Hantā Da Tenshi escrita por Icarus Dedalo


Capítulo 2
Hyuuga Hinata


Notas iniciais do capítulo

Essa historia estava muito tempo em Hiatus por motivos pessoas, ate que eu resolvi exclui-la. Então agora uma pessoa que adoro me incentivou a continua-la e resolvi restaura-la. não vou me delongar ai vai o capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/334819/chapter/2

Dois anos depois

Um Jovem ruivo estava olhando para um beco abaixo dele, estava no terraço de um prédio de quinze andares em um dos bairros mais movimentados de Toquio. Olhava atentamente a figura que entrava agora no beco, mesmo de longe podia ver seus cabelos que eram grandes e de uma cor negra sem vida, e que seu corpo era alto e esguio, viu quando a figura se aproximava de uma pessoa que ele não conseguia ver, pois o beco era mal iluminado. O ruivo tocou no dispositivo que se encontrava na sua orelha esquerda e falou.

– Reportando a situação, Konoha.

– Pode falar Shukaku.- Suspirou quando ouviu a voz preguiçosa falar do outro lado do radio, droga por que tinha que ser logo ele a estar de plantão.

–Konoha, Orochimaru foi localizado. – Ele pode ouvir a pessoa do outro lado arfando.

– Aonde?

– No setor oito da cidade de Tóquio, solicito ajuda do meu parceiro.

–Problemático, sinto dizer que não será possível.

– Por quê?

– Kurama esta agora resolvendo uma crise no setor trinta, e Gyuuki ainda não voltou dos Estados Unidos.

– E o que eu devo fazer?

–No momento você deve só observa, mesmo você terá problema para enfrentar alguém como Orochimaru.

–Certo, Konoha, cambio e desligo. – Respondeu o ruivo enquanto olhava para a cena que ainda acontecia lá embaixo, viu que Orochimaru e a outra pessoa discutiam, a outra pareceu se assustar e depois saiu correndo do beco, ouviu Orochimaru gargalhar e percebeu que havia algo errado, antes que pudesse formular qual era o problema viu um vulto escuro entrar no beco.

– Mas que porra é essa!

Horas antes.

A garota acordava arfando na sua cama, tinha tido mais um pesadelo o que não era novidade para ela, colocou a mãos no peito e tentou se acalmar. Depois de um tempo conseguiu normalizar sua respiração, observou o relógio e viu que eram cinco da manhã e suspirou faltava muito para poder ir pra escola. Se levantou da cama e foi em direção ao banheiro, chegando lá se olhou no espelho, viu seus longos cabelos negros azulados emaranhados, sua pele pálida como se nunca tivesse visto sol na vida, e bolsas negras envolta dos seu olhos perolados, indicando que a muito tempo não dormia direito. Escovou seus dentes e tomou um banho rápido, vestiu uma roupa leve e foi em direção à sala. Ligou a Tv em um canal qualquer, mas não conseguia prestar atenção, ficava pensando em seu sonho.

Ela estava em um corredor de um castelo oriental, ouvia ao longe o som de uma batalha, gritos de agonia, se misturava com o som de alguma fera, ela se abraça com medo, quando ouve som de passos no corredor e uma voz falar.

–Cobras, quer dizer que o terceiro rei esta aqui.

Ela se vira para ver e sua primeira reação e gritar “Naruto”, mas olhando atentamente e ver que não era possível ser ele apesar de terem o mesmo rosto, o homem a sua frente aparentava ter mais de 20 anos, seus cabelos eram grandes e laranjas, alem de ter os olhos vermelhos e a pupila em forma de fenda.

– Kurama...- ela falou, mas sua voz saiu mais grave e grossa do que normal.

– Finalmente vou poder ficar na minha verdadeira forma, não sei como vocês aguentam fic...

Ele não conseguiu terminar por que nesse momento a parede do corredor explodiu e de lá uma cobra roxa em tamanho gigante, ela olhou para os dois e abriu a boca pronto para devora-los.

Foi nessa hora que ela acordou, sempre que não sonhava com aquela maldita noite tinha esse sonho louco, foi com esse pensamento que ela se levantou para voltar ao seu quarto para tentar descansar antes de voltar para sua maldita escola. Não conseguiu nem sair da sala antes de tudo começar de novo, primeiro sentiu suas mãos começarem a tremer, e suas pernas perderam as forças se apoiou na mesa da sala, mas sem querer seu ombro se choca com o vaso que havia em cima da mesa, e ela só conseguiu ouvir quando ele se quebrou no chão sabia que não tinha muito tempo antes que os outros acordassem, por isso foi se arrastando para o banheiro, chegando lá abriu a farmácia e saiu derrubando os remédios até encontrar o que ela precisava, tomou dois dos comprimidos e se sentou no chão do banheiro enquanto sua mente nublava pelo efeito do remédio.

