A Elite escrita por AnaTheresaC


Capítulo 19
O momento em que percebe que foi o rei dos idiotas


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente.... Bom, desculpe por ter demorado, mas eu vou demorar um pouco agora para postar os capítulos, porque eu preciso estudar, pois no 1° trimestre, minhas nota não passaram de 7 (PS: A média da minha escola é 7). Então eu tenho que melhorar, e para melhorar, eu preciso estudar, e estudando, eu quase não posso escrever os capítulos.Espero que entendam :)



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Capítulo 19

– O momento em que percebe que foi o rei dos idiotas...

Kol olhava para a porta onde vira a cabeleira castanha, um pouco confuso. “Onde eu estou?”, “Como vim parar aqui?”.

– Kol! Ah meu Deus! Nik! Ele acordou! – falou uma voz animada da porta. Nela se encontrava uma jovem de cabelos loiros e lisos, de olhos azuis como céu.

– Eu não entendo... Como vim parar aqui? – Kol olhou bem para o rosto familiar da garota loira, enquanto um homem, também de cabelos loiros e olhos azuis, entrou. Ele também parecia familiar. Tudo ainda estava muito confuso em sua mente.

– Kol... Você não se lembra... De nada? – perguntou a garota loira. Um nome na mente de Kol associou-se ao rosto dela. “Rebekah. Essa é Rebekah. Minha irmã caçula”.

– Não muito. Você é Rebekah, certo? Você é a minha irmã. – Rebekah ficou com lágrimas nos olhos ao ver o irmão naquele estado.

– Sim... Eu sou. Você se lembra do Nik? – perguntou ela, indicando Klaus que estava com uma expressão preocupada em seu rosto.

– Nik... – Kol estreitou seus olhos. Ele lhe parecia familiar. Uma risada... A primeira pegadinha que Kol havia aplicado fora nele. “Niklaus. Esse é o meu irmão mais velho”. – Niklaus. Você é o meu irmão mais velho.

– Sim, eu sou. Mas você se lembra dos outros? Finn, Elijah...? – ao ouvir aqueles nomes, rostos apareceram na mente de Kol. Uma cena, com dois rapazes de sua idade passou em sua mente...

“- Meus pais não estão em casa, Lockwood. Foram para Toronto visitar o filho pródigo. – disse ele, recebendo seu uísque e tomando-o de uma vez de novo.

– Finn? – perguntou o garoto de olhos verdes.

– Não. Elijah. Eles só voltarão daqui a duas semanas. – ele respondeu, pedindo outra dose de uísque.”

Nossos irmãos também. Mais velhos. Não moram conosco. – respondeu Kol, e Rebekah e Klaus respiraram aliviados.

– E nossos amigos? Stefan, Tyler, Caroline, Bonnie, Elena...– perguntou Rebekah, receosa de dizer o último nome. – Samara?

– Eu me lembro dela. Do último nome. Samara. – respondeu Kol, meio vago. Aquele nome era importante para ele. – O que aconteceu comigo?

– Kol... Você estava bêbado. Nós... – Rebekah olhou para Klaus, para ver se podia falar que eles brigaram, momentos antes do acidente. Klaus balançou a cabeça imperceptivelmente, dizendo que não. – Bom, você saiu com a sua moto... E acabou sofrendo um acidente. Seu braço e sua perna quebraram, três costelas fraturadas, e você teve traumatismo craniano.

– Por que eu estava bêbado? Por que eu não me lembro de nada?

– Bom... Você havia tido, hum, desentendimento. E você pode não se lembrar de algumas coisas por causa do traumatismo. Isso foi o que seu médico disse. Você esteve desacordado por algumas horas. Algumas pessoas vieram visitar você, enquanto... dormia. Mamãe e papai estão tentando vir de Toronto junto com Elijah, mas houve uma nevasca e os aeroportos estão fechados... – Kol se sentia tonto. Não prestava mais atenção nas palavras de Rebekah. Ele se lembrava de algumas coisas. Ele saindo da escola (Robert. E. Lee, o nome?) junto com dois caras da idade dele (Tyler e Stefan, talvez?). Eles discutiam. Ele foi para casa. Depois disso só se lembrava da moto capotando. E o leve sussurrar de uma garota, sua voz leve, com um tom triste. Uma leve pressão em seus lábios. E o aroma leve de morangos.

– Quem veio me visitar?

– Eu, Nik, Tyler, Stefan, Caroline e Elena. Seu amigo, Matt, passou por aqui brevemente.

– E Samara? – perguntou Kol, ansioso para saber se ela o tinha visitado. Era importante para ele que ela o tinha visitado. Rebekah olhou para Nik, preocupada.

– Não... Desculpe-me.

– Mas eu me lembro dela aqui! Ela falou comigo... Eu tenho certeza!

– Kol... Desculpe. Nós dois estávamos o tempo inteiro do lado de fora da porta. Ela não veio visita-lo. – disse Klaus.

– Tudo bem... Deve ter sido uma alucinação ou algo do tipo. – Kol recostou-se nos travesseiros, olhando para o teto azul claro. Ele tinha certeza que aquele cabelo que ele viu pertencia a essa garota, Samara.

– Eu... Vou avisar aos outros que você acordou. Eles ficarão muito aliviados em saber que você acordou. – disse Rebekah, saindo do quarto.

– Eu vou chamar o médico. Fique aí. – disse Klaus, também saindo do quarto. “Como que eu não ficaria aqui?”, Kol pensou, sarcasticamente. Ainda pensava na sensação que sentiu. O cheiro de morangos. Era real. Ele sentia que era real.

