A Elite escrita por AnaTheresaC


Capítulo 20
O Inferno vai congelar quando eu me apaixonar...


Notas iniciais do capítulo

Oi oi!! Voltei! Bom, parcialmente, já que ainda não entrei de férias, mas dá no mesmo ;)
Espero que gostem! E confiram a nova capa!!



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Capítulo 20

- O Inferno vai congelar quando eu me apaixonar...




– Mãe, por favor! Deixe-me passar alguns dias com você e papai!

– Não entendo o porquê você que isso, filha! Você está no meio do semestre, não pode faltar aula assim!

– Aconteceram algumas coisas aqui, coisas que não quero falar agora. Mãe, por favor!

–Tudo bem. Mas apenas depois da semana de provas.

– Obrigada, mãe!

– De nada. Mas você terá que explicar tudo a mim e ao seu pai sobre o que está acontecendo...




Querido Diário,

Algumas semanas se passaram desde o acidente do Kol, e tudo continuava o mesmo na Robert. E. Lee... Desculpe-me, eu disse o mesmo?

Não. Tudo havia mudado.

Bonnie está me ignorando, não faço a mínima ideia do porquê. Samara está mais distante que nunca. Ela já não almoça comigo e com os nossos amigos. Acho que o lance do boato foi demais para ela. Todos aqueles olhares...

Bom, Caroline e Rebekah são praticamente as minhas amigas mais presentes agora. Nem parecemos mais o “Quinteto Dourado” que éramos antes.

O que está acontecendo?

E tem Katherine. Ela está aprontando algo. Eu sei que está. Toda vez que ela me olha, ela abre aquele maldito sorrisinho malicioso, como se soubesse de algo que eu não sei.

A única coisa que anima meu dia são Caroline e Rebekah.... E, por mais que me aborreça admitir, Damon.

Ele me faz rir com aquele jeito tãããõ sarcástico e irônico, e ele é praticamente a única pessoa que me faz rir esses dias. Rir verdadeiramente.

As vezes me pego pensando como seria se nós estivéssemos mesmo namorando. E isso é um pouco perigoso, acho eu. Afinal, nosso “namoro” é de mentira, fachada, como eu mesma disse.

Mas será que ele me faria sorrir tanto quanto agora? Ou ele iria me confortar como ele me confortou naquele dia, em que ele foi me buscar na escola depois daquela terrível prova de Física?

Será que meus olhos se alegrariam tanto como toda vez que eu o vejo agora?

Meu Deus. Eu estou soando como uma garota apaixonada.

E eu com certeza não posso estar apaixonada por Damon Salvatore.

Ou eu posso...?




Elena fechou seu diário, guardando-o na mochila, junto com a caneta com plumas que ela apenas usava para escrever nele. Um pouco infantil, ela sabia, mas ela se sentia confortável com isso.

Era tempo vago para os alunos do ultimo ano na Robert. E. Lee. A maioria estava no pátio e nos jardins, sentados nos bancos molhados de sereno, aproveitando o dia ensolarado após muitos dias frios e chuvosos. Alguns apenas sentiam a brisa das árvores, outros estavam com livros e cadernos abertos, tomando notas e estudando para as penúltimas provas do ano letivo, que eram tão importantes quanto as últimas.

Era a Semana de Provas da Robert. E. Lee. O que também significava “Tortura Mental e Física Para Os Alunos”, já que a Robert E. Lee tinham provas do nível de faculdade. Ou seja, sem festas, sem noites com os amigos, e apenas muitas noites acordadas estudando e estudando para as provas que teriam no outro dia.

O sino tocou, anunciando a próxima aula. O que significava Educação Física agora para Elena.

– Ah, te encontrei! Temos Educação Física juntas. Vamos pro ginásio? – falou Rebekah, aparecendo do nada ao lado de Elena.

– Ah, claro. – respondeu Elena, pegando sua bolsa e colocando-a no ombro.

– O que foi? Parece um pouco... Distraída.

– Não é nada. – respondeu Elena, enquanto entravam no ginásio. Rebekah olhou preocupada para ela. Depois desviou seu olhar para onde deveria estar a professora Reyna, que não estava lá, e sim outro homem.

– Hey. Não sabia que o professor Alexandre havia voltado. – comentou Elena, observando o antigo professor, que estava rodeado de garotas. Rebekah parecia mais pálida que um papel. – Rebekah... Agora eu que pergunto. Você está bem?

Neste momento o professor olha para as garotas na entrada do ginásio, e tem a mesma reação de Rebekah.

– Huhum. – respondeu Rebekah, vagamente. – Vamos para o vestiário. – ela pegou Elena pela mão, ainda olhando para o professor, e foram para o vestiário feminino.

Meredith estava sentada nas arquibancadas, olhando para a cena que se desenrolava aos seus pés. “Muito interessante...”, pensou ela, pegando seu telefone e mandando uma mensagem.

“ACHO QUE JÁ TENHO ALGO PARA DERRUBAR REBEKAH. – M.”




– Que cara foi aquela, Rebekah? Na aula de Educação Física? Você está estranha desde lá. – comentou Elena ao fim da aula de Química – e sua última prova -, enquanto andava pelos corredores com a loira. Rebekah suspirou. Não podia esconder aquilo de Elena.

– Eu fiz uma coisa muito ruim, Elena. Muito, muito ruim.




Bonnie andava pelos corredores silenciosamente, não querendo chamar a atenção. Não que ela estivesse chamando mais muita a atenção desde que estivera ignorando Elena. Era Elena quem brilhava naquele grupo, não ela. Ela entrou no pátio e viu Elena e Rebekah conversando. A loira parecia apreensiva, e Elena muito preocupada.

