A Elite escrita por AnaTheresaC


Capítulo 3
O Bom ? Filho à Casa Torna


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Capítulo 3

– O Bom (?) Filho à Casa Torna.

Elena, após aquele momento com Rebekah no pátio, não poderia estar mais nervosa. Antes de Katherine ir para o internato, ela não tinha nada, era apenas uma sombra. Mas agora ela não iria voltar ao desconhecimento. Não mesmo.

Porém, suas preocupações e seus medos mais íntimos foram deixados de lado ao ver uma ruiva e uma loira com headbands: Bonnie Bennett e Caroline Forbes.

Elas se abraçaram assim que se viram, afinal, passaram as férias de inverno todas sem se verem. Poderiam ser apenas duas semanas, mas elas conseguem ficar poucos dias separadas.

– Eu li o que a Garota do Blog postou. E verdade? Katherine está de volta? – perguntou Caroline logo que se separaram. Elena crispou os lábios em desgosto.

– Infelizmente sim. Terei que aturar minha “maninha” a partir de agora. – Elena disse, com um pouco de desprezo na voz.

– Mas por que ela voltou? – perguntou Bonnie.

– Não faço a mínima ideia. – disse Elena. – Ela apenas estava lá, com o uniforme, no café da manhã. – Elena deu de ombros.

– Mas isso é muito estranho... – disse Rebekah.

– Podemos, por favor, não falar da Katherine? Ela é carta fora do baralho. A rainha da Robert E. Lee agora sou eu, e assim continuarei até me formar. – disse Elena confiante e suas amigas a olharam orgulhosas.

– Então o tigre está de volta? – disse uma voz alta e elas olharam de onde vinha.

Samara Marin vinha exuberante em sua mini saia xadrez preta e azul marinho, sua blusa branca justa ao corpo, com os três primeiros botões abertos, formando um decote, sua gravata fina, também xadrez como a saia, frouxa, acompanhando o decote, e suas botas de couro de cano alto Alexandre Birman da ultima coleção, com saltos 10. Seu cabelo estava solto e cacheado, com um headband branco enfeitando-o.

– Samara! – exclamou Elena ao ver a prima. Elas se abraçaram sorrindo.

– Bonjour, priminha. – saldou a garota em seu francês perfeito.

– Como estava a França? – perguntou Rebekah, cumprimentando a garota.

– Estava magnifique! – ela disse, cumprimentando Caroline e depois Bonnie. – Já sinto falta do Louvre. – ela disse com um beicinho em seu lábio inferior e as garotas riram.

Neste instante, Elena sentiu como se alguém a observasse. Olhou ao redor, mas todos os outros alunos estavam ainda conversando entre si, esperando dar oito horas para o sino tocar.

Uma Ferrari preta passou em sua frente, passando pelos portões e indo embora.

– Humm. Belo carro. – ronronou Elena, o que não passou despercebido pelas garotas.

– Eu conheço aquele carro... – disse Rebekah, fazendo todas olharem para ela.

– De quem é, Rebekah? – perguntou Bonnie

– Parece de um dos amigos de Klaus, mas não sei qual. – respondeu Rebekah dando de ombros. Ela estava se referindo aos amigos de seu irmão mais velho, Klaus, que havia largado a faculdade e agora estava trabalhando na filial de LA da empresa de seu pai. Neste instante o sino tocou.

– Vamos, temos de ir para aula. – disse Elena.

As cinco garotas andaram lado a lado, quase desfilando para dentro da propriedade, atraindo vários olhares, e um nada especial.

Katherine Gilbert observava de longe irmã ocupando o lugar que antigamente era dela, com os olhos faiscando de ódio, e nem percebeu quando sua antiga seguidora, Meredith Sulez, parou ao seu lado.

– As coisas mudaram desde que você foi embora, Kath. – disse a garota, cruzando seus braços no peito.

– Suas informações foram bem úteis, Meredith. Graças a você eu não fiquei no escuro naquele maldito internato. – disse Katherine, ainda não olhando para a garota.

– Agora você sabe quem é confiável. – disse Meredith

– E Caroline não é uma dessas. Quando ela se bandeou para o lado de minha irmã?

– No momento que você caiu. – informou Meredith e Katherine estreitou seus olhos.

– Prepare-se, Meredith. Elena vai pagar caro. – Katherine finalmente virou-se para a garota. – Muito caro.

