Te Amar Ou Te Odiar? escrita por Dani25962


Capítulo 27
Invasão


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!

Eis aqui nosso último capítulo...

Agradecimentos nas notas finais.



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Pov. Autora







– Cuidado! – Gritou Cascão, mas já era tarde... A porta havia acertado na cabeça dele. – Ai! Será que não pode tomar mais cuidado?!





– A culpa é minha se esse negócio fecha sozinho? – Disse Cebola rindo, logo afastando o amigo, que estava sentado em uma cadeira de rodas, da porta. – Precisava mesmo dessa cadeira? Você levou um tiro no ombro, não na perna.





– A culpa não é minha se são as regras do hospital. – Disse vitorioso e sendo empurrado até o elevador.







Eles entraram no elevador e esperaram um pouco até que ele chegasse ao andar certo. Quando chegou, Cebola empurrou Cascão até a recepção, onde Titi e Jason estavam esperando.







– Já acertamos tudo com o médico, podemos ir agora. – Disse Jason.





– Pra que a cadeira? – Perguntou Titi.





– Nada. Ele é folgado mesmo. – Disse Cebola.





– Isso não é novidade... – Jason falou.





– Ei! Eu levei um tiro! – Cascão disse tentando se justificar.





– Isso não é desculpa, o tiro foi no ombro. – Titi disse.





– Deixa isso pra lá. Onde estão meus pais? – Perguntou.





– Já foram, e pediram para levarmos você pra casa. – Cebola disse começando a empurrar o amigo para a saída.







Eles andaram mais um pouco, e logo chegaram ao estacionamento. Cascão continuou sentado quando chegaram ao carro.







– O que está fazendo? – Jason perguntou.





– Ué... Não vão me ajudar a entrar no carro? – Cascão perguntou, se fazendo de coitado.





– Eu vou ajudar é te encher de cascudos se não levantar e entrar nesse carro agora. – Disse Cebola já com raiva, quem ele pensa que é? O Obama? Pensou Cebola.





– Ta bem... Ta bem... – Disse Cascão se dando por vencido.





– Olá! – Disse alguém chamando a atenção dos meninos antes de entrarem no carro, e antes que Cascão pudesse sair da cadeira.







Eles olharam e nem piscaram depois disso, era uma enfermeira do hospital, mas não aquelas que ficavam atrás do balcão e pareciam umas tias gordas, era uma muito bonita de uns vinte anos, morena com olhos verdes.







– Me chamo Alice, quer ajuda para entrar no carro? – Falou se referindo a Cascão.





– Claro! – Disse meio histérico. – Quer dizer... Se não for muito incomodo. – Falou de uma forma mais, digamos... Sedutora.





– De forma alguma. – A enfermeira disse, lançando um sorriso simpático parara Cascão, que adorou.







Ela ajudou Cascão a se levantar, e o mesmo fingiu sentir dor quando fez esse ‘movimento brusco’.







– Oh, desculpe! Te machuquei? – Ela disse preocupada com ele.





– Não, é que... Meu ombro dói um pouco quando me mecho. – Falou se fazendo de coitado. – Sabe, esse é o preço que se paga por ter salvado um amigo da morte.





– Como é que é? – Disse Cebola.





– Não deveria se arriscar desse jeito é perigoso... Não ficou com medo? – A enfermeira disse.





– Pra mim, o medo não existe quando alguém precisa da minha ajuda. – Falou.





– Que lindo! – Ela falou e o beijou na bochecha. Logo depois o ajudou a entrar no carro. – Melhoras...





– Pode deixar. – Cascão falou e viu a enfermeira se afastar com a cadeira de rodas.





– Qual o problema dela? – Disse Titi não acreditando naquilo.





– Será que ela usa drogas? – Jason Perguntou.





– Não... Só deve estar desesperada. – Cebola confirmou.





– Ei! – Cascão disse reclamando. – Será que é tão difícil acreditar que uma garota bonita pode cair nos meus encantos?



– É sim. – Os três disseram.





– E que encanto? A única coisa que você tem é um fedor de gambá. – Jason disse.





– Estão com inveja por que ela deu bola pra mim. – Falou Cascão sentindo-se o cara. Viu os amigos entrarem no carro.





