A Elite escrita por AnaTheresaC


Capítulo 5
Vamos flertar com alguns caras estranhos.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, galera!!



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Capítulo 5

– Vamos flertar com caras estranhos...

As aulas do dia chegaram ao fim na Robert E. Lee e Rebekah Mikaelson estava louca para chegar em casa para ver seu irmão mais velho que, de acordo com a Garota do Blog, estava na cidade.

Quando o sino da última aula tocou, a garota catou seus livros e despediu-se de suas amigas – prometendo encontra-las na festa que terá no Mystic Grill à noite.

Ela pegou seu carro, pensando que provavelmente seu irmão Kol ficaria até mais tarde pelo treino de baseball, e sendo admirado pelas ridículas alunas calouras que ficam dando risadinhas querendo chamar sua atenção.

Ela sorriu quando viu o carro de seu irmão na vaga destinada a ele na garagem. De todos os seus irmãos, Niklaus era o que a mais protegia antes de sair de casa e se mudar para L.A. Mas mesmo longe, ele continuava a comunicar-se com ela, ligando para seu telefone toda semana.

– Nik? – ela perguntou quando entrou em casa. Seu irmão apareceu no hall de entrada com um sorriso torto para ela – uma de suas principais características.

Ela correu e pulou em seu colo, abraçando-o. Ele estava exatamente como ela se lembrava: alto, forte, loiro e com a cara de bad boy que fazia todas as garotas se derreterem aos seus pés.

– Hey, irmãzinha. – ele disse, com seu sotaque britânico forte – característica de todos os Mikaelson.

Os Mikaelson originalmente moravam todos na Inglaterra, especificamente em Londres. Foi lá que Mikael – um herdeiro rico e aspirante a empresário – conheceu Esther, uma moça da alta sociedade, que estava no 64° lugar na linha de sucessão ao trono.

Todos os seus 6 filhos nasceram lá, e apenas quando Rebekah havia 3 anos que eles se mudaram para a América. Toda a família tem sotaque britânico então, devido a sua criação, e isso era um dos fatores que mais destacavam a família em Mystic Falls.

Os irmãos Mikaelson se dirigiram a sala de estar, começando a conversar sobre tudo, colocando as novidades em dia.

– Então, onde está o garanhão? – perguntou Klaus, após Rebekah contar sobre Kol, que estava sendo chamado de “a nova versão de Klaus Mikaelson”.

– No treino de baseball, onde mais? Ele deve estar rodeado daquelas garotas calouras chamando a atenção dele. – neste instante, o estômago da garota roncou alto, fazendo a garota se lembrar que apenas havia comido no horário de almoço na Robert E. Lee.

Klaus – que ouviu o barulho do estômago da irmã – a olhou com um olhar misto de preocupação e repreensão.

– Rebekah... Pensei que já estivesse parado com isso... – ele começou a dizer, mas a garota o interrompeu:

– Não é nada disso, Niklaus. O tempo passou e eu me esqueci de comer. – ela se levantou – Vou pedir para a Lydia preparar algo. Já volto. – e com isso saiu da sala

– Peça algo para mim também! – gritou ele, depois ouvindo o grito da irmã em confirmativa.

Klaus continuou na sala, pensando em algumas coisas que sua irmã havia lhe contado... Mas seus pensamentos foram interrompidos por um pequeno barulho de algo tremendo sobre uma superfície plana, que era o Iphone de Rebekah que tremia em cima da mesa.

Ele olhou no visor e deparou-se com a foto de uma linda garota loira de olhos azuis sorrindo. Embaixo da foto, tremeluzia o nome “Caroline” na tela.

– Rebekah! Seu celular está tocando! – ele gritou para a irmã, que veio correndo, um pouco afobada.

– Caroline! – atendeu Rebekah, animadíssima. A voz da irmã se distanciava a cada passo que ela dava, chegando a apenas murmúrios animados.

Klaus pegou uma revista que estava entre as edições recém-entregadas e distraiu-se com uma reportagem sobre uma possível queda na bolsa de valores. De “férias” ou não, Niklaus ainda era o diretor de uma empresa em LA.

Sua atenção foi tirada da revista quando ouviu os saltos de Rebekah no piso de madeira, voltando à sala.

– Quem era aquela sua amiga? – perguntou Klaus vagamente, mas estava bastante interessado naquela garota.

– Caroline Forbes. A filha do xerife, a mãe dela trabalha com a mamãe na Sociedade Histórica.

– Ah! A filha dos Forbes! Mas ela está diferente de que eu me lembrava. – ele disse, lembrando-se da garotinha magrela que vinha com seus pais nas estúpidas festas da society.

– Claro que sim, Nik! Já se passaram cinco anos! Nós crescemos! – Rebekah de repente levanta uma sobrancelha em direção ao irmão. – Mas por que tanto interesse nela, Niklaus? – ela perguntou, usando o nome inteiro do irmão, que franziu os lábios. Nunca gostara do nome que o pai o dera.

– Não seja ridícula, pequena irmã. Apenas a achei muito parecida com as garotas da Califórnia. – ele disse, levantando-se e colocando a revista onde pegou, direcionando-se para as escadas logo após.

