Te Amar Ou Te Odiar? escrita por Dani25962


Capítulo 26
O perigo se aproxima


Notas iniciais do capítulo

Oi meu povo!

Saudades? Eu sei... Demorei um pouquinho, mas a internet não quis colaborar comigo. Enfim, espero que gostem do capitulo.

Ps: Não esqueçam de ler as notas finais, AVISO IMPORTANTE.



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Pov. Mônica







Assim que subi para o meu quarto, peguei meu notebook e me deitei na cama. O usei por alguns minutos, mas logo senti meus olhos começarem a ficar meio pesados. Levantei-me e coloquei o notebook novamente em cima da mesa da escrivaninha.







Quando estava voltando para cama ouvi um barulho vindo da cozinha. Mesmo com medo de que pudesse ser algum estranho resolvi verificar.







Desci até a sala, mas não havia ninguém.







— Mas então, quem... – De repente ouvi um barulho. Era a porta da garagem abrindo.







Quando cheguei à garagem vi que alguém havia acabado de sair com a Harley.







— Cebola? – Disse a mim mesma assim que reconheci quem estava pilotando a moto. - Mas o que será que ele foi fazer numa hora dessas? – Perguntei a mim mesma novamente.







Sem demora entrei no meu carro e o segui. Estava passando por uma rua quando um maldito sinal fechou. Quando o mesmo abriu acelerei. Não o via, mas tinha uma pista. Sempre em horas como essas acontecem rachas por esse lado da cidade, e quando isso acontece, eles costumam fechar as ruas.







Confirmei minhas suspeitas quando entrei numa rua e vi que a mesma estava fechada. Desviei da placa e passei. Logo pude avistar vários carros customizados mais do que modificados para serem rápidos e chamativos.







Parei o carro e o estacionei não muito longe da multidão. Quando sai do carro pude ouvir barulho mais do que alto. Procurei pelo Cebola no meio da confusão. Passou alguns minutos e nada.







De repente quando estava quase desistindo, ouço um barulho familiar e um grupo de pessoas gritarem.







Quando olhei em direção aonde tinha pessoas que pareciam estar correndo de algo meu coração gelou.







Eu o vi... Ele estava caído no chão, junto com alguém. Olhei para o carro que estava à frente deles e reconheci imediatamente aquele vidro quebrado.







Alguém havia atirado nele.







— CEBOLA! – Gritei e comecei a correr em direção a ele.







Não! Não! Isso não pode acontecer! Cebola! Você não pode me deixar! Não!







Desviava de pessoas que corriam em uma direção contrária a minha. Quando cheguei mais perto e estava a ponto de atravessar a rua sinto alguém me segurar.







— Me larga! – Gritei! – Ele levou um tiro! Eu tenho que...





— Acalme-se! – Disse a voz extremamente grave do homem que me segurava. – Rápido! Cerquem a área! Não o deixem fugir!







De repente apareceram vários caras. Todos armados e correndo, provavelmente buscando a pessoa que havia dado aquele tiro. Acho que são do FBI.







Mas isso pra mim não importava, queria saber se ele estava bem. Não conseguia vê-lo.







— Ai! – O cara que estava me segurando gemeu de dor assim que pisei no pé dele. – Volte aqui!







Com certo esforço assim que consegui sair dos braços daquele homem corri para o outro lado da rua. De repetente ouvi mais tiros, me agachei perto de um porte tentando de alguma forma me proteger.







Quando reparei que o som já estava longe, dei uma olhada em volta. E sem querer o encontrei.







Ele estava de joelhos no chão perto de alguém caído. A felicidade e alívio tomaram conta de mim.







Ele está vivo...







Me levantei rapidamente e corri em sua direção.







— Cebola! – Disse assim que me agachei e o abracei fortemente. – Você está vivo! Graças a Deus você está bem... – Senti lagrimas de felicidade despencarem de meus olhos no mesmo instante que dizia essas últimas palavras.





— Mônica... – Ele disse quase como um sussurro. – O Cascão... Ele...







Me separei dele e assim que o encarei vi que também chorava, mas ao contrario de mim, ele estava desesperado. Olhei para o corpo deitado do meu lado. Era o Cascão, me assustei um pouco com uma pequena poça de sangue perto dele.







