You Belong With Me escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 29
Lições em velhos atirados


Notas iniciais do capítulo

Oioi gente! Viu, não demorei muito para atualizar dessa vez, e espero ir de três em três dias, ou menos, se eu estiver inspirada. Esse capítulo ficou um pouquinho maior, mas na hora de ler nem dá pra perceber. Espero que tenha ficado tão engraçado como pensei que ficaria e vou logo avisando que exagerei um pouquinho, mas não me arrependo disso :)Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/335611/chapter/29

Beep beep! Beep beep!

Eu bati, com toda a minha força, no despertador do celular. Pelo amor de deus, que negócio chato! O celular caiu no chão, sem parar de tocar. Odeio manhãs. Parecia que ele tinha vida, e só parava enquanto eu me levantasse de verdade.

Cedi, saindo da cama. Por incrível que pareça, ele desligou sozinho. Revirei os olhos, coçando a costela com preguiça. Mais um dia. Engraçado como eu nunca vou me acostumar a isso.

Eu tomei um bom banho, escovando os dentes lá embaixo mesmo, enquanto deixava a água quente bater em minha nuca. Coloquei uma calça jeans e botas, já estava cansada de usar vestidos. Tudo tem seu limite, cansei de ser a Sam que fingia ser patricinha, sendo que isso não tem nada a ver comigo. Mas, antes de sair de casa, mudei de idéia e coloquei um vestido branco, como sempre. Se Goran me visse de calça provavelmente ia estranhar, então fui obrigada a voltar atrás. Antes de trancar o apartamento e sair desesperadamente de casa, lembrei de como Freddie tinha falado comigo ontem na hora em que me trouxe em casa. Foi algo súbito, algo que ele não poderia ensaiar para dizer. Ele me conhecia tão bem.

"Amo o jeito que você mente."

Droga, Fredward!

Chutei com força a lata de lixo, enquanto andava naquele frio que era Seattle no começo da manhã. Cada movimento, cada suspiro, cada olhar que ele me dava. Eu estava completamente apaixonada por ele.

Mas, não, Sam. Você não pode se apaixonar. Ficou esperando-o tomar uma atitude de homem, mas o que ele fez? Beijou sua melhor amiga bem no dia em que ela estava partindo e arranjou outra num piscar de olhos. Ele tem namorada, ele tem um emprego bom, ele tem tudo o que alguém queria ter. E você? Faz estágio e vive num apartamento com as contas de luz e água atrasadas.

Ontem à noite, não queria ter ficado com Harry. A gente não tinha combinado nada, eu ia ficar sozinha, mas ele apareceu e eu não me segurei. Precisava ver Freddie. Toda vez que nós ficávamos juntos, e eu estava próxima de ter meu ápice, Freddie aparecia em minha mente. Eu me transportava a outra dimensão, e quem estava me possuindo era justamente aquele nerd idiota!

Balancei a cabeça. Pare, Puckett! Pare de se iludir! Ele tem a vaca Madisen, ele não ama você. Vai ter que tomar na cara pra perceber isso. Não vou deixar que isso aconteça, não vou me humilhar. Quem ama, cede. Ele pode ser feliz com quem quiser, mesmo que eu espedace meu coração pra isso.

Eu já me aproximava do vidro do prédio da Champions, e avistei Ari falando com alguém. Claro, eu estava atrasada uma hora. Assim que entrei, tive vontade de vomitar. Era o Smith. Não senti medo, só repulsa.

Hora de incorporar boa garota.

–Bom dia, bom dia. - sorri, abertamente para os dois. - Ari, não trouxe o café pro Goran hoje, tem como você me arranjar um?

Ela sorriu amarelo.

–Claro, Samantha. Pode subir, eu mesma levo para ele. Não se preocupe. - Ari se fez de boazinha só para impressionar o diretor, incrível. - Aliás, o sr. Smith estava falando sobre você. Ele precisa de ajuda.

Eu o encarei, ainda com um sorriso irônico, e Smith olhava para minhas pernas. Eca.

