Protect Me escrita por Anny Taisho


Capítulo 6
Resgate


Notas iniciais do capítulo

GENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEE, capítulo adiantado porque a Yuuki lindinha me fez uma recomendação e para melhorar descobri que minha fic GALE Under the Bed teve recomendação!!!! Muitos obrigada mesmo!!!! Adoro o carinho com que vocês tem me tratado, e um super kisskiss da Renata-chan que me aguenta no face!!!
Boa leitura



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Cap. VI – Resgate

O veículo alugado foi um grande jipe de rodas grandes com capacidade de sobrepor obstáculos e bastante mágico. Sem dizer que fazia parte de uma nova linha de automóveis mágicos carregados com lacrimas artificiais de magia, o que evitava o gasto de quem o dirigisse. Wendy usou troia para evitar os enjoos. Bixlow foi para o volante, até porque devido ao seu problema com movimento, os dragon slayers não sabiam dirigir.

O clima estava muito pesado, se brincasse dava para cortá-lo com uma faca. Todos ali estavam muito preocupados, principalmente por algo nas palavras de Cana que remetia a um possível abuso, a pequena Wendy não compreendeu essa parte, mas talvez só ela não estivesse com esse medo.

Fried, notando o quanto tudo parecia pesado, tentou acalmar a pequena com um sorriso e conversando sobre livros. Apesar de tudo, ela ainda era muito jovem e não precisava se preocupar com aquilo também. A estrada estava praticamente deserta, automóveis não eram nem de longe o principal meio de transporte do reino de Fiore e eram cercadas por uma densa mata assustadora no escuro.

Bixlow dirigia com o pé pesado sobre o acelerador e as mãos apertando muito o volante, sentia ao seu lado que Laxus estava a beira de um colapso nervoso. Nesses momentos ele sinceramente agradecia por ser aliado dele, afinal, o inimigo que topasse com o Dreyar conheceria o caminho do inferno da maneira mais dolorosa possível.

- Que guilda é essa que o estranho ai falou? – indagou Gajeel –

- Ghoul Spirit. – Respondeu a maga loura – Nós a destruímos dez anos atrás antes daquele episodio do fantasia, e teve um cara de cabelos brancos... Laxus bateu nele e se não me engano deixou uma grande cicatriz no rosto...

- Certo. Então nosso alvo principal é um cara de cabelo branco e cicatriz no rosto?

- Ele tinha um comparsa... – disse Fried quase divagando –

- Não era muito expressivo. – complementou Bixlow no volante –

- Entendo. – Gajeel cruzou os braços e olhou o horizonte –

O silêncio instalou-se novamente.

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Uma hora depois, numa velocidade o dobro da permitida, a equipe de resgate chegou ao inicio da floresta onde tornava-se impossível seguir de carro. Era um lugar de árvores retorcidas, lúgubre e com jeitos de pântano. Muito fechado, nem parecia que tinha intervenção humana. O grupo parou de pé na entrada e Gajeel entrou na frente, abrindo caminho usando seu olfato. Estava bem fraco, mas ele podia sentir o cheiro de Cana, ele se perguntava se Laxus também podia sentir. Era bem provável que não, afinal, ele mesmo estava tendo grandes dificuldades em manter um fio de meada.

Animais corriam ao redor e olhos assustadores seguiam o grupo. Wendy estava bastante assustada, mas se acalmou um pouco quando Evergreen pegou-lhe a mão e sorriu no escuro. Ela também podia sentir o cheiro bem fraco da nakama e achava o ar daquele lugar muito estranho.

- Gajeel-san... – chamou –

- Hn... – ele resmungou ainda abrindo caminho juntamente com Bixlow –

- Esse ar está estranho...

- Eu notei... – esguelhou o olhar para Laxus –

- Parece que tem magia negra sendo usada. – respondeu o loiro – Já senti esse cheiro antes quando destruí dark guilds com kekkais de proteção.