Me virei para ele e tentei examiná-lo. Aquele tiro... Tinha pegado em cheio o ombro dele. Chequei para ver se ele ainda tinha pulso... Tinha! Ele ainda está vivo!







— O que houve? – Disse alguém perto de nós. Quando reparei um pouco mais o reconheci. Era aquele homem que havia me segurado, mas talvez estivesse ali para ajudar.





— Chame uma ambulância! Rápido! – Disse.





— Certo. – Ele disse. Se agachou perto de nós e pegou um pano que havia dentro do bolso do paletó. Logo, alcançou o ferimento que havia no Cascão e apertou o pano ali. – Segure. Isso deve parar um pouco o ferimento até a ambulância chegar. – Ele disse e fiz o que ele mandou.







O vi se afastar. Olhei para Cebola ao meu lado e ele parecia que ainda não tinha processado tudo que estava acontecendo, nem eu na verdade. Mas no momento posso apenas orar para que dê tudo certo.







...










Pov. Cebola







Faz duas horas desde que saímos daquele lugar dentro da ambulância, que não havia demorado nem dez minutos para chegar.







Quando chegamos aqui, Cascão foi imediatamente mandado a sala de cirurgia, e até agora não tenho mais noticias sobre o estado dele.







Mônica ligou para a mãe dele, que chegou aqui que nem uma bala junto com o marido chorando muito e procurando alguém responsável pelo Cascão. Jason e Titi vieram também, junto com Magali.







Agora todos estão na sala de espera. Que agonia... Por que ninguém aparece para dar uma notícia sequer?!







Chega, cansei de ficar sentado aqui.







Levantei da cadeira que estava sentado e comecei a andar pelos corredores do hospital. Depois de ver alguns funcionários e pacientes precisando de cuidados, encontrei uma varanda, que tem como vista o jardim do hospital. Até que é um bom lugar pra refletir...







Me aproximei do corrimão e me escorei ali, olhando para o nada.







“Eu tenho que conversar uma parada séria com você”.







Ele não estava nem um pouco interessado naquele maldito racha, só achou que era um lugar seguro para conversarmos.







“Você se lembra da Cascuda?”







A última vez que a vi ela estava se mudando.







“Ela meio que entrou em contato comigo”.







Mas o que ela poderia querer com ele? Certo... Eles namoraram, mas isso faz muito tempo.







“Ela descobriu uma parada muito séria, tem haver com o seu pai’’.







O que ela poderia saber? Como ela poderia saber?







“O seu pai, ele...”







E... O que meu pai tem haver com isso?







— Droga! – Soquei o corrimão frustrado. Mas que merda esta acontecendo aqui?!



— Dia difícil? – Ouvi alguém falar atrás de mim. Olhei para ver quem era, mas logo voltei a olhar para o nada.





— Muito. – Respondi.







Larry ficou ao meu lado, olhando para frente.







— Sinto muito pelo seu amigo. – Ele disse. – Mas ele está bem agora...





— Como assim? – Perguntei.





— Assim que saiu, o médico apareceu, disse que a bala já foi retirada e está fora de perigo. – Ele falou. – Ele dormirá por algumas horas, mas amanhã já deve acordar bem melhor.





— Ótimo... – Disse simplesmente, mas sentindo um enorme alivio por não ter perdido meu melhor amigo. Mas de repente, algo me veio á mente, e me senti curioso sobre isso. – Como chegou lá tão rápido?





— Com esses acontecimentos, não achou que eu não ficaria de olho em você, achou? – Ele disse.





— É... Tem razão. – Falei. – Mas, conseguiram pegar o cara?





— O perseguimos, mas o miserável conseguiu escapar. – Ele disse. – Mas até agora não entendo uma coisa... Se ele já tentou te matar e tinha uma grande chance dessa vez, por que seu amigo foi atingido?





— Sabe... Eu tenho um palpite. Talvez por que ele sabia demais devesse ser eliminado. – Falei.





— Do que está falando? – Ele perguntou.





— Cascão não queria se divertir vendo os carros, queria me avisar sobre algo com relação ao meu pai. Mas antes de me dizer qualquer coisa ele... Bem, você sabe. – Falei.





— Ele disse algo? – Perguntou.





— Apenas que a antiga namorada de, a Cascuda, tinha entrado em contato com ele e o avisou. Mas como ela poderia saber de algo se já se mudou há muito tempo? – Disse.





