Katte e Rose

Katte: Bem, você deve estar achando estranho eu e a Rose estarmos narrando desse jeito, não é? Acho que você deve imaginar por que isso está acontecendo. Então, bem...

Rose: Acho que já chega Katte, vamos começar logo o capítulo.

Katte: É, vamos começar logo com ele.

Nova Amiga – Katte e Rose.

Katte: Acabo de chegar em casa depois do treino. Tive que ficar até mais tarde, por causa da Rose, que estava desesperada por eu ter sumido.

Rose: Não estava não! Bem, talvez só um pouquinho...

Katte: Continuando, quando eu entrei em casa minha mãe estava assistindo TV, apenas avisou que minha “irmã” mais velha estava em casa. Oba! Bem, eu não tenho irmã de verdade. Ela é minha prima, que foi de um dos anos que empatou. Ela é policial, e adora Animes e games, na verdade mais games. Coincidência, não é? Nosso caso é bem parecido com o da Konata Izumi, do anime Lucky Star. Ela mora no Japão (que sortuda!), e tem vinte e um anos. “E a Karoline?” você deve estar pensando. É claro que não me esqueci dela. É que a Giovanna me mostrou que eu não preciso “mostrar a todo mundo” que estou magoada. Sei que ela se sente igual a mim, é por isso que parei.

Rose: Só caiu a ficha depois que ela falou?

Katte: Cala a boca! Continuando, subi as escadas e fui até o meu quarto. Ela estava jogando o jogo minecraft no meu computador eu dei umas empurradas nela dizendo e rindo ao mesmo tempo: - Saia! É minha vez de jogar! – mas, sou tão fraca que nem consegui tira-la do lugar. Afinal, ela é forte e é uma policial, né, dãã. - Então minha “irmãzinha” quer jogar, não é? – ela diz – Ah, mas não vai mesmo! – ela me joga em minha cama e começa a fazer cócegas em mim. - P- para! – eu tentava dizer rindo. - Então quer dizer que a minha priminha vai participar da guerra, não é? Eu levanto e consigo recuperar o folego. Então digo:

- Mas é claro que vou.

Agora, crente de que minha mãe tinha feito ela me convencer a mudar de ideia fiquei séria.

- Katte, me ouça, sua mãe me pediu para fazer você mudar de ide...

- Como você pode?!

- Calma você não me deixou acabar de falar. Não vou te fazer mudar de ideia, e isso eu sei. Nem se quer vou tentar.

- Não? Sério?

- Mas é claro! A escolha é sua.

- Obrigada! - eu disse, pulando nela e a dando um abraço.

- Claro. Mas, tome cuidado, OK?

- Sim! – eu disse

- Ótimo! Vamos jantar? – ela disse. Descemos as escadas correndo e corremos até a cozinha. Pra falar a verdade, descemos pelo corrimão. Minha mãe odiava quando eu fazia isso, mas agora nem liga. Minha prima é linda: cabelos pretos, olhos verdes, magrela e forte. Fomos comer e...

Rose: Katte, posso falar um pouco?

Katte: Ah, é claro.

Rose: Certo! Após eu chegar em minha casa, peguei meu iPhone, e entrei no Nyah! Fanfiction, para ler uma história que estou acompanhando já faz um tempo e a autora já esta quase terminando. Então...

Katte: Ah, é aquele negócio lá que da pra ler as histórias dos outros?

Rose: É, Katte, é sim. Então, como eu estava falando, eu vi que ela não tinha postado um capítulo novo e o desliguei. E, é claro, fui tomar banho, pois já estava muito tarte!

Katte: Isso é tarde para você?

Rose: Katte, isso é sim tarde para mim e dá licença, na sua vez eu não fiquei falando. Fui tomar banho e jantar. Minha mãe me perguntou por que eu tinha voltado tarde e falei que tinha sido por que eu fiquei procurando Katte, que já tinha ido bem antes de mim.

Katte: ...

Rose: Isso, Katte, fica quieta. Depois disso fui dormir.

