You Belong With Me escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 28
E você sabe que estamos no mesmo time.


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, pessoas! Eu tava com vírus no computador e ele ficou quase três semanas para arrumar... :/ OBRIGADA PELOS REVIEWS DO CAP PASSADO!Boa leitura!



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Eu coloquei o anel no dedo, caminhando pra dentro daquele inferno. Passavam as vagabundas com cara de bunda perto de mim, mas eu nem liguei. Isso tudo era inveja, porque eu estava usando uma roupa linda, caríssima, de grife. Sabia que aquelas garotas que nem tinham saído das fraldas sentiam vontade de ser eu, Madisen Williams Hill.

Joguei o cabelo pro lado, indo até a recepção. Lá estava Dave, o nerd magrelo, que sempre me perguntava o que eu ia fazer ali.

–Sim, o que precisa? – a voz fina e gaga dele soou no ar, e eu quase cuspi nos óculos fundo de garrafa com vontade de vomitar.

–Sou eu, garoto. Madisen. – ergui as sobrancelhas, falando rispidamente.

–Desculpe, Srta. Eu tinha me esquecido.

–Como se você lembrasse de alguma coisa. Sempre inútil e imprestável, nunca me reconhece de longe. Vai, libera logo a catraca.

–Sim, Srta. – ele disse, tremendo e apertando um botão, depois digitando algo tão rápido que nem reparei o que era.

A catraca ao meu lado fez bip, e eu coloquei um lenço pra poder passar por ela. Eu que nunca tocaria num poço de vermes como aquele. Assim que passei pela recepção, me encontrava num corredor cheio de gente passando de um lado para o outro, e aquilo já estava me irritando. Já fazia um bom tempo que não visitava aquele lugar, cheio de nerds, a última vez foi quando Freddie me mostrou a reforma que eles fizeram. O que não adiantou de nada, o lugar era mínimo, uns 200m² e olhe lá.

Suspirei, chegando na sala onde eu finalmente deveria estar. Foi quando fui cruelmente atingida por uma garota, que derrubou um monte de coisas no chão.

–Olha pra frente, garota! Você é muito desastrada!

–Desculpe, desculpe, não foi minha intenção... – ela tremia e juntava tudo com muita velocidade, quando me encarou e ficou parada por um tempo. – Espera, você não é aquela... amiga do Benson?

–Não, você não me conhece. – respondi, dando as costas.

Ninguém poderia saber que eu estou aqui, pensei. Rapidamente, abri uma portinha, revelando a pessoa que eu queria ver. Ele tinha os cabelos lambidos, como sempre, e deu um gritinho gay quando abri a porta.

–Ai! Por deus, será que dá pra bater ou a mão cai se fizer isso?! – aquela voz irritante logo encheu a minúscula sala, com eco. Eu revirei os olhos, jogando a bolsa em algum lugar e me sentando na cadeira logo a sua frente.

–Cale a boca, eu não preciso avisar que estou entrando. A surpresa é bem melhor, faz com que o brilho ofusque os olhos de qualquer um.

–E posso saber o que está fazendo aqui? – Papperman resmungou, voltando a prestar atenção no que fazia.

Eu suspirei, fechando o notebook e olhando para minhas unhas, despreocupada.

–Tá mais bonito desde a última visitinha, Nevel. – menti, e ele se encheu de orgulho. Gay.

–Você também não é feia, mas sei que não veio aqui só pra me bajular, querida.

Sorri. Ele não era idiota.

–O que quer?

–Que educação é essa, lindinho? – me levantei, circulando pelo mísero espaço disponível. – A mamãe não deu educação, não?

–Não ouse falar da minha mamãe! – Nevel gritou, apontando o dedo. – Diga logo o que quer, Madison, eu tenho muito a fazer.

–Em primeiro lugar, - com toda a minha força, eu o puxei pelo colarinho da camisa, praticamente o levantando do chão. – É Madisen. Srta. Hill pra você, germe. Eu vou direto ao ponto, quero uma parceria.

–Ajuda, você quer dizer? – não parecia ter se intimidado com meu toque, e eu o larguei.

–Chame do que quiser. Eu preciso de você, e você vai fazer exatamente o que eu disser. Pra ser mais precisa, eu quero um trato.

–Trato?

–Exato. – suspirei. – Não tenho muito tempo, então vou direto ao ponto. Vou derrubar a vadia Puckett.

