69 Tons De Edward. escrita por Agridoce


Capítulo 9
Capítulo 08


Notas iniciais do capítulo

Dedicado, especialmente, para o Breno Antunes por favoritar a história. Obrigada. Beijos!
Comentem!!!



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Enfiei meus pés em um tênis qualquer que encontrei jogado por meu quarto e segui Edward até o seu "escritório".

Enquanto ele me guiava eu não consegui desviar meu olhar de seu traseiro.

Meu Deus.

Por quê um homem tão lindo precisa ser tão vagabundo ?

Respirei fundo e entrei na escura sala com ele.

Ele caminhou até sua cadeira e eu fiquei em pé, perto da porta, caso precisasse fugir.

- Você está linda hoje.

- Obrigada mas não acho que você me chamou aqui para isso.

Seu sorriso era sacana.

- Não. Claro que não. - Seu rosto ficou sério novamente. - Bella, Jacob não é quem você pensa.

Ele ficou em silêncio, talvez, esperando por alguma resposta minha.

Nada falei.

- Ele parece ser esse cara bonzinho mas acredite em mim. - Ele levantou, rodou a mesa e caminhou até ficar a centímetros de mim. - Eu o conheço.

- Sério ? - Coloquei meu melhor sorriso sarcástico no rosto. - Então, quer dizer, que vocês fazem parte da mesma espécie ?

- Que espécie ? - Sua voz era divertida, no momento.

- Idiotasvagabundistrom.

- O quê ? - Ele caiu na gargalhada, não consegui conter o riso, e acabei rindo com ele da minha piada horrorosa.

Jamais poderia ser engraçada como Rechen. Ou bonita. Ou inteligente.

Ou qualquer coisa boa.

- Você, sem dúvidas, não vai se tornar uma cientista. Nunca. 

Tentei recuperar meu fôlego mas de nada adiantou.

- E não quero.

Edward segurou meu pulso e me guiou até o pequeno sofá, couro preto, que tantas vezes me maltratou enquanto fazíamos sexo.

Sentei ao seu lado mas me encolhi com sua presença.

- Bella, posso te perguntar uma coisa ?

Balancei a cabeça em positivo para ele continuar.

- Se sua mãe não estivesse morta, e sua vida fosse diferente... 

- Continue, Edward.

E pela primeira vez, pasmem, vi um Edward sem jeito.

- Você sabe... Quer dizer, não que eu acredite em sonhos nem nada parecido mas...

- Você quer saber o que eu estaria fazendo ?

Ele balançou a cabeça concordando e o percebi corando.

- Bem... Certamente, eu estaria... Estaria aqui em Hollywood. 

- Mentira. - Seu rosto corado se contorceu em um sorriso.

No momento, não queria, e não entendia o porque de Edward estar tendo tal conversa comigo.

Mas em seu sorriso, melhor, em seu olhar percebi um brilho de inocência dentro dele.

Edward ainda continuaria sendo um monstro, sem coração, cafetão, vagabundo para mim. 

Mas preciso admitir, assim como eu, ele tinha sonhos. Sonhos que, por ironia do destino, foram interrompidos, assim, como os meus.

E ele não passava de um garoto. Um garoto de vinte e seis anos mas ainda um garoto. 

Respirei fundo e murmurei :

- É um sonho idiota mas... - Mordi meu lábio com força. - Meu sonho, desde pequena, era ser atriz.

Um silêncio pairou no ar. 

Virei meu rosto em sua direção e encontrei um Edward sério e pensativo.

- Eu assistiria seus filmes. - Seu rosto virou, rapidamente, em direção ao meu e um amplo sorriso se estendeu em seu rosto.

Não pude deixar de sorrir.

Sem que eu percebesse, ele se aproximou mais, como se fosse possível, de mim.

Uma mecha de meu cabelo foi parar atrás de minha orelha.

Nossos olhos se fixaram um no outro e mesmo que eu quisesse, loucura de minha parte se fizesse, seu olhar me prendeu e a única coisa que pensei no momento foi em como eu o queria.

É isso.

Eu queria Edward.

Eu queria o monstro que roubou minha inocência.

O monstro que estava acabando com minha vida.

Não percebi a loucura que iria cometer até seu telefone tocar.

- Ah, merda. - Sua voz rouca ecoou antes de levantar e ir até a mesa buscar o aparelho. 

Não fiquei para ouvir sua conversa, até porque, ele odiava quando alguém fazia tal coisa.

Pelo tom de voz não era algum cliente ou qualquer outro homem.

Era uma mulher.

Uma mulher chamada Tanya.

Vadia !

Respirei fundo e caminhei pelo corredor até meu quarto.

- Isabella.

Meu corpo parou, praticamente, fiquei como uma estatua quando me virei e reconheci a voz. O rosto nervoso e um chicote em suas mãos.

Engoli a seco e murmurei :

- Jasper ?


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