Te Amar Ou Te Odiar? escrita por Dani25962


Capítulo 28
Você já foi á Madrid?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas que lêem minha história e provavelmente querem matar!

Antes de tudo quero começar pedindo desculpas em 17 formas diferentes: Desculpa, perdão, sorry, foi mal, verskoon, justifikim, entschuldigen, excusar, pamalibad, izgovor, Undskyld, Oprostite, excusar, excuse, excuus, alasan e scusare!!!

17 por quê? Por que já faz dezessete dias que não atualizo a fic. e peço mil desculpas por isso!

E isso aconteceu por alguns motivos: Meus professores me odeiam então resolveram mudar várias datas de provas pras quais eu estudei e ainda não fiz, marcaram e desmarcaram alguns trabalhos (Uma professora me fez quase perder a cabeça fazendo um trabalho e quando chega o dia para entregar, avisam que ela saiu e vai entrar outra no lugar, o que quer dizer que o trabalho foi cancelado... Perdi as contas de quantas vezes a xinguei mentalmente).

O resto conto depois, enquanto isso podem ler finalmente o cap.



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Pov. Autora










O carro havia acabado de estacionar na pista de pouso, onde o jato particular os esperava.







– Fala sério! – Exclamou Titi assim que saiu do carro. – Vocês têm mesmo um avião!





– O que esperava? Um de brinquedo? – Cebola disse sarcástico ajudando a tirar as malas do carro.





– Sei que já disse isso, mas, muito obrigado mesmo por me levar com vocês! – Disse abraçando novamente os dois.





– Sem problemas. – Disse Mônica.





– Com licença... – Falou um homem que se aproximava deles. – Vamos partir em alguns minutos, podem entrar no avião e não se preocupem com a bagagem nós cuidaremos delas.





– Obrigada Joe. – Disse Mônica gentilmente ao homem.





– Ao seu dispor Srta. Sousa. – Disse e logo depois se aproximou de um funcionário do local.







Dos três, Titi entrou primeiro no jato, ele parecia mesmo entusiasmado com a viagem. Antes de entrarem, Cebola se virou para Mônica.







– Por que mesmo que ele está aqui? – Perguntou Cebola.





– Por que ele não iria fazer nada nas férias? – Disse com incerteza na resposta.





– Não, estou perguntando por que se deixou levar com o desespero dele. – Disse.





– Ele não estava desesperado. – Ela falou.





– Não? E desde quando implorar de joelhos não é desespero? – Perguntou irônico.





– Ora Cebola, ele é seu amigo! Além disso, ele nunca foi á Madrid. – Ela disse.





– E eu nunca fui á África, e nem por isso que ficaria desse jeito. – Falou.





– Pensei que queria ir á Tóquio. – Comentou.





– E eu vou, mas não vou ficar maluco desse jeito quando for. – Disse.





– Tem razão... “Vai ficar pior que o Titi”. – Pensou e riu com seu pensamento.








Os dois entraram no avião e se depararam com Titi que nem uma barata tonta andando por todos os lados querendo ver cada detalhe do transporte.







– Titi! Pelo amor de... – Cebola suspirou. – Dá pra ficar quieto? Vamos decolar daqui a pouco e...





– Caraca! Tem até um vídeo game aqui! – Titi falou, ignorando totalmente o amigo.







Mônica apenas ria vendo Titi fuçando o avião de cima a baixo.







Assim que todos se sentaram, e Titi mais controlado, estava tudo pronto para o avião decolar, o piloto pediu aos passageiros que se sentassem e colocassem o cinto. Cebola não se sentia muito a vontade voando, ainda tinha certo medo disso desde pequeno.







Mônica segurou em sua mão que já apertava bastante o braço do acento e o olhou, tentando acalmá-lo.







– Estamos decolando! – Exclamou Titi. Ele mais parecia uma criança, estava praticamente grudado na janela do avião vendo o que acontecia lá fora.





...







Algumas horas depois...







Depois de tanta agitação, Titi finalmente havia dormido. Mônica estava lendo um livro que havia trago e Cebola tinha ido ao banheiro. Assim que saiu tentou fazer o menor barulho possível, não queria acordar seu amigo agitado.







Ele se sentou em uma poltrona de frente a Mônica. Ficou a observando por uns minutos, deduziu que o livro parecia bem interessante para não percebê-lo ali.







– O que está lendo? – Perguntou.





