You Belong With Me escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 25
Explorando novas áreas


Notas iniciais do capítulo

a fic NÃO É Sarry! Meu Deus!Boa leitura. (meu capítulo favorito até agora)



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...

Me encarei no espelho, percebendo o brilho do meu dedo. O anel prata que David me deu há alguns dias. Ah, ele é tão romântico! E gostoso! Faz um tempo que nós não, ah, nos envolvemos, e David não sai quase nunca do trabalho!

Mas hoje ele vai ter uma surpresinha. Tentei arrumar mais uma vez a alça do vestido branco, mas achei melhor deixá-la caída mesmo. Carly Shay, vestida para matar. Beijei o próprio reflexo no espelho, deixando uma marca de batom vermelho sangue, e desci as escadas.

Ao ouvir um barulho na porta, dei um pulo. Era normal, David tinha a chave do apartamento, já que agora ele dormia aqui. Ah, se Spencer soubesse que a moreninha dele está desse jeito... E papai, então, teria um mini ataque do coração. Mas, agora, o que importava era eu e meu macho.

David trancou-a. Trabalhava ali, na esquina, numa loja de 1,99. Pois é, isso que dá querer namorar o capitão do time de futebol americano da escola em vez de um nerd inteligente.

–Oi, amor. – David colocou as chaves em cima da mesinha nova que eu comprara ano passado.

–Oi, como foi seu dia? – esperei até ele olhar pra mim, e cruzei as pernas. David praticamente me comeu com os olhos, enquanto tirava o tal avental que usava da loja. – Eu tô morta. Esses estudos pra faculdade me deixam cansadérrima.

–Ah, é? – depois de dar uma checada nos meus peitos, deixei a cabeça cair, esticando-me no sofá. Em três segundos, sua mão passeou pelas minhas coxas. – Senti sua falta, Carlota..

–E eu senti a sua. – falei, ríspida. De repente, ele me puxou para trás, e levou-me até o quarto rindo em meu ouvido. David não era do tipo tão selvagem, preferia mais ser carinhoso e romântico.

Eu gemi, fazendo de propósito, mas ele não pareceu ter muita reação. Tirou seu sapato, depois a meia, depois a calça, a camiseta e enfim se deitou ao meu lado, colocando a boca rudemente na minha. Isso já não era típico dele. David me beijava sem sentimento algum, só raspando seus lábios nos meus.

Como já estava sem roupa de baixo, David só me penetrou. A camisolinha branca, que eu estava usando, foi rasgada no meio, e ele apertou meus seios com cuidado, se movimentando para trás.

Foi o exato tempo de eu contar até vinte e três. Assim, ele acabou, suando e dizendo como eu era demais e o quanto me amava. Eu respondi “também”, e fiquei só olhando ele se virar para o canto, dormindo rapidamente. E, ainda por cima, roncou alto!

Quer dizer, não que eu tinha achado ruim. Eu amo David, ele sempre me dá flores e xícaras com chocolate quente, a gente vê filmes, e game over! Ele é uma pessoa ótima, tirou minha virgindade, super cuidadoso comigo, mas convenhamos: eu praticamente durmo enquanto ele está achando as mil maravilhas na transa. Não me satisfaz.

Com a mesma velocidade de antes, caminhei até a outra ponta do quarto, pegando meu sobretudo e colocando minha bota. Despreocupada, até chequei David na cama, que só roncava e roncava. Era incrível como ele dormia fácil e sem parar. Nem um caminhão de lixo conseguiria acordar. Eu já sabia aonde ir.

Enfiei meu sapato na bota preta, toda de couro, e entrei no elevador do prédio, apertando o número treze, que sempre me dera azar. Eu sabia que era errado, sabia que deveria estar lá dormindo ao lado do meu amor, mas não dava. Eu estava entediada, e sádica por um sexo digno a mim.

Dei três batidas na porta. Deus me ajude, tomara que ele esteja sozinho, ou mesmo em casa. É, não seria nada de mais um ménage. Ainda mais com loiras...

A porta se abriu, e eu finalmente sorri. Ethan usava a camiseta branca, shorts jeans claro um pouco abaixo do joelho, e sem nada calçado em seus pés. Ethan era extremamente bonito. O cabelo, naturalmente meio marrom escuro, e os olhos tinham uma cor de mel. Nem azuis nem castanhos, um intermediário. O traçado fino das sobrancelhas, e os lábios só um pouco arrebitados pra cima, sem mostrar os dentes.

–Tá trabalhando no Pizza Planet agora, Shay? – ele me olhou, ainda sem sorrir. Já eu parecia uma palhaça. Toda vez que ouvia sua voz, dava vontade de explodir de dentro pra fora. – Porque a pizza tá atrasada. Duas horas pra fazer uma calabresa apimentada? Eu vou descontar uns vinte reais.

–Não, não trabalho lá. Eca. - revirei os olhos.

