Segredo escrita por thana


Capítulo 25
Capítulo 25




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Prezado leitor desta história...


Aposto que você ta cansado de ler essa mesma mensagem, mas é serio, eu sei que eu passei um tempinho... ok eu reconheço, um tempão... sem postar, mas foi o seguinte:


Primeiro; eu adoeci na semana que era para eu postar esse capitulo.


Segundo; quando eu finalmente melhorei, aqui não parava de mostrar aquela bonequinha do overload... juro já tinha pegado raiva dela...


E terceiro, mas não mesmo importante, meu pc teu pau e eu perdi tudo que tinha nele, então eu me senti desmotivada a escrever depois de tudo isso.


Eu sei que não é culpa ou da tua conta, mas eu achei que você merecia uma satisfação, aqui está o capitulo, se você ainda quiser ler.


Boa leitura.


 


Mentir, tai uma coisa que eu precisava aprender. Nunca fui uma boa mentirosa, isso me lembra uma vez, quando eu ainda morava lá encima foi assim:


 


Eu tinha uma melhor e única amiga, Linda (eu não estou a elogiando, esse era realmente o nome dela, o que lhe caia muito bem) ela era ou é, não sei, faz muito tempo que eu não a vejo, uma dessas garotas que por onde passa chama a atenção dos garotos sabe. Ela era loira e alta e adorava maquiagem (ela começou a usar isso desde quando a primeira menstruação dela veio, você precisava ver, ela me ligou, acho que na mesma hora que percebeu que tinha acontecido, dizia que agora era uma mulher e como tal devia se comportar e que até teria que usar maquiagem, vou te contar, quando a minha menstruação veio pela primeira vez eu não achei tão empolgante, na verdade foi um saco, mas isso é uma outra história), na mesma época que ela começou a usar pintura no rosto, a Linda resolveu que e a saia do uniforme da minha antiga escola ela longa de mais, então ela subiu a barra da saia até pouco mais acima da metade da cocha, o que chamava mais atenção ainda dos meninos, que ficavam olhando as pernas dela o tempo todo, mas ela parecia não se importar.


 


Um dia, quando saiamos da escola, ela tentava me convencer a ir em um parque de diversão que tinha acabado de chegar na cidade, mas só que eu tinha ordens dos meus pais, para assim que terminasse a aula voltar direto para casa, eles tinham se tornados muito rigorosos nesse ultimo ano, eu estava prestes a completar quatorze anos.


 


_ Vamos Su _ a Linda sempre me chamava assim quando queria me persuadir a fazer algo, eu já tinha dito a ela que odiava apelidos monossilábicos, mas era mesmo que nada _ Nem é tão longe daqui, é logo ali no outro quarteirão _ ela falava enquanto andávamos até o portão de saída da escola.


 


_ Não sei não Linda _ eu falava para ela enquanto passava pelo portão _ meus pais disseram que eu tinha que ir para casa direto.


 


_ Poxa Suzan _ ela falou com um tom de raiva, parando na calçada em frente ao portão _ Você nunca faz nada, nunca sai, nem na minha casa você vai.


 


_ Isso não é verdade _ eu falei _ eu já fui sim a sua casa.


 


_ Já faz um ano que você não aparece por lá _ ela me falou cruzando os braços e me encarando _ outro dia a minha mãe me perguntou se você tava viva ainda.


 


Eu fiquei calada.


 


_ Vamos Suzan _ ela falou já me arrastando na direção que o parque ficava _ e depois seus pais só chegam a noite, eles nem vão saber que você nem chegou em casa na hora certa.


 


_ É mesmo? _ eu disse sarcasticamente parando de andar, ela parou junto _ e a dona Vera.


 


_ Eu tinha me esquecido dela _ a Linda respondeu com uma expressão pensativa _ já sei, você vai dizer para ela que estava na minha casa, estudando, pronto resolvido, agora vamos logo.


 


Caminhamos até o quarteirão que se encontrava o parque. Devo admitir, me diverti muito aquele dia. A Linda paquerou todos os caras que tomavam conta dos brinquedos, andamos em todos de graça, até lanche conseguimos de graça, quer coisa melhor?


 


Cheguei tarde em casa, as três da tarde, levando em consideração que as aulas terminavam de onze e meia. Assim que passei pela porta a primeira coisa que eu vi, foi a minha mãe sentada no sofá com a cabeça apoiada nas mãos e o meu pai tentando a confortar.


 


_ Olha ela ai _ meu pai disse, assim que me viu fichando a porta.


 


Minha mãe se levantou na hora, ela me sacolejava me perguntando onde eu tinha me metido, no inicio eu contei à mentira que a Linda tinha me dado, mas eu fiquei nervosa, comecei a gaguejar e não os encarava, é claro que eles perceberam que era mentira, então eu acabei contando tudo.


 


A mamãe ficou duas vezes mais brava ainda, primeiro porque eu não tinha os obedecido indo direto para casa depois da aula, e segundo porque eu tinha mentido, eles acabaram perdendo a  confiança em mim, fiquei de castigo para variar, depois desse dia o papai me levava e me pegava na escola. Tá vendo? Eu sou uma péssima mentirosa.


 


Mas voltando a aula de teatro, depois que o professor nos explicou um pouco da história do teatro, ele pediu que subíssemos no palco e disséssemos nossos nomes, mas não apenas falar, tínhamos que encenar, dizer ele chorando, rindo, com raiva, essas coisa.


 


E como era de se esperar eu fui horrível, o meu consolo é que a turma inteira também foi ruim, mas o professor disse que era normal, afinal era a nossa primeira aula.


 


Após uma hora de aula o professor nos liberou, e devo dizer que fiquei surpresa quando o Filipe pegou a minha mochila, também nem reclamei, não agüentava mais carregar aquele peso.


 


Toda a turma foi para a frente do teatro espera o minibus para que nos levasse de volta aos elevadores.


 


_ Que aula temos agora? _ eu perguntei para ele.


 


_ Nenhuma _ o Filipe respondeu _ já são onze horas, aula agora só a uma da tarde.


 


_ Ótimo _ eu falei.


 


Não via à hora de descansar um pouco, ainda estava exausta do primeiro treino físico.


 


O minibus logo apareceu, vazio, nós embarcamos e seguimos direto para os elevadores.


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Notinha rápida: Você leu o capitulo? Que bom, se sua resposta for sim. Tomara que esse tenha compensado a chatice do capitulo anterior... e mais uma vezes, desculpa o atraso.


 


Agradeço por ler a minha história!



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