Katte: Foi dormir às oito horas?! Desculpa... *risadinhas*

Rose: Sim, Katte, fui dormir as NOVE horas, é que não tenho vocação para falar sempre tudo o que eu fiz. Na maior parte do tempo fiquei falando com a minha mãe.

Katte: Ah, tá! Posso voltar a falar?

Rose: Ah, claro! Sempre querendo chamar a atenção, não é?

Katte: Tá, tá. Obrigada. Enfim, quando chegamos na cozinha, comemos strogonoff de carne enquanto ela me dava dicas de sobrevivência, me contava sobre suas experiências na guerra, coisas do tipo. Então, do nada, perguntei:

- Por que resolveu se tornar uma policial?

- Porque é legal, tem muita aventura e ação. – ela disse – Além do mais, salvar as pessoas é bonito e legal. E uma vida com ação é tudo o que eu sempre quis.

- Uau! Deve ser de mais...

- Sim, e é. Tem umas coisas que dão medo, mas agente supera.

- Anne, que arma você usou?

- Eu usei a Katana e o Arco e Flechas. Eu sempre gostei muito de animes e games japoneses, então eu já gostava muito da Katana. Na verdade, foi na época da guerra que decidi me tornar uma policial. Então me chamaram para resolver casos em Tóquio. Então te prometi levar a Tóquio depois da guerra, não foi? A guerra é ridícula, mas não poder sair do país enquanto não tiver feito 18 anos é mais ainda.

- É, realmente, o que eles ganham com a guerra? – Apesar de ter dito isso, eu sabia exatamente o que eles ganhavam. Ficamos em silencio. E o que eles ganhavam? Ah, varias coisas: a guerra parava o conflito de Vampiros e Humanos, diminuía a sociedade (a guerra acontece só em uma cidade, a única não pacificada), entre muitas coisas. Triiin... Triiin...

- Ah, o telefone esta tocando. Vou atender. – eu disse correndo para a sala. Quando cheguei, minha mãe estava falando com alguém com cara de surpresa. Então ela olhou para mim e disse:

- Filha, é uma tal de Giovanna. Ela quer falar com você e disse que é representante da sua sala.

- Ah, claro! – peguei o telefone – Oi, Gi. Sobre o que você queria falar? – minha mãe ficou surpresa com a minha “intimidade” com Giovanna, mas eu só fiz isso para provocar ela. Fui caminhando até meu quarto, esquecendo-me completamente de que Anne estava em casa.

- Katte? Ah, é sobre a guerra. E sobre Karoline também. – ela disse.

- Certo. O que foi?

- Achei uma pista. Parece que foi o “Namorado” dela mesmo.

- Sério?

- É. Eu estava vendo uns vídeos da cidade e achei-o dando risada de cima de uma casa e depois pulando para fugir. Minha mãe trabalha com isso, então fica mais fácil para mim. E podemos usar isso como prova também. Ele vai pagar por tudo o que fez a Karoline. Vai saber se ele não fez isso com outras meninas também. Ah, parece que o nome da outra garota com quem ele está saindo é Cristy. Será que ele também esta enganando ela?- Cristy. Eu conheço esse nome. É um nome familiar da pré-escola, mas não consigo me lembrar direito. Quem será ela? Ela é vampira ou humana?

Rose: Depois que você me contou isso eu fiquei surpresa. Eu sabia que ela estava namorando, mas não tive a capacidade de descobrir isso.

Katte: Realmente, por essa eu não esperava.

- Katte? – Giovanna disse, querendo confirmar se eu ainda estava lá.

- Ah, sim, acho que ele está querendo usa- lá também.

- Bem, de qualquer forma, tenho que desligar minha mãe esta para chegar e eu ainda tenho que fazer a janta. Só mais uma coisa.

- O que?

- Me encontre amanhã no ginásio, as seis horas, preciso falar com você pessoalmente.

- Então tá.

- A gente se encontra amanhã no ginásio. Beijos, fui!

- Beijos! – Ela desligou o telefone, depois eu, e depois eu desliguei e lembrei: “Oh, não, deixei a Anne sozinha!”. E depois: “Oh não, seis e meia é cedo de mais!” Então fui correndo o mais rápido o possível, desci pelo corrimão e chaguei a cozinha. Ainda ofegante, perguntei:

- Você esperou muito?

