A Morena escrita por Bea Machine


Capítulo 8
8


Notas iniciais do capítulo

Neste capitulo,rola um clima entre nosso casalzinho, e bom...



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Depois de apreciarem o delicioso café entre risos e piadas, mas sem mencionarem a noite anterior, os quatro discutiram possíveis passeios para o final de semana seguinte. John e Liz foram embora juntos (Katy até pensou em pedir carona para casa, mas viu que o destino não era a casa da amiga, e sim a de John) deixando Katy e Ben á sós no casarão. Com medo de que alguma burrada acontecesse, Katy pediu que Ben a levasse para casa, e este concordou. Katy vestiu suas roupas e entregou a camisa para Ben. Porém quando estavam saindo os cachorros de Ben (dois Golden Retrivier, Lola e Sam), que ele havia acabado de solta, avançaram em Katy com a intenção de brincar e acabaram-na derrubando de costas no jardim. Ben correu em sua direção preocupado, mas quando chegou perto percebeu que esta ria sem parar. Ele tirou os cachorros de cima dela e ajudou-a a levantar. Os dois olharam para cara um do outro e começaram a rir, até Katy perceber que sua roupa estava toda suja pela terra do jardim. Se perguntando como iria embora daquele jeito, Ben deu uma sugestão que não agradou muito a morena, mas esta acabou aceitando: trocar a roupa suja pela camiseta dos Lakers dele que usara durante a noite. A morena então acompanhou Ben até seu quarto, onde ele pegou a camiseta e entregou a ela novamente, que trocou a roupa suja pela camiseta no banheiro. Assim que saiu do banheiro vestida novamente com a camiseta e levando a roupa na mão, Katy se sentiu uma idiota. “Que lindo Katy, chegar em casa na manhã seguinte vestindo somente uma camiseta dos Lakers que chega na metade da sua coxa com um cantor famoso e comprometido te dando carona, que lindo!” pensou consigo mesma. Quando entrou no carro, onde Ben já á esperava, este olhou para ela e arregalou os olhos dizendo:


–Já te disse como fica linda só com a minha camisa e salto? Terminou dando um sorriso malicioso.



Katy fechou a cara, deu um tapinha em seu braço e pediu que levasse logo para sua casa. Durante o percurso não houve muita conversa, só Katy indicando o caminho de sua casa á Ben. Quando chegaram, Katy deu um beijo na bochecha de Ben, agradeceu pela hospedagem e disse que se falariam para marcar algo no final de semana seguinte, e entregaria sua camiseta de volta limpinha e passada. Sai do carro e então praticamente correu em direção ao seu prédio, com vergonha da roupa que usava.



Ben se certificou de que a morena havia entrado e então saí rumo á sua casa novamente. Não mentira quando disse que estava linda só com a sua camiseta e um par se salto alto. E o melhor, agora sabia onde ela morava. Não sabia o andar nem o numero da porta, mas ficava muito mais fácil descobrir sabendo que edifício era. Ben dirigiu por mais uns minutos e chegou a sua residência. Assim que botou os pés dentro da casa, ouvi um celular tocar. O toque não era o seu, então deduziu que um dos três que estiveram lá esquecerá o celular. Seguiu o toque e achou a origem dentro de uma bolsa de mão feminina. Abriu e atendeu, e assim que a voz do outro lado disse alô, reconheceu-a como a de Katy. A morena perguntou quem falava e Ben respondeu safado:



–Quer que eu diga mesmo morena?


–Ah, é você Ben. Eu cheguei em casa e vi que estava sem minha bolsa, e resolvi ligar para o meu celular par saber onde estava, justificou-se Katy. Bom, agora sei!

–Acho que voltaremos á nós ver mais cedo do que pensava, conclui Ben ao telefone.

–É... Será que você poderia trazer minha bolsa aqui em casa mais tarde? Perguntou Katy do outro lado da linha.

–Sem problemas, só preciso saber o andar e a porta.

–É nono andar, porta noventa e dois, passou-lhe Katy.

–Ok. Irei só passar e entregar ou você vai me convidar para ficar?

–Como você é abusado.

–É o meu jeito de ser, respondeu Ben.

–Já comeu escondidinho de carne seca? Perguntou Katy

–O que?

–Escondidinho de carne seca, um prato típico do Brasil-explicou Katy.

–Nunca.

–Então hoje você irá. Já comeu brigadeiro?

–Também não.

–Pois então hoje vou te introduzir algumas comidas típicas brasileiras. Ás oito?

–Está ótimo. Até mais tarde morena, despediu-se Ben.

–Até, disse Katy finalizando a ligação.

