Vampire Wars escrita por Just a Writer


Capítulo 3
Capítulo 3: Que comecem os treinos!


Notas iniciais do capítulo

Oin, meus lindos leitores :33
Capítulo 3, repostado! Queria dizer que o capítulo 6 já está quase pronto, mas não vou poder escreve-lo tão brevemente no PC D:
Bem, tentei compensar o capítulo 2 que foi bem dramático com esse aqui, tentei por um pouco de humor... Vamos ver o que deu! Ah, e vou postar a ficha de alguns personagens!
Bjs, Juvia =^.^=



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Henry

Ela está demorando. Para alguém que almoça aqui, ela já deveria ter chegado. Estou falando de Katte, é claro. Ela deve estar sofrendo com a perda da amiga, Karoline. Karoline era uma das únicas que sabia que eu gosto da Katte, e vivia me provocando por causa disso. Eu disse gosto? Não, não, eu quis dizer sou um GRANDE amigo de infância. Lola, da minha classe, se aproxima de mim. É outra que adora me provocar. Ela é minha amiga, e sei muito bem de quem ela gosta. É do Itan. É estranho, mas bem, existe gosto pra tudo, não é?

– Oi Lola. Viu a Katte? – digo.

– Hum, por quê? – ela “responde” com outra pergunta.

– Calada! Já disse que não gosto dela!

– Tá bom, tá bom. – ela fala, fazendo um gesto para eu me acalmar. – Acho que vi a saindo com a Giovanna daqui da escola.

Com a Giovanna? A melhor aluna da sala? O que ela estava fazendo com ela? Bem, acho que isso não importa muito.

– E, se você não gosta dela, por que defendeu ela ontem? – ela diz. Vish. Essa me pegou de surpresa. E agora, o que eu digo? Acho que isso vai dar certo:

– Ela foi minha primeira AMIGA. Acho que tenho que defende- lá. Apenas a defendi, assim como faria com você, ou com qualquer outro. A não ser a Karoline. – disse. Esqueci que ela era um pouco amiga de Karoline

– Não fale nessas coisas! Não quero me lembrar dela por um bom tempo. – ela diz.

Pretende fingir que ela nuca existiu? – pergunto.

– Se possível... Só que não. Pretendo fingir que ela está viajando, pra esquecer isso.

– E pra que isso? Se ela está “de férias” podemos falar dela, certo?

– Sim, mas, sabe, temos que nos concentrar na guerra e não quero que isso me atrapalhe.

– É uma tática esperta.

– Sim, mas eu preciso ir, então tchau!

Katte chegou. Ela está correndo rápido e Giovanna está mesmo ao lado dela.

– Katte... Calma, você corre muito rápido. – Giovanna diz.

– Sério? Eu nem estou correndo tão rápido, por causa do meu problema de asma. – Katte responde. Mas, o que é isso? Katte está dando risada? Como ela pode mudar de humor tão rápido? Ela é bipolar? Não, não, estou pensando muito. Será que a Giovanna, com aquele “alto- astral todo” conseguiu faze-la mudar de humor? É, deve ter sido isso. Acho que é melhor eu ir para a sala de treinamento também. Quase chegando... Uau! É realmente uma sala muito grande, deve ser a maior que temos aqui. Mas me falaram que não é nada comparado ao próprio centro de treinamentos. A primeira ala é a da seleção de armas. Tem três professores que já venceram a guerra e são especialistas e vão ver qual é a melhor arma para usarmos na guerra. É uma grande desvantagem ser humano. Muitas vezes, os humanos aprendem a usar as armas apenas uma semana antes. Já os vampiros, treinam seus poderes desde crianças. Caso você não saiba, vampiros não têm direito de lutar com armas, apenas com seus poderes, e humanos com armas, menos as de fogo (tirando a pistola). Pistolas e granadas são permitidas, porém, quem escolhe a pistola não tem direito de lutar com outra arma. E a granada, recebemos apenas dez para três meses. Talvez menos. A guerra sempre tem no máximo três meses. Se ninguém vencer durante esse tempo, eles deixam empatado. Foram poucas as vezes que já empatou. O bom é que tem todo o tipo de arma, criada para a facilidade de todos. Vou dar um exemplo: tem todo tipo de espada que se pode imaginar: egípcia, japonesa, a original... Tem de todos os tipos isso é uma vantagem, porque os vampiros não têm direito de escolher com que poder vão nascer. Também tem vários tipos de arcos, facas, flechas... Tem todo o tipo de arma, como eu já disse, desde facas e facões até as pistolas. Eles vão testar qual a melhor para você, e já que tem muitas, isso explica a fila enorme. Ainda me lembro de quando eu e Katte éramos crianças, e a gente “treinava” com a espada. Com isso eu quero dizer: a gente brincava com a espada de plástico na beirada da piscina da casa da minha avó. Ela odiava, dizendo que nós íamos se machucar, e saia correndo atrás da gente com uma vassoura na mão. Até que era legal, mas de uma coisa eu me lembro bem: Katte sempre vencia de mim. Não importava, por mais que eu tentava, ela sempre vencia. Olha! A fila andou mais rápido do que eu pensava. É a vez de Katte. Ao contrário de Vanessa, ela é uma catástrofe com o arco pesado e de cordas apertadas. Com o arco leve e a corda larga, até que ela vai bem. Nossa! Ela é incrível com a katana (espada japonesa fina e leve)! Conseguiu desarmar o professor em menos de um minuto. Com a pistola... Bem, ela não é uma das melhores. Vez da Giovanna. Ela é muito boa com o arco médio e flechas pesadas. E é incrível com a pistola. Minha vez. Gente sou uma catástrofe. Não consigo fazer nada, a não ser com as espadas. Todas, leves, pesadas (talvez com a egípcia também)... Com a pistola sou bom. Mas eles disseram que sou bem forte e isso me ajudará muito na guerra. A próxima ala é a de nós e amarras. De novo Katte é uma Catástrofe, só consegue fazer o no correr (o nó de enforcar, quem é escoteiro sabe). Giovanna é mediana. Bem, como eu posso dizer sem querer me achar... Sou muito bom, o que eu mesmo não achava (ou lembreva). Já estou chegando à próxima ala, que são as armadilhas. Esta ala é feita em equipes. E as equipes são de três. A minha sou eu, a Katte e a Giovanna.