–Então o que foi? – falou, se encostando na lateral da porta. Com uma rápida olhada lá dentro, vi que a televisão de tela plasma passava um filme qualquer com o carinha do Harry Potter. – Faz tempo que não te vejo, desde o terceiro ano do colégio.

–Pois é, a gente cresce, arruma namorado e some de repente. – sem vergonha alguma, entrei na casa dele. Ethan sempre morou sozinho, era quase independente, já que os pais morreram quando pequeno num acidente de carro. Ele era um nerd triste na maior parte do tempo. Não sabia que ele ia virar um gostoso fortão, senão já tinha o traçado há muito tempo.

–Quem é o sortudo?

–Ah, David Harris, era do West High. – passei a mão pela mesinha, onde tinha algumas fotos dele com o cachorro.

–Eu e os moleques sempre achamos que ele era viradão, mas pelo jeito me enganei, tá pegando uma gostosa feito você.

Eu me virei, o encarando. David não tinha a menor graça quando fazíamos História Nacional juntos. Mas agora, sentado no sofá ao assistir o filme, parecia mais homem, sem vergonha, um cafetão com certeza.

–É, mas parece que ele é meio "virado pro outro lado" mesmo.

–Por que?

–Eu sei qual é a sua, se faz de santinha, usava tudo rosa e curtia umas músicas mais calmas, mas era a mais popular do colégio inteiro. Se tem namorado, por que viria aqui? Quer explorar novas áreas.

Eu levantei as sobrancelhas. Claro que queria, e ele já tinha sacado. Será que ia brochar comigo?

–Se quer, venha e tente.

Ethan continuava lá, sentado e olhando para a televisão. Era evidente o quanto ele era lindo, misterioso e ainda inteligente, por sacar o que estava pegando assim que eu apareci na porta. Eu o queria mais ainda naquele momento. Mordi com força o lábio de baixo, e sabia que Ethan, de costas, sorria malicioso. Era típico dele.

–Ok. Na verdade, nem sei por que vim aqui. Acho melhor voltar. - falei, caminhando até a porta, e ele se levantou no sofá.

–Nada te impede. Pare de se fazer de difícil, Shay. Você não é o centro do mundo.

Eu arregalei os olhos. Eu?! Me fazendo de difícil?!

–Saiba que eu só quero ficar bem com meu namorado. Quem carrega esse sobrenome deve honrá-lo. Shay. – estiquei meu dedo, andando em direção a ele. Ethan ria, de braços cruzados. – Eu amo o David, e ele me faz muito f...

–Eu acredito, longe de mim desacreditar em um amor tão poderoso, mágico e literalmente cor-de-rosa de vocês, mas pelo jeito o piupiu dele tá fraco. Que foi? Tenho certeza que David não te faz gritar quando tem um orgasmo forte.

Gritar? Ele NUNCA me fez gritar! Pra falar a verdade, só transei com ele minha vida toda, e acho que também nunca tive um orgasmo!

–Ele me faz gritar sim...

–Não como eu faria. – ele disse, perto de meu ouvido. De repente, uma de suas mãos foi parar em minha bunda, enquanto a outra desligou a televisão. Quando se desvencilhou de mim, que estava de boca aberta por causa daquele toque tão intenso, deu um sorrisinho.

–Cachorro que late demais não morde. Tem certeza que é tudo isso, bad boy? – aticei.

–Ainda não te peguei de jeito porque não costumo me envolver com mulheres comprometidas. Mas parece que vou ter que dar um trato em você, até apagar seu fogo.

Dito essa frase, Ethan de repente me empurrou, e eu quase caí pra trás, se lá não tivesse uma parede. A mão dele parecia um robô: apalpava todas as partes de meu corpo, desde meus seios até o fim de minhas coxas. Eu respirava ofegante, enquanto Ethan colocava os lábios, quase me sufocando, em meu pescoço. Sabia que aquilo deixaria marcas no dia seguinte, merda. Tô nem aí.

Ethan, sem avisar, só me pegou no colo, e não consegui segurar um gemido fraco, lá no fundo da garganta. Me levou até o quarto, e dessa vez não foi rude comigo: pousou-me na cama suavemente, e eu fiquei ansiosa para degustar daqueles lábios meio rosados. Eu abocanhei-os, e Ethan me correspondeu. O melhor beijo de todos os garotos que experimentei em toda minha vida.

Ele interrompeu um pouco, sem paciência para abrir os botões um por um, e só puxou pela gola, estourando tudo de uma vez. Fechei os olhos, enquanto vi que ele encarava meu corpo nu.

–Já tá sem roupa, facilitou pra mim. – ouvi seu sussurro, enquanto senti as mãos dele me rodearem, e não tirei a bota. Pelo jeito, o cara tinha algum fetiche com salto, mas não fazia diferença. Assim que abri uma fresta o olho, Ethan já tinha tirado a camiseta, ficando apenas de bermuda. Não perdi tempo, troquei de lugar com ele, tentando mostrar pra ele que eu não era uma completa leiga, já tinha aprendido coisas com David, e que ia mostrar agora.

