Te Amar Ou Te Odiar? escrita por Dani25962


Capítulo 40
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Notas iniciais do capítulo

Quase um ano depois...

Olá pessoal! Existe alguém aí que ainda se lembra de mim, ou pelo menos dessa história? Acho que sim, mas morreram de tanto esperar que a história seja atualizada. Então, população: 0.

Deixando a brincadeira de lado, eu sinto muitíssimo! Deixar vocês esperando quase um ano não é brincadeira, é maldade. Sorry :´(

Enfim, espero que gostem desse capítulo que fiz com tanto carinho. Comentem pessoal! Estou com saudades de vocês!



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Pov. Autora

Assim que sentiu que a garota havia finalmente adormecido por causa da droga, ele a deitou no chão e foi até a porta. Colocou um pedaço de madeira em baixo dela para que qualquer um que tentasse entrar não conseguisse.

– Muito bem... Vamos lá docinho, colabore comigo agora, temos de ser rápidos. - Ele chegou perto do carrinho de limpeza e abriu uma porta na lateral, provavelmente servia para guardar baldes, toalhas, sabão... Mas estava vazia. Exceto por uma sacola grande de lixo.

O homem se voltou para Mônica e a arrastou para perto da parede para que ficasse sentada, um pouco desajeitado, começou a colocá-la dentro da sacola. Assim que conseguiu, arrastou-a para perto do carrinho, aos poucos a colocou dentro e fechou a porta.

Tirou a madeira da porta, e logo depois saiu com o carrinho.

A festa ainda estava boa e com várias pessoas, provavelmente demoraria mais algum tempo até terminar. Com o carrinho, o homem entrou em um corredor até dar numa área de carga.

Estavam descarregando um caminhão de carne, havia várias pessoas, mas ninguém notou sua presença. Em um canto estavam amontoados caixas e sacolas de lixo em cima de um carrinho, ele se apressou. Abriu o compartimento do carrinho de limpeza e tirou a única sacola preta pesada que havia ali, com um pouco de esforço, ele conseguiu colocá-la junto com as outras.

– Ei! Você aí! - Apareceu um homem com uniforme e uma planilha em mãos, provavelmente era o encarregado de cuidar dos alimentos que haviam acabado de chegar. - Se apresse! O caminhão de lixo logo vai passar! Leve esse carrinho lá pra fora.

– Sim senhor. - Ele empurrou o carrinho com o lixo, passando por todos os trabalhadores que ainda não o notaram, pois estavam ocupados demais com suas tarefas. Logo, chegou a uma caçamba grande de lixo e começou a jogar as sacolas ali. Quando pegou a sacola onde Mônica estava teve um pouco de dificuldade, mas conseguiu jogá-la lá dentro. - Bem na hora. - Ele falou assim que viu o caminhão de lixo chegando.

Quando o caminhão chegou o homem já havia se afastado, mas pode ver a cena em sua mente: o caminhão elevando a caçamba e despejando todo o lixo em seu interior. Sorriu vitorioso, tudo havia seguido como planejado.

...

– Cebola? Onde está a Mônica? - Magali perguntou quando chegou perto dele.

– Foi ao banheiro. - Ele respondeu.

– Vou lá falar com ela, as meninas e eu armamos uma brincadeira. - Ela quase gritou no ouvido dele, apesar de ser tarde a música continuava alta.

Cebola sorriu e acenou com a cabeça concordando, seria uma noite de surpresas para sua amada.

– E você Cebola? - Perguntou Jason.

– Desculpe. O que disse?

– Eu e Cascão estamos conversando sobre a faculdade, pra onde pretende ir?

– Eu estava pensando na universidade na Califórnia, Stanford. - Respondeu. - E vocês?

– Quero ir para Chicago, lá tem um bom time de Hóquei. - Cascão falou, tomando mais um gole da bebida.

– Vou para Berkeley, acho que vou me dar bem por lá. - Respondeu Jason.

– Que bom! Pelo menos vou ter companhia quando for visitar São Francisco. - Ele sorriu, e brindou com Jason.

Só de pensar que faltavam poucos meses para começar a faculdade já o deixava ansioso, fazer administração de empresas sempre fora um sonho, e mais do que nunca prestes a ser realizado.

– Só espero que tenha garotas bonitas por lá. - Comentou Cascão. – Ouvi dizer que eles organizam umas festas muito bacanas em Berkeley. - Jason o cutucou.

