Sakura Haruno tem 20 anos, mora com seus pais e sua avó em uma pequena chácara numa cidade da China Imperial. Ela é filha de um dos maiores soldados do exército chinês: Massaru  Haruno.

Segundo a tradição chinesa, quando uma mulher completa 20 anos, é chegada a hora de se casar e construir sua própria família. Para isso, ela é levada a uma espécie de casamenteira, que a “avalia” e decide se é capaz ou não de ser uma boa esposa. Quando aprovada pela casamenteira, essa mulher traz honra a sua família e antepassados.

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O dia de Sakura se apresentar à casamenteira havia chegado. A garota passara a noite recitando os 5 deveres de boa esposa para que ela pudesse impressionar a casamenteira e orgulhar sua família.

- Calma, reservada, educada, sensata... hããnnn – dizia Sakura para si mesma, enquanto fazia uma pequena cola em seu braço. – tem mais um... mas... não me lembro...

Ela é interrompida de seus pensamentos quando ouve um galo cantar.

- DROGA! PONTUAL! – disse ela levantando-se correndo da cama. – Estou atrasada!

Sakura rapidamente se veste e monta em seu cavalo para ir encontrar sua mãe, no centro da pequena cidade.

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- Por que ela está demorando tanto?! – dizia a mãe de Sakura andando de um lado para outro.

- Calma, Ly! Daqui  a pouco ela está chegando.- Falando nela... a Sakura está vindo!

Sakura finalmente para em frente a mãe e a avó...

- Cheguei! – disse ela com um sorriso que logo é desfeito quando vê a expressão da mãe... – o que foi?

- Sakura... Você está atrasada! Vamos... a casamenteira não gosta de esperar.

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Após algum tempo, Sakura, com a ajuda de sua mãe e avó, estava pronta para se apresentar a mulher que “decidiria” seu futuro.

Logo, lá estava Sakura e outras quatro mulheres em frente à um salão; todas com o mesmo objetivo: Honrar sua família.

A primeira a ser chamada foi Sakura.

- Sakura Haruno?! – disse a mulher.

- Eu! – disse a rosada sorridente.

A mulher olhou feio para a garota.

- Menos um ponto por ser barulhenta. Vamos.. ENTRE JÁ! – disse a mulher emburrada.

Sakura apenas abaixou a cabeça e passou pela mulher, que bateu a porta atrás de si.

A casamenteira olhava Sakura de cima a baixo e fazia “não” com a cabeça...

- Quais são as cinco características para ser uma boa esposa?! – disse ela se sentando. – Você vai me citar enquanto me serve um chá! RÁPIDO!

Sakura também se sentou e começou a servir o chá...

- E então?!

- Errr... os cinco... deveres... são.. – disse ela olhando para a mulher. – Calma... reservada... sensata... pontual... err....

-AINDA FALTA UM! – disse a mulher batendo na mesa.

- Educada! - “Ufaa.. lembrei!” pensou ela.

- OLHA O QUE VOCÊ FEZ, SUA DESASTRADA!! – Gritou a mulher apontando para a mesa. Sakura havia se esquecido que estava servindo o chá, e enquanto falava, continuou colocando o líquido na xícara, fazendo com que o mesmo se esparramasse por toda a mesa.

- De-desculpe... eu-eu limpo!

Sakura estava tão desajeitada que quando foi limpar, acidentalmente, jogou a chaleira com o líquido quente em cima da casamenteira...

- JÁ CHEGA! – disse a mulher pegando no braço de Sakura.

Ela a levou para fora do salão onde estavam. Todos olharam para mulher, que estava encharcada de chá. A  mulher praticamente jogou Sakura e gritou para todos os presentes.

- VOCÊ NUNCA VAI SE CASAR, GAROTA!  PODE PARECER UMA NOIVA... MAS NUNCA VAI CONSEGUIR HONRAR SUA FAMÍLIA!

A mãe e a avó de Sakura a abraçaram, enquanto a rosada se encolhia nos braços das duas.

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Quando voltou para casa, seu pai a estava esperando. Assim que ela entrou pelos portões, seu pai sorriu e disse:

- E então?!

 Sakura apenas abaixou a cabeça e saiu correndo. Estava envergonhada e triste, afinal, nunca havia sido humilhada daquela maneira. Ela foi para um banco que havia no jardim. Ele se encontrava debaixo de uma árvore cheia de Sakuras.

Ly, mãe de Sakura, chegou logo após a filha e contou ao marido sobre o que havia acontecido. Logo, Massaru foi atrás da filha para falar com ela. Quando a encontrou, ela estava um pouco chorosa...

- Sakura... posso falar com você? – disse ele sentando-se ao lado da filha.

- Pai... e-eu...

- Não se preocupe filha... tudo vai dar certo. – disse seu pai erguendo o rosto da filha e lhe dando um sorriso.

Continua...