– Muito bem, vocês têm três minutos para montar uma armadilha qualquer com essas coisas. – o professor fala – Alguma pergunta?

– Não. – respondemos. Começamos a montar.

– Não toque... – eu tentei dizer, mas não deu tempo. Katte tocou no lugar errado e ficou presa na armadilha.

– D-Desculpa – ela dizia vermelha enquanto o professor coçava a cabeça.

– Bem, pelo menos fica fofa quando vermelha. – Diz Giovanna, pegando o facão e cortando a corda. Eu seguro Katte, e, na hora que ela percebe, da um pulo e se vira de costas. Não posso falar nada, pois fiz o mesmo.

– Giovanna, como o Henry é o “melhor” você obedece ele. Mas andem logo! Vocês tem um minuto.

Um minuto a mais por causa da catástrofe... Ele foi um pouco maldoso com Katte. Conseguimos e ainda faltam trinta segundos.

– É uma armadilha muito boa. – diz o professor – Com certeza poderá ser a arma secreta de Henry.

Ele esqueceu que uma das duas, ou até as duas, podem ser vampiras. Se a Katte for eu não me importo muito. N-não que eu não tenha medo dela...

– Agora podem ir para a próxima ala. – Ele acaba de dizer.

A próxima ala... Principais poderes de vampiros. Apenas isso. Acontece, que todos esses são os principais. É uma ala chata, mas passou rápido. Última ala de hoje: teste de habilidade com camuflagem e percepção. Não sou muito bom de percepção, ao contrário de Giovanna. Em camuflagem sou bom. É bom ver a habilidade dos outros, sendo eles vampiros, ou não. Essa foi a última base de hoje. Como minha casa fica bem longe, pego o ônibus escolar. Que sono... Ah. Já está quase chegando. Não acredito que eu dormi. Chegamos. O ônibus para e eu saio. Ele continua a andar... E para de novo? E... Mas como? Ele não tinha faltado hoje? O idiota do meu melhor amigo, Itan, está bem atrás de mim, saindo do ônibus.

– Você não tinha faltado? – Pergunto.

– Hum? Só fui de tarde. Não ia ter nada pra fazer, então não fui.

– Você é um idiota.

– Por quê?

– Por tudo. Mas, isso não vem ao caso. Uma coisa terrível aconteceu. Sabe a Karoline?

– Hum? Ah, aquela que adora te provocar.

– Adorava... Então, ontem ela morreu.

– Como?

– Vários vampiros viraram o carro dela de ponta cabeça, botaram fogo e ela e o pai morreram. Conseguiram tirar o corpo de Karoline, mas o do pai não... Não antes do carro explodir.

– Tá, mas, e ai, você vai participar da guerra, não vai?

– Você nem liga, não é? – digo – Mas, duvido que um idiota como você sobreviva – murmuro.

– O que?

– Ah, nada não. Você realmente não está nem ai, não é mesmo?

– Com o que?

– Com a Morte de Karoline! Pra Katte, é como se eu morresse pra você.

– Você não disse que não gostava dela?

– E não gosto! Ela é apenas minha amiga!

– Então vamos para a minha casa!

– Não posso.

– Ah tá que não pode!

– É sério!

– Tá, tá. – Ele diz e sai resmungando, chutando o chão. Eu entro em minha casa. Maya, minha irmã de treze anos, e John, meu irmão de dez, estão sentados no sofá assistindo algum filme. Eu e John temos cabelos castanhos e olhos verdes e Maya é loira de olhos verdes.