– Hum? – Ela disse, só agora o percebendo. – Ah, é um livro sobre um homem que faz algumas viagens pelo mundo, e conta sobre as experiências que teve.



– E de onde ele é?





– Numa cidade pequena do Texas. – Disse.





– Só sair de lá deve ter sido uma grande experiência. – Falou.





– E foi mesmo, ele até já foi ao Alasca.





– Alasca? E como uma pessoa do Texas sobrevive no Alasca? – Perguntou surpreso.





– Hahaha! Não sei, mas aqui diz que ele não se deu muito bem quando tentou esquiar. – Ela riu ao se lembrar de algumas partes do livro que falavam sobre o assunto.




Ele riu também, só de imaginar uma cena como essa deve ter sido bem engraçada.





– E então? Aonde quer ir primeiro quando chegarmos lá? – Perguntou.





– Pro quarto, afinal quando chegarmos vai estar meio tarde para fazer qualquer coisa. – Falou.





– Tudo bem... Então, aonde quer ir amanhã?





– Pensei em irmos ao Plaza Mayor. Estou com saudades daquela praça... – Falou.





– Tem razão, mas será que ainda podemos ir lá? – Ele perguntou.





– Como assim? – Ela perguntou confusa.





– Não se lembra do que aconteceu lá da ultima vez?





– Hm... – Ela pensou um pouco, mas logo se lembrou e começou a rir.





– Pare de rir! Não é engraçado! – Ele disse emburrado.





– Como não? Você mesmo riu de daquilo depois. – Falou.





– É, mas não foi você que teve que ficar trancada no quarto por um mês. – Disse.





– Você mereceu! Não tinha necessidade de roubar vinte galinhas daquele caminhão e jogá-la dentro do restaurante. – Falou.





– Tinha sim, o cara não queria me vender o sorvete.





– Por que tinha acabado. – Disse ainda sorrindo lembrando daquele dia. – Você era muito mimado sabia?





– Fazer o que né? Esse sou eu. – Disse sorrindo.





– Eu só não queria ser você naquela hora que o cara que cuidava do caixa do lugar te perseguiu. – Disse. – Ele me dava medo...





– Ele me seguiu por cinco quarteirões... Aquele ali sabe como correr. – Falou.








Os dois riram ao se lembrar daquele dia. Realmente limites não existiam naquela época, mas admitiam que apesar dos castigos e broncas, aproveitaram como qualquer outra criança que aprende o que é certo e errado com o tempo.








– Que frio... – Disse Mônica. –... Acho que vou dormir um pouco. – Se levantou da poltrona para pegar um cobertor que estava em um compartimento no teto.








Antes que ela se sentasse novamente, Cebola se sentou na poltrona, fazendo ela se sentar em seu colo.








– O que esta fazendo? – Ela perguntou sorrindo surpresa.





– Por que não dormimos juntos? – Perguntou.





– Essa pergunta não tem segundas intenções, ou tem? – Ela perguntou com o cenho franzido.



– Até teria, se não tivesse essa criança agitada dormindo aqui. – Disse olhando para Titi, quase babava no braço da poltrona.








Ela riu, logo depois abriu o cobertor e se aconchegou no colo de Cebola. O abraçou usando seu ombro e pescoço de travesseiro.








– Desculpe... Mas prometo te recompensar quando chegarmos. – Ela sussurrou no ouvido dele antes de adormecer.





Cebola apenas a olhou meio surpreso, mas logo sorriu e beijou sua testa carinhosamente. Retribuiu ao abraço e deitou sua cabeça sobre a dela, adormecendo também.







...







– Caraca! Que maneiro! – Exclamou Titi vibrando que nem uma criança.







O avião havia acabado de pousar em Madrid. Por causa do fuso horário, quando chegaram eram quase onze da noite, e a cidade estava magnífica iluminada, os prédios que tinham um estilo mais antigo não deixavam de dar também certa classe.







Depois de uns dez minutos, o carro parou em frente a um prédio.







– Bem vindos! Por favor, deixe-me ajudá-los com a bagagem. – Disse um carregador do prédio a eles.







Quando entraram, Titi ficou besta com o lugar. Parecia que tinha viajado numa máquina do tempo e tinha parado no século XIX e entrado no melhor hotel da cidade. Haviam colunas gregas pelo local, um lustre de cristal que parecia tão delicado que se encostasse iria quebrar.







Enfim, era tudo muito iluminado, antigo e bonito. Bem diferente do que era acostumado, pensou Titi.







