Reprise Sa Chanson... escrita por Very Happy


Capítulo 13
Cap. 12: À tona


Notas iniciais do capítulo

Oie gente!
Seguinte: estou um pouco chateada com a falta de reviews... Por isso, leitoras, queridas leitoras, eu não mordo >< Por isso, comentem sem medo, por favorr XD
Sem contar que estou adiantada *cantarola*
=D



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Uma semana depois...

Bem, bem, bem. Por onde começar? Pela segunda ou pelo domingo? Pelo tédio ou pelas aventuras e travessuras daquela semana? Enfim, vamos arriscar fazer um resumo... Talvez vocês entendem, foram muitos acontecimentos. Muitos mesmos...

Domingo: Bom, domingo nunca foi u dia animador para mim. Eu odeio domingo. Aquele dia em que você fica em casa, em que nada de bom passa na televisão... Mas, teve algo legal naquele domingo. Algo que m fez sorrir, tocar e me distrair. Algo chamado Jon. Sim, eu havia saído com ele no domingo. Pra ser mais exata, saímos as 8:00 horas da manhã de casa. Isso por que o Romeu não podia esperar eu ter minhas tão merecidas horas de sono. Entretanto, tirando esse contratempo, meu domingo foi muito bom. E ver Jon tocar foi uma das maravilhas deste. Caramba, ele tem muito talento! Mas ainda assim é um idiota... Sabe porque? Bom, vamos dizer que ele prefere tocar violão. Porém, esse não é o real motivo dele ser um idiota. E sim a finalidade para a sua arte.

-Mas, Jon, você toca piano tão bem. Porque resolveu se dedicar ao violão? - lembro-me de ter perguntado a ele, encantou o via afinar um violão.

-Bom, motivos pessoais sabe e...

-A verdade. 

Ele sorriu, constrangido.

-Ok, ok. Bom, vamos dizer que o piano... o piano é um instrumento muito delicado e tudo mais.

-E?

-E... que ele não atrai tantas garotas. Já o violão,... Bom, "as mina pira".

Confesso que fiquei com um pouco de pena dele depois do tapa que eu dei em seu braço. Mas, passado é passado, certo?

Segunda: Segunda. Oh, querida segunda! O que dizer da segunda? Ah, já sei. Nada! Só que ela foi mais um dia entediante na rotina de um aluno qualquer!

Terça: Considere a segunda novamente.

Quarta, quinta: Olha a segunda ai, gente!

Sexta: Bom, para que se referir a ele no passado, já que estou vivendo ela agora, neste exato momento. Então, convido a você a parar aqui. Que tal em uma contagem, para não embaralhar seus pensamentos? Bom, então, vamos lá: E 1, e 2, e 3...

Cheguei em casa por volta das 13:00. Estava entediada e com dor de cabeça. Larguei minhas coisas sobre a mesa da sala e me dirigi ao meu quarto, bocejando. Tirei minha roupa e entrei debaixo da água fria...

Não havia ido para a escola com Jon naquela manhã, nem ao menos voltado com ele, levando em consideração que aquilo já estava se tornando uma rotina. Encontrei com ele na hora do intervalo, mas não prolonguei nossa conversa, percebendo que ele estava meio nervoso. Motivo? Dou de ombros.

Durante esses dias, também pude perceber que Jon tem várias semelhanças para comigo. Ele é tão reservado quanto eu. Principalmente no assunto "família". Desta, por sua parte, eu só descobri que ele tem uma irmã e que tem um pai complicado, mas nem sei quais são estas complicações. Logo, não insisti neste assunto. Afinal, pra quê?

Terminei meu banho rapidamente. Sai do banheiro, troquei de roupa (um short e uma blusa de mangas do Batman  e me dirigi a cozinha, a fim de preparar algo para comer. Vasculhei meus armários e mordi o lábio inferior, organizando minhas ideias.

-É. - conclui. - Vamos ao estrogonofe.

Logo, ouvi a campainha tocar. Pousei minha panela sobre a bancada e fui atender a mesma. Não me surpreendi ao ver quem era...

-Oi, Romeu. - sorri.

-Oi, marrentinha. - ele acenou, ainda com uma mão no bolso.

