You Belong With Me escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Tô de vorts! sem explicações, já me expliquei demais nessa fic. Mas enfim, ai está o capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/335611/chapter/13

Aquela festa estava uma loucura! Gente pra todo lado! Sinceramente, não esperava aquilo para nosso aniversário. Quando David disse "festa", achei que éramos nós num salão chique com Sam, Freddie e Madisen e mais algumas pessoas, numa reunião agradável. Mas aí chegou esta roupa lá em casa e eu tive que a vestir!

Era quase toda a turma do último ano, misturada entre cerveja e sexo. Em cada canto que se olhasse, tinha alguns adolescentes se pegando. Já tinha perdido Sam de vista, quando cedi, e peguei um copo de cerveja.

-Quer balinha também, deusa da festa? - o barman, um homem (confesso, ele era gostoso) me perguntou, enquanto eu afogava minhas lágrimas num copo de cerveja.

-Não, estou bem. - eu bebi todo o líquido, e coloquei o copo em cima do balcão, enquanto passava o olho por todos, procurando meu David.

-Hey! Carls! - me virei automaticamente para trás, vendo Freddie e Madisen de mãos dadas.

-Oi, gente! Por acaso viram meu namorado? Eu não o acho de jeito nenhum aqui nessa bagunça.

-Sim, ele pediu para você subir no segundo andar na terceira porta à esquerda. E para que leve quatro bebidas. Mas e aí, gostando da festa?

Nem consegui respondê-lo. Eu segui, tropeçando em meu próprio salto, em direção à escada. As adolescentes, que antes estavam se beijando (repito: as. Artigo definido feminino plural. Garotas.) agora se amassavam loucamente. Meu Deus, quero pegar David e dar o fora daqui, não importa o quanto ele gastou com essa música alta e essas cervejas.

A escada parecia infinita, mas eu finalmente conseguia subir. Inferno de aniversário de namoro.

Assim que cheguei na tal porta, ela estava trancada. Bati três vezes, mas ninguém atendeu. Aí, dei a louca: bati cinco vezes e gritei seu nome. E, enfim, a porta se abriu.

-Finalmente te encontrei, David! - disse, entrando. Mas não consegui ver nada.

-Finalmente você chegou, Carly. - ele disse, com a voz séria. 

Eu estranhei, e dei uma risada nervosa.

-E aí? Gostando da festa?

Eu ri, ironicamente. Vai, sinceridade e sutileza.

-Sim, mas... Sabe, não foi isso que imaginei. Pensei que nós iríamos a uma noite romântica, sei lá. Mas esta festa está muito...

Antes de terminar de falar, a porta atrás de mim bateu com tudo. Estremeci, e me virei.

-David?! David, por que está escuro aqui?! O que está acontecendo?!

Assim que a última sílaba saiu da minha boca, meu queixo caiu. Não podia ser verdade. A luz tinha se acendindo, mostrando um enorme quarto. A cama, a cadeira, a estante. Parecia um quarto de motel, incrivelmente bonito. Olhei para trás, e lá estava ele. Usando um terno preto, e com uma rosa branca nas mãos.

-Feliz aniversário, minha princesa. 

Um dos copos que estava na minha mão foi para o chão, e eu corri e o abracei. 

-Ah, meu Deus! Tem namorado mais fofo?!

-Agora, por favo, pode me beijar? - ele disse, com a voz séria. - Carly...

 Eu observava David de dentro do quarto, sorrindo enquanto fingia escutar o que quer que aquele garoto de voz perfeita dizia pra mim. Mordi os lábios observando-o de olhos fechados, a excitação fazendo meu coração bater mais forte, a cerveja que tomava deixando minha cabeça mais leve, o fato de que ele era o homem da minha vida, tudo culminando numa vontade tão forte que me fez esquecer as boas maneiras, deixar o garoto falando sozinho e afundar meus lábios nos seus.

Deve um susto quando abriu os olhos e me encontrou parada na sua frente, aqueles olhos espertos o encarando, os lábios tão desejados curvados num meio sorriso. Engoliu em seco e a fitou, não conseguindo conter um sorriso também.

