você ficar se achando, não vou mesmo!
-Por favor vai?
-Só porque você esta me implorando eu vou.
-Iludida!
-Anda, vamos logo seu viado.
-Viado? Opa, não sou não.
-Mas quem me garante?

-Que tal ver você mesma? -ele falou se aproximando e quase me beijando, nossos corpos estavam colados até que escutamos um barulho
-Oi gente! -Amanda falou, nos interrompendo e eu juro que me deu uma vontade de agarrar os cabelos daquela menina e só soltar quando meus dedos já tivessem feridos de tanto puxar, mais pensei bem e achei melhor não.
Eu e o Matheus ficamos em silencio e saímos, fomos pra cachoeira, ele entrou, e me chamou, eu não estava a fim de entrar
-Oh Sophia, cade seu iPhone?
-Ta dentro do seu carro, porque?
-Hm, nada!
-Tá né!
-Me ajuda aqui?
-Com o que?
-A subir, essa pedra ta escorregando!

Dei minha mão pra ajudar a ele e adivinha o que ele fez? Isso mesmo, o viado me puxou pra dentro da cachoeira, fazendo eu me encharcar toda.
-Como eu não pensei nisso antes? Como sou estúpida!
-É, eu sei!
-Eu vou te matar!
-Vai sim, sonha!
-Viado!
-Quer que eu te prove que não sou?
-Sai Matheus.

Mas já era tarde demais, ele já estava me prensando contra a pedra, com a mão no meu pescoço, e eu podia sentir sua respiração, seu beijo era quente.
-Matheus, para! -falei, empurrando ele, mais isso so fez com que ele colocasse mais os nossos corpos, eu estava encostada em uma pedra e ele me prensava mais a pedra, dando intensidade ao beijo.
-Matheus não. -disse, mais já não tinha forças pra empurrar ele, eu não conseguia parar de beijar ele, ou talvez eu não queria parar de beijar ele, mais era orgulhosa demais para assumir isso.
-Vamos, por favor. -disse saindo dos braços dele e dando um mergulho.
-Que foi? Não gostou?
-O pior é que gostei. -respondi baixinho.
-Que que você disse? -ele escutou, mas queria que eu repetisse.
-Nada! Esquece!
-Sophia, que foi?
-Nada! Vamos embora?

- Aah, mais tava tão bom aqui, eu e você, você e...
-Matheus...

-Tudo bem, se é isso que você quer. -ele deu de ombros.
Fomos para casa, e não conversamos nada o caminho inteiro, por mais que fosse curto, mais o carro estava com um silencio constrangedor, chegamos, eu subi tomei um banho, coloquei um moletom pois já estava a noite e frio, estava todo mundo na sala assistindo filme, inclusive a Lídia, sentei do lado do Matheus, e quando estava quase dormindo ele sussurrou alguma coisa no meu ouvido.
-O que? -eu disse baixo.
-Eu disse que a gente podia repetir isso mais vezes, hoje foi um dia que rendeu bastante.
-Idiota. -disse e me levantei, ele me olhou com um sorriso debochado no rosto.
-Onde você ta indo ?
-No banheiro, depois vou pro meu quarto dormir.- ele assentiu e eu sai dali...
-Achou que ia dormir sem me dar boa noite? -ele apareceu na porta do banheiro, assim que eu abri a porta, minha mão estava no meu peito, e eu tinha tomado um grande susto, o mesmo segurou em minha cintura me puxando pra mais perto dele e chegando pra trás pra gente entrar dentro do banheiro.
-O que você pensa que esta indo fazer? -ele estava de costas pra mim trancando a porta do banheiro.

-Matheus você ta me deixando com me...- eu iria dizer medo, mais ele me agarrou antes de que eu pudesse terminar a frase.
-Matheus ?- escutamos uma voz feminina lá de fora, paramos de nos beijar.
-E agora? -ele sussurrou pra mim.
-Pula a janela, sei lá.
-Pula você, ela ta perguntando de mim.

-É a Sophia, o Matheus não ta aqui não.- disse dando um sorriso sarcástico pra ele, ele fechou a cara pra mim.
- Vai demorar muito, eu preciso mesmo usar o banheiro. -era a Amanda, essa menina não consegue cuidar da vida dela não?
-Pula a janela, que eu subo e abro a janela do seu quarto e você entra.
-Mas ta escuro.
-Ai Matheus anda logo. -eu disse o empurrando, o mesmo me deu um selinho.
-Delícia! - ele disse e pulou, retardado
-Sophia! -A Amanda gritou, me tirando do transe, abri a porta com o sorriso mais bobo que eu tinha e ela pareceu procurar alguém, eu sai e subi correndo até o quarto do Matheus abri a janela ele entrou e na hora que eu ia sair alguém abriu a porta do quarto o Matheus me jogou debaixo da cama, vadio.
-Mãe. Não dava pra ver nada dali, mais ele estava falando com mãe dele.
-Math, como você esta com isso tudo?
-Isso tudo o que?
-A aquela Amanda você sabe.
-A mãe ta tudo bem.

-Espero, se você quiser ir embora, eu e seu pai já conversamos, você pode ir. -ele não podia ir, sem ele não ia ter graça.
-Ah não mãe, aqui é legal.
-Tudo bem, mais qualquer coisa, você sabe que pode contar comigo, não vai se fechar como da ultima vez.
-Tudo bem mãe, obrigado, agora eu vou dormir, então, tem como você me dar licença.
-Ah sim tudo bem, boa noite meu anjo. -ela saiu e o Matheus no mesmo instante me puxou dali. -Vou pro meu quarto.

- Mais já? -ele disse me segurando pelo braço.
-Sim, boa noite. -me soltei dos braços dele e fui dormir, como o Matheus mesmo disse hoje foi um dia que rendeu bastante.


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