– Inveja? Por favor, sou casado com uma mulher que dá de dez nessa daí. – Cebola disse se sentando no banco de trás junto com Cascão. – E outra...





– Ai! – Gemeu de dor com o cascudo que havia ganhado.





– “Por ter salvado meu amigo da morte?” Você teve é o azar de ser atingido primeiro. – Falou.





– Tanto faz, mas pelo menos ela me deu bola. Quem sabe eu não me machuque e volte aqui? – Falou pensando na garota.





– Se é isso que você quer, dou cinco tiros em você e aproveita e casa logo com ela. – Jason disse sendo irônico.





– Não valeu, preciso de sangue pra viver. – Cascão falou.







...







– Eu to dizendo! – Falou Cascão saindo do carro. – Ela estava caidinha por mim!





– Cascão... Acho que você bateu a cabeça na calçada e está tendo alucinações. – Falou Titi, Cebola e Jason riram com o comentário do amigo.







Os três acompanharam Cascão até a porta da casa, abriram a mesma, mas quando entraram na casa...







– SURPRESA! – Gritaram.







... Um grupo de pessoas que estava escondido apareceu. Estavam ali amigos e parentes de Cascão para festejar sua volta e melhora.







– Eita! – Exclamou Cascão, tomando um susto com aquele povo dentro de sua casa.





– Seja bem-vindo filhinho! – Disse Lurdinha se aproximando e abraçando o filho. – Desculpe não ter aparecido no hospital, é que estava organizando essa festinha pra você.





– Ah tudo bem... Mas por outro lado, estou meio chateado por apenas eles terem ido me buscar. – Cascão falou se fingindo de coitado.





– Fiz seu prato preferido. – Lurdinha falou.





– Costelas? – Perguntou Cascão e ela assentiu. – Ta perdoada!







Todos em volta riram. Apesar de todo drama e exagero, a relação de mãe e filho relacionada á família de Cascão era até normal... De vez em quando.







O evento nem era na verdade uma festa, mas sim apenas um almoço entre família e amigos no quintal. Depois de conversarem um pouco com Cascão, foram direto para lá degustar a comida de Lurdinha.







– Sirvam-se crianças. – Ela disse.





– Cara... Foi só por dois dias, mas senti muita falta da sua comida mãe! – Cascão disse.





– Obrigada querido. – Ela falou sorrindo para o filho.





– Bem, pelo menos isso é melhor que aquela coisa verde que me serviram no café da manhã. – Falou e fez uma cara de nojo assim que se lembrou da comida do hospital.





– Hahaha! É verdade. – Riu Titi. – E aquilo que te serviram à tarde?





– Até agora não sei se era chilli ou um suco de carne. – Falou Cebola.





– Seja o que for, tinha gosto de galinha. – Cascão disse dando de ombros.





– Eu não teria coragem de comer aquilo... – Disse Jason.





– Jason, é o Cascão, ele esta acostumado com coisas sujas. – Cebola falou.





– O que quer dizer com isso careca? – Falou Cascão, desconfiado.





– Nada... Mas então, ainda pretendem viajar? Me lembro que o Cascão mencionou uma viajem para Los Angeles. – Cebola disse, tentando mudar de assunto.





– Ah sim! Vamos viajar em dois dias, temos parentes por lá. – Antenor disse.





– Minha irmã teve um bebê lindo. – Lurdinha falou com o maior orgulho.





– Que lindo! Qual e o nome dele? – Magali perguntou.





– É uma menina, e se chama Sam. – Cascão disse.





– Deve ser muito fofa. – Falou meiga.





– E é, puxou os olhos azuis do pai, é uma graça... – Lurdinha falou.





– Semana que vem meus tios vem nos visitar, o filho deles é uma gracinha. – Disse Magali.





– Qual o nome dele? – Perguntou Lurdinha.





– Jimmy. – Magali disse. – Ele tem três anos.





– Que fofo... Lembro-me do Cascão com essa idade, já sabia correr e era quase impossível achá-lo quando queria dar banho nele. – Falou.





– Mãe! – Reclamou Cascão constrangido.





– Ah deixe disso querido, sabe que é verdade. – Falou.





– Sabe... De vez em quando eu sonho em ter uma menina. – Magali disse.



– Pensei que quisesse ter um menino. – Mônica falou.