–Sim, sim. Pode me acompanhar, por favor, mocinha?

Com poucos passos, eu e ele já estamos no elevador. Smith permaneceu calado, o que eu estranhei. Nenhuma piadinha, nenhum elogio sem graça, nada. Pelo jeito, tinha parado de ser idiota e caído na real finalmente.

Assim que a porta se abriu, ele caminhou para seu escritório, e o destrancou. Não tinha cessado o olhar para meu corpo, mas dei a louca e fingi que não vi nada. Só entrei. O nojento passou a mão nos olhos, entrando e trancando a porta. Tá, chega de palhaçada.

–O que quer? - fui direta e ríspida.

Você.

Demorei três segundos para tentar entender o que ele queria dizer, e fui agarrada a força. Eu não conseguia sair. Sempre fui a mais forte de todas as patricinhas na escola, ganhava de todos no golf e basquete, e acabava com a cara do goleiro no futebol. Mas Smith me segurou com muita força, fazendo-me bater na mesa e eu tinha certeza que o local ficaria roxo mais tarde. Tentava passar a língua dele na minha boca, mas eu travei os dentes. Me debatia, me chacoalhava, mas ele não me soltara. Eu ia começar a chorar assim que a mão dele foi parar em meu fecho do vestido, mas a mente trabalhou e foi mais rápida. Eu tinha um plano, e ia dar certo. Mandei as pernas pararem de tremer, o medo cessar e coloquei meu lado de atriz para funcionar.

Com a mão direita, segurei forte na bochecha de George Smith, que pareceu gostar disso. Eu saia que estava sendo vagabunda, mas faria qualquer coisa para não sentir esse velho horroroso tocando meu corpo. Com a outra mão, apalpei com vontade suas costas, depois passei para a bunda. Smith riu, gemendo feito um boi, e aproveitei esse momento para me soltar dele, finamente tomando ar.

–Não tente fugir, garota. Não vai a lugar algum. - Smith riu, diabolicamente.

–Quem disse que quero fugir? - ri, o jogando na cadeira, e fazendo-o se sentar.

Me senti a própria vadia do "XVIDEOS". Puxei um pouco o vestido para cima, quase fazendo um strip tease. Ele me comeu com os olhos. Me contorcia, dançando pra lá e pra cá, e me abaixei de quatro no chão, mordendo o lábio e olhando para ele com a cabeça um pouco abaixada. Smith segurou o ''pingulim'', sem desgrudar o olhar de mim.

Eu já sabia exatamente o que ia fazer.

Me arrastava pelo chão, tentando padecer despreocupada, e levei aquilo realmente na brincadeira. Devagar, entrei por baixo da mesa. Ele me perguntou o que eu estava fazendo, mas continuei em silêncio, gemendo baixo. Não de prazer, mas fingindo estar doida por ele.

–Sabia que não ia resistir a mim. - ele levantou as sobrancelhas, enquanto eu pegava um pedaço grosso de barbante perdido lá embaixo.

–Eu sou difícil, só queria deixar as coisas mais interessantes.

Com um movimento rápido, consegui prender as duas mãos do velho atrás da cadeira, quase como uma algema, e ele nem desconfiou de nada. Eu ria, só de pensar no que tinha feito com um simples barbante fino e no que ia fazer agora. George pescou meus lábios, cuspindo em minha boca.

ECA, QUE NOJO!

Com a ponta dos dedos e totalmente despreocupada, eu consegui entrar no meio das pernas do cara e sentir o volume do pauzinho dele por cima da calça. Ele riu quando eu toquei a cabeça, mas continuei. Ah, não sabe o que te espera.

Abri o zíper devagar, e vi que o velho não usava nada por baixo da calça. O carinha pulou para fora, já em pé. Aquilo seria hilário. Respirei fundo, antes de pegar naquela coisa enrugada e começar a fazer um movimento para cima e para baixo. Agora a diversão começou.