Ben afastou o telefone do ouvido e desligou também. Colocou o celular de volta na bolsa e foi para o seu quarto. Assim que chegou neste olhou para sua belíssima vista e deu um sorriso malicioso e satisfeito. “Então a morena esqueceu a bolsa aqui? Que coincidência do destino” pensou. Mas não pode pensar muito no assunto, pois o telefone que ficava na cabeceira da cama começou a tocar. Assim que atendeu gelou. Era Lex.

–Oi amor, tudo bem? Perguntou ela do outro lado da linha.

–Sim Lex, e com você? Perguntou ele num tom mais neutro que conseguira usar.

– Tudo ótimo.

–Que bom.

–Tenho uma surpresa para você! Disse Lex com um tom de voz bem animado.

–O que? Perguntou Ben desconfiado.

–O ensaio aqui nas Bahamas já acabou e eu estou voltando hoje á noite!

–Que ótimo! Exclamou Ben com um falso tom de felicidade

–Chego aí em Los Angeles á meia noite. Você poderia me buscar? Questionou Lex.

–Acho que não vai dar Lex, amanhã tenho um encontro na gravadora com a banda... Disse Ben, inventando uma desculpa para não ir ao aeroporto.

–Por favor, amor! Não te vejo há mais de duas semanas, queria que você me buscasse no aeroporto para te reencontrar! E depois quem sabe nós não poderíamos matar á saudade... Insinuou Lex.

–Amor não vai dar...

–Benjamim! Sou sua namorada ou o que? Estou te pedindo para me buscar no aeroporto para matarmos a saudade o quanto antes!

Ben, vendo que Lex não cederia até conseguir o que queria, topou a contragosto. Lex pareceu se animar e desligou dizendo que esperaria por ele no aeroporto. Ben colocou o telefone na base, sentou-se na beira da cama e abaixou a cabeça passando as mãos pelo cabelo. Como fora se esquecer de Lex, sua namorada? Ele tinha a resposta para essa pergunta: Katy. Desde que a conhecera á dois dias atrás, não pensará em mais nada. Agora, Lex estava voltando e ele tinha um jantar com Katy . Não sabia o que iria fazer, mas de todas as possibilidades em sua cabeça, nenhum incluía desmarcar o jantar com Katy, a morena que estava bagunçando sua cabeça.


“Como fui ser tão burra, a ponto de esquecer a bolsa na casa de Ben?”, era o que Katy repetira para si mesmo durante todo o dia. Não sabia como pudera cometer um erro fatal desse, mas como dizem; “não adianta chorar pelo leite derramado”. Katy passou o dia inteiro preparando o jantar brasileiro que prometer a Ben. No começo da noite Liz ligou da casa de John para contar as novidades. Ela relatará que depois de saíram da casa de Ben, passaram a tarde toda em seu apartamento (conversando e aprontando safadezas) e que no final da tarde John pediu que ela dormisse em seu apartamento, e que na manhã seguinte ele a levaria até o trabalho, e ela aceito. Katy perguntou novamente se ela achava que era algo serio e a amiga respondeu que achava que sim. Katy então relatou do seu esquecimento e no que ele desencadeara e a amiga caiu na risada, dizendo que as “coincidências” não acabariam até eles ficarem juntos. Katy mandou a amiga se catar e encher a paciência de seu novo namorado ao invés da dela. Liz falou que faria isso mesmo e antes de desligar desejou um “excelente jantar com Ben”. Katy desligou o telefone, fula com a amiga e foi se arrumar. Não queria nada muito extravagante, então optou por um vestido florido amarelo com ar de campo e deixou o cabelo solto. Optou também por ficar descalça, já que era mais pratico e confortável. Quando olhou para o relógio já era sete e quinze. Saiu então correndo pela casa para deixar tudo pronto á tempo. Quando deu oito e dez seu interfone tocou. Atendeu e permitiu a entrada de Ben no prédio. Correu então para o banheiro para dar uma ultima olhada. Deu uma ajeitada no vestido e no cabelo e passou um batom rosa claro. A companhia então tocou. Ela saiu do banheiro e foi atender. E lá estava Ben; vestia uma camiseta laranja, uma jeans rasgada no joelho esquerdo e um tênis e trazendo consigo uma garrafa de vinho e a bolsa que ela havia esquecido. Ela o convidou para entrar e ele aceitou. Assim que entrou, ele entregou a bolsa e a garrafa, que ela pegando ambas agradeceu. Katy então levou a bolsa para o quarto e voltou rapidamente para a cozinha, onde ele á esperava. Ben se ofereceu para ajudar em algo, mas Katy recusou a oferta temporariamente. Ele então elogiou o cheiro e o traje de Katy, que agradeceu e o elogio também. Katy dirigiu-se para sala e pediu que Ben a acompanha-se. Lá se encontrava dois copos cheios de caipirinha. Ben imediatamente perguntou o que era.