- Faz sentido... O mestre disse que estava havendo interferência mágica, uma kekkai bem posta com runas poderia enfraquecer o sinal.

Nesse instante, a maga loira pisa em falso e cai derrubando Wendy que segurava sua mão em uma poça de lama. Aquele lugar era muito fechado e perigoso. Xingou meia dúzia de palavrões baixinhos antes de se levantar. Com certeza aquele vestido estragado custaria alguns magos transformados em pedra na pocilga que invadiriam.

Laxus estava nervoso e muito quieto. Preso em seus próprios pensamentos. Não acreditava que sua relação com Cana tinha posto em perigo sua segurança e o pior é que naquele instante nem estavam juntos. Havia pedido um tempo para pensar. Não era como se tivesse dúvida sobre o que sentia por ela, muito pelo contrário, o problema é que não estava habituado aqueles sentimentos.

Simplesmente não conseguia compreender quando ela havia se tornado tão importante em sua vida. Adorava ouvir seu riso, assim como seu sorriso faceiro. Sem dizer que sua sinceridade o encantava, ela dizia o que tinha para dizer e pronto. Não como uma descompensada, mas como as pessoas deveriam fazer mais. Vê-la dormir tranquila havia se tornado um passatempo interessante quando acordava de manhã e não tinha pressa de levantar.

Ela era tranquila, não vinha com cobranças  desnecessárias e odiava ter a certeza de que seu poder mágico aumentou após assumir para si mesmo que a amava. O grande problema foi o medo que se instalou ao perceber o quanto a amava, o quanto a queria perto, o quanto ela era importante. De repente a relação leve e tranquila que levavam assumiu um peso esmagador sobre suas costas. Precisava de um tempo para se situar para não magoá-la, até porque sabia que ela não via o amor com bons olhos.

O casamento fracassado dos pais. Os relacionamentos turbulentos com homens mais velhos. O complexo de inferioridade que ela sentiu durante diversos anos. Tudo conspirava para que seu temor aumentasse. Se a magoasse, podia ser o fim de qualquer coisa. Tinha afastado de si por alguns momentos e agora tudo o que desejava era nunca tê-lo feito. Cana não teria saído sozinha em missão se não fosse isso. Ela sempre saia com alguém, o mago do trovão sabia que ela havia ficado triste com sua atitude.

Na verdade, havia notado com pesar o quão mal interpretado havia sido por ela. E isso estava martelando em sua mente. Não se perdoaria jamais se algo a acontecesse... Então a possibilidade de um estupro entrou em sua mente fazendo seu sangue ferver, não conseguia conceber o que faria se isso tivesse acontecido.

Quando Gajeel parou de andar diante de uma grande extensão de floresta, todos se entreolharam.

- O rastro dela acaba aqui, na verdade, o cheiro da floresta muda a partir daqui. – disse cruzando os braços –

Fried se aproximou e após analisar um pouco chegou a conclusão de que era um filtro de percepção que desviava a atenção conjugado com um portal que quem atravessasse parava em outro lugar da floresta achando que estava seguindo reto.

- Você pode rescrever as runas? – Laxus indagou –

- Posso sim, Laxus-sama, só preciso de alguns minutos. Se queremos um ataque surpresa, é melhor abrirmos uma brecha para entrar. Se eu desativar completamente a kekkai perderemos o elemento surpresa.

- Hn...

Os magos ficaram quietos enquanto o amigo trabalhava respirando pesadamente. Até que Fried avisou que havia conseguido, nesse instante, o Dreyar pôs se falar qual o plano que seguiriam.

- Gajeel e Wendy que tem faros melhores vão entrar e procurar a Cana. Enquanto eu e a Raijinshuu vamos acabar com esse lugar.

- Hey... Mas eu posso...

- Não Gajeel, a Cana provavelmente precisa de ajuda médica. Você entra com a Wendy eliminando quem estiver no caminho de vocês.

