A Elite escrita por AnaTheresaC


Capítulo 2
Como se já não bastassem dois canalhas...


Notas iniciais do capítulo

Esperamos que gostem!!



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Capítulo 2

– Como se já não bastassem dois canalhas...

Naquele instante, todas as atenções das gêmeas Gilbert foram direcionadas para os lindos carros de luxo que entravam pelo estacionamento próprio para os alunos.

Kol Mikaelson entrava com sua nova Lamborghinni Conversível preta pelo estacionamento, e logo atrás dele vinha Rebekah Mikaelson, com sua M3 Conversível vermelha, parando ao lado de Kol.

Quando Rebekah desceu do carro, todos da ala masculina babaram. Com seus cabelos loiros, olhos azuis e corpo de arrasar, ela é o que se pode chamar de gostosa para os garotos. Mas ela não dá a mínima para nenhum deles, o que a faz ainda mais disputada.

Ela estava vestida com a blusa branca da escola, com os dois primeiros botões abertos, com mangas ¾, mas com um colete apertado, que marcava suas curvas e uma gravata fina xadrez, com as cores branco e azul marinho, combinando com a saia da escola xadrez de pregas da mesma cor, que batia no meio da coxa. Ela estava com meias 7/8 brancas e stilettos pretos da nova coleção do Jimmy Choo. Seu cabelo loiro brilhante estava solto, com pequenos cachos nas pontas, enfeitado com um headband xadrez da mesma cor da saia e da gravata. Ela estava arrasando.

Os irmãos Mikaelson foram desfilando até a entrada da escola. Até Elena tinha que concordar, Kol era um pedaço de mau caminho. Ele estava vestido como todos os outros garotos da Robert E. Lee, calças azul marinho, blusa branca com mangas, gravata de listras brancas e azuis marinho e o paletó azul marinho.

Mas Kol deixava seu próprio estilo ao usar sua gravata frouxa, com os primeiros dois botões da blusa abertos e seus cabelos negros bagunçados, dando um ar desleixado chic que só ele consegue ter, o que deixava todas as meninas ao seus pés.

Enquanto andava, Kol abriu um sorriso sedutor a umas calouras, o que fez uma das meninas quase desmaiar. Ele apenas riu e continuou andando.

– Elena! O.M.G! – disse Rebekah quando chegou perto da morena. – Acabei de ler o que a Garota do Blog contou. – ela parou de andar quando viu que Katherine, em sua beldade de cabelos cacheados, com seu manequim 34, estava ao lado de Elena.

– Olá, Rebekah. Quanto tempo. – disse Katherine. A garota estremeceu um pouco. Tinha sofrido um bocado durante o reinado de Katherine. – Bom, tenho que pegar meus papeis na secretaria. Foi bom te ver, Bekky. – disse Katherine, deixando as duas garotas sozinhas.

– O que ela está fazendo aqui? – sussurrou Rebekah

– Fique calma, Rebekah. Ela não vai tomar o que é meu. – disse a garota, cruzando os braços no peito, olhando para o pátio com superioridade.

Do outro lado da cidade, desciam de uma limo um garoto calmo e outro apreensivo. Eles eram acompanhados pelo pai, de aparência furiosa, e a mãe, olhando preocupada para o filho mais velho. Os Salvatore haviam acabado de voltar de viagem e a manhã já havia começado agitada devido às revelações do filho mais velho de que não iria voltar à universidade.

– O que quer dizer com não vai voltar? – Normalmente, apesar de ser rígido e ter gênio forte, Giuseppe era um homem agradável, mas os atos de seu filho mais velho incitara a violência nele.

O garoto, que não era tão um garoto, e sim já um homem, apenas sorriu torto, debochado.

– Eu pensei que o senhor compreenderia uma frase tão simples, pai. Devo repeti-la para o senhor em latim?

– Damon... – começou Stefan rigidamente, apavorado com o desrespeito do irmão mais velho, mas o pai o interrompeu.

– Está dizendo que eu, Giuseppe, um dos líderes mais ilustres dessa sociedade, terei que encarar meus amigos sabendo que meu filho é um scioparto? Um imprestável? – Giuseppe parou em frente a Damon, os dois se encarando sem piscar.

– Aparentemente, sim. Se estiver chamando de seus amigos os outros membros dessa sociedade que te adulam esperando receber algo em recompensa.