– Tanto faz, de qualquer jeito, ter um bebe lindo e fofo já e o bastante. – Falou Magali sonhando com o possível futuro filho.





– É um lindo sonho querida, mas não se esqueça de uma coisa. – Lurdinha falou. – Nada de crianças antes da hora, são lindos, mas exigem muita responsabilidade.





– Eu sei, espero encontrar alguém para dividir esse sonho comigo. – Magali disse esperançosa.





– Perai... – Cascão se pronunciou. – Então quer dizer que, é melhor ter um filho apenas depois do casamento?





– Isso mesmo filho. – Falou Antenor.





– Então... – Cascão olhou para Cebola que estava bebendo um pouco de suco. –... Mônica?





– Sim?





– Já está de quantos meses? – Perguntou e riu quando viu a amiga arregalar os olhos.








Essa pergunta de Cascão fez Cebola se engasgar com o suco que estava bebendo. Jason deu umas batidas em suas costas para ver se seu amigo se controlava das toses.








– Cascão! – Exclamou Cebola assim que conseguiu se controlar. – Mas que raio de pergunta é essa?





– Hahaha! – Riu Cascão. – Ué, eu achei que já estava na hora, vocês são casados.





– Isso não quer dizer nada! – Falou.





– Como não? Pelo que eu sei vocês se acertaram e estão mesmo juntos. – Falou ainda rindo um pouco da cara de seu amigo, se não estivessem em publico com certeza não estaria mais vivo. – Por que não iria querer isso?





– Por que eu não quero ter filhos! – Cebola exclamou em meio à pressão, mas quando se deu conta do que disse era tarde demais.








Um silêncio se instalou na mesa, Cascão sabia que seu amigo estava muito ferrado naquele momento, pois o olhar de espanto de Mônica antes, tinha se tornado perplexo agora.








– Como é que é? – Ela disse, mas ao invés do que Cebola pensava, a voz dela saiu sem nenhum tipo de emoção.





– Não! Quer dizer... Não foi isso que eu quis dizer... Bom na verdade foi, mas... – Tentou se explicar, mas infelizmente não conseguiu.





– Que bom que pensa assim. – Ela disse friamente para Cebola e se levantou da mesa. – Dona Lurdinha, o almoço estava ótimo, obrigada, mas acho melhor eu ir agora.





– Claro querida. – Lurdinha disse e viu Mônica se afastar.







...








Pov. Cebola








– Mônica! – Exclamei. - Abra a porta, por favor! – Mais uma vez não obtive resposta. – Me deixa explicar! Eu não queria dizer aquilo, juro! – Silencio. – Mônica!







Depois que a vi sair da casa de Cascão com seu carro tentei alcançá-la com minha moto, mas não consegui, ela dirigia rápido demais, sem contar que quase bateu em alguns carros nos sinais vermelhos que ultrapassou.







Eu vou matar o Cascão! Juro por Deus! Por causa dele estou nessa enrascada.







Deixe-me ver... Se eu arrombar essa porta ela vai me matar, e se eu continuar a chamá-la não vou ter resposta nenhuma.







Mas então o que eu posso fazer pra... Ah! Já sei!







...







Pov. Autora







Mônica estava deitada em sua cama, sua cabeça estava enterrada no travesseiro.







Idiota... Insensível! Disse em seus pensamentos com raiva, mas por fora estava chorando.







– Ahhh! – Ouviu alguém gritar do lado de fora e logo depois um barulho de algo se chocando.







Sem entender nada, se levantou da cama e foi para a varanda de seu quarto.







– Mas o que...? – Ficou sem fala assim que viu Cebola pendurado tentando subir até a varanda. – O que pensa que está fazendo?





– Tentando subir? – Respondeu com outra pergunta.







Usando mais um pouco de força nos braços conseguiu subir, mas acabou caindo deitado.







– Sabe... É meio difícil... Subir aqui. – Falou tentando recuperar o fôlego.





– Como foi que subiu? – Perguntou.





– Eu... – Antes de dizer se levantou. Mônica olhou para uma arvore perto da sacada.





– Você subiu aquela arvore e pulou daquele galho quebrado? – Perguntou.





– Quebrou quando pulei. – Disse.





– Por que não usou a escada? – Perguntou simplesmente.





–... – Não disse nada por um instante. -... Por que só agora me lembrei dela. – Disse se sentindo um idiota.