Nevel pareceu pensar um pouco, depois ergueu a cabeça, se lembrando de quem eu falava.

–Mas o que tem de errado com a loirinha? – disse, naturalmente.

–O que tem de errado com ela? – gritei. – Tudo, tudo está errado com aquela piranha! Ela está roubando Freddie de mim! Ela... – assim que mirei-o, logo me acalmei. – Não tenho que dar detalhes a você sobre minha vida. É o seguinte: sei que você é nerd e o caralho a quatro...

–Inmteligente! Inteligente, nerd não! – Nevel disse, apontando o dedo pra mim de novo. – Tudo o que eu quero é conseguir abrir minha loja de aviamentos e...

–Cale a boca, verme! Continuando, eu quero derrubá-la. Quero que você descubra tudo sobre ela. O endereço, o trabalho, o que faz no tempo livre, o nome da mãe, da vó e da bisavó. Você vai pesquisar tudo, vai procurar um podre em sua vida e o resto deixe comigo. – sorri. – Se bem que, só com o endereço, posso botar fogo em sua casa. Até que isso não é má idéia.

–Tá, e o que ganho com isso?

Era a hora de despejar minha lábia sobre ele. Sentei-me novamente, fingindo mexer no celular, enquanto ele me encarava entediado.

–Eu irei acabar com a vida da Puckett. Freddie a ama, então sei que isso irá afetá-lo. Se você não for tão burro quanto eu acho que é, vai aproveitar esse momento “apoio sentimental do idiota para a piranha” e vai dar a volta por cima. Além disso, eu tenho umas coisinhas que possa fazer com que ele seja expulso desse lugar, o que quer dizer... – esperei para que ele continuasse a frase, e seus olhos começaram a brilhar.

–Que eu vou virar diretor-chefe, conseguir dinheiro, pagar a aposta da minha mamãe e abrir minha loja de aviamentos. – Nevel dizia, ainda petrificado pela felicidade, e sorrindo.

–Tá, tá, não me importo. Só de Freddie estar fora daqui, você fica de boa.

–Entendi, mas isso vai afetá-lo também. Não liga? Ele não é seu namorado? – perguntou, curioso. Dei de ombros.

–Não que isso seja da sua conta, mas não tô nem aí pro que vai acontecer ou não com o Freddie. Eu só quero acabar com a Puckett, e vou passar por cima de quem for pra que ela tenha sua vida arruinada. – pensei alto. – Mas enfim, topa ou não?

Ele riu, diabolicamente. Aquilo foi completamente ridículo.

–Só isso?

–Não adianta blefar, Nevel. Isso já é muito considerando que é pra você. Não merecia nem um quarto, isso está de bom tamanho.

Eu peguei minha bolsa, indo em direção à porta.

–Tudo bem, então ache tudo sobre Samantha sozinha. – ele disse alto, e eu me virei. Papperman ria, olhando para mim.

–O que mais quer?

–Sexo. – eu arregalei os olhos, rindo ironicamente.

–Nem pensar.

–Você vai vir aqui uma vez por semana, de preferência no sábado onde quase ninguém trabalha e vai me dar prazer. Aí eu aproveito e te mostro como vão indo minhas investigações.

–Nem por nove bilhões de dólares!

–Ok, então nada feito. Só um segundo, vou avisar ao Benson que você está aqui. – Nevel se atreveu a pegar no telefone, mas eu o joguei da mesa, fulminando de raiva. Ele riu de novo, baixinho.

–É melhor você se sair muito bem nessa, tá ouvindo?

–Então é trato feito? – esticou a mão em direção à mim, e eu apertei de má vontade.

–Trato feito.

Eu joguei os cabelos pro lado, dessa vez indo mais rápido até a porta, mas rapidamente Nevel me segurou, colocando-me contra a parede.

–Tá pensando que vai onde? Sua parte do acordo começa hoje, mocinha.

Eu fiz careta, mas até que isso não ia ser tão ruim assim. Puxei o rosto de Nevel para mim, colando nossos lábios com urgência.


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Notas finais do capítulo

Não conferi erros porque tô morrendo de cansaço... Vaca Hill agora virou Traidora Sem Coração Falsa Hill... (lembrando que foi no mesmo dia do capítulo anterior). Qual o castigo que vcs maléficos dariam a ela? E essa parceria com o bundão, será que vai dar certo? kkkREVIEWS :)



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