Ouviu os passos nos corredores logo antes de alguém chamar seu nome, reconheceu a voz do seu pai, sentiu ser erguida do chão e só conseguiu falar uma palavra.

– Vaso... – Sua voz saiu grogue e patética.

– Não se preocupe nee-san, eu vou limpar tudo. – Ouviu a voz de sua irmã, odiava dar trabalho, mas não podia fazer nada, perdeu tudo naquele dia; o controle sobre se corpo; o pouco de dignidade que tinha; e a pessoa mais importante de sua vida. Com esses pensamentos caiu em sono sem sonhos.

***

– Hinata, Hinata acorde.- ouviu a voz lhe chamar ao longe abriu os olhos, mas não havia ninguém no quarto. Se levantou olhou pro relógio e viu que faltava pouco tempo para se arrumar para escola, saiu da cama devagar pois ainda não conseguia se mover livremente por conta dos remédios, entrou no banheiro que havia no seu quarto, tomou um banho rápido e fez toda sua higiene matinal, vestiu uma roupa de baixo de algodão confortável, e foi para o quarto onde terminou de colocar o seu uniforme, uma meia calça preta, uma saia preta na altura dos joelhos, uma blusa de botão branca e uma gravata de laço vermelha. Penteou os cabelos não que precisasse muito, saiu do quarto sem por nenhuma maquiagem, nunca colocava, há dois anos não havia mais razão para isso. Ao chegar na cozinha viu seu pai e irmã já prontos tomando café da manhã.

– Bom dia, por que não me acordaram?- perguntou sentando na mesa e pegando uma torrada e passando manteiga.

– Bom dia filha, achamos melhor você ficar em casa hoje, para descansar um pouco.- respondeu seu pai com cautela enquanto tomava seu café, não queria que sua filha mais velha se transtorna-se mais.

– otou-san não precisa se preocupar eu estou bem, e não vou perder aula hoje.- respondeu controlando-se para não sair rude, afinal seu pai só estava preocupado com ela.

– não sei do que você esta reclamando, por mim eu ficava na cama o dia todo.- riu da cara de sono de sua irmãzinha, o resto do café passou normal ou seja em silencio, quando estavam terminando seu pai perguntou.

– vai precisar de carona?

– Não precisa, o Sasuke e Tema-chan estão vindo me buscar.

– ok então, até mais tarde.

– tchau otou-san – responderam as duas ao mesmo tempo.

Ela se levantou da mesa e foi para o quarto para terminar de arrumar sua bolsa, não percebeu que sua irmã a seguia.

– Hina-nee, tem certeza que esta bem?- perguntou sua irmã com cara de preocupada, ela se virou para olhar sua irmã, apesar de só seus 14 anos tinha quase a mesma altura que ela,em quanto Hinata era cheia de curva, com busto farto, cintura fina e quadris largos, sua irmã esguia de pernas longas, porte físico de uma modelo, profissão que ela estava começando a seguir, mas era no rosto que mais divergiam, enquanto Hinata tinha um rosto de menina e um sorriso inocente, sua irmã possuía feições felinas e um sorriso traquina sempre nos lábios, seus cabelos negros não tinham o tom azulados da irmã, mas os olhos tinham o mesmo tom de perola.

– Não se preocupe Hanabi eu estou bem, e o Sasu-chan e a Tema-chan, não vão deixar nada acontecer comigo, não é.- ela deu um beijo na testa de sua irmã caçula para tentar passar confiança, mas Hanabi viu nos olhos de Hinata tristeza e cansaço. Hinata seguiu para porta sem olhar para trás, para que Hanabi não visse como ela era patética, mas se ela tivesse olhado para trás ela teria visto medo e angustia nos olhos de sua imouto. Assim que sua irmã saiu de casa, Hanabi caiu sentada no chão com sua cabeça encosta na parede, começou a rir, um riso frenético beirando a insanidade.

– A Hina-nee tem muita coisa para se preocupar, eu não posso contar, eu não posso contar.- E continuou a rir insanamente.

Algumas horas depois.