-Fale rápido. Estou fazendo meu almoço.

-Hum... Bom saber.  - ele disse, adentrando meu apartamento.

-Ah! - exclamei, juntando as mãos a cintura. - Licença é bem vinda.

-Sem formalidades, certo? Já passamos desta fase. - ele disse, jogando sua mochila no sofá. - Então, o que vamos almoçar?

-Abusado... - cerrei os olhos. - Bom, eu estou fazendo estrogonofe.

-Hum! Maravilha! Vamos lá. O que eu faço?

-Bom, já que você auto se convidou, - falei, indo até a cozinha, com ele atrás de mim. - pode ir cortando os cogumelos e o palmito.

-Sim, senhora.

Entreguei as coisas a ele e fui fazer minha parte do almoço. Ficamos um tempo em silêncio, um silêncio agoniante, que perfura qualquer pensamento alheio.

-Então, - comecei, abaixando o fogo. - estava tudo bem com você hoje?

-Sim. - ele sorriu. - Porque?

-Não, nada. É só que você parecia... distante, sabe?

-Ah... - ele parecia atordoado.

-Se não quiser falar, tudo bem, ... - apressei-me.

-Não, não. Tudo bem. É só que... eu recebi uma ligação do meu pai...

Surpreendi-me.

-Você não falava com ele a muito tempo, né?

-É... - ele largou a faca no balcão e suspirou. - Muito tempo.

Eu não era definitivamente a pessoal ideal para estar ali. Eu nunca fui a pessoa indicada par dar conselhos ou consolar alguém. Afinal, nunca precisei...

-Mas... vocês conversaram?

-Sim. - ele deu um sorriso torto. - Conversamos, eu falei com a minha irmã,... Podemos dizer que nos relacionamos bem, pelo menos durante a nossa curta conversa. 

Sorri. Voltei-me para a panela, pretendendo findar o assunto. Jon parecia visivelmente incomodado com aquilo.

-Terminei. - ele disse, mostrando-me os cogumelos e os palmitos.

-Aleluia. - falei, pegando o potinho de suas mãos e despejando o conteúdo dentro da panela.

Não demorou muito e a comida estava pronta. Eu e Jon comemos rapidamente, o que foi um pouco estranho, mas tudo bem. Dividimos as tarefas e logo estava tudo arrumado. Joguei-me no sofá, vencida e entediada ao mesmo tempo.

-Cansou? - Jon me perguntou, sentando-se ao meu lado.

-Um pouco... Tive que correr até a escola hoje. Acordei tarde...

-Desculpe não te acompanhar hoje. - ele encostou-se no sofá, tal como eu. - Tive que resolver uns problemas.

-Não me leve a mal, Jon, mas você é um menino muito problemático!

Jon gargalhou junto a mim.

-É, verdade... Ei, espera, Jon? Onde foi parar o Romeu?

Dei um leve tapa no seu braço.

-Não abuse.

-Ok, ok. Bom, o que vamos fazer agora?

-Vamos? Bem, eu vou ir fazer dever.

-Ótimo, preciso mesmo de ajuda no dever de matemática. Não entendo nada que aquela criatura diz!

Ri dele, enquanto ia para meu quarto, pegar meus materiais. Mas parei no começo do corredor, ao ouvir a campainha tocar.

-Esta esperando alguém? - Jon me perguntou.

-Não. - falei, pensativa. - Você pode abrir para mim? Diga que já venho.

-Tudo bem. 

Fui até meu quarto, cantarolando uma música qualquer. 

-Cadê, cadê? - questionei, procurando o maldito livro.

Logo, localizei-o atrás da minha cama. Qual é? Não sou um poço de organização!

Pesquei-o e juntei ele aos outros em meu braço. Voltei-me para a porta e andei pelo corredor, vagarosamente. Cheguei a sala e logo que vi Jon, perguntei:

-Então, quem é... ?

E então, eu o vi novamente. E então, os livros caíram de meu braço... 

"Tum!"

E, então, meu passado retornou, apunhalando-me pelas costas.


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Notas finais do capítulo

Hey, psiu! Comente ok ;p
=D very happy agradece =D