– Ótimo. Agora que subiu, desça. – Falou e entrou no quarto novamente.





– O que? – Perguntou. – Espera um pouco, eu... – Tentou dizer, mas ela fechou a porta na cara dele o deixando preso. – Ah! Qual é!





– Boa sorte para conseguir descer. – Ela falou e logo ia se virar.





– Espera! Pode pelo menos me ouvir? – Falou. Sorte que a porta era de vidro, então podia vê-la.





– E o que quer dizer mais? Hein? Que não me quer ao seu lado, ou que vai arrumar uma vagabunda qualquer e tentar conseguir minha parte da herança que meu avô me deixou? – Gritou. – JÁ NÃO ME HUMILHOU O BASTANTE POR HOJE?!








Ela se virou e colocou a mão no rosto tentando conter a vontade de chorar, não gostava de brigar com ele, pelo menos não mais, e agora, descontar essa raiva nele doía muito em seu coração.








– Mônica... – Ele a chamou. – Me desculpe, não quis ofendê-la ou magoá-la, juro. Mas é que... – Hesitou um pouco. – Aquele assunto me pegou um pouco desprevenido. Não pensei antes de dizer alguma coisa. – Falou, mas ela continuou calada. – Escute... Esqueça o que aconteceu, por que foi um mal entendido.





– Então por que disse aquilo? – Perguntou ainda sem olhar para ele.





– Já disse, eu não pensei direito. – Falou. – Mas agora eu tenho total consciência das minhas palavras e quero que preste atenção nelas. – Disse. – Eu quero sim você ao meu lado, apenas você e não uma garota qualquer, e muito menos seu dinheiro, por que a única coisa que quero de você é a sua confiança e o seu amor. – Ela se virou para ele. – O que quis dizer naquela hora, que não queria ter um filho, é que ainda somos meio novos para isso, além do que estamos sendo perseguidos por um assassino. Não seria uma boa ideia criar uma criança no meio de toda essa confusão, seria? – Falou, e a viu desviar seu olhar. – Talvez, depois que tudo acabar, podemos pensar no assunto.








Ela o olhou nos olhos, tentou ver alguma hesitação, mas não... Ele realmente queria aquilo. Queria ter uma família com ela.








– Quer mesmo isso? É muita responsabilidade. – Falou.





– Não importa, vou arcar com todas elas e mais um pouco. – Disse. – O sonho da Magali e um dos meus são parecidos, mas tem uma diferença...





– E qual seria?





– Ao contrario dela que ainda está atrás de alguém, eu já tenho alguém pra vida inteira e não pretendo deixá-la... – Falou e isso a emocionou.





– Até que a morte nos separe não é mesmo? – Falou sorrindo um pouco.





– Ou até depois disso. – Disse a olhando. Mônica sorriu timidamente.





– Você sendo romântico? – Perguntou irônica.





– Tenho meus momentos... – Disse sorrindo. – Agora será que poderia abrir a porta? Não estou a fim de parar no hospital por pular do segundo andar da casa.







Mônica se aproximou da porta. Assim que a abriu, Cebola a ergueu em seus braços, a fazendo rodear as pernas na cintura dele.





– O que está fazendo? – Ela perguntou feliz e surpresa com a atitude dele.


– Vou te mostrar o que acontece quando você se tranca no quarto e me deixa do lado de fora que nem um idiota. – Ele disse a olhando intensamente.


– Cebola... – Ela tentou dizer algo, mas já era tarde.
 


Ele já havia tomado aqueles lábios doces e macios para si. Estava com saudade, assim como ela. Mônica retribuiu com a mesma intensidade.
 


Estar nos braços dele... Ela se sentia segura. Beijá-lo, a deixava nas nuvens. E aquela noite... A deixou completa.
 


Como queria tê-lo de novo, ali e agora. Mas algo dentro de si a impedia, não sabia por que, mas ainda se sentia insegura com relação a isso.
 


Cebola, em meio ao beijo a levou para a cama. Logo a depositou na mesma calmamente. Ele parou de beijá-la e começou a dar atenção ao pescoço, seguido de volta ao rosto.
 


Ela acariciava as costas dele, deslizava suas mãos pelo pescoço e nos ombros.
 