Sporco parassito!­ – rugiu Giuseppe em seu italiano perfeito sobre a audácia do filho. – Já não é bem ruim que você tenha desperdiçado meu dinheiro quando estava na escola? Ah sim, eu sei tudo sobre os jogos, as bebidas, as mulheres. E sei que se não fosse pelos seus tutores, você fracassaria em cada curso! Mas agora quer me desgraçar completamente. E por quê? Por quê? – Sua mão grande se ergueu num rompante para pegar o queixo de Damon.

– Giuseppe! – repreendeu Claire, a linda mulher de cabelos negros e olhos azuis, fitando o marido que estava ficando cada vez mais vermelho devido à fúria que sentia pelos recém-feitos do filho mais velho irresponsável.

Stefan, que apenas olhava, tinha que dar crédito ao irmão; Damon não pestanejou. Ficou parado, quase descansando no aperto do pai, em cada centímetro o membro da Elite, do chapéu elegantemente na cabeça escura às roupas de alfaiataria e os sapatos de couro macio. Seu lábio superior estava curvado em uma linha de pura arrogância.

– Agora não, Claire! – rugiu o homem com a mulher, que se calou. – Você mimou demais esse menino. Agora, diga-me Damon? – sua fala foi interrompida com a chegada de um empregado, que vinha temerosamente.

– Desculpe-me, Sr. Salvatore. Mas o Sr. Stefan irá atrasar-se para a escola, e o Sr. Mikaelson acaba de chegar. – disse o empregado e retirou-se.

Giuseppe respirou fundo, se acalmando e soltou Damon, que nem cambaleou.

– Verei o que Mikael quer. Damon, conversamos mais tarde. – e com isso entrou. Claire olhou apreensiva para o filho, e sem falar nada, seguiu o marido.

– Dessa vez você foi longe demais, Damon. – censurou Stefan, mas o irmão apenas deu de ombros.

– Vamos, maninho. Te levo para a escola, e aproveito e conheço suas amiguinhas. – disse Damon, entrando em sua Ferrari preta. Stefan, que já estava com o uniforme, apenas revirou os olhos, pegou sua mochila que o empregado havia trazido e entrou no carro.

Damon dirigiu até a Robert. E. Lee School, a escola do irmão e sua antiga escola também. Aprontara muito naqueles corredores com Klaus, Alaric e Mason. Todas as garotas suspiravam por eles. E ele, é claro, pegava todas. O verdadeiro cafajeste.

Quando entrou no estacionamento para deixar o irmão, viu uma linda garota conversando com duas loiras e uma ruiva. A garota vestia o uniforme do colégio, mas que marcava bem seu corpo de arrasar. Tinha cabelos castanhos longos e lisos, enfeitados por um headband azul marinho. Aliás, todas elas usavam um headband, de várias cores diferentes.

Neste instante, uma garota com cabelos castanhos cacheados foi até elas e abraçou a morena que ele estava observando, e ela sorriu. E que sorriso, pensou ele.

– Stefan... – chamou Damon e o garoto o olhou. – Quem é aquela ali? – Stefan olhou para onde o irmão apontava, sem ser notado pelos vidros escuros do carro.

– Ah não, Damon. Aquela não. – disse Stefan, já prevendo as intenções do irmão.

– Não reclama e responde. – rosnou Damon, ainda concentrado na garota.

– Elena Gilbert. 17 anos. – disse Stefan e Damon arqueou uma sobrancelha, pedindo mais informações, como por exemplo: O berço. Stefan suspirou. – Rainha da Robert. E. Lee. Membro da Elite. Os pais dela são Miranda e Grayson Gilbert. Líderes do conselho de Fundadores. O pai é o melhor médico da cidade e a mãe é uma socialite que trabalha na Sociedade História.

– Ou seja, uma de nós. – concluiu Damon.

– Uma de nós. – concordou Stefan, descendo do carro.

– Sua amiga? – perguntou Damon

– Sou um dos garotos mais populares da Robert. E. Lee, Damon. Claro que ela é minha amiga. – e com isso fechou a porta e se encaminhou para o pátio da escola.

Elena Gilbert ainda será minha” – com esse pensamento, Damon dirigiu com o carro para a saída, ainda observando a garota.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem reviews!!E o site da Garota do Blog:http://garotadoblogaelite.blogspot.com.br/Até o próximo!!