Assim que Cebola confirmou seus nomes na recepção, foram em direção ao elevador. Titi estranhou a demora, mas entendeu assim que chegaram ao ultimo andar.







Eles andaram pelos corredores, e chegaram ao apartamento Nº 364. Mônica abriu a porta e Titi novamente ficou boquiaberto.







– Mas o que...? – Disse entrando no lugar. – Isso aqui é o que? O melhor quarto do hotel? – Disse, afinal, o lugar era mesmo muito bonito.





– É sim. – Disse Cebola calmamente. – Marcio vinha muito aqui, pois tem parceria com algumas empresas, então comprou esse apartamento.





– É... Ele tinha uma vida muito boa. – Falou.





– Titi, você pode ficar com o segundo quarto, perto do banheiro. – Mônica disse.





– Segundo? E quantos quartos têm aqui? – Perguntou.





– Três, além de dois banheiros, a sala, cozinha, e aquela escada aqui vai para o terraço. – Cebola falou.





– Fui! – Titi falou correndo ver seu quarto.








Cebola apenas revirou os olhos. Pegou as malas que o carregador havia trago e as levou para a única suíte que havia no apartamento. O quarto, apesar de aparentar ser de outra época, era muito bonito. Havia uma cama de casal, um closet, uma sacada que dava para ver boa parte da cidade, além, claro, do banheiro que apesar de um chuveiro, também tinha uma banheira.







Ele voltou para a sala, mas não viu Mônica, e pelo barulho, Titi não sairia daquele quarto tão cedo. Teve um palpite de onde ela estaria.







Foi em direção ás escadas e subiu até o terraço. O mesmo tinha sido muito bem decorado por um paisagista. Havia um pouco de grama e plantas por todos os lados, mas no meio tinha um chão de madeira com algumas cadeiras e uma mesa de centro, onde dava para fazer uma fogueira com o recipiente que havia em cima do mesmo. Talvez fizesse numa noite dessas, ele pensou.







Logo ele avistou Mônica que observava a cidade escorada no corrimão do terraço. Ele se aproximou, e tinha que concordar... O lugar era realmente muito bonito á noite.







– É lindo não é? – Ela falou ao notar que Cebola estava ali.





– Muito. – Ele disse a olhando.







Ficaram observando a cidade por alguns minutos. Cebola pensou em dizer algo, mas assim que a olhou ficou hipnotizado.







A brisa suave que havia naquele momento fazia os cabelos macios dela balançarem, o pequeno sorriso que havia em seu rosto ao observar a cidade era encantador, e... Não sabia se era a luz da lua ou da cidade, mas seus olhos tinham um brilho tão magnífico que poderia ficar ali a observando e nunca se cansar.





Mônica parou de observar a cidade para encarar Cebola, mas quando o fez se surpreendeu com o olhar intenso que ele tinha sobre si.







– O-o que foi? – Perguntou ela meio sem jeito e corando um pouco.







Cebola apenas sorriu se aproximou e colocou uma de suas mãos no rosto dela, acariciando-a.







– Como posso ter tanta sorte de tê-la na minha vida? – Falou ainda olhando-a.







Antes que Mônica pudesse responder ele a beijou calmamente e a segurou pela cintura. Ela retribuiu ao beijo e envolveu o pescoço dele com seus braços. Quando o maldito ar faltou se separaram, mas continuaram abraçados.







– Eu te amo. – Ele disse novamente a encarando.





– Não mais do que eu. – Ela falou sorrindo, iria beijá-lo mais uma vez, mas...





– Ei pessoal! – Titi disse aparecendo do nada no terraço. – Opa! Estou atrapalhando alguma coisa?





– Não, que isso cara, não estávamos fazendo nada. – Disse Cebola, internamente irritado com seu amigo.





– Olha vocês tem que ver isso! Tem banheira nos dois quartos! E... Caraca! – Ele falou observando melhor o terraço. – Esse lugar é muito maneiro! Por que não me mostraram ele antes?! Quer saber? A gente podia fazer uma fogueira aqui! – Falou entusiasmado com a própria ideia.





– É uma ótima ideia Titi! Mas, que tal outro dia? Estou cansada e acho que vou dormir um pouco. – Mônica disse. – Boa noite. – Falou a Cebola antes de se afastar dele.





– Então ta... Boa noite! – Disse Titi vendo Mônica descer as escadas.








