Curando Leah escrita por Oraculo


Capítulo 3
Capítulo 3 - Deixa de besteira




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N/T: Preciso de capas pra minhas fics Blackwater!!! Alguém se habilita?! (Olha a carinha de coitada da Oráculo!!! o.O')


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Capítulo 3 – Deixa de besteira.


 


JPOV


 


Olhei para a porta por onde Emily acabara de sair correndo, onde Rachel estava de pé agora, chorando.


 


“Leah, Leah, Leah” ela repetia. “Oh, por Deus.”


 


“Rachel... O que faz aqui?”


 


“Leah é minha amiga.” Minha irmã sussurrou. “Precisava ver... não posso acreditar…” começou a soluçar “Ela… fez isso a si mesma?”


 


“Sim. Ela fez isso.”


 


“Leah.” Ela gemeu.


 


“Sim. Leah.”


 


Seu telefone vibrou quatro vezes antes que ela secasse os olhos e respondesse. “Beck?” grunhiu. “Sim, estou no hospital...”


 


“Não, Rachel, não...” adverti, mas ela não me escutou. Ainda não tínhamos contado para Rebeca, ela era... irritante, quando estava chateada.


 


“Leah, Beck. É a Leah. Se… se cortou.” Rachel soluçou. Escutei um grito do outro lado da linha e Rachel deixou o aparelha cair, tamanha a surpresa. O agarrou torpemente. “Não é culpa de ninguém, ela fez a si mesma...” mais gritos. “Beck, não é...” gritos “Duvido que…” mais gritos “Então tá!” Rachel voltou a chorar e fechou o celular em um golpe. Soluçou. “Beck vem no próximo vôo.”


 


Assenti sem tirar os olhos de Leah. “Eu só… não posso crer...” murmurei.


 


“Porque ela faria isso?” Rachel sussurrou com a voz trêmula. “Leah nunca...”


 


“Rachel.” Sussurrei. “Rachel, ela fez.”


 


“Mas ela sempre foi tão...”


 


Então escutamos algo que nos fez calar. “Porque vocês estão falando de mim como se eu não estivesse aqui?” Leah disse torpemente.


 


 


xXxXxXxXx


 


 


LPOV


 


“Leah!” Jacob gritou, me abraçando. “Você… você acordou!”


 


“Ouch. Sim, estou acordada, não é grande coisa.” Murmurei. Demônios, porque eu estava viva? Estava tão segura que…


 


“Leah?”


 


“Rachel? Não te vejo a… séculos.” Disse, sentando-me e olhando ao meu redor. “Porque estou com roupa de hospital? Jacob, cai fora, estou quase nua!” disse o empurrando para longe de mim.


 


“Você… Está viva!” Rachel gritou.


 


“Sei, alarme falso, acredito.” Murmurei, tentando me sentar. “Demônios, que horas são? E porque esse quarto fede a sanguessugas?”


 


Rachel e Jacob me ignoraram completamente. “Você liga pro Seth e Sue, eu vou avisar o Sam e Emily.” Disse Rachel e eu tremi. Isso foi estranho, eu nunca sentia frio.


 


Jacob se ligou e apertou o botão que chamava o médico. Tentei descer da cama. “Como pôde Jake?” sussurrei enquanto Rachel falava no celular.


 


“O que?”


 


“Eu falei para você me deixar, me deixar morrer.” O olhei. “Disse… oh espera, estou morta, não?” me senti aliviada com a idéia, já estava morta. Mas então... por que Jacob estava comigo? “Merda. Estou viva, né?” grunhi.


 


“Sim, Leah, você está viva.” Disse Jacob em voz baixa enquanto ligava para minha família. Joguei minhas pernas para fora da cama e tentei ficar de pé, mas meus joelhos cederam e fui de encontro ao chão. “Leah!”


 


Não consegui falar, assim que fiz uma bola com meu corpo e continuei deitada no chão.


 


“Leah! Que demônios pensa que está fazendo?” gritou enquanto me pegava no colo e me colocava outra vez na cama.


 


“Não preciso que você me carregue.” Disse friamente.


 


“Você esteve em coma por quatro dias.”


 


Nesse momento Seth entrou correndo pela porta. “Leah! Leah! Você está bem!” gritou e me abraçou e deixando totalmente sem ar.


 


“Awn, yep, Seth, estou bem. Agora sai de cima, maldito seja.” Seth não me escutou. “Sai, não posso respirar!” Mas o estúpido do Seth não me escutava. “Seth Clearwater, você tem cinco MALDITOS segundos para SAIR DE CIMA ANTES QUE EU TE FAÇA EM PEDAÇOS! MALDITO SEJA.”


 


Seth desgrudou de mim, com lágrimas brilhando em seus olhos. Franzi o nariz. “Pensei que você estava morta.” sussurrou. “Pensei que você tinha ido.”


 


“Bem, nada aconteceu, pare de chorar.” Espetei.


 


“Está irritante.” Disse maravilhado. “Deve estar melhorando.”


 


“Você está de castigo mocinha!” mamãe gritou, sua voz embargada pelo choro. “Jamais nos faça passar por isso novamente!”


 


“Deixa pra gritar comigo quando estivermos em casa.” Grunhi. “Mas não agora. E eu não me arrependo pelo que fiz. Somente me arrependo por não ter feito direito!”


 


Mamãe e Seth voltaram a chorar com minhas palavras. Bebês. Jacob ficou de queixo caído.