– Sabe que não vou ter tempo pra isso, preciso me dedicar nos...

– Ah! É verdade... Vai passar o tempo todo pensando na Laura.

– Na Laura? - Cebola perguntou.

– Claro que não! - Exclamou Jason.

– Olha só, já está até defendendo a namorada... Que fofo! - Cascão riu e logo recebeu um tapa.

– Para com isso Cascão! Eu e Laura não temos nada! Somos só amigos!

– Acredita nele Cebola? - Cascão riu massageando a cabeça e rindo.

– Não vou dizer que não é mentira, mas... - Ele riu e levantou as mãos em forma de rendição assim que percebeu que Jason estava prestes a bater nele também. - Calma cara! Estamos apenas brincando.

– Se continuarem a brincar quero ver como vão rir sem dentes. - Jason ameaçou, emburrado.

Os amigos continuaram a rir baixinho, até que Cascão começou:

– Jason e Laura sentados numa árvore... - Parou quando Jason o pegou pela gola da camisa.

– Seu...

– Jason! - Ele ouviu a voz de Laura e soltou Cascão para prestar atenção nela. - Vem! Ajude-me a trazer as bebidas!

Ela o agarrou pelo braço e o guiou para o bar, enquanto via de relance Cebola rir e Cascão fazendo um gesto parecido com: "vai nessa cara! Ela é tua!".

...

– Mônica? – Magali entra no banheiro, mas vê apenas duas meninas, que não conhecia, lavando as mãos. Nenhum sinal de Mônica.

“Que estranho...” – Pensou.

Saiu do banheiro e olhou ao redor, ainda havia alguns convidados. A banda teve que sair depois de terminar o show, iriam pegar um avião para a próxima apresentação.

Tentou achá-la no meio do mar de gente, mas foi apenas encontrá-la quando olhou para a sala espelhada do segundo andar. Duas pessoas estavam sentadas perto da janela conversando no sofá. Parecia ser Mônica e a Margaret – a empresária da banda.

“Ah! Ali está ela”. – Mas antes que subisse as escadas, pensou que deixar as duas conversando por um tempo seria uma boa coisa.

Voltou-se para a mesa dos amigos, onde todos já estavam reunidos.

...

O caminhão de lixo passou por algumas ruas antes de chegar à rodovia principal. Ao invés de fazer um longo caminho pela cidade até chegar ao aterro sanitário, seguiu caminho pela ponte, saindo da cidade.

– Até que foi fácil. - disse o motorista. - Será que vai demorar muito pra sentirem a falta dela? E se a polícia começar uma perseguição? E se... Ai! - Exclamou de dor assim que recebeu um soco no braço. - Doeu...

– Então deixe de falar bobagens! Ninguém vai vir atrás da gente, deixe de tão pessimista e inventar hipóteses! Está me deixando maluco! - O outro homem, que estava no carona, suspirou e olhou pra estrada. - Pelo menos o chefe vai ficar feliz com o nosso trabalho.

– E se pegaram a garota errada? Ele ficaria furioso se isso acontecesse...

– Já disse pra parar com isso! Se fosse a pessoa errada não teriam colocado no lixo, que eu saiba ninguém tem mania de jogar pessoas no lixo. - Exclamou. - Vamos apenas chegar ao galpão e acabar com isso.

– O que será que vão fazer com ela?

– Não sei, mas ela é importante, disso não tenho dúvidas.

– E se ela virar um tipo de empregada? Ou quem sabe, uma assistente particular? Será que ele vai adotá-la? Se fizer isso ela... - Ele parou de falar, desviando de mais um golpe. - Tudo bem, já entendi, viajem tranqüila e silenciosa.

– É bom que seja. Agora pare de falar, vou dormir um pouco. - Ele disse se recostando no banco.

" Mas de uma coisa eu sei, essa garota está em sérios apuros, o chefe não é lá uma pessoa muito legal...", pensou o motorista, suspirando e aumentando um pouco mais a velocidade, a estrada estava vazia e a viajem seria longa.

...

– Isso está ficando sério... - Jason falou.

– Eu nunca vi nada assim! - Murmurou Cebola.

Titi e Cascão se encaravam fixamente, bebendo um copo de refrigerante a cada cinco minutos. As meninas, que estavam conversando, haviam acabado de perceber o que estava acontecendo.

– Mas o que raios vocês estão fazendo? - Perguntou Ana.

