La Usurpadora - Nada es lo que parece ser escrita por Fernanda Bracho


Capítulo 7
As coisas tem de ser assim...


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores. Agradeço por estarem acompanhando,e por cada comentário. Fico feliz com a participação de vocês,e que estejam lendo. Obrigada =)



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– Deve pensar antes de abrir essa boca, Carlos Daniel! Nunca fiquei tão chateada com você! Seus pais se envergonhariam! – afirmou Piedade

Carlos Daniel quase explodiu de raiva. Sem falar nada, entregou Paulinha nas mãos de Lalinha e subiu atrás de Paulina, em direção ao quarto de Guadalupe.

– Oque pensava que estava fazendo? – perguntou, irritado. Quase derrubando a porta.

Paulina, que havia colocado a filha no berço, devolveu o olhar de ódio dele.

– Nada mais do que você merecia! – respondeu

– De onde tirou a infeliz idéia que pode me bater? Ainda mais por conta desse...dessa... coisa! – soltou

Paulina se irritou mais ainda, e deu outro tapa.

– Já disse pra não falar assim dela! – afirmou

Carlos Daniel se encheu de ira. Pegou ela com força pelos braços.

– Oque foi? Vai me bater? Anda, bate! Assim prova o quanto é ignorante! – disse Paulina, se fazendo de forte. Estava tremendo por dentro. Nunca vira o marido daquele jeito. Mas, manteve a postura.

Mesmo irritado, a soltou.

– Nunca pensei que fosse fazer isso comigo! – afirmou

– Fazer oque? Defender nossa filha da sua ira desnecessária e sem motivo? – perguntou

Ele não respondeu.

Paulina pegou a filha do berço,  e chegou perto dele.

– Olha só pra ela, Carlos Daniel. Tão pequena e indefesa. Ela é sangue do seu sangue. Parte de você. Olha pra ela e diz que mesmo assim, a odeia! – disse, estendendo a filha.

– Não, eu não quero ver! – disse, de costas.

– Carlos Daniel.... por favor! – insistiu

Ele se convenceu, e olhou um instante.

– Então?

– Não, por conta dela não tive meu filho! Não sinto nada por essa menina! – permaneceu

– Ela não tem culpa de nada, Carlos Daniel. Ela não pediu pra nascer! – insistiu

– Não, não adianta. Não vou forçar um sentimento que não existe! Não insista! – continuou

– Vai deixá-la sem pai? – se entristeceu

– Já meu nome pra ela, darei cursos, e a sustentarei até trabalhar. Contra isso, não posso lutar. Mas, nada mais do que minhas obrigações sanguineas. Não adianta me pedir aceitação, nem amor, ou coisas parecidas. Pra mim, ela será sempre mais uma obrigação, e fim! Peço que nunca mais fale nisso! Agora, chega! Boa Noite! – disse, e saiu.

Paulina sentiu-se desapontada. Jamais pensava que isso aconteceria. Mas, não, jamais desprezaria sua filha por isso. Não teria amor de pai, mas teria o de bisavó, de irmãos, tios e o dela. Daquele dia em diante, decidiu não forçar mais Carlos Daniel a gostar de Guadalupe. Apenas pediu que não a insultasse em sua presença, oque por um bom tempo não voltou a acontecer. Os meses se passaram. Rodrigo e Patrícia tiveram sua filha, e que fora batizada por Carlos Daniel e Paulina. As crianças cresciam, e apartir de uma certa idade, Guadalupe sentiu a indiferença do pai. Percebia que a tratava diferente de seus irmãos. Fizera uma fiél amizade com Roberta, filha de Rodrigo. Apesar de ser um tanto amada, Lupita sentia-se triste com as atitudes do pai. A Fábrica cresceu, e ganhou rumos internacionais. Apesar de várias tentativas, Paulina nunca mais engravidara, para a tristeza de Carlos Daniel. Tudo ia um tanto bem, até que...


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