Caminhos.. escrita por Pepe Poynter


Capítulo 11
Vida.


Notas iniciais do capítulo

mais um cap ^^'



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Dois anos se passaram, e cá estou eu de novo, admirando a beleza da fonte de Trevi, mas desta vez sozinha. Esperei pelo Hugo mais de seiscentos dias e vou esperar mais um milhão se for preciso, é ele e só ele. Nenhuma outra pessoa me faz sentir como ele faz, por nenhuma outra pessoa teria feito o que fiz, e a nenhuma outra pessoa teria entregado tudo o que sou e fui. 
Quando era menina não achei que fosse me casar, não queria, tinha medo de deixar de ser quem eu era, e então “abracadabra” e ele apareceu. Foi difícil lidar com tudo, nunca imaginei que eu passaria por tudo que passei ainda mais por uma marido ou namorado, seja lá o que for, mas entre tudo, acabei descobrindo que faria tudo de nova e dez mil vezes se fosse pelo Hugo, porque o amo, e não importa se tenho medo ou duvidas, quem ama cuida e foi o que fiz. 
As vezes me pego pensando em tudo o que aconteceu desde de o dia em que nos conhecemos e quase perco o fôlego. Tantas coisas, tantas pessoas, tantos sonhos perdidos e tantos outros nascidos, é engraçado pensar em tudo o que aqueles dois adolescentes festeiros e irresponsáveis se tornaram. Na noite em que terminamos ele me perguntou quando foi que cresci, mas acho que só agora posso responder. Cresci quando minhas prioridades deixaram de ser eu, e se tornaram o Hugo e Depois a Laila. Talvez seja isso, crescer deva ser as prioridades que mudaram.

Querem saber de uma coisa? Mesmo depois de várias mudanças continuo sendo eu. A mesma que caiu e ele a levantou, que aos descêsseis anos teve sua primeira vez, que casou e na lua de mel esteve aqui. Sete anos atrás pedi a está fonte um felizes para sempre e não o tive, entretanto, tive momentos mágicos e maravilhosos e isso me bastou como sempre.
Espero que um dia ele volte e tudo volte a ser como era. Na verdade, sei que o tempo não volta, e o passado se chama assim por ser o que passou, mas daria tudo para voltar a ser aquela garota irresponsável e imatura que vivia indo a festinhas com o namorado. Então, como não possuo a maquina do tempo, me contento em esperar ele voltar. 
Já é noite e está fonte de ilumina. A praça esta vazia e a noite estrelada. A Laila está em casa com a babá, é onde eu devia estar também, mas essa noite me puxou para as lembranças que este lugar insiste e me trazer. 

– “Quando envolto nos seus braços me faz lembrar...Os tempos de moleque quando eu tinha descêsseis...E sem obrigações eu espantava a lucidez, e por um algum motivo eu encontrei...Você é assim pra mim, meu inicio meio e fim...No momento em que vi você sorrir, foi quando eu descobri...A felicidade em si”.
Escutei aquela voz, e sabia muito bem de quem era, contudo, não consegui me virar, fiquei estática de costas para aquela pessoa.


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Notas finais do capítulo

Esta Fic esta quase no final ^^



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