-David.

-Eu quero você. 

De repente toda a sala pareceu mergulhar em silêncio, o olhar de um preso no do outro de forma devastadora. Minhas mãos deslizavam habilmente do pescoço pras costas de David, apertando-o e puxando-o para mim, como se ainda existisse algum espaço entre nós.

Ele me empurrou levemente, e sem saber muito bem pra onde eu ia, puxou pela minha mão e me colocou gentilmente na cama. Mas, depois de um olhar malicioso, se jogou em cima de mim, roubando mais um beijo. Seus lábios dançavam loucamente, e sua língua percorria cada canto de minha boca, me fazendo arfar. Os beijos de David me faziam sentir mais viva do que qualquer outro beijo que já houvesse provado antes, as línguas explorando furiosamente cada ritmo, cada movimento, cada toque uma nova e impensável sensação, uma certeza cada instante maior de que aquilo era certo. Nós dois juntos era tão certo... Era isso, com certeza, que tinha imaginado para nosso aniversário!

Não pensei em outra coisa: abri com força aquele terno lindo que David usava, e ele foi para o chão. Fiz o mesmo com a camisa, e ele mordeu o lábio. Já começava a esticar a mão pra tocar o peito nu dele, quando ele me empurrou novamente na cama. Eu caí caiu com um sonzinho abafado (n/a: pof! kk) e começou a rir, sozinho. David permaneceu em silêncio, depois passou seus dedos por todo o meu corpo, levando consigomeu vestido e deixando-me apenas com as roupas de baixo. Por mais que já tenha visto isso mais de dez vezes, continuou lá, observando meu corpo na sua frente com tanta obstinação, se esforçando para guardar cada detalhe, que fez com que eu me arrepiasse completamente, das pontas dos dedos dos pés ao último fio de cabelo, um espasmo involuntário de excitação percorrendo todo o meu corpo. Tentei cobrir a barriga com as mãos, um pouco sem graça com um exame tão intenso de mim mesma, mas fui impedida pelas mãos de David.

-Não faz isso não.. você é linda. Sempre te digo isso.

Sorri em resposta, relaxando as mãos ao lado do corpo, subitamente tímida, mas sem vontade de tentar se cobrir outra vez. Era bom sentir o olhar de David sobre mim. Muito bom mesmo.

Melhor ainda era sentir suas mãos, que começaram a acariciar minha barriga levemente, ao mesmo tempo em que ele se inclinava sobre mim e começava a beijar seu pescoço. Fechei os olhos, me entregando a sensação boa de sentir a respiração e os beijos de David perto da orelha direita, suas mãos passeando de perto de meu umbigo para os seios, onde apertões delicados começavam a ser dados, criando arrepios ainda mais fortes que os anteriores. Sem perceber, comecei a passar as mãos pelas costas de David, arranhando-o levemente, incentivando-o a continuar. Procurando a boca dele com a minha, me ergui um pouco da cama e ele aproveitou a deixa pra abrir seu sutiã, jogando-o pro lado. Eu o beijava com ferocidade, abraçando-o forte, peito contra peito, num contato que era apenas quebrado pelas mãos de David que continuavam a me acariciar, agora com mais força, fazendo com que os arranhões ficassem mais profundos. Alguém ganharia marcas difíceis de explicar.

David voltou a me deitar, me empurrando delicadamente, descendo seus beijos por meu pescoço e colo, onde permaneceu beijando e lambendo, uma mão descendo até a barra da calcinha, que começou a puxar delicadamente. Eu começava a desabotoar o cinto de David quando ele começou a tocar ‘lá’, fazendo que com parasse, surpresa. Primeiro ele passava a ponta do dedo tão levemente que eu mal podia senti-lo, apenas roçando em minha intimidade , fazendo com que eu involuntariamente erguesse o quadril, procurando senti-lo devidamente. Ele entendeu o recado, e começou a me masturbar, primeiro com um dedo e depois com dois, me arrancando gemidos profundos. 