Cebola passou suas mãos por dentro da blusa dela, tirando-a. Ele contemplou a visão da mulher a sua frente, antes de começar a beijá-la novamente. Ele a beijou no colo e seguiu caminho até o vale dos seios dela.
 


Mônica gemeu de prazer quando ele a tocou em um dos seios. Cebola estava ficando louco. A garota a sua frente realmente foi muito bem abençoada com belas curvas pelo corpo.
 


– Cebola... – Mônica o chamou, mas quase pareceu um gemido. - Cebola, não... - falou com a voz um pouco mais firme.
 


Ele voltou a dar atenção ao pescoço dela, beijou e mordiscou a vontade o lugar antes de chegar perto do ouvido dela.
 


– O que foi? Estou fazendo algo errado? – Sussurrou em seu ouvido.


– N-não... É que... – Tentou dizer, mas perdeu o fôlego quando ele a trouxe para mais perto de si, e ela pode sentir o quanto ele já estava excitado. - Cebola... Por favor... Pare...
 


Mesmo não compreendendo ele se afastou um pouco dela. Teria sido rápido demais? Ele pensou consigo mesmo.
 

– O que foi? – Perguntou novamente.


– Desculpe... Mas eu, eu não... – Tentou falar, mas por um momento teve vergonha.


– Fale... - Ele disse apenas para que ela pudesse escutar e depois beijou seu rosto.


– D-desculpe, mas... Não posso. – Ela falou e saiu debaixo dele. Procurou sua blusa e quando a encontrou tratou de colocá-la novamente.


– Mônica. – Ele a chamou. - Fiz algo errado?


– Não! De modo algum é que eu... – Ela hesitou um pouco antes de falar. -... Cebola sei que já fizemos isso, mas eu não estava em mim e, mesmo que eu já tenha feito ainda não me sinto preparada pra isso. – Ela falou, botando suas inseguranças pra fora.


– Mônica... – Ele levantou da cama, se aproximou dela e a abraçou. - Tudo bem, se não esta se sentindo bem com isso, prometo ser paciente.


– Sério?


– Claro, eu só não quero que se arrependa se eu fizer algo precipitado. – Falou, acalmando-a.
 


Ela ficou nas pontas dos pés e o beijou calmamente, apenas querendo desfrutar daquele momento e não esquecê-lo a ponto de nunca querer sair dele.
 


– Eu te amo. – Ela disse o olhando com paixão.


– Eu também te amo minha flor. – Ele disse sorrindo. - Bem, já que voltamos pra casa cedo o que acha de nadarmos um pouco na piscina?


– Parece uma ótima ideia, o sol está bem quente lá fora. – Disse.


– Eu vou me vestir e já vou descer. – Falou indo para o closet.


– Vou te esperar lá em baixo. – Ele disse e logo saiu do quarto.
 


...








Cebola havia acabado de se arrumar, vestia apenas uma bermuda verde. Logo desceu as escadas levando junto consigo uma toalha.








Chegou à piscina e observou um pouco o lugar em volta. O jardim muito bem cuidado, a piscina limpa com um trampolim à esquerda, algumas espreguiçadeiras e um pouco mais a frente estava à casa da piscina.








Deixou a toalha em cima de uma das espreguiçadeiras, chegou perto da piscina e se jogou na água.








A água estava ótima, pensou enquanto estava mergulhando. Nadou de um lado para o outro, como se estivesse em uma competição de natação. Alguns instantes depois que completou o exercício saiu da água.







– Como está a água? – Mônica perguntou finalmente aparecendo.





– Ótima. – Cebola disse assim que se virou para ela. – Vai entrar? – Perguntou quando a viu tirar o roupão branco e exibir um biquíni vermelho.





– Vou passar protetor antes. – Falou. Ela se sentou em uma das espreguiçadeiras, colocou um pouco de protetor numa das mãos e começou a passar pelo corpo.







Por um segundo Cebola sentiu inveja das próprias mãos dela, eram as dele que deveriam tocar a pele dela, pensou.







– Cebola? – Ela o chamou. O acordando de seus pensamentos pervertidos. – Pode passar um pouco nas minhas costas?





– Claro... – Disse e se aproximou dela.







Mônica colocou um pouco do produto em uma das mãos dele e depois se virou de costas. Com cuidado Cebola passeou uma de suas mãos pelas costas dela, pouco a pouco espalhando o creme até que quase desaparecesse.







