Cap. 11 - Explosions With Potter

P.O.V Mari/Voldy

Kate e Peter se encaravam ferozmente. Lançavam um para o outro olhares piores que os lançados pela galera de Jogos Vorazes. Siriusly. Kate mantinha o seu corpo na frente do queijo, como uma barreira física, e Peter já havia começado a babar e rosnar. Se é que ratos rosnam.

James, Lily, Remus e Dorcas estava, sentados no chão, apenas assistindo tudo, quando Emma e Sirius apareceram. Emma segurava um pote de pipoca. Os dois estavam usando óculos 3D mágicos.

–Eu quero um! - Berrou James, pulando por cima de Lily e pegando um óculos da mão de Sirius.

Emma distribui os outros óculos e ela e Sirius se sentaram, enquanto Dorcas e Lily pareciam travar uma batalha sobre colocar sal ou chocolate na pipoca. Vai entender.

–Você quer o queijo, quer ratinho? - Provocou Kate, sacudindo sua cauda de pelúcia. - Então, vem pegar!

–Nunca pensei que ouviria a Kate dizendo isso ao Peter. Cara, é inédito! - Sussurrou James para Sirius, que riu.

Peter emitiu um som estranho do fundo da garganta e deu um pulo ninja, pulando em cima de Kate enquanto os dois começavam a lutar.

–Por que o Wormy não aproveita a situação e agarra ela logo? - Perguntou Remus, enchendo uma mão de pipoca.

–Acho que ele tá ocupado demais pensando no queijo - Falou James, de boca cheia.

–Eu agarrava. - Comentou Sirius, indiferente.

–Cuidado com o que diz, Six, ou a Emma aqui pode ficar com ciúmes. - Falou Lily, lançando a Emma um olhar malicioso.

–LILY! - Gritou Emma, dando um tapa na amiga.

–O quê? Você sabe que é verdade!

–É, igualzinho a quando você fica com ciúmes do James. - Falou Emma, dando o troco.

Lily ficou vermelha. James abriu um sorriso. Mas em seguida, Lily percebeu uma coisa:

–Você não negou que sente ciúmes do Six. - Falou ela, os olhos verdes brilhando desafiadores. Ela sabia que Emma nunca escapava de um desafio.

A morena deu de ombros.

–Talvez eu sinta, mas e daí? Eu sou uma White, sinto ciúmes de metade do mundo, talvez mais.

Os outros riram, voltando sua atenção novamente para Peter e Kate.

Os dois pararam de brigar. E só então perceberam a posição em que estavam. Kate estava jogada de costas no chão, e Peter sentado em cima dela. Ambos coraram fortemente.

–TASCA LOGO UM BEIJO NELA, WORMY! - Berrou Remus.

Peter deu um sorriso de canto malicioso, se aproximando dela.

–Peter Pettigrew, nem ouse. - Falou Kate, meio nervosa, semicerrando o olhar.

–Tarde demais, ratinha. - Falou ele, a beijando.

James, Lily, Sirius, Emma , Remus e Dorcas se levantaram e começaram a aplaudir.

–É ISSO AÍ! - Berrou Sirius - DÁ-LHE RATO!

Por um momento, Kate tentou empurrá-lo, mas depois ela pensou 'Ah, foda-se.' e abraçou o pescoço dele, aprofundando o beijo.

–Acredito que agora o queijo não seja lá mais tão interessante. - Comentou Dorcas, rindo.

–É, e o Wormy vai dormir melhor que nunca. - Falou James, também rindo.

Kate e Peter se separaram, ofegantes.

–Cara, eu nem acredito que demorei esse tempo todo pra fazer isso... - Murmurou o rato, se levantando e ajudando Kate a se levantar.

–Quer saber de uma coisa, rato? Eu também não. - Falou Kate, fazendo os outros soltarem 'Hmmmms' maliciosos.