 


“Não Leah, você não… você não vai fazer de novo, vai?” Jacob me perguntou, tocando meu rosto. Estapeei sua mão para longe de mim.


 


“Por acaso estávamos envolvidos em alguma cena romântica da qual eu não lembro?” bufei estressada.


 


“Não.” Ele disse sem entender.


 


“Então tire essas mãos cheias de dedos de cima de mim e saia da minha cama.” Jacob me olhou incrédulo.


 


“Uh… claro…” murmurou, rindo.


 


Sam entrou correndo pela porta. Eu já estava me perguntando se meu quarto tinha virado uma pista de corrida.


 


“Emily já está vindo.” Ele informou. Como se eu estivesse perguntando por ela. Bufei. E antes que eu pudesse resmungar ele me levantou da cama agarrando meus ombros e enganchou seus lábios contra os meus.


 


Sua mão escorregou para minhas costas e se inclinou sobre mim. Instintivamente eu agarrei seu cabelo, mas quando ele desgrudou sua boca da minha eu lhe presenteei com meu punho direto em sua mandíbula.


 


“Bastardo de duas caras!” gritei, sentindo-me um pouco desorientada e aturdida. “Você está praticamente casado com minha prima, seu imbecil! Que demônios, Sam!”


 


“Eu… você acordou.”


 


“Pro inferno esse papo de ‘você acordou’! Você me AGARROU!” eu conclui o óbvio.


 


Sam não disse nada apenas me puxou outra vez para ele, dessa vez com muito mais paixão. Jacob rosnou e escutei ao longe soluços.


 


Sam me soltou e me dei conta de que dificilmente me seguraria de pé, pois cai para trás nos braços de Jacob, esgotada. Virei-me para ver quem soluçava.


 


Emily estava de pé na porta.


 


“Sam Uley, viu o que fez!” gritei tratando de ficar de pé de novo, mas sendo vergonhosamente incapaz de fazer isso sozinha. Não estava acostumada a precisar de ajuda, assim que no lugar de pensar nisso, olhei para longe dos braços rígidos e musculosos de Jacob. “Que demônios? Heim Sam? QUE DEMÔNIOS?”


 


“Eu… Emily.” Se engasgou, vendo-a.


 


“Merda Sam.” Emily xingou. “Pode ter Leah ou a mim, mas não as duas.”


 


“Escolhe.” Tentei fazer com que as palavras saíssem duras, mas dificilmente foram mais que um suspiro. Jacob me olhou preocupado.


 


“Acho que ela está a ponto desmaiar de novo.” Jacob advertiu Sam.


 


“Podemos discutir isso depois?” Sam pediu.


 


“Sim.” Jacob concordou. “Quando Leah estiver... já sabe... estável.” Na verdade eu realmente me sentia mole e cansada, concordei debilmente.     


 


“Okay.” Sam disse, sua voz estava trêmula.


 


“Bem.” Emily cuspiu venenosa.


 


“Leah, você acha que consegue ficar mais um pouco acordada? Acredito que Carlisle irá querer te examinar.” Disse Seth.


 


“Claro, claro.” Abri meus olhos novamente, enquanto Jacob me colocava na cama. O silêncio tomou conta da sala e minutos depois o vampiro deu o ar da graça.


 


Cerrei os dentes e enruguei o nariz. “O que esse sanguessuga fedorento pensa que está fazendo empesteando meu quarto?” grunhi, tentando apoiar os cotovelos no colchão e impulsionar meu corpo para cima. Seth parecia que voltaria a chorar a qualquer momento, Emily me ajudou a sentar. Dei um sorriso fraco e olhei para o chão.


 


“Leah, esse é o Doutor Carlisle Cullen. Carlisle, essa é a Leah.” Disse Jacob com humor. Rosnei, mas apenas um leve ronronar saiu do meu peito. Jacob era um idiota mesmo.


 


“Oi, sanguessuga.” Minha voz era o mais ácida possível.


 


 “Olá Leah.” Ele respondeu amavelmente.


 


Rosnei novamente. “Me arranjaram um maldito parasita como doutor? JACOB BLACK ISSO FOI IDÉIA S…?


 


Jacob tapou minha boca com as mãos. “Ela está um pouco... bem...” empurrei as mãos dele.


 


“Tire essas malditas mãos de cima de mim, seu grandíssim...” ele tapou minha boca novamente.


 


“Definitivamente ela está mais irritante que o norm...” foi minha vez de tapar a boca dele. Nós nos olhamos.


 


Muito a contra gosto ele deixou sua mão cair.


 


“Não preciso de um médico, especialmente um bebedor de sangue fedorento.”


 


Jacob sacando que tapando minha boca não levava a nada decidiu um novo método de distração.


 


“Aposto que isso vai te fazer calar a boca.” Sussurrou, e me beijou com um enorme sorriso de satisfação. Seth assoviou.


 


Quando Jacob me soltou, eu o olhei no fundo de seus olhos e disse com os olhos semicerrados. “Acho que eu preciso calar você.”


 


E o beijei novamente.


 


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N/T: Oi gente, desculpa a demora! Mas a fic tá recebendo poucos comentários... mas tudo bem...


Ah sim, segundo a nota da autora na versão original, quando a Leah pergunta ao Jacob se eles estão envolvidos em algo romântico do qual ela não sabe, o pergunta porque na verdade ela não se lembra do beijo que Jacob lhe deu antes que ela entrasse em coma.


Bem… então galera, deixem seus comentários, tá? Senão eu vou começar a achar que vocês não querem atualização!!! (Olha a chantagem... ¬¬’)



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