- Não, mas já terminei. – ela respondeu apontando para o prato.

- Ah...

- Então com quem você estava falando?

- Com uma colega de classe, chamada Giovanna.

- Sobre a guerra?

- É. Sobre a guerra e sobre uma amiga.

- Sua mãe me disse que uma amiga sua morreu e que era pra eu tomar cuidado quando fosse falar com você. Era sobre ela?

- Sim. O nome dela é Karoline. – eu nem vou falar mais da Karoline, ela já teve uma capítulo só para ela.

- Ah. Já se recuperou da perda?

- Meu emocional ainda está instável, mas aprendi a não fazer drama.

- Ah, isso é bom.

- Você vai dormir aqui, Anne?

- Sim.

- Por quanto tempo ficará?

- Acho que só até amanhã. Depois tenho que voltar para o Japão.

- Então tá. – eu terminei. Fomos até o meu quarto, fechamos o minecraft e assistimos alguns animes. Foi bem legal, mas quando notei já eram quase uma e meia da manhã. Então, como teria que acordar meia hora mais cedo, fui dormir. E, é claro que eu ia...

Rose: Não acredito que você me deixou fora dessa!

Katte: Calma, você não deixou eu acabar de falar. Eu ia dizendo que ia te contar tudo na manhã seguinte, na hora do intervalo. Bem, fui dormir e quando acordei minha prima já estava no computador. E olha que eu acordei cinco e meia!

- Já no computador, irmã?

- Bem, na verdade eu nem dormi, estou indo dormir agora... – isso é bem ela. Troquei-me e fui tomar café da manhã. Eu tinha que estar na escola às seis e meia. Finalmente, dei no pé! Arg. Não tinha percebido que essa época do ano é tão fria. Essa época a que me refiro é o outono.  Como o outono pode ser mais frio que o inverno? Fui pensando em Karoline, mas, invés de pensar negativo, ia pensando positivo. Confesso que deixei algumas lágrimas escorrerem em meu rosto, mas eu sorria. A não ser quando veio à tona a lembrança do “namorado” de Karoline. Nesse momento fiquei séria. Eu tinha ódio, sede de vingança. Não ia deixar ninguém morrer por causa dessa guerra idiota. E não iria desistir tão fácil.

Rose: K-Katte? Q-que cara é essa?

Katte: Ah, Rose, não é nada. Quando passei em frente a casa de Rose, sorri e agradeci por ela ainda estar viva (quando falei isso mostrei a língua para Rose, e ela mostrou para mim de novo). Continuei a cainhar mais um pouco e... Ai meu deus, eu estava atrasada! Cheguei à escola e continuei correndo até o ginásio. Lá estava Giovanna, sentada calma na arquibancada com uma única tranca caída para o lado. Ela levantou e veio me dar oi, e, é claro, eu retribuí. Fomos até a sala de vídeo para ver o tal vídeo que ela tinha falado. É verdade! Foi ele! Aquele cafajeste vai pagar caro! Infelizmente o sinal bateu e fomos para a sala. A professora até pareceu feliz por eu estar feliz, e o intervalo chegou rápido até de mais. Talvez aquela professora não seja tão má. Apresentei a Giovanna a Rose. Pelo jeito elas gostaram muito uma da outra.

- Ah, você é a Rose? Prazer, Karoline sempre falava de você e da Katte. Não posso negar que vocês duas são muito legais.

- Ah, igualmente. Acho que vamos ser muito amigas.

- Giovanna, vamos contar para ela? – eu disse.

- Ah, claro! – ela disse. Contamos tudo a Rose, e pelo jeito ela também ficou surpresa e com raiva. Arg, mas ele vai pagar! Contamos o plano e iriamos conseguir pegar ele!  Ah, se íamos! Mas como o tempo passa rápido! Já estava na hora de voltar. Depois da aula, Giovanna e Rose foram na minha casa para organizar tudo.