— Interessante... – Ele disse. – Bem, eu vou ver o que posso fazer. E não se esqueça de que temos que ter uma conversa com seu amigo amanhã.





— Claro... – Falei.





— Se precisar de algo, sabe que estou aqui pro que precisar. – Disse.





— Na verdade... Tem uma coisa sim. – Falei.





— Então diga. – Disse.





— Queria que dobrasse a segurança do hospital, da minha casa e ficasse de olhos nos pais do Cascão. Se o cara que o tentou matar souber que ele ainda está vivo, e lógico que poderá tentar algo. – Falei.





— Claro. Eu já pensava em fazer isso. – Ele disse. – Agora, posso te pedir uma coisa?





— O que é?





— Vá pra casa, e descanse. Não tem nada para fazer aqui, os pais dele vão passar a noite aqui e seus amigos já estão indo. – Falou. – E Mônica o está esperando na sala de espera.





— Está bem... Obrigado. – Falei







...







Pov. Autora










Muito longe do hospital...







Alguns carros da policia estavam perseguindo a pessoa que havia atirado em Cascão minutos atrás. Eles acabaram sendo levados até uma estrada de terra.







— Eu não estou vendo ele! – Disse o motorista que dirigia uma das três vãs.





— Assim que passar por essa ponte acelere! Não podemos perdê-lo!







A pobre ponte de madeira teve de suportar o peso de três carros em alta velocidade por alguns segundos. Assim que eles se afastaram, o local ficou bem mais silencioso... E era isso o que ele queria.







— Finalmente! – Disse um homem saindo de debaixo da ponte. – É... Despistar esses caras não é mesmo moleza. Mas pelo menos isso eu consegui. Hehe!







Antes de qualquer coisa, ele deu mais uma olhada no local para ver se era seguro sair. Subiu o pequeno morro de terra.







— Pelo menos o dia foi produtivo... Acertei aquele cara. – Disse para si mesmo. Logo se aproximou de uma moita e tirou de lá a moto que havia escondido dos policiais. – Mas ele não era o meu alvo. Não exatamente...







Tirou alguns galhos que havia em cima da moto.








— Ah! O chefe vai ficar furioso quando descobrir. E agora com o FBI na minha cola vai ficar mais difícil... – Falou montando na moto. -... O que eu adorei. Seria uma pena se tudo isso fosse fácil de mais.







Ele ligou a moto e fitou o horizonte por alguns instantes.







— Mas antes que isso vire uma missão impossível, acho vou ter que... – Ele retirou do bolso uma foto. Nela havia várias pessoas, algumas com um X marcado no rosto. – Matar meu próximo alvo. – Disse rindo e olhando para um garotinho na foto que possuía apenas cinco fios na cabeça.







...







— Como ele está? – Perguntou Carla.





— Bem melhor agora. Os médicos conseguiram retirar a bala e tiveram que sedá-lo para isso... Logo vai receber alta, mas até agora não acordou. – Disse Mônica. – Os pais dele ficaram no hospital, e disse que ligariam assim que ele acordasse.





— Graças a Deus... Pelo menos ninguém mais saiu machucado. – Ela disse, e logo tornou a tomar um pouco mais de chá, acompanhada por Mônica. – E como o Cebola está?





— Ele entrou no quarto assim que chegamos, mas, ele não disse uma palavra até agora. – Disse.





— Tadinho... Deve estar abalado com tudo o que houve. – Falou. – Dê um tempo a ele querida, vai ficar tudo bem. – Ela sorriu para Mônica e beijou sua testa carinhosamente. – Bem, eu vou dormir. Já tivemos emoções demais para uma noite só.







Carla se levantou e caminhou em direção á seu quarto. Depois de um tempo Mônica também se levantou. Eram quase três da manhã, mas não sentia muito sono.








Assim que terminou de subir as escadas pensou em ir para seu quarto, mas no seu caminho viu a porta do quarto de Cebola encostada.







Abriu um pouco mais a porta e viu seu amado deitado de bruços na cama. Entrou no quarto e encostou a porta novamente em seguida.







Aproximou-se da cama e logo se sentou na mesma. Pensou que ele havia dormido, mas estava enganada. Tinha os braços cruzados e a cabeça apoiada, mas os olhos estavam abertos fitando o travesseiro como se fossem a coisa mais interessante do mundo.







— Cebola? – O chamou. Mas o mesmo nem olhou para ela.







