Caminhos.. escrita por Pepe Poynter


Capítulo 4
Vale a pena tentar.


Notas iniciais do capítulo

Mais cap para vocês ^^'



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Era uma noite quente e estrelada de verão, os pais do Hugo estavam dando uma festa para comemorar os cinco anos do irmão casula dele. Tínhamos escapado da festa e ido para o parquinho do Bruninho, que ficava bem perto da piscina.
– você não me pega. Disse aos risos correndo do Gua pelo jardim, até chegar aos balanços. Parei ofegante, e quando dei por mim, ele estava me envolvendo pela cintura, me enquadrando num dos apoios do parquinho. Ele sorriu para mim e disse:
– sua boba. Ele disse tirando o chapéu de festa da minha cabeça. Minha linda.
– você diz isso para todas. Provoquei.
– sabe que não. Seu sorriso me encantava.
– é eu sei. Baixei os olhos.
– Líli, acha que temos futuro? Ele me perguntou olhando para as luzes no fundo da piscina, sem me soltar.
– acho que sim. Suspirei. 
– então por que insiste no não? Te pedi três vezes em casamento.
– porque... Dei uma longa pausa procurando a resposta. Porque não sei se a gente resiste ao “até que a morte os separes”. Poxa Guga, até parece que não conhece a nossa relação, somos cheios de idas e vindas. Ele não olhava para mim. E as vezes acho isso até bem divertido. Ele voltou os olhos para mim.
– pois é, eu também. Juro que a resposta dele me surpreendeu. Que foi? Adoro nossas reconciliações. Ele me beijou numa risada.
– viu. Então por que casar? Ele levou alguns instantes até responder.
– porque estamos juntos há cinco anos, e você é mais do que o amor da minha vida, é a pessoa com que quero passar todos os dias. A cada palavra, o ar parecia deixar mais os meus pumões. Porque estou preparado para dar mais esse passo, mas só se for com você.

Eu estava com uma cara de boba sem explicação. Não sabia o que dizer, estava morrendo de medo e cheia de duvidas, mas para acabar de uma vez com todas com a indecisão que me tomavam, bastou olhar em seus lindos olhos verdes. Derrepente, tudo cessou, e as coisas se tornaram simples. 
– acha que conseguimos? Indaguei receosa, mergulhando em seus olhos. 
– eu não sei. Ele abriu um meio sorriso. Mas podemos tentar.


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