– Curiosa? – perguntou uma voz atrás dela. Bonnie olhou para a pessoa com impaciência.

– O que quer, Meredith? Já fiz tudo que sua “dona” me pediu. Deixe-me em paz.

– Nunca, pequena Bennett. Temos mais um servicinho para você. O quer que já mandemos seu segredo à Garota do Blog? – disse Meredith, mostrando seu telefone.

– Diga.

– Descubra o que está acontecendo com Rebekah. Manipule-a para que te conte.

– Como? Rebekah e Elena estão sempre juntas, e de acordo com a sua “chefinha”, não posso chegar perto de Elena.

– Não seja estúpida, Bonnie... Hoje, Rebekah ficará em casa para recepcionar o Kol, que volta hoje do hospital. Oportunidade perfeita.

– E o que te faz pensar que Elena não ficará com Rebekah?

– O simples fato de que um passarinho me contou que a tia de Elena, Jenna, está na cidade. Ela ficará em casa, e deixará Rebekah em paz. – Bonnie soltou um suspiro. – Fará, ou não?

– Sim, eu farei.

– Ótimo! Mande o que descobrir por mensagem. – e com isso, ela desapareceu.




Elena entrou em casa e sorriu ao ouvir as risadas de Margaret e Jeremy na cozinha. Sempre que tia Jenna estava de visita a casa ficava mais alegre.

– Eu estou ouvindo risadas? – disse Elena, entrando na cozinha, onde Margaret e Jeremy estavam sentados no balcão, rindo e comendo, enquanto uma mulher jovem lhes contava algo.

– Elena! Como você cresceu! – disse a mulher.

– Tia Jenna! – cumprimentou Elena, abraçando a mulher.

– Garota, já lhe disse para não me chamar de tia. Sou muito jovem para ser tia de vocês. – disse Jenna, fazendo os três darem uma gargalhada.

– Como vai, tia Jenna? Como estava Nova Iorque?

– Estava maravilhosa! A decoração de Natal, então? Magnífica! Pena que você não pode me visitar nessas férias.

– É uma pena mesmo, tia. Aspen não foi tão legal esse ano. – disse Elena, fazendo uma cara emburrada.

– E creio que o motivo disso foi Katherine. Aliás, onde está ela?

– Deve estar na casa de uma das amigas, ou arruinando a vida alheia, tanto faz. – Elena deu de ombros.

– Elena, não fale assim da sua irmã. – repreendeu Jenna

– Ok, ok. Mas podemos mudar de assunto? Não quero falar de Katherine.

– Mas é claro. Aliás, uma passarinha muito bonita me contou que a senhorita está namorando. Quem é o sortudo? – perguntou Jenna, afagando os cachos de Margaret, que deu uma piscadinha a Elena. Foi ela que havia contado a Jenna.

– Damon Salvatore. – Jenna fez uma careta - E não faça essa cara. Ele não é tão velho, e meus pais aprovam.

– Mas é claro que eles aprovam, Elena! Ele é o herdeiro das Salvatore Global! E tem uma linda genética, ou seja, nenhuma possibilidade de seus pais terem netinhos feios. Mas, hellooo, ele é bem mais velho que você.

– Não é tanto assim, vai, tia Jenna. E eu gosto dele.

– Ok, não falo mais nada. Mas então, o que faremos hoje? E nem me diga que não pode, pois sei que suas provas terminaram hoje, mocinha! – disse Jenna, fazendo Elena rir.

– Bom, hoje tem música ao vivo no Grill. Eu e Caroline estávamos combinando de ir. O que acha?

– Posso ir também? – falou a voz infantil de Margaret, esperançosa.

– Não, será muito tarde, no horário de princesinhas como você estarem na cama. – respondeu tia Jenna, fazendo Margaret fazer um beicinho.

– Olhe só quem está sendo responsável! – falou a voz de Miranda entrando na cozinha. – Como vai, Jenna?

– Olá, Miranda. Voltando de mais uma daquelas reuniões elitistas de peruas que só querem fuxicar a vida alheia? – perguntou Jenna, fazendo Jeremy sufocar uma risada, sem muito resultado.

– Irmã... Já havia me esquecido de seu senso crítico socialista. – Miranda sorriu gentilmente, depois soltando uma risada. – Venha cá. Me de um abraço. – as duas se abraçaram. – Como vão papai e mamãe? – perguntou Miranda, já que os avós de Elena moravam em Hamptons, no estado de Nova Iorque, e Jenna morava em um confortável apartamento no Upper West Side, na cidade de Nova York.

– Ah, o mesmo. Mamãe dando almoços, papai jogando golfe. O mesmo de sempre.

– Bom, mande meus cumprimentos a eles. - Miranda sorriu. – Margaret e Jeremy, não deveriam estar fazendo a lição de casa? – ambos os garotos gemeram. Lição de casa com certeza era um saco.

– Mas mãe... – Jeremy tentou protestar.

– Sem mas! Andem. Sua tia ficará conosco uma semana. Terão tempo o suficiente para por a conversa em dia.

– Até mais, tia Jenna. – disse Jeremy, levando Margaret pela mão até a sala de estudos.

– Então, que horas iremos ao Grill? – perguntou Jenna a Elena, que observava tudo com um sorriso.

– Caroline virá aqui às sete. Ou seja, devemos estar prontas às sete e meia, já que ela sempre se atrasa. – disse Elena, fazendo tanto Miranda quanto Jenna darem risadas.

Ótimo, Elena... Ria bastante. Daqui a pouco, você não terá nenhum motivo para rir”, pensou a garota que observava a cena na cozinha sem ser vista por ninguém.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? O que será que acontecerá nessa festa, hein?? Espero reviews! Gostaram da capa da fic??
Até o próximo!!
Xoxo!



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