Hinata estava esperando na frente do colégio pela sua melhor amiga, Tamari teve que resolver alguns problemas no conselho estudantil, já Sasuke não iria voltar com elas por causa do clube de Kendo. Já estava esperando a mais de meia-hora, e nada dela chegar já estava ficando impaciente, olhou pro relógio talvez pela milésima vez, suspirou e ficou imaginando se podia ir pra casa sozinha, riu consigo mesmo ao imaginar a bronca que iria levar do seu pai e da Temari, alem dos olhares feios que Sasuke ia lhe dar e as caretas que sua irmã ia fazer, mas ficou rindo mesmo era dos cascudos que a Kushina ia lhe dar. Desde o que aconteceu a 2 anos atrás, ela vinha lhe tratando como uma filha, e Hinata a amava como uma mãe.

Apesar das reações dos outros Hinata estava seriamente pensando em ir para casa só, já tinha dado uma hora que ela estava ai fora esperando e nada da Temari aparecer. Olhou para o celular e nenhuma mensagem, desistiu de esperar e decidiu ir para casa só.Sua primeira ideia foi pegar um taxi,mas sua casa não era tão longe do colégio, e sempre fazia esse percurso com o Sasuke e a Temari, por fim se pois a caminhar.

Adorava a sua cidade principalmente a região onde vivia, cercado de arvores e casas simples porem bonitas, uma boa vizinhança onde as pessoas se conheciam e se preocupavam uma com as outras, uma brisa de calor no coração frio de Tóquio. Fez seu caminho sem nenhum problema pelas ruas do bairro, estava tudo dando tão bem, que já estava conjurando planos para vir mais dias sozinha para casa. Faltava apenas duas ruas para chegar em sua casa, quando viu algo que fez suas pernas tremerem,mas não era algo e sim alguém.

Parado a 20 metros de distancia estava um homem alto e magro, seus cabelos eram longos e negros sem vida, sua pele era pálida e seu rosto tinha um formato reptiliano, em volta dos olhos havia uma sombra roxa, vestia uma camisa social branca e calça social branca, e os sapato de bico fino também brancos. Hinata sentiu suas pernas falharem reconheceria aquele homem em qualquer lugar, era ele que povoava seus mais profundos pesadelos. Seu coração acelerado em seu peito lutava contra sentimentos conflitantes, medo, terror, confusão. Mas o que mais se sobre saia era uma estranha determinação.

Ela foi tirada de seus devaneios quando viu que o homem começou a andar, ela começou a segui-lo. Se ela parasse para pensar veria o quanto aquilo era uma ideia idiota e estúpida, mas ela não conseguia se parar, estava em frente do homem que destruiu sua vida. Continuou o seguindo, até que saíram do seu bairro e entraram em uma das muitas zonas comerciais de Toquio, ela caminhava a alguns metros atrás dele sem chamar atenção para se mesmo. Viu quando ele entrou em um beco que havia entre alguns daqueles prédios, ela se aproximou do beco, mas não entrou ficou escondida na entrada do beco, ouvindo o que acontecia lá dentro, parecia que ele não estava sozinho, ouviu alguém dizer.

– Veja se você me entendeu Yugi, você vai deixar meu servo em paz esta me entendendo. Se eu soube que você de alguma forma se aproximar dele

– Nunnca, mas voou mme apoxximar dele senhor- falou outra voz.

– ótimo então suma daqui.- ela viu quando alguém saiu correndo passando por ela, e quando aquele homem começou a rir. Juntando toda sua coragem, entrou no beco e parou na frente dele, e falou.

– Onde ele esta?- o homem olhou para ela, espantado, mas logo um sorriso brotou em seu rosto.

– Hora hora hora, não e todo dia que o jantar vem ate mim.

Nessa hora algo estranho começou a acontecer, o rosto do homem começou a mudar, se arredondando, ele ficou mais baixo, seus cabelos encolheram e se tornaram azuis, seus olhos também se tornaram azuis só que de um tom artificial. Hinata estava espantada e surpresa com o que estava acontecendo, seu corpo já tremia, sua visão embaçava e sua cabeça começava a rodar, conseguia ver aquela coisa vindo em sua direção, mas não conseguia se mover, sabia que tinha feito uma grande besteira e que agora iria morrer, mas estranhamente estava calma com isso, poria um fim em todo o sofrimento, foi quando viu algo cair a frente dela, algo vermelho, então uma nova voz falar.

– No final era só um henge.

Então foi engolida pela escuridão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Queria pedir desculpas a todos que começaram a ler essa fic.
Vou postar todo fim de semana, mesmo nas ferias, para sempre ter um estoque de capítulos.
Se tiver algum erro me avisem