– Os dois estão numa disputa. - Falou Jason.

– Disputa? - Disse Laura. - Mas, que tipo de disputa?

– Quem pisca primeiro. - Chutou Magali, e Cascão piscou. - Viu? O Cascão piscou! Ele perdeu.

– Não é nada disso! - Exclamou Cascão. - Queremos ver quem tem a bexiga mais resistente.

– Como é? - Perguntou Laura.

– Ai, essa bobeira de novo não... - Ana cobriu o rosto com as mãos em descrença. - Parem com isso e vão ao banheiro de uma vez!

– E perder a chance de provar quem é o mais resistente? De jeito nenhum! - Disse Titi.

– Além disso, nós já estamos terminando, o Titi não vai durar muito mais. - Cascão sorriu desafiador.

– Eu é que estou começando a ficar com pena de você meu caro amigo. - Titi rebateu, bebendo mais um gole do refrigerante.

Ana suspirou e elevou as mãos em forma de rendição, se virou para Magali a fim de mudar de assunto.

– O que acharam do show?

– Maravilhoso! - Respondeu Laura. - Sempre fui fã da banda e poder vê-los de perto... Muito melhor que qualquer estádio ou pátio lotado por aí.

– Nisso eu concordo. - Magali falou. - Uma vez fui a um show tão lotado! Se eu tivesse claustrofobia iria precisar de um tratamento de recuperação sério.

– Uma vez, eu fui há um show de uma banda local, nada demais, os caras até que eram muito bons, mas aí o vocalista teve aquele momento "vou me jogar e a galera vai me segurar". O único problema é que a "galera" não estava muito preparada e o coitado acabou caindo. - Ana começou a rir se lembrando do show. - Foi hilário!

– Hahaha! Tadinho! - Laura riu. - Como será a sensação de ter o seu trabalho admirado por tantas pessoas?

– Está falando apenas sobre as músicas ou de uma forma geral? - Magali Perguntou.

– No geral, sabe, deve ser o máximo! Saber que aquele sonho que você lutou tanto pra conseguir tenha dado um bom resultado.

– Tem sonhos tão grandes assim Laura? - Ana Perguntou.

– Meu sonho é fazer arquitetura, não construir apenas casas, mas monumentos que ficarão na história! Esse é o meu sonho... - Ela sorriu boba e suspirou como se estivesse apaixonada. -... Não seria maravilhoso saber que sua criação seria reconhecida por todos?

– Eu concordo. - Ana falou sorrindo. - Ser uma das maiores estilistas da América! Minhas lindas roupas sendo usadas por modelos maravilhosas e elegantes! Aí que sonho!

– Nutrição é meu sonho! Logo vou ajudar várias vidas fazendo-as levar uma vida mais saudável. – Magali disse, tomando outro gole de seu coquetel. – Quando for arrumar um escritório, vou chamar você para me ajudar Ana.

– Pode contar comigo! – Ana respondeu feliz. – E Laura, quando estiver no topo do mundo da moda não se esqueça da gente, quero desconto na Ralph Lauren.

– Pode deixar. – Laura sorriu e esticou a mão para pegar mais uma batata.

– Olá meninas!

Elas olharam para o lado e viram Margareth sorrindo para elas, Ana se levantou e foi cumprimentá-la. Elas eram amigas há um tempo, mais ou menos um ano, quando se conheceram pela internet em uma comunidade no Facebook.

– Pensei que teria que te arrastar de lá de cima. – Brincou Ana. – Já faz um tempo que te mandei uma mensagem para se juntar a nós aqui.

– Desculpe, eu me distraí. – Ela sorriu. – Acontece que eu recebi uma “visita”.

– Visita?

– Acho que estão falando de mim. – Atrás de Margareth apareceu uma mulher aparentando ter seus quase vinte anos de idade, meio baixinha e com o cabelo curto. Ela sorriu para a turma sentada na mesa e os cumprimentou. – Me chamo Felícia, sou irmã de Megg.

– Nossa! Sério? – Perguntou Ana. – Não sabia que tinha uma irmã.

– Bom, nos últimos dois anos eu não tive. – Margareth comentou abusando da falsa tristeza.

– Deixa de drama! Eu apenas entrei pra faculdade. – Retrucou Felícia. – Eu deveria estar triste. Você viajando por aí e eu aqui, confinada.

– Boba. – Margareth sorriu e abraçou a irmã de lado.

– Vocês viram a Mônica? – Magali perguntou.