Dei uma última olhada para ele, colocando a língua para fora. "Chupa direitinho", ele me disse. Eu assenti. Mas, assim que ele fechou os olhos para me sentir colocar a boca naquele troço velho, eu puxei a pele da cabeça até o meio do pênis, e pressionei os lábios, puxando o zíper até ele se enroscar completamente no saco de Smith.

AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHH!!!

Smith te remexeu na cadeira, me olhando com ódio. Eu ri, agora que vinha a melhor parte. Com a outra parte do barbante que achei, fiz um nó na cabeça do pênis dele, apertando como se aquilo fosse uma salsicha velha, e amarrei a outra parte na mesa. Sem chance de ele conseguir desatar o nó que dera em suas mãos ou em seu membro, era uma técnica que tinha aprendido no acampamento anos atrás. Não ouvia mais nada, além dos gritinhos que Smith dava, quase chorando. Eu ri, me levantando.

–Cansei de você, gagá! - sem dó nem piedade, o encarei. Smith continuava a se debater na cadeira, com o olhar de dor e ódio. Eu lhe meti um tapa ardido na cara, cuspindo em seus olhos logo em seguida. - Não chegue mais perto de mim, tá me entendendo?

–Vagabunda! Vadia! Eu vou te matar, sua vadia!

–Experimenta! - com um estilete que havia em cima da mesa, coloquei uma mão em seu pescoço e a outra apertando sua salsichinha. Ele urrou de dor. - Preste atenção em mim, diretor. Mais um passo perto de mim e vai arcar com as conseqüências. Primeiro, vou arrancar isso que você chama de órgão genital. Depois, eu acabo com a tua vida. Só ficar num raio de cinco metros de mim, e tudo vai para os ares. Eu fui clara?!

A expressão dele já tinha mudado. Agora, me olhava com lágrimas, e assustado. Smith balançou a cabeça.

–Perguntei se fui clara! - gritei, apertando mais o estilete contra seu pescoço.

–Sim, sim!

–Sim o quê?? - dessa vez, pude até sentir o pescoço latejar. Ele deixou as lágrimas rolarem.

–Sim, senhora.

Com uma última cusparada dentro de sua boca, joguei o estilete no chão, e chutei as bolas dele, indo em direção à porta. Assim que saí de lá, deixando-o trancado, comecei a rir muito. Entrei no elevador pensando em tudo que tinha feito. É, essa é boa e velha Puckett.

Claro que o cara não teria coragem de me atazanar se novo. A cara de franguinho dele não enganava ninguém. Ri, vitoriosa.

Eu entrei silenciosa no hall do Goran. Coloquei a bolsa em cima da mesa, ainda lembrando da cara dele quando achou que eu ia encostar minha boca naquilo. Mas era passado, agora tinha que me desculpar com o seu chefe por causa do atraso.

Cuidadosamente, abri a porta de seu escritório. Mark estava sentado na mesa, com a mão cobrindo os olhos.

–Senhor, me perdoe, me perdoe pelo atraso! Eu estava resolvendo umas coisas e...

Assim que Goran me olhou, vi seus olhos vermelhos e o rosto todo molhado. Na hora, me desesperei.

–Senhor, o que aconteceu?! – disse, me abaixando e indo de encontro a ele. Goran limpava as lágrimas que insistiam em cair, mas eu não desisti. – Converse comigo, pode confiar.

Goran continuava a me olhar, ainda sem saber o que fazer. Era a primeira vez que eu o vira sem seu ar brincalhão, e um sorriso no rosto. Ele parecia acabado, com olheiras e as mãos trêmulas.

–Qual é o problema, Mark? – sussurrei, ainda passando a mão em seu rosto.

Ele logo cedeu, pegando ar para começar a falar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Achei melhor dividir em dois, mas o outro é menor que esse, ok? Talvez hoje mesmo eu o poste. Goran vai soltar a boca no trombone e contar toda a verdade. Mas e aí, Smith tomou o que mereceu?? Ficou forçado?? Exagerei?????



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "You Belong With Me" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.