– Caso queira saber, ela vai comigo e com as garotas à festa do Grill hoje pela volta as aulas! – gritou a loira, fazendo o irmão parar no meio das escadas, de costas para ela. Como se um pensamento perturbador surgisse do nada em sua mente, ele balançou a cabeça rapidamente após um instante e continuou a subir para seu quarto, fazendo Rebekah gargalhar alto.

Aquela festa iria prometer.

O bar já estava cheio quando algumas das garotas douradas de Mystic Falls chegaram. Elena, Caroline e Rebekah haviam chegado juntas, pois Elena havia dado carona em sua limo para as duas. Samara, supostamente, já teria chegado, e Bonnie ainda estava em casa, tentando convencer seu pai a deixa-la sair – uma coisa bem difícil quando é dia de semana.

Enquanto Rebekah foi procurar Samara, Elena e Caroline sentaram-se no bar para esperar Rebekah, para enfim pegarem uma mesa.

– O que há com você e Tyler? Você nem deu um olhar para ele! – perguntou Elena enquanto beliscava um pedaço de pão que estava em uma cestinha.

– Não engoli o que ele me falou sobre aquela Hayley. – disse Caroline, pegando um pãozinho também e destroçando-o com seus dedos finos e ágeis.

A loira olhou em volta, para as pessoas que estavam nas mesas e dançando na pista mais adiante. De repente um sorrisinho malicioso formou-se em seus lábios.

– Hum... Olha como está gostoso o Erik Davenport. Pena que ele é da plebe. – disse a loira com uma voz falsamente triste, fazendo Elena rir.

– Você não existe, Caroline. – a garota disse simplesmente, fazendo Caroline apenas dar de ombros.

– Temos que ver um rei para você, Elena! Uma rainha não é totalmente uma rainha sem seu rei. – disse Caroline, ainda olhando ao redor.

– Pensei que a rainha Elizabeth tinha governado sem um rei. – disse Elena, acompanhando os olhares de Caroline.

– Detalhes. Mas você sabe que é só você estalar os dedos e tem qualquer um aos seus pés. Todos querem namorar Elena Gilbert. – disse Caroline, fazendo uma voz dramática olhando para a garota que apenas revirou seus olhos castanhos. – Até mesmo Stefan Salvatore – continuou Caroline, fazendo Elena rir alto.

– Você sabe muito bem que Stefan é passado, Car! E outra, eu não quero namorar esses garotinhos de colegial. Eles são muito imaturos para mim. – disse Elena, dando de ombros.

Neste momento, um garçom veio até a mesa, deixando dois Cosmopolitan na frente de Elena e Caroline.

– Desculpe, mas nós não pedimos isso. – disse Caroline, devolvendo sua taça para o garçom.

– Ah sim, senhorita. Mas aqueles senhores pagaram para vocês. – o garçom indicou dois caras, um loiro e outro moreno (lindíssimos, por sinal) que estavam mais adiante no bar, cada um com um copo de uísque. O moreno apenas acenou para Elena.

– Falando em homens maduros... – disse Caroline levantando uma sobrancelha altamente delineada e maliciosa para Elena. – Você está feita, Eleninha. – disse Caroline, pegando uma das taças de Cosmopolitan e entregando para Elena.

– Caroline! Pelo amor de Deus! E outra, eu aposto que o loiro estava a fim de você. – disse Elena.

– Bom, pena que eu não posso. Mas os dois são lindos, disso você não pode discordar. – disse Caroline, com uma sobrancelha levantada para ela.

– Ok, ok. Os dois são lindos. – concordou Elena, bebendo um pequeno gole do Cosmo.

Nesse instante, uma Rebekah levemente corada foi até as duas, que levantaram suas sobrancelhas ao mesmo tempo em questionamento.

– Deixe-me adivinhar... – começou Elena. – Você achou a Sam...

–... Com Kol enfiando a língua na garganta dela. – terminou Caroline, e Rebekah assentiu corada.

– Foi... – começou Rebekah

– Nojento. – disseram as três juntas, começando a rir logo após.

– Já pediram bebidas? – perguntou Rebekah observando o Cosmopolitan na mão de Elena.

– Há! Até parece. Foi presente daqueles dois caras super gentis e gostosos para nós. – disse Caroline, indicando disfarçadamente para os homens que haviam lhe pagado as bebidas. A boca de Rebekah se abriu um pouco.

– Meninas... Vocês pelo menos reconheceram eles? – perguntou Rebekah, olhando para Elena e Caroline que deram de ombros.

– Apenas demos uma rápida olhada. Por quê? – perguntou Elena, dando outro gole.

– Acho que vocês não identificaram os dois. – Rebekah pegou seu celular e com alguns toques virou-o para as duas garotas que estavam confusas. A tela do celular mostrava uma foto que Elena reconheceu de hoje de manhã no site da Garota do Blog, dois caras, um loiro e outro moreno conversando com copos de uísque em frente a eles.

– Ah. Meu. Deus. – disse primeiro Caroline, e Elena apenas balançou sua cabeça em concordância.

Rebekah deu um sorriso malicioso seguido de uma risada.

– Vocês acabaram de ser cantadas pelo irmão do Stefan e pelo meu irmão. – ela riu novamente, sendo seguida das outras garotas. Neste instante, alguém chega perto delas, fazendo as três garotas olharem surpresas.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? Deixem reviews!! Beijooos! Até o próximo! (E uma recomendaçãozinha também viria a calhar!)