–É caipirinha, uma bebida alcoólica típica do Brasil. É cachaça com limão e gelo, explicou Katy. Ela pegou um dos copos e ofereceu a Ben, que pegou e provou.


–Bom, disse Ben.

–Achei que iria gostar.

Os dois tomaram suas caipirinhas e conversaram um pouco antes de Katy perceber que o jantar estava pronto. Tirou o escondidinho do forno e levou a mesa, onde serviu um pouco para si e Ben enquanto explicava para ele o que era. Este provou e achou uma delicia. Katy também provou e constatou que havia acertado. Comeram mais da metade da travessa, e se sentindo estufados foram para o sofá conversar mais. Desta vez o assunto era um show que Ben havia feito na Indonésia. Ele contou um pouco do que havia percebido da cultura local, costumes e outros detalhes. Assim que Ben terminou sua historia, Katy se lembrou dos brigadeiros e foi á cozinha busca-los. Colocou em cima da mesa, e retirou a travessa de escondidinho e os pratos que ali estavam com a ajuda de Ben. Ela colocou a travessa no forno novamente, os pratos na pia, pegou duas taças no armário e pediu que Ben pegasse o vinho que trouxera na geladeira. Foram então novamente para a sala, onde ela pegou a travessa cheia de brigadeiros que enrolara durante a tarde e colocou no chão para os dois comerem. Ben abriu o vinho com as mãos (já que Katy esquecerá o abridor) e serviu nas duas taças. Os dois tomaram um gole e Katy ofereceu os brigadeiros á Ben enquanto explicava que era uma mistura de leite condensado com chocolate em pó e manteiga que ia ao forno e formava o chocolate que depois se enrolava. Ben experimentou e adorou. Os dois comeram mais e beberam até Katy sem querer derrubar vinho em seu próprio vestido. Correu para o quarto, para tira-lo e coloca-lo de molho antes que manchasse, e Ben comentou da sala:

–É a segunda vez hoje que você suja uma roupa e tem de troca-la.

–Pois é, respondeu Katy passando rapidamente pela sala em direção á cozinha (onde ficava sua área de serviço).

Ela passou tão rapidamente que Ben não reparou no que usava, mas desconfiava ser curto. Assim que ela voltou para a sala, ele reparou e com uma risada um tanto maliciosa disse:

–Parece que você gostou mesmo da minha camiseta!

–Ahh... Katy olhou para o que vestia e percebeu ser mesmo a camiseta dele dos Lakers. Estivera tão apressada em tirar o vestido e colocar de molho que nem reparará no que vestia.

– Mas tenho uma má noticia para te dar: eu vou querer ela de volta, avisou Ben com o sorriso mais malicioso que ela já o virá dar.

–Se insiste tanto, vou trocar e te devolvo agora! Disse ela indo em direção ao quarto, mas quando chegou à porta deste, foi impedida por Ben, que agarrará seu braço.

–Não, você fica muito linda com ela! Comentou-o antes de lhe tascar um beijo. Katy até tentou resistir, lembrando-se de que ele era comprometido, mas foi maior que ela. Ele soltou o seu braço e agarrou sua cintura, levantando-a como fizera em sua casa e levando-a para o quarto dela. Ele a deitou na cama e ficou em cima dela, que passava suas mãos em seu cabelo. Eles se beijavam freneticamente, quase sem tempo para respirar. Katy não estava pensando em mais nada, há não ser em como ela queria que aquilo avançasse. Então, como se o seu desejo tivesse sido atendido, Ben pegou na borda da camisa que ela vestia e a tirou, deixando Katy somente de lingerie. Katy fez o mesmo com a camiseta de Ben, deixando de calça e tênis. O ritmo dos beijos, se possível, aumentou. Os dois então trocaram de posição, com Katy ficando em cima. Ben subiu suas mãos pelas costas dela e estava prestes a tirar seu sutiã, quando o telefone no bolso de sua calça começou a tocar e vibrar. E como da primeira vez que se beijaram, os dois “acordaram” do beijo subitamente com o barulho. Katy saiu de cima de Ben e foi para um canto perto da janela. Ben se levantou da cama e pegou o celular no bolso, mas este não tocava ou vibrava mais. Ben então o desligou e enfiou no bolso de volta, pensando em checar quem era depois, e foi em direção a Katy. Ela recuou e foi para o outro lado do quarto. Ele então passou as mãos pelo cabelo e começou se desculpando, como da primeira vez:

–Katy, me desculpe...

–Sei. Você vai dizer que foi um impulso e que não se repetirá novamente, como da primeira vez, não? Só que deixe me lhe avisar uma coisa Ben; está é a segunda vez que acontece! Não estou jogando a culpa toda em cima de você, porque ela não é só sua, é minha também! Eu permiti que você me beija-se, eu permiti que você avançasse! Então a maior culpada aqui sou eu, Ben, por deixar você e eu, principalmente, criar esperanças sobre algo que NUNCA irá acontecer! Interrompeu explodindo Katy, que estava já com lagrimas brotando de seus olhos.