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P.O.V. Lily Evans Potter

(N/Lily: Autora! ¬¬)

(N/Mari: Tá, tá... ¬¬)

P.O.V. Lily Evans

Depois de toda a confusão da noite passada, eu estava realmente exausta. O lado bom disso tudo, era que Peter finalmente havia conseguido dormir e ele Kate estavam... Bem, juntos. Mas do jeito deles.

Levantei e vi que Kate, Dorcas e Emma ainda estavam dormindo. Rolei os olhos. Elas nunca acordavam na hora. Ênfase no nunca. Peguei a primeira coisa que vi pela frente, no caso, uma escova de cabelo, e taquei na cama de Emma. Ela levantou com um pulo ninja - sqn e meteu a cara no chão, acordando Dorcas e Kate, que começaram a rir junto comigo. Isso até ela se levantar e me olhar com uma cara de demônio e começar a andar lentamente na minha direção. Onde está o James quando se precisa dele? Espera. Lily, você é brilhante. Ignorem o fato de que eu falo comigo mesma.

–JAMES! - Chamei, correndo feito uma louca pra fora do quarto com Emma logo atrás de mim.

James estava descendo as escadas, ainda de pijama, uma mão nos seus cabelos ainda mais bagunçados que o normal. Certo, até eu tenho que admitir. James Potter ficava muito sexy quando acabava de acordar.

–Mas o que diabos está... - Começou ele, com uma cara de 'da fuq?'

Antes que eu pudesse me controlar, pulei no colo dele e apontei pra Emma.

–Tigresa furiosa. Vindo na minha direção. Corre.

James arregalou os olhos. Não sei se foi pelo fato de que eu tinha pulado no colo dele ou pela cara de demônio de Emma. Talvez um pouco dos dois.

–AITA PORRA! - Gritou ele, começando a correr pelo Salão Comunal.

–O que é que tá rolando nessa porra? - Perguntou um Sirius, também de pijama, descendo as escadas, seguido por um Remus sonolento e um Peter com cara de idiota. Ele e Kate estavam com essa mesma cara desde ontem. Apaixonados, nem tente entendê-los ¬¬

–PADFOOT! - Gritou James, ainda correndo - SUA NAMORADA QUER MATAR A RUIVINHA!

–NAMORADA? - Perguntou Emma, piscando furiosa. Uma palavra que descreve bem esse momento: fu-deu. - AGORA VOCÊ MORRE, POTTER.

E ela começou a correr atrás da gente.

–EU TE AJUDO, EMMA! - Berrou Sirius, pegando ela no colo e começando a correr para a nossa direção.

–ME PÕE NO CHÃO, BLACK! - Gritou ela, se debatendo.

–Tá legal, você que pediu. - Falou Sirius dando de ombros e largando ela no chão.

Ela se levantou com um olhar assassino.

–Vocês três terão uma morte lenta e dolorosa. Muito lenta e muito dolorosa.

–DANOU-SE! - Gritou Sirius, pulando no colo de Peter que quase caiu no chão.

A essa altura, Remus, Kate e Dorcas rolavam pela escada de tanto rir. James e eu não estávamos em uma situação muito diferente.

–Certo - Falou James, me pondo no chão - Stripes, minha querida Stripes, vamos fazer um acordo. Você não mata a Lily aqui, e eu faço o Sirius parar de te encher por uma semana.

Ela ergueu uma sobrancelha.

–Duas semanas.

James deu de ombros.

–Feito.

Depois de todos estarmos prontos, descemos para o café da manhã e seguimos para a aula de poções. Mas como eu sou uma pessoa extremamente sortuda (Oi, ironia. Você por aqui?) dei de cara com alguém com quem não falava desde o quinto ano.

Snape. Ou, como os Marotos 'amigavelmente' o chamavam, Ranhoso. Snape tinha sido meu melhor amigo por muito tempo, até que ele começou a mudar, a se tornar igual aos seus amiguinhos sonserinos, e a gota d'água foi quando ele me chamou de sangue-ruim.

–Oi, Lily. - Falou ele, como se nada nunca tivesse acontecido.