Mônica se ajeitou melhor e se deitou ao lado dele. Levou uma das mãos a cabeça dele e o acariciou.







— Você está bem? – Perguntou. E ele assentiu com a cabeça. – Então olhe pra mim... – Pediu carinhosamente.







Cebola olhou para ela, e Mônica pode perceber o quanto ele estava cansado.







— Não está não, posso ver nos seus olhos que não está bem... – Falou. Mas ele deu de ombros e voltou a fitar o travesseiro. – O que foi?







Ela se sentou na cama, com as costas na cabeceira. Esperava uma resposta de Cebola, mas ele apenas se aproximou dela e apoiou a cabeça em suas pernas. Ela começou a acariciá-lo novamente. Ficaram assim por um tempo.







— Meu melhor amigo... – Disse Cebola finalmente dizendo algo. -... Quase foi morto por minha causa...





— Cebola. Não se culpe por...





— É sim minha culpa. – Ele falou se sentando na cama e a fitando. – Se... Se eu tivesse recusado, ele não estaria naquele hospital! Aquela bala era pra mim! É sim o mesmo cara de antes! Como pude ser tão estúpido a ponto de colocar meu melhor amigo em perigo?! – Disse dizendo mais pra si mesmo.





— Cebola! – Ela o chamou, tentando o trazer de volta a razão, segurou seu rosto, fazendo ele a olhá-la novamente. – Me escute... Faz semanas que aquele homem não tinha dado as caras, como poderia saber que uma coisa dessas iria acontecer? – Ela disse. – A policia já esta investigando o caso. Acalma-se...





— Mas isso não muda o fato de que eu vi meu amigo quase ser morto na minha frente... E eu não pude fazer nada... – Falou.





— Escute. Se não fosse pelo FBI e por mim vocês dois poderiam estar mortos agora. – Falou. – O Cascão está bem, está vivo, deveria estar feliz por isso.







Ele não disse mais nada, mas sabia que ela tinha razão. Estavam vivos, e era isso o que importava. Sua vida e a de seu amigo estiveram por um fio, mas passaram por isso, e agora fará qualquer coisa para que isso não se repita.







Afinal, agora provavelmente a vida de todos que conhece estão em risco, principalmente a de Mônica. Ficar se lamentando pelos cantos não era a solução. Por isso, o quanto mais cedo possível iria ir ao hospital.







— Obrigado... – Cebola disse colando sua testa na de Mônica. -... Por estar aqui. Por estar comigo. Por estar na minha vida... Por existir.





— Cebola...





— Eu te amo. – Ele disse.







Mônica o beijou carinhosamente como resposta, e Cebola a retribuiu.







— Eu também te amo. – Ela disse assim que se separaram um pouco.







Ele a beijou novamente, apreciando a companhia da morena na sua cama naquela noite.







Depois de um tempo, os dois pegaram no sono. Exaustos pelo dia, mas principalmente por que já era tarde, e ainda teriam mais problemas a serem resolvidos no dia seguinte assim que acordassem, mas mesmo sabendo disso se permitiram entrar no mundo dos sonhos por mais um tempo.







...










No hospital...










— Mãe! O travesseiro já está bom, não precisa disso. – Cascão reclamou da mãe, que não parava de lhe dar atenção desde que acordou.





— Precisa sim! Sou sua mãe e não ouse dizer que não sei o que é melhor pra você. – A mãe de Cascão disse, e o mesmo bufou dando de ombros.





— Como está filho? – Disse o pai de Cascão entrando no quarto.



— Já estive melhor. – Falou.




— Você tem visitas. – Assim que disse isso, Mônica acompanhada de Cebola, Magali, Titi e Jason entraram no quarto.





— Ei pessoal! – Cumprimentou Cascão os amigos.





— Querida, o que acha de buscarmos algo para o Cascão comer? – Sugeriu Antenor.





— Claro. – Disse a esposa concordando.







Logo os dois saíram do quarto, deixando o filho com os amigos.







— Como você está? – Perguntou Titi.





— Melhor, pelo menos a comida do hospital não é tão ruim quanto dizem. – Disse.





— Isso é verdade, aquele bolinho de baunilha estava uma delicia. – Disse Jason.



— Nem pra trazer um pra mim né? – Cascão disse, reclamando.




— Poderíamos até ter trago, mas essa daí fez questão de comer o último. – Cebola falou, se referindo á Magali.