O tom de voz dele não deixava brecha para qualquer um não seguir suas ordens. O dragão de ferro gostaria de ajudar a chutar alguns traseiros, mas realmente não podia deixar a nanica companheira sozinha. Ele tinha muita pena de quem entrasse no caminho dele, trabalharia como um trator limpando seu caminho.

O grupo entrou na kekkai e viu a porta da guilda. Laxus caminhava na frente com seu casaco jogado nos ombros e a tribo do trovão atrás com suas magias preparadas para o ataque. Gajeel vinha logo atrás com Wendy seguindo-o.

- Fique perto de mim, garotinha. Eu vou limpar o caminho... Mas se alguém vier para cima de você, ataque sem pena.

Com o estrondo de um chute o ataque começou. O Dreyar lançou uma sequencia de raios que derrubou os primeiros desavisados enquanto os três magos atrás já entraram com ataques efusivos. Foi um grande choque, afinal, ninguém ali esperava. E quando notaram quem era, muitos começaram a correr.

O dragão de ferro se surpreendeu por alguns momentos com a ferocidade e eficiência de Laxus e sua guarda pessoal, eram destruidores. Realmente havia um motivo para eles serem tão respeitados e conhecidos pelo mundo. Sentiu calafrios em imaginar que podia não ser aliado deles.

Sua vontade era entrar na briga principal com eles, mas se contentou em ir acabando com quem entrava a sua frente. O cheiro de Cana estava mais forte, parecia que ela tinha passado por ali a pouco tempo. Wendy lançava alguns rugidos que faziam inimigos voarem, mas como era pequena ia se esgueirando seguindo o rastro.

Quando entraram numa sequência de corredores tinham certeza de que estavam no caminho certo. Por ali já não havia mais inimigos e foi mais fácil correr. E enfim chegaram a porta da cela ocupada por Cana. Os dragões empurraram a porta e o que viram foi dois magos. Um de cabelos brancos e um de cabelos escuros, o moreno estava com a Alberona desmaiada nos braços e os dois atravessaram um portal mágico antes que qualquer ataque pudesse ser desferido.

- Kuso!!! – o mago acertou um golpe na parede – Vamos seguir pela floresta, esses portais mágicos não tem um desempenho muito longo.

A dupla saiu correndo e voltando ao salão da guilda viu praticamente todos ali caídos e o mago do travão terminando de surrar aquele que seria o mestre da guilda. Os companheiros os olharam como se perguntassem onde estava a amiga.

- Fugiram com ela com um portal mágico! – disse Wendy –

- Vamos entrar na floresta, eles não podem estar muito longe! – complementou Gajeel –

Os ali presentes  largaram as pessoas em quem batiam e saíram correndo pela porta dos fundos. O loiro agora conseguia sentir o cheiro dela e estava muito fácil de rastrear. O que o incomodava profundamente era o cheiro de sangue que estava muito forte. Os dois dragon slayers dispararam na frente pois eram potencialmente mais fortes e mais rápidos.

A terceira dragon ficou para trás como guia dos restantes que não conseguiriam acompanhá-los.

- Como ela estava, Wendy-san? – indagou Fried –

- Foi muito rápido, nem conseguimos atacá-los... Mas ela parecia muito machucada e estava inconsciente.

- Kami-sama, o que esses monstros fizeram com a Cana? – Ever deixou escapar –

- Eu não sei, Evergreen-san... Mas eu realmente estou preocupada com o estado dela... Queria que Charles estivesse aqui, assim eu poderia ir mais rápido...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Sabia que amo o fato de cada vez mais vcs estarem fazendo comentários maiores? Sabe isso me incentiva tanto, a atenção de vcs eh super importante para mim. Muitos kisskiss para todas as minhas leitoras!!! Um SUPERRRRRRRRRRR para Yuuki linda que me recomendou!!!!! Continuem comentando!!! Se vcs forem boazinha segunda vai seguir a regra de postagem e haverá outro cap!!!
Kisskiss, Anny Taisho
PS: mais ninguém vai ler Dead love?? Bua bua bua