– Pronto. – Disse.





– Obrigada. – Agradeceu. Logo depois se levantou e ajeitou o biquíni. – O que foi? – Disse assim que olhos para ele.





– O que? – Perguntou meio perdido.





– Por que esta me olhando assim? – Ela perguntou assim que percebeu aquele olhar familiar dele.





– Desculpa, não consegui evitar... Você fica linda apenas de biquíni. – Ele falou e ela corou com o comentário.





– E você é muito pervertido. – Ela disse dando um leve tapa no braço dele e depois andou para perto da piscina.





– Quem? Eu? Que injustiça... Não tem ninguém que seja mais santo que eu. – Falou sarcástico.





– Tirando umas seis bilhões de pessoas. – Ela falou.





– Assim você me ofende... – Ele disse fazendo cara de coitado, o que a fez rir. -... Vamos ver se vai continuar rindo depois de receber um castigo.





– O que...? Ahhh!








Cebola correu até ela e como Mônica não estava muito longe da beirada da piscina, foi apenas preciso levantá-la um pouco e jogá-la dentro da água.







– Ei! Não vale! – Reclamou Mônica.





– Você mereceu, e também estava seca demais, apenas resolvi o problema. – Riu.





– Tanto faz, mas até que você estava certo, a água esta mesmo muito boa! – Ela falou começando há nadar um pouco.








Cebola pulou na água e mergulhou. Mônica saiu da água e subiu no trampolim que havia numa das bordas da piscina. Ele também saiu assim que viu o que ela iria fazer, ficou de frente ao trampolim e pulou quase ao mesmo tempo em que ela também pulou.







– Cebola? – O chamou quando submergiu e não o viu. Mas tomou um susto quando sentiu algo tocar suas pernas.







Cebola apareceu atrás dela, rindo.







– Desculpe não resisti. – Disse com um sorriso no rosto.





– Eu também não... – Ela falou e em seguida o beijou.







Cebola ficou surpreso com a iniciativa, afinal, pouco tempo atrás ela disse que ainda não estava pronta. Bem, mas isso não quer dizer que deveria ir até o final não é mesmo?







Cebola a abraçou enquanto retribuiu ao beijo. Estavam no meio da piscina, mas ele tratou de levá-la para a borda, onde havia uma escada. Ela se sentou em um dos degraus, enquanto ele continuava a provocá-la dando beijos em seu pescoço.







– Cê... – Ela meio que resmungou.





– O que foi? – Perguntou enquanto beijava o pescoço dela. – Quer que eu pare? – Disse cessando a caricia e a olhando.



– Não... – Ela disse.








Ele sorriu, e logo depois tomou novamente os lábios dela.







Era impossível, ela disse a si mesma. Não importa o quanto eu tente desmentir ou fugir, eu o amo e preciso dele...







Ela tentou aproximá-lo mais para si colocando uma das mãos em sua cabeça. Ele apoiou as pernas de cada lado, para não machucá-la, ou incomodá-la com seu peso. Com os braços livres, Cebola colocou suas mãos na cintura dela trazendo-a para mais perto, ou melhor... Nem tanto.








Droga! Pensou. Eu não posso estar tão desesperado assim! Calma Cebola! Quer assustá-la?








Cebola estava muito excitado, apenas alguns minutos com ela o deixaram louco para tê-la novamente. Não agüentando mais, levantou as mãos até a parte de cima do biquíni, tentando tira-lo.






Mas antes que pudesse seguir a diante, algo os assusta. O alarme da casa.







– Mas o que...? – Cebola disse se virando para observar a casa. De repente ouve alguns tiros vindos do outro lado da casa e se assusta ainda mais. Mas não tanto quando a garota que se escondeu atrás dele.







Mônica começou a tremer involuntariamente. Certo que aquele barulho havia sido constante nas ultimas semanas, mas nunca iria se acostumar com aquilo.







Cebola saiu da piscina, rapidamente pegou o roupão de Mônica e a toalha que havia trago. Ele a levou para dentro da casa da piscina, que mais parecia um pequeno apartamento, com uma sala junto com uma cozinha e uma porta que levava a uma suíte.







Assim que entrou trancou a porta, o som alto do alarme ainda soava. Mônica, que o abraçava estava assustada. O que será que estava acontecendo?