-Ah, David. - sussurrei. - Você sempre faz isso. Me maltraaaaata. - disse, sem conseguir segurar um gemido alto.

Eu mantinha os olhos fechados e as mãos apertando os braços dele, enfiando as unhas, sem se importar se poderia estar machucando-o... Ele continuava, aumentando e diminuindo o ritmo de seus movimentos, tão excitado quanto eu.. Puxava o rosto suave de David contra o meu, beijava e mordia seus lábios, gemendo contra sua boca, movendo os quadris na direção da mão dele.
Ele foi beijando o canto de minha boca, meu queixo, pescoço, barriga, fazendo seu caminho ate a virilha, onde de repente começou a lamber, até que eu empurrasse sua cabeça mais pra baixo, um sorriso safado no rosto. Ele retribuiu, e empurrou minhas pernas para o lado, começando a beijar o local, e a abrindo com a língua, ainda usando um dos dedos, cadenciando os movimentos com os puxões que dava em seus cabelos, enquanto gemia, completamente entregue..

Em pouco tempo meus gemidos foram ficando mais fortes, e ele ia diminuindo seu trabalho, até que levantou a cabeça, se erguendo sobre meu  corpo até o seu rosto voltar a ficar na mesma altura que o meu. Voltei a beijá-lo intensamente enquanto empurrava a calça e a cueca dele pra baixo. Mais uma vez ia beijando meu pescoço, e eu comecei a acariciar seu membro ao mesmo tempo em que chamava por ele, sem fôlego, causando arrepios na sua nuca, fazendo com que ele desistisse de esperar. David se posicionou em minha entrada, mas não fez nada, apenas me olhava, enquanto eu mantinha os olhos fechados, as mãos apertando seus ombros. Estávamos completamente entregues àquele momento, os corações batendo acelerados, apenas à espera do desfecho daquilo tudo.

-Olhe para mim.

Quando abri os olhos, ele continuou.

-Eu amo você.

-E eu amo você. 

Em uma só estocada, David investiu contra mim, que não fui capaz de sufocar um grito. Ele saía inteiro, e depois entrava outra vez, com o máximo de força que era capaz, grosso e duro dentro de mim, impondo um ritmo quase doloroso, que só fazia com que eu quisesse senti-lo mais profundamente.

-David! - eu gritava cada vez mais alto, as pernas firmemente entrelaçadas na cintura dele, que investia, cada vez com mais vontade, fazendo a cama bater contra a parede.

Movíamos sincronizadamente, os corpos suados, se fundindo como um só, finalmente externando o desejo que sentíamos um pelo outro em gemidos e arranhões, acompanhados pelas batidas da cama na parede, as mentes perfeitamente vazias, sem lembrarmos de que lá embaixo estava acontecendo a nossa festa. A festa que nós havíamos organizado.

Mas eu não estava nem aí.

Em mais algumas investidas, gozaramos, quase juntos, a sensação de ter ido a lua e voltado abandonando-nos num estado de semi-consciência.

David largou seu corpo sobre o meu, tentando recuperar o fôlego. Eu ainda mantive meus braços ao redor dele, alisando suas costas devagar, sem me importar com aquele peso todo em cima de meu corpo nu. A medida que seu coração desacelerava, ele saía de cima de mim, e foi sua vezde acariciar minha barriga.

-Já disse que te amo? - aquelas palavras saíram de sua boca com extrema naturalidade, como se dissesse "vou comer pão com mortadela", mas também como se estivesse dizendo "levaria um tiro por você.

-E eu já disse que também te amo, meu amor? - perguntei, deitando novamente em seu peito. - Queria que essa noite não acabasse nunca.

-Não vai acabar. - com as mãos, fechou meus olhos delicadamente. - Apenas durma. Nunca vou esquecer de nosso primeiro aniversário.

-E eu também não. - falei.

David era o homem de minha vida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpem os erros, peguei da minha outra fic que escrevi, porque é praticamente a mesma cena, ok?
Beijãoooo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "You Belong With Me" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.