Caminhos.. escrita por Pepe Poynter


Capítulo 10
Um dia...


Notas iniciais do capítulo

mais um ^^'



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– nunca pedi para ser minha mãe. Disse ele. Instantaneamente virei de volta para ele, fritando o com os olhos.
– pediu sim, Hugo. Suspirei cansada e incrédula do que havia escutado. Ele estava com os olhos vermelhos, pois segurava firme as lágrimas que insistiam em descer, e apertava firme os olhos tentando lidar com a situação. Pediu quando desistiu da sua vida, e me deixou sozinha. Tentei me segurar mais fora inútil, um nó se estabeleceu em minha garganta, mal me deixando respirar. 
Quando me pediu em casamento te disse que tinha medo, que eu não conseguiria lidar com uma rotina tão exaustiva. E você disse. Solucei. Que tentaríamos juntos. E você desistiu de tudo, inclusive de mim. Mergulhei o rosto nas mãos escondendo me, mesmo que por um instante, da realidade.
– quando foi que você...Fez uma pausa procurando as palavras. Cresceu tanto? Minhas lágrimas cessaram, mas o nó na garganta continuara. Ele parecia procurar na memória o exato momento onde aquele fato havia acontecido. Quando, Luiza? Ele franziu o cenho preocupado.
– quando você parou de olhar. 
– se arrepende? Nenhum de nós dois chorava naquele momento.
– não! Não me arrependo de nada. Me aproximei dele, e ele me acolheu em seus braços. Há muito tempo não me sentia tão próxima dele. Mas. Me afastei fazendo que não com a cabeça. Não dá mais. 
– Luiza... Quando chamou meu nome, senti em sua voz um apelo de não deixá-lo. Repeti o gesto, fazendo que não com a cabeça novamente, mas dessa vez mais forte e desesperado.

– eu te amo, e você sabe disso. Ele me puxou de volta, e nos aproximamos mais. Tem que saber! Exclamei com o queixo sobre seu joelho, sentido sua mão em minha cintura. Ele assentiu com a testa colada a minha. Sou apaixonada por você desde os catorze anos, sou sua namorada desde os descêsseis, sua mulher desde de os dezenove, mãe da sua filha aos vinte e dois. Hugo, estou com você desde de sempre, mas. Me desabei em lágrimas. Estou cansada de ser sua mãe. Vivo esperando os poucos momentos que te reconheço no olhar, esperando que volte a ser a garoto por quem me apaixonei dez anos atrás. Mas te juro que não posso mais. Baixei a cabeça em lágrimas. Hugo colocou a mão sobre meu rosto e pousou a cabeça sobre a minha.
– Líli. Meu coração disparou. Você foi a garota do meu começo. Seus olhos encontraram os meus. E vai ser a mulher da meu fim, e quero que nunca esqueça disso. Mas você está certa, não dá mais, não desse jeito. Ele acariciou minha bochecha. 
– você vai me procurar? 
– “não importa o que aconteça”. Ele citou o verso da musica, e completou: você é o meu lugar, e vai ser sempre.

 

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