– Hey, Kol. – disse o médico casualmente, entrando no quarto com uma prancheta na mão. Ele conhecia o médico. Aí lembrou-se do rosto. Ele havia quebrado o braço com 10 anos, na casa de Elena. Foi esse médico que o socorreu. Ele era o doutor Grayson Gilbert. – Que trabalho você foi dar aos seus amigos, heim? Nunca vi minha filha e minha sobrinha ficarem tão preocupadas!

Sobrinha?” Aí ele se lembrou. Samara era sobrinha do Dr. Gilbert. Então isso indicava que ela tinha vindo, e que ela estava preocupada com ele!

– Oi doutor Gilbert. Quando posso voltar para casa?

– Calma aí, garoto. Você acabou de acordar. E você passou por uma cirurgia para consertar essa sua cabeça oca. Onde já se viu, Kol? Dirigir alcoolizado! Esses adolescentes de hoje em dia... – Dr. Gilbert balançou a cabeça. – Bom, você terá que tomar os medicamentos, e ficar sob observação. Mas acho que daqui a cinco dias, se seu corpo reagir bem aos medicamentos, você pode ter alta.

– Ok, doutor. Mas e o caso da amnésia?

– Bom, pelo visto você me reconheceu, e reconheceu seus irmãos. Digamos que é uma amnésia passageira. Seu irmão me disse que você não se lembra do que aconteceu com você, o acidente. Você se lembra de alguma coisa? De alguns momentos antes?

– Bom, eu me lembro de estar saindo da escola, com Stefan e Tyler, acho. Nós estávamos discutindo. Aí eu fui para casa... E depois só me lembro da moto capotando.

– E nada antes disso?

– Não... Apenas alguns flashes. Minha mãe e meu pai foram viajar, acho. E algumas memórias que tenho com Klaus e Rebekah.

– Humm... Bom, pelo que indica, uma parte do seu cérebro foi afetada quando você sofreu o acidente. Você tem uma amnésia que poderá passar quando você ver algo que te lembre do seu passado. Vou falar com seus irmãos para que te estimulem a lembrar, contando histórias e alguns momentos. Mas tudo indica que logo você vai melhorar. Você é jovem, e isso conta muito.

– Obrigado, doutor. Posso ver meus amigos agora?

– Apenas dois por vez, rapazinho. Você tem que descansar.

– Ok, pode deixar. – o doutor sorriu para o garoto que conhecia desde bebe e saiu do quarto.

Stefan e Tyler foram os primeiros. Eles tinham uma expressão preocupada, que logo se desfez ao ver a cara sarcástica do amigo. Kol estava bem.

– E aí, cara! Nos deu o maior susto, heim! – disse Tyler, sentando folgadamente na poltrona ao lado da cama de Kol.

– Todos ficaram muito preocupados com você, Kol. – disse Stefan.

– Sei, sei. Apenas admitam que vocês não viveriam se mim. – disse Kol, convencido.

– Menos, Mikaelson. Beeeem menos. – disse Tyler. – Pô, sua irmã falou que você tá com amnésia, cara. Você se lembra da gente, pelo menos, né?

– Reconheço as pessoas do meu passado. Mas algumas memórias são um borrão. – respondeu Kol.

– Mas você se lembra da manhã de hoje, né? – perguntou Tyler, fazendo Stefan bater em sua cabeça. – Ei! O que foi, Salvatore?

– O que houve na manhã de hoje? – perguntou Kol.

– Quer começar tudo de novo, Lockwood? – sibilou Stefan.

O que houve na manhã de hoje? – perguntou Kol mais veemente.

– Temos que contar para ele, cara. – Tyler pegou seu celular no bolso, tocando algumas vezes na tela e mostrando para Kol.

A tela mostrava a postagem de um site que ele reconhecia, a Garota do Blog, a praga que atormentava a vida de todos com fofocas, com a foto de Kol discutindo com uma garota de cabelos castanhos. A garota parecia magoada.

“Samara...Oh, não!”

A manhã daquele dia voltou para ele como um borrão. As pessoas olhando para ele com pena, e Tyler e Stefan falarem para ele o que estava acontecendo. O boato. Ele enfurecido, indo até a garota que estava conversando com Caroline... Samara. “Ah, Deus”.

Ele tinha terminado com ela. Na frente de todos. Por um boato de que ela tinha HIV. A garota que ele amava, e finalmente admitia isso. Só agora.

Tudo se encaixou agora. Ele estava discutindo com os amigos por causa dela. Pois os garotos estavam a defendendo. Ele bebeu para esquecê-la. Ele havia brigado com Rebekah quando foi para casa, por causa dela, que é amiga de Rebekah. Por isso ele pegou a moto e saiu no tempo chuvoso. As ruas ainda estavam molhadas devido à chuva da madrugada anterior. E ele corria a alta velocidade na moto. Então ele capotou.

– Samara... O que foi que eu fiz? – ele sussurrou, fazendo Stefan olhar para ele preocupado.

– Você não tem nada na cabeça mesmo, Lockwood! Olha agora como ele ficou!

– Ah, qual é! O Kol não é mulherzinha para ficarmos escondendo coisas dele! – os dois começaram a discutir.

– Calem a boca os dois! Onde ela está? Onde Samara está? – Kol gritou, sentindo um pouco de dor no peito, onde provavelmente as costelas fraturadas estavam.

– Não sabemos, cara. Ela sumiu quando disseram que você tinham acordado.


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Notas finais do capítulo

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