Cebola se virou novamente para a visão da cidade. É... Vai ser difícil ter um momento a sós com ela, pensou.








– Nossa... Isso é demais! – Disse Titi ao lado de Cebola.





– É mesmo. – Ele falou.





– Cebola... Sei que devo estar sendo meio chato...





– Quem? Você? Imagina... – Falou irônico.





– Hahaha! Mas falando sério. Desculpa mesmo, eu meio que fico assim no começo, mas isso passa. – Ele disse, tentando se desculpar. – E... Sobre você e a Mônica, desculpa se cortei o clima de vocês agora a pouco, prometo não fazer isso de novo.





– É bom mesmo. – Ele falou sério. – Se não eu faço a mesma coisa com você e as garotas que você provavelmente vai dar em cima.





– O que?! – Titi exclamou desesperado. – Tudo bem! Eu não te atrapalho e nem você se intromete, está bem?





– Claro, sem problemas cara. – Cebola falou mais tranqüilo, acalmando o amigo. – Bem, eu vou descer e dormir um pouco, amanhã de manhã vamos ao Plaza, melhor estar acordado.





– Não se preocupe... Boa noite. – Disse vendo Cebola se afastar.





– Boa noite. – Cebola disse respondendo ao amigo.







...










– Nunca pensei que um dia veria algo tão maravilhoso, espetacular e lindo... – Titi falou.





– Você realmente gostou da cidade hein? – Cebola falou.





– Ahn? Que cidade? Eu to falando dessas garotas. – Disse olhando algumas meninas que andavam na calçada um pouco mais a frente.





– Claro... Como não percebi. – Cebola falou.







O dia amanheceu novamente em Madrid, e após os três turistas se arrumarem, decidiram tomar café em uma das praças mais bonitas e visitadas da cidade, o Plaza Mayor. Apesar de parecer apenas o espaço exterior de algum hotel, é um lugar muito bonito e apreciado por muitos







Andaram apenas alguns quarteirões, e logo chegaram. Mesmo sendo um lugar visitado por muitos turistas, não estava tão movimentado e puderam arrumar uma mesa assim que chegaram.







Mônica havia ido pegar um cardápio, enquanto isso Titi observava uma garota que estava em uma cadeira mais a frente.







– O que foi agora Titi? – Cebola perguntou meio impaciente.





– Tem uma gatinha bem ali. – Ele falou.





– Por que não vai lá? – Perguntou.





– E por que iria?





– Por que se continuar a olhar pra ela desse jeito vai acabar abrindo um buraco na garota. – Ele falou. – Anda! Vai lá!







Titi, mesmo um pouco relutante, se levantou da cadeira e chegou perto da garota.








– Como uma moça tão linda pode ficar aqui sentada sozinha? – Ele disse no ouvido da garota e logo depois se sentou numa cadeira de frente a ela, mas quando olhou para ela tomou o maior susto da sua vida. – O-o que está fazendo aqui?






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Notas finais do capítulo

E ainda teve a maldita professora de Filosofia que por causa de uma porcaria de papel que eu escolhi, eu tenho que apresentar um trabalho de doze...DOZE SÉCULOS FALANDO SOBRE FILOSOFIA ANTIGA! SABEM O QUÃO RUIM E CANSATIVO ISSO É!?

Enfim, desculpem, mas isso realmente estava me incomodando e tomando conta da minha vida. É por isso que amo as férias.

Agora, o que acharam do capitulo? Fiquei meio sem saber o que escrever então improvisei, acho que ficou bom... Agora, quem será que o Titi viu hein?

Vocês sabem, apenas no próximo capitulo.

Antes de me despedir, quero contar a burrice que fiz e pretendo fazer.

Como se já não bastasse o peso da escola nas minhas costas, ter tempo pra poder ficar um pouco com meus amigos e ainda ter que arrumar tempo para pensar no que escrever para a fic. a inteligência rara aqui resolveu fazer hidroginástica, Jump, caminhada e treinar futsal.

Vai lá saber o que eu tenho na cabeça, mas sei que daqui a uma semana meus dedos vão estar deformados mais do que já estão de tanto usar tênis.

É isso, só queria desabafar e dizer que agora minha vida vai estar muito movimentada (Coisa que eu não gostei muito, já que sou sedentária).

Me desculpem mais uma vez pelo atraso e vou tentar não demorar mais que uma semana para atualizar, prometo.

Té+!