La Usurpadora - Nada es lo que parece ser escrita por Fernanda Bracho


Capítulo 8
O começo dos problemas...


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, agradeço o carinho!



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7 anos depois...

Lupita se aprontava para ir a escola. Era seu primeiro dia de aula, estava muito feliz, pois tinha caído na sala de Roberta, sua melhor amiga. Terminou de se arrumar e desceu. 

– Bom dia, Lalinha! – cumprimentou, como sempre fazia. 

– Bom dia, Senhorita Lupita! Está muito bonita! Os outros estão te esperando na mesa! – afirmou ela

– Obrigada, já estou indo! – disse, sorrindo.

Foi direto pra mesa do café, onde encontrou todos. Correu pra abraçar a mãe, a quem tanto amava.

– Bom dia, mamãe! – beijou o rosto dela – bom dia, vovó! – deu um beijo em Piedade – Bom dia, Papai! – disse, mas quando foi beijá-lo, ele virou o rosto. Sentindo a frieza do pai, decidiu abaixar a cabeça e sentar-se. Era sempre assim, ela tentava se aproximar, e ele a tratava com indiferença.

– Coma rápido, meu amor. Não pode se atrasar no seu primeiro dia de aula! – afirmou Paulina, tentando quebrar o clima.

– Pode deixar, não vejo a hora de conhecer a escola. Vai ser tão legal! Aprender a ler, escrever, fazer amigos! – afirmou

– Não sei porque essa empolgaçã toda, Lupi. Já esteve na pré-escola e no jardim de infância! – afirmou Lizete, agora com 12 anos.

– Mas, é diferente! Antes eu só brincava ou cantava músicas de bichinhos ou coisas assim. Agora vou aprender de verdade. Vou estudar pra valer! – afirmou, empolgada.

– Acredite, quando conhecer, não vai mais pensar assim. A escola é péssima! – afirmou Carlinhos, agora com 15 anos.

– Deixa ela. É bom que esteja empolgada. Pelo menos alguém se interessa nos estudos nessa casa! – disse Piedade

Lupita terminou de comer rapidinho, mal via a hora de conhecer sua escola. 

– Carlos Daniel, eu levo as crianças pra escola, e você vai na frente pra fábrica, pode ser? – perguntou Paulina

– Certo, mas não se esqueça que Rodrigo pediu que levasse a filha dele também! – lembrou

E assim foi feito. Paulina passou na casa de Rodrigo, e pegou Roberta para levar a escola, junto com Lupita, Lizete, Carlinhos, Paulinha e Raimundo(filho da Estefhanie). Primeiro deixou Lizete e Carlinhos na escola deles, o Elite Way. Em seguida, seguiu para a escola dos pequenos. 

– Ansiosas, meninas? – perguntou Paulina

As duas assentiram com a cabeça, juntas. 

– Vai ser um máximo! – afirmou Roberta, sorrindo. 

Enquanto eles brincavam, Paulina analisava as crianças. Paulinha se parecia mais fisicamente com a mãe. Magrinha, olhos castanhos, mais calada, e cabelo castanho claro. Raimundo era a cara do Willy. Olhos azuis, pele clara, magrinho, e sempre atirado. Roberta mesclava Patricia e Rodrigo. As feições do rosto eram de Rodrigo, retas e nariz apontado. Porém, tinha mais corpinho como a mãe, e era baixinha como ela. Já Lupita... era a cópia de Carlos Daniel. Olhos negros, rosto redondo, e cabelos bem pretos. A diferença é que era um pouco gordinha. Era uma pena que o pai a desprezava. Era uma menina doce, cativante e que fazia de tudo para agradá-los. Não demorou muito, e os deixou na escola. Em seguida, seguiu para a fábrica. 

– Ai, Meu Deus! É enooorme! – afirmou Lupita, na entrada.

– Eu sei! – continuou Roberta

Raimundo e Paulinha riram.

– Venham, vamos mostrar a sala de vocês! – disse Paulinha, e puxou as duas em direção a sala. 

Andaram por vários corredores e chegaram em uma porta.

– É aqui! É o salão dos primeiros anos! Nossa sala fica no outro salão, o dos segundos! Nos vemos no intervalo, na mesinha ao lado da cantina, onde sentamos! O pessoal daqui é estranho, mas logo vocês se acostumam! Bom, é isso. Até mais! – disse Raimundo, e sairam.

Lupita e Roberta entraram na sala, que havia já alguns grupinhos fofocando. Lupita e Roberta sentaram no fundo, em duas carteiras ao lado das janelas. Lupita na frente e Roberta atrás.

– Nossa, pelo jeito aqui só estuda gente estranha. Olha só aquelas meninas! –  observou Roberta

– Será que vão gostar da gente? – perguntou Lupita

Logo em seguida, ouviram risinhos ficando cada vez mais altos.

– Do que será que riem tanto, hein? – perguntou Lupita

– Não sei, mas vamos descobrir. Vem! – puxou Roberta, que sempre fora curiosa, sem nem dar chance a amiga responder.

– Oie pessoas, eu me chamo Roberta, e essa aqui é a Guadalupe, minha amiga. Mas, chamamos ela de Lupita. Somos novas, e vamos ser suas colegas. Tudo bem como vocês? – disse sendo rápida

Lupita não sabia nem aonde pôr a cara.

Uma delas, que parecia ser a líder do grupo, e bem patricinha, se levantou e respondeu.

– Nossa, parece que as baleias estão saindo do mar e aprendendo o caminho da escola! – disse, seguida de risos. 

– Oque disse? – perguntou Lupita

– Ora, agora elas também falam. É a evolução maritima, pessoal. Ou seria evolução dos elefantes? – continuou

– Para, esta me ofendendo! – se defendeu

– Mas, É pra ofender, queridinha! Ou seria butijãozinho? 

– PARA! – foi a única coisa que conseguiu responder

– Me obrigue! – disse

– Onde você arranjou esse cabelo? De alguma vassoura por ai? – disse outra menina rindo

Lupita não respondeu, não conseguia.

– QUEREM CALAR ESSA BOCA? Vamos, Lupi. Não precisamos delas! – disse Roberta, a puxando dali. Seguida de risos.

Depois, na hora do intervalo...

– E eu não sei o porque disso! – contou Lupita

– Deixa pra lá. Deve ser a Bianca Truscott, filha do empresário Truscott, dono de uma emissora de TV. É uma idiota! – afirmou Raimundo

– Mas eu não gosto de ouvir essas coisas! – afirmou Lupita, mordendo seu sanduíche.

Nesse instante, ela apareceu.

– Comendo? Não acha que já está acima do peso pra continuar comendo? – afirmou ela, acompanhada de risos do seu grupo.

Ela abaixou a cabeça.

– Olha só, não queremos que se sinta mal. Pelo contrário! Olha só o que trouxemos pra você! – disse, estendendo um copo.

– Sério? Puxa, obrigada! – respondeu, sorridente.

Nesse instante, ela vira o copo, derrubando água nela.

– Não tem de que. Sabemos que baleias adoram água! Não é verdade? Tchaau! – disse, e saiu.

Sem pensar duas vezes, correu pro banheiro. Roberta a seguiu.

– Amiga, não chora. Não vale a pena! – afirmou ela, e pegou papel – olha, vamos te enxugar. Não fica assim, vamos! – disse

Depois...


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