De repente o alarme para, mas eles continuam abraçados no meio da casa. Depois de alguns minutos Cebola tenta se afastar um pouco de Mônica para ir ver o que estava acontecendo, mas ela o impediu.







– Não, por favor... – Ela falou, já com os olhos lacrimejados. – Fique.





– Mônica. – Ele pegou o roupão que ela vestia e o colocou nela, que já não sabia se tremia de frio ou medo. – Vai ficar tudo bem, eu prometo. – Disse tentando acalmá-la. Ele a sentou no sofá. Foi á um armário da casa e pegou outro roupão, mas azul, que havia ali e vestiu.







Chegou perto de uma mesinha ao lado do sofá onde havia um telefone. Discou o numero rapidamente.







– Alo?





– Larry? – Falou.





– Cebola! Graças a Deus! – Larry exclamou do outro lado. – Onde você está? Mônica está com você?





– Na casa da piscina, sim, ela também está comigo. O que houve? – Perguntou aflito.





– Alguém invadiu a casa e acionou o alarme. – Disse. – Estamos tentando encontrar o desgraçado, mas a casa está segura agora. Venham para dentro da mansão.





– Tudo bem, já estamos indo. – Falou e logo desligou o telefone.








...







Alguns minutos depois...







O FBI estava investigando toda a casa, vídeos de segurança e os possíveis lugares que o invasor possa ter entrado. Havia alguns agentes entrando e saindo. Mônica estava sentada no sofá junto com Cebola.







– Bem... – Larry disse ao se aproximar dos dois. -... Parece que nosso sistema de segurança não funcionou no exato momento em que entraram na casa.





– Como assim? – Cebola perguntou.





– Acho que alguém entrou no sistema por alguns segundos, assim conseguindo enganar nossos sensores. – Falou. – Nas câmeras, mostram que duas pessoas completamente vestidas de preto fizeram o trabalho de invadir a casa.





– Eles levaram algo? – Mônica perguntou e viu Larry hesitar um pouco antes de responder.





– Não o que realmente queriam. – Falou.





– Como assim? – Cebola perguntou.





– De todos os cômodos, eles entraram no escritório, nesta sala, mas principalmente no seu quarto Cebola. – Falou. – Presumo que eles não o acharam no lugar onde pensaram que você estaria.







Com essa noticia Mônica congelou. Eles vieram atrás do Cebola? Pensou desesperada, em seguida apertou mais suas mãos que seguravam as de Cebola.







– Mais alguma coisa? – Ele perguntou.





– Por enquanto não, mas garanto que não estamos lidando com amadores, qualquer brecha que derem eles vão possivelmente tentar algo novamente. – Larry falou.







Cebola não agüentava mais isso, estar em perigo a todo instante, isso o apavorava. Mais ainda ao saber que há esta hora poderia estar morto.







– Conversei com o advogado que é responsável por vocês. – Larry disse chamando a atenção dos dois. – Nós chegamos a um acordo, que pode até ser a melhor opção no momento.





– E o que é? – Cebola perguntou.





– Vocês vão sair. – Larry disse. – Não da casa ou da cidade, mas sim do país. Se algum desses desgraçados tentarem segui-los entraremos em ação e acabaremos com isso de uma vez.





– Sair do país? – Mônica disse.






– Isso mesmo, pelo menos até as coisas esfriarem um pouco, considere como férias. – Ele disse sorrindo. – E então? O que acham da Espanha?






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Notas finais do capítulo

Hehehe! Brincadeira! Não é nosso último capitulo, mas é sobre esse assunto que gostaria de falar.

Eu meio que me esqueci de um detalhe na história que consequentemente a deixou maior, então... Alarme falso! A fic. não vai acabar tão cedo, podem relaxar!

MAS! Nesse pequeno alarme falso eu meio que... Acabei criando uma nova fic.

Isso aí! Bem, na minha cabeça ela é bem legal, a escrita vai ser a mesma que essa história (Eu adorei escrever detalhado desse jeito, mesmo que dê um trabalhão :P) E pretendo postá-la quando terminar essa fic. o que vai demorar um pouquinho... ( E sim, é da TMJ caso perguntem).

É isso, obrigada e desculpe pelo susto :/

Té+!