–Katy, olha, não é isso que você está pensando... Recomeçou Ben se aproximando e encostando sua mão no braço de Katy, que desviou rapidamente e gritou:

–NÃO ENCOSTA EM MIM BEN! Eu sou uma estúpida!

–Não é! Contradisse Ben.

–Sou sim, e sabe por quê? Porque eu acho que estou afim de você! Eu te conheço há três dias e nesse meio tempo eu já permiti que você me beijasse duas vezes, mesmo sabendo que era comprometido. A primeira vez foi um erro, que poderíamos ter evitado, mas não conseguimos! Mas tudo bem porque as pessoas cometem erros, era só você e eu fingir que não havia acontecido. Mas ai teve agora! Outro erro que quase foi fatal, novamente.

–Katy não foi um erro só seu...

–Não Ben, você tem razão, não foi só meu! Mas eu permiti que avançasse, o que foi pior do que você que começou! Mas sabe por que eu permiti? Porque eu também não resisti! Ben você meche comigo muito mais do que como amigo, você mexe de uma forma que nem eu sei explicar de tão única que é! E eu queria que tivesse avançado, como eu queria! Mas foi melhor assim, sabe? Porque eu não aguentaria ser a outra Ben, a amante! Terminou Katy, já com o rosto coberto de lagrimas e começando a soluçar.

–Katy, me escuta... Tentou Ben novamente, porém Katy levantou a mão em sinal para que ele parasse e disse:

–Não, Ben, eu não quero! Eu queria que nós pudéssemos ser amigos, mas vejo que não vai dar! Não quero que haja uma terceira, quarta, nona vez para nós percebemos que não dará certo! Por favor, pega suas coisas e vai embora! Eu não tenho mais forças para discutir isso, finalizou Katy com o tom de voz mais firme que conseguiu adotar naquele momento.

–Katy...

–Por favor, Ben, vá! Pediu Katy mais uma vez firmemente, já secando as lagrimas com o dorso da mão e parando de soluçar.

Ben, vendo que ela não cederia, e com razão, pegou a camiseta que usava antes e foi para a porta com Katy logo atrás. Ela abriu a porta e ele saiu. Katy fechou-a rapidamente a porta, para não dar chance de Ben entrar novamente, e a trancou. Ela então encostou suas costas nesta e deslizou até o chão, onde ela recomeçou a chorar e encostou o rosto nos próprios joelhos, pensando no quanto queria um ombro-amigo naquele momento.


Ben abriu a porta do motorista de seu carro, entrou e a bateu com força. Encostou sua cabeça no volante e começou a passar a mão pelos cabelos. Assim que saiu do apartamento de Katy enfiou a camisa e apertou vorazmente o botão do elevador. Porém o elevador não chegou a tempo de impedir que ele a ouvisse chorar novamente. Isso destruiu ainda mais Ben por dentro. Ficou um tempo naquela posição dentro do carro, até se lembrar do motivo da confusão na casa de Katy: seu celular. Pegou o do bolso traseiro da jeans, ligou e olhou a lista de chamadas perdidas para saber quem fora o culpado/culpada pela discussão. E descobriu: a ligação fora de Alexia. Com raiva da namorada, Ben deu um soco no volante e acabou tocando a buzina. Ele voltou a olhar para o retrovisor do celular, pensando se retornava ou não. Uma voz bem alta em sua cabeça dizia que não, que por causa daquela ligação maldita a morena agora o odiava. Mas outra voz, bem baixa, dizia para retornar, pois Lex ainda era sua namorada e estava á sua espera no aeroporto. Ben acabou então decidindo pelo certo: retornar a ligação. Não chamara nem duas vezes e Lex já atendia com um tom de voz zangado e estridente:



–ONDE VOCÊ ESTA? Meu voo chegou mais cedo, tentei te ligar MILHÕES de vezes mais seu celular dava como desligado! Reclamou do outro lado da linha.


–Desculpe, meu celular acabou a bateria e só vi isso agora, inventou Ben.

–Ok, mas iaí? Vai me deixar aqui esperando ou vai me buscar? Perguntou sem muito rodeio.

–Estou indo. Tchau, respondeu Ben desligando irritado e jogando o celular no banco do passageiro. Ele pegou a chave no outro bolso, ligou o carro e partiu dali em direção ao aeroporto.


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Notas finais do capítulo

Coitadinha da Katy, né? Eu fiquei de broken heart quando escrevi esse capitulo! Mas e vocês, comentem para eu saber!



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