Percebi por seu olhar em mim que ele não curtia muito ser dominado, com Ethan ou ele comandava ou não rolava.

–Fica quietinho, vai valer a pena.

–Eu espero. – ele falou, áspero, desabotoando o shorts. Para minha surpresa, ele já estava sem cueca, e pude ver o grande pau que tinha lá. Não era muito maior que o do David, mas pelo menos não tinha pelos. Sempre tinha que ficar cuspindo aquela mata atlântica quando ia fazer um boquete no meu namorado.

Eu admirava, com vontade, o membro de Ethan, dando alguns beijos em suas bolas e na cabeça, e aproveitando para excitá-lo um pouco com as mãos, enquanto me arrumava entre suas pernas, de um jeito que meu clitóris roçasse em sua pele, o que me dava muito prazer.

De repente, um puxão nos meus cabelos me fez encarar seu rosto, que estava desafiador.

–Olha pra mim enquanto faz isso, vadia.

Eu obedeci, sem tirar os olhos daquele portal do paraíso. Umidecendo a boca, enfiei aquela vara até o fim de minha garganta, e o tirei. Pela primeira vez, a garganta profunda me trouxe alguma vantagem. Eu enfiava, tirava, e depois ficava com ele na boca, fazendo movimentos de vai-e-vem, e sugando-o. Pude perceber, com o olhar dele, que Ethan nem estava sentindo nada com aqueles movimentos, e era hora pra botar a Carly em ação, com alguns truques que vi na internet.

Com toda a calma do mundo, dei mais alguns beijos, e Ethan segurou meus cabelos pedindo meu olhar. Foi quando me senti a própria atriz pornô. Eu imaginei Ethan, aquele gostoso, dentro de mim, e comecei a chupar aquilo muito rápido, cada vez aumentando mais, e fazendo um movimento com os lábios que David me ensinara a fazer. Pelo visto, o frouxo já tinha praticado com um bofe antes.

Bastaram cinco minutos para que Ethan implorasse para eu continuar, e tentar tocar, e suas pernas tremesses. Logo depois, aquele líquido branco invadiu minha boca, e engoli feito saliva. Ele me possuiu mais três vezes seguidas, e só depois enjoei do gosto e beijei de novo os lábios de mel.

–Senta agora. – a ordem foi dada, e não demorei um segundo para obedecer. Devagar, deixei-o me penetrar, e Ethan se virou, ficando por cima de mim. Eu cravei as unhas em suas costas, minhas unhas pequenininhas, mas ele sempre gemia quando eu o arranhava, sentindo o suor escorrer em minhas mãos. Tenho certeza que ficou um vergão. – Não vai andar por uma semana.

–Vamos ver. – falei, mordendo sua orelha, enquanto ele se movia incrivelmente rápido. Mordi com força o lóbulo de sua orelha, passando a língua para amenizar a dor. – Quero ver você me atravessar.

–Eu que mando aqui, Shay.

Já tirei a mão de suas costas, apertando o travesseiro. Com um só movimento, senti aquele pau entrar dentro do meu útero, literalmente. Pensei que ia explodir. Eu gritei “Ethan!” umas duas vezes sem parar, já com vontade de chorar de tanta dor e tanto prazer que estava sentindo.

Uma sensação maravilhosa avisou que estava chegando. Um, dois, três, quatro, ela ficava cada vez mais próxima. Só com a vigésima estocada que ele fez em meu corpo que senti minhas costas arquearem, e nem percebi o quão alto foi aquilo que saiu da minha boca. Senti um tapa na minha coxa esquerda, que ele aproveitara para dar, mas isso não foi nada comparado ao meu primeiro orgasmo. E definitivamente o melhor.

Sem nenhuma consideração por mim, Ethan se retirou de dentro da minha entrada, se levantando e estralando os dedos. Eu sorri, mas nunca conseguiria fazer o mesmo. Estava acabada. Literalmente uma poça na cama.

–Deboche de mim agora, faladeira. – ele provocou, mas tudo que eu consegui fazer foi levantar o dedo do meio, e respirar com dificuldade, já ele nem se comoveu, colocando a bermuda de novo.

–Eu... Você... devia ser santo. Idolatrado, um deus. Por favor, eu quero de novo. Eu imploro. – falei, num fiapo de voz. Lentamente vi seu corpo se aproximar e um vulto dar um beijo, que me fez arrepiar, em minha vagina.

–Volta pra casa, vagabunda. – senti o sussurro dele entrar e eletrizar meu corpo inteiro, e Ethan mordeu os lábios, saindo do quarto. Filho da puta gostoso.


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Notas finais do capítulo

Por favor, mandem reviews. Repito: a fic é SEDDIE, S-E-D-D-I-E, peço que não falem que vão parar de ler só porque não tá tendo seddie agora. Caaaalma, tudo tem seu tempo :)O que acharam do Ethan? hehe xx



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