— Eu estava com fome, não tenho culpa de não ter tido tempo de jantar. – Falou, tentando se justificar.





— Bem... O que importa é que o Cascão está bem não é? – Disse Mônica tentando mudar de assunto.





— Pois é... Mas a parte ruim é que vou ter que usar essa tipóia por um tempo. – Falou.





— Melhor isso do que um caixão né? – Jason disse e Mônica o socou. – Ai! Que foi?





— É... Talvez tenha razão, é melhor mesmo. – Disse Cascão rindo um pouco do comentário do amigo.







De repente a posta do quarto abre, revelando um homem usando um terno preto.







— Bom dia. – Disse o homem.





— Bom dia Larry. – Disse Cebola.





— Quem é ele? – Perguntou Titi.





— Me chamo Larry Martinez, FBI. – Falou. – Será que eu poderia falar com o Cascão e o Cebola á sós?





— Claro, até mais cara. – Disse Jason saindo junto com Magali, Titi e Mônica.







Depois que todos saíram, Cebola se sentou em uma cadeira que havia no quarto. E Larry continuou em pé.







— E ai... O que quer saber? – Perguntou Cascão á Larry.





— Bem, noite passada, antes de você ser... Como posso dizer...





— Atingido? – Disse.





— Isso. Você disse ao Cebola que tinha algo para dizer a ele sobre o pai. – Falou. – O que era?





— Acho melhor começar de um ponto mais anterior... – Cascão falou pensando um pouco nas palavras. – Ontem às dez horas da noite a Cascuda, minha ex-namorada me ligou. Ela parecia aflita, e falava meio rápido no telefone, mas eu consegui entender.





— E o que ela disse? – Cebola perguntou.





— Disse que o pai do Cebola descobriu, e por isso foi morto, foi apenas questão de tempo, mas o alvo de quem fez isso é outro, ele está obcecado pelo que quer, e não desistirá. Marcio era um desses alvos, e infelizmente Susan foi levada junto, sem nem mesmo fazer parte disso. – Falou lembrando-se do telefonema.






— Algo mais? – Larry perguntou.





— Disse que o plano dele não está longe de ser executado, as próximas vitimas já foram escolhidas. – Falou.





— Quem são as vítimas? Quem é esse cara? O que ele quer? – Cebola perguntou aflito.





— Não sei, ela desligou antes de dizer. – Cascão falou.





— Mas como a Cascuda pode saber disso? – Perguntou.





— Ela trabalha pra mim. – Larry se pronunciou, assustando os dois jovens.





— Como?! – Disseram ao mesmo tempo.





— A Cascuda de quem falam é uma das melhores investigadoras com quem já trabalhei. Assim que soube da minha irmã, vi que algo estava errado e ela se ofereceu para ajudar. – Disse. – Mas perdemos contato com ela, provavelmente deve ter se infiltrado em algum lugar com ligação a essa pessoa e está tentando a confiança dela.



— Mas por que ela entrou em contato com o Cascão? – Cebola perguntou.





— Talvez por que ele seja seu melhor amigo e não trabalhe para a polícia, mas eles devem ter desconfiado de algo e rastrearam o celular. – Falou.







Cebola se levantou da cadeira.









— O que vamos fazer? – Perguntou.





— No momento, vou reforçar mais a segurança em suas casas, e encontrar um meio de evitar que mais alguém seja morto. – Disse. – Aconselho aos dois a tomarem cuidado, mas qualquer coisa meus homens estarão vigiando-os, inclusive seus amigos.





— Mas por que eu? – Cascão perguntou.





— O que acha que a pessoa que fez isso em você vai pensar assim que ver que ainda está vivo? – Perguntou.





— Beleza. Entendi. – Disse.





— Ótimo... – Suspirou. – Melhor deixar isso entre nós, não queremos deixar a situação ainda pior não e mesmo?





— Claro, pode deixar. – Cascão falou.





— Concordo. – Cebola falou.





— Bem, eu já vou, tenho que voltar ao trabalho. – Disse se aproximando da porta. – Adeus e... Melhoras. – Disse antes de sair.







Cebola se sentou novamente na cadeira.







— Cara... Que confusão. – Falou.





— Nem me diga, e agora eu to no meio dela. – Cascão falou.






— No momento, nem sei mais quem esta ou