– Não a vejo desde que o show terminou. – Disse Margareth.

– Ah, então acho que me confundi. – Comentou Magali. - Sevo ter confundido Felícia com ela.

– Que estranho, onde será que ela está? – Perguntou Laura.

– Sobre o que estão falando? – Disse Cebola, entrando na conversa.

– A Mônica. Não sabemos onde ela está. – Magali falou.

– O quê? – Ele franziu o cenho, olhou para o relógio em seu pulso, e constatou que Mônica pediu para ir ao banheiro mais de meia hora atrás. – Nossa! Nem vi o tempo passar, onde será que ela foi?

– O que está rolando? – Foi à vez de Jason entrar na conversa.

– A Mônica está meio sumida. – Ana resumiu.

– Que estranho... Sei que é a festa dela, mas acho que ela seria fácil de ser vista. – Ele disse - Vamos dar uma volta e ver se a achamos. - Jason sugeriu.

– Por que não ligamos pra ela?

– Não acho que ela iria ouvir no meio desde barulho. - Jason se levantou da mesa. - Cascão, Titi, vocês vêm?

– Agora não dá. - Titi respondeu.

– Argh... Quer saber? Acho que vou ficar por aqui também. - Ana falou.

– Ana, nós temos que procurar a Mônica. - Laura disse.

– Mas eu vou! Logo depois de tomar um gole d’água... - Ela pegou uma garrafa de água e despejou no copo lentamente, levantando a garrafa sendo possível ver o trajeto que ela fazia até o copo, como uma mini cachoeira.

Titi e Cascão observaram aquilo e no segundo seguinte o desafio foi por água abaixo - literalmente - enquanto corriam para o banheiro eles gritavam "você levantou primeiro, eu ganhei!", ou "nem pensar! Foi você!".

– Pronto. - Ana sorriu vitoriosa, levantando da mesa. - Vamos?

Por quinze minutos, todos se empenharam em procurá-la. Mantendo a discrição, para que ninguém mais da festa ficasse alarmado.

Procuraram pelo primeiro e segundo andar, na área de funcionários, banheiro e até do lado de fora do prédio. Nada de Mônica.

Cebola estava do lado de fora, com o celular na orelha tentando a nona chamada, ou seria a décima? Não sabia, já havia perdido as contas. O celular sempre caía na caixa portal.

Seu coração começou a se preocupar, ela não poderia ter sumido do nada. Se houvesse acontecido alguma coisa ela o teria avisado.

– Cebola. – Alguém o chamou.

Era Cascão, ele não tinha a melhor cara do mundo no momento, e isso o deixou mais aflito.

– Acharam ela?

– Não... – Ele suspirou, colocando a mão atrás da cabeça. Outro mau sinal. – Desculpe cara. – Ele colocou as mãos no bolso e olhou para ele. – Mas acho que a Mônica sumiu mesmo, não a encontramos em lugar algum.

...

– Tudo bem, até mais. – O homem desligou o celular, colocando-o no bolso logo em seguida.

– E então? – Perguntou um senhor sentado em sua cadeira de couro confortável atrás de uma mesa de mogno.

– Estão trazendo ela, tudo saiu como planejado. Pelo que sei, ninguém, nem mesmo um agente os seguiu.

– Ótimo. – O senhor se recostou na cadeira, parecendo aliviado. – Quando ela chegar trate-a bem. Não quero que encostem um dedo nela, entendido? Ela é assunto meu.

– Como quiser senhor. – O homem em pé assentiu, logo depois saindo da sala de seu patrão, que ganhara um sorriso maldoso no rosto.


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Notas finais do capítulo

Explicação: Desde o ano passado que eu tenho passado por um "sufoco cerebral", gosto de chamar assim. E sim, é por causa da escola. Gente, terceiro ano do ensino médio não é brincadeira. Você tem sim que se esforçar. Então, para garantir o meu querido futuro numa faculdade eu precisei estudar (Mas não me perguntem o que é geometria espacial).

Peço milhões de desculpas! E para aqueles que duvidaram, eu vou sim terminar a história, este ano ainda espero. (Brincadeira). Nessas próximas semanas, eu vou terminar essa história de uma vez por todas, que na minha cabeça está muito legal. Espero que gostem.

Enfim, me xinguem, briguem comigo, matem as saudades, sei lá. Mas falem comigo e mostrem que não morreram assim como eu.

Té+!



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