–O que você quer, Snape? - Perguntei, fria.

–Escuta, eu só queria me desculpar por aquele dia, sabe, eu...

–Eu não preciso das suas desculpas, Snape. E mesmo que precisasse, nunca seremos amigos novamente. Tire isso da sua cabeça. E aproveite e tire um pouco do óleo do seu cabelo junto.

Ele cerrou os dentes.

–O que houve com você? Virou amiguinha do Potter agora, foi? Eu sabia que algum dia você ia ficar que nem ele. Ele e os amiguinhos dele: um bando de merdas.

Melhor sair correndo, seboso. Ninguém chama os amigos da Lily Evans aqui de 'bando de merdas'.

–Quer saber de uma coisa, Ranhoso? - Ele pareceu surpreso por eu ter usado aquele termo. Era a primeira vez. - Eu virei amiguinha do Potter sim. E o James é um ótimo amigo. Ele me entende. Ele se preocupa comigo. E eu prefiro mil vezes ele do que você.

Quando olhei para trás, percebi que James estava bem atrás de mim. Mas eu não me importava se ele tinha ouvido o que eu havia falado. Afinal, era a verdade. E era isso o que importava.

James deu um passo a frente e fuzilou Snape com o olhar.

–Você ouviu o que ela disse, Ranhoso. Agora, dá o fora daqui antes que eu te obrigue a fazer isso.

Snape olhou para James com raiva antes de dar as costas e sentar-se com Bellatrix, a prima do Sirius.

Sentei na minha mesa de sempre, bem na frente da sala, e esperei o professor Slughorn chegar. No momento em que ele entrou na sala, James se levantou e sussurrou algo no ouvido dele e ele assentiu.

–Claro, Sr. Potter - Ele então se virou na minha direção. - Srta. Evans, se importa de sentar-se com o Sr. Potter? Ele está tendo alguns problemas com a matéria e acho que você poderia ajudá-lo.

Eu dei de ombros. James pegou suas coisas e sentou-se ao meu lado, com um sorriso maroto. Bufei, rolando os olhos.

–Você não está realmente com problemas em Poções, certo James?

–Não. É, mais ou menos. Na verdade, eu só queria me sentar com você mesmo.

Rolei os olhos novamente, mas não pude impedir que um sorriso aparecesse em meus lábios.

–Típico do Potter.

–Bem, alunos - Começou o professor Slughorn - Hoje, faremos a Poção do Morto-Vivo. As instruções estão no livro. Página 345. Se tiverem algum problema, é só vir até a minha mesa. Boa sorte.

Eu abri o livro.

–Poção do Morto-Vivo. - Falei - Fácil.

–Fácil? - Perguntou James - É a poção mais difícil do livro!

–Não acho que seja tão difícil assim - Dei de ombros.

–Ruiva - James sussurrou no meu ouvido, fazendo com que mini explosões invadissem meu estômago - a cada dia me surpreendo mais com você.

Comecei a fazer a poção tentando ignorar minhas explosões internas. Mas não era a primeira vez que isso acontecia quando eu estava com o James. Na verdade, elas aconteciam desde o terceiro ano, quando os garotos ficaram 'interessantes'.

Olhei de lado para James, para ter certeza de que ele não estava me copiando, quando percebi que ele estava colocando os ingredientes aleatoriamente no caldeirão. 'Oh. Oh.' Pensei. 'Isso vai dar em merda'.

–Potter, o que exatamente é isso? - Perguntei, sinalizando a poção.

–Uma poção do Morto-Vivo, oras. - Respondeu ele, me olhando como se dissesse 'Isso não é óbvio?'

–Não, isso definitivamente não é uma... - Comecei a falar quando...

CABUM

–Poção do Morto-Vivo - Completei, afastando a fumaça da explosão que havia acabado de acontecer no caldeirão do James.

–É - Ele falou, sacudindo pó dos cabelos - talvez não fosse mesmo uma poção do Morto-Vivo.