– O que estão assistindo? – pergunto.

– Harry Potter e a Ordem da Fênix. – Maya responde.

– O Harry é de mais! – John grita, levantando a mão.

– Ah, você não vai ser mais fã que eu! – Maya fala – O Harry é tão lindo, tão incrível, eu queria ser uma bruxa.

– Vocês não têm mais chances, mas eu ainda tenho! – John fala cantando aquela musica irritante. Maya olha pra ele e diz:

– Ah, baixinho, se eu não recebi uma carta você também não vai!

Após dizer isso começa a fazer cócegas em John.

– Olha o que vocês fizeram! Me fizeram perder a parte principal do filme!

– Volta – eu digo.

– Não dá, é na TV. – diz John.

– Vocês não têm em DVD?

– Sim, mas é porque assim é mais demorado – diz Maya – E é o único motivo para eu não fazer a lição de casa.

– Você continua folgada como sempre, não é? – digo e vou para o meu quarto. Sento em minha cama e decido tomar banho. Termino e vou jantar.

– Como foram de escola hoje? – minha mão pergunta.

– Bem... Foi bem diferente. – eu digo.

– Em que sentido? - pergunta Maya.

– Sabe aquela menina da minha sala, a Karoline? Então, ontem de tarde ela morreu.

– O que? Como?

– Uma gangue de vampiros apareceu, viraram o carro dela e botaram fogo. Então, ela e o pai, morreram. Quero dizer... conseguiram tirar a Karoline, mas já estava morta, e o pai explodiu junto com o carro.

– Nossa, mas isso não é crime? – pergunta Maya.

Todos ficam em silêncio, e então minha mãe fala:

– Hum, vejo que vai ser um ano “daqueles”.

– Como assim, “daqueles”? – todos perguntamos.

– Quem era a melhor amiga dela?

– A Katte, eu acho. – respondo.

– Provavelmente irá empatar esse ano. Mas não é de toda certeza.

– Como assim?

– Na minha época empatou. Quase sempre que algum melhor amigo de alguém parecido comigo morre “antes” de começar, empata. É um fenômeno sobrenatural, não tem como explicar. - ela continua.

– Ah... – eu e Maya dissemos.

– O Henry não pode participar! – diz John, batendo na mesa – Henry, você pode morrer!

– Eu sei, mas preciso tentar – digo.

– É verdade, Henry. – diz Maya – O governador não pode fazer isso! Não vê que a guerra afeta várias pessoas?! E ainda não deixam que o filho do governador participe! Até ele (o filho do governador) acha isso uma injustiça! Por que essa guerra idiota? Por que não podemos viver em paz?! Maya sai correndo, toda emburrada, e vai direto para a TV procurar um canal para assistir. Não a culpo de nada. Essa guerra é mesmo inútil. Espero que algum dia alguém tenha coragem para parar com ela.

– Bem, Henry, eu te criei bem, espero que saiba o que está fazendo. – Minha mãe fala saindo da cozinha, seguida pelo baixinho. Vou até a sala falar com Maya, que tenta disfarçar o choro.

– O que você quer? – ela pergunta.

– Nada, só falar com você.

– Você vai participar da guerra, não vai?

– Claro que sim. – respondo. – Mas, não me leve a mal; quero vencer para ajudar você e o John.

– E com que isso nos ajudaria?

– Se eu morrer, não vai dar para faze-lo, mas se eu vencer, você e John podem dividir o dinheiro que vou ganhar por ter feito uma boa faculdade, e você não vai precisar participar. Mas, se for posso te dar várias dicas e te proteger.

– É... – ela fala dando “aquele” sorriso. Ele é comovente, lindo, na verdade perfeito, e me dá um abraço. Minha mãe me vem da um abraço, John também.

– Meu filho, você sabe o que está fazendo. Boa sorte.


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Notas finais do capítulo

Katte

Idade: 17 anos

Comida Favorita: Japonesa, claro!

Faz o que nas horas livres: Assisto animes e pinto.

Ocupação: Clube de artes

Aniversário: 02/05/1996

Signo: Touro

Filme favorito: Jogos Vorazes e Harry Potter.

Animal de estimação: Nenhum

Melhores Amigas: Rose, Karoline e Giovanna.

Tipo sanguíneo: A+

Cor da pele: Branca, mas nem tanto. Normal

Cor dos olhos: Castanhos escuros. Tão escuros que parecem jabuticabas.

Cor dos cabelos: Castanhos bem claros.

Altura: 1, 55 m. Não sou tão baixa, vai!

Peso: 36 kg.

Corte de cabelo: Médio, na altura dos ombros, mas todo repicado.

Vampira ou Humana? Humana, mas isso vocês já sabem.

Gosta de quem? O Henry até que é bonitinho, mas acho que de ninguém, especialmente, por que eu admiro muito ele, então acho que não gosto dele.
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Até o Próximo Capítulo ;)