Na entrada da cidade, um carro dirigia a alto velocidade, “I’m the lonely boy”, do The Black Keys tocando alto, chamando atenção por onde passava.

“O bom filho a casa torna.”, pensou Klaus, com ironia. Nunca fora um bom filho, segundo Mikael, e não estava a fim de ser agora.

Na verdade, ele nem sabia o que o tinha impulsionado a voltar para casa, mesmo que seja por pouco tempo.

Ele dirigiu até a casa de seus pais, estacionando na vaga da garagem destinada para os filhos, quando todos se reuniam em alguma estúpida reunião de família, onde sempre há discussões.

Logo que desligou o carro, ouviu a voz alta de sua mãe dando uma bronca em algum empregado, que deve ter deixado um vaso cair ou algo parecido.

“Eu não devia ter voltado para casa”, pensou Klaus com amargura, descendo de seu carro esporte.

Entrou em casa e olhou em volta. Tudo estava exatamente igual da última vez que ele estivera ali, exceto por um ou dois quadros, que provavelmente sua mãe havia adquirido para a sua coleção de arte particular.

Seguiu a voz trinada e com um forte sotaque britânico de sua mãe, que estava no jardim de inverno, falando ou gritando com o jardineiro.

– Era aqui que deveriam estar as bromélias! – dizia ela, apontando para um espaço. – E não ali! Faça direito agora! – com isso ela percebeu a presença do filho do meio e ficou levemente surpresa.

– Olá, mãe. – saudou ele.

– Klaus! O que está fazendo aqui? Pensei que estivesse no seu trabalho em Los Angeles! – ela foi abraçar o filho.

– Tirei breves férias, mãe. O ar da Califórnia já estava ficando passado para mim. Precisava sentir um pouco o ar da Virgínia. – ele disse a “desculpa” que havia ensaiado o caminho de Los Angeles para cá. Nem ele mesmo sabia o porquê havia voltado para casa.

– Então vamos! Ficará no seu quarto antigo? – disse ela, levando-o para fora do jardim do inverno, indo para a sala.

– Por mim tanto faz. Irei sair, ver um pouco a cidade. – ela deu um beijo em seu rosto.

– É bom ver você, filho. – disse ela, indo subir as escadas.

– É, tanto faz. – ele deu de ombros, indo tirar o carro da garagem.

Ele foi para o centro da cidade, em direção ao único bar que ele sabia que estaria aberto a essa hora: Mystic Grill

Estacionou seu Audi R8 no meio fio e viu uma Ferrari bem conhecida. “Seria essa tal coincidência?”, pensou, descendo do carro e entrando no bar.

Foi direto para o bar, e não acreditou quando viu seu amigo de infância.

– Nem acredito. Damon, meu irmão, quanto tempo! – ele disse ao cara que já estava com uma dose de uísque na mão. O homem se virou, com as sobrancelhas erguidas em surpresa.

– Klaus! Muito tempo. – eles deram aquele tipo de “abraço de homem” e se sentaram lado a lado no balcão para tomarem uma bebida juntos.

– Então, o que te traz de volta a Mystic Falls? Não deveria estar em Harvard agora? – perguntou Klaus, pedindo uma bebida igual a de Damon.

Damon apenas deu uma risada.

– Eu deveria estar... Se eu ainda fizesse faculdade. – disse Damon, tomando um gole de seu uísque. – Decidi seguir seus passos. - Klaus deu uma risada.

– E como seu pai encarou tudo isso? Pelo que sei, o sonho de Giuseppe era seu filho ser advogado.

– Quase me matou. Nunca vi o velho ficar tão vermelho. – disse Damon, e os dois gargalharam. – A faculdade não era para mim, Klaus. – Damon deu de ombros. – Mas e você? O que está fazendo em Mystic Falls? Não deveria estar sobre o comando da filial na Califórnia da Mikaelson Industries? – Damon disse, referindo-se a empresa do pai de Klaus, Mikael, que Klaus cuidava da filial em LA.

– Tive que respirar novos ares. L.A estava já me sufocando. – deu a mesma resposta que deu a sua mãe.

– Então que bebemos aos ares de Mystic Falls. – disse Damon, então brindaram.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram da relação de amizade Klaus-Damon?Deem uma olhadinha na nova capa da fic! Espero que tenham gostado!Deixem reviews! Eles irão nos fazer muito felizes! Beijos, até o próximo!! E visitem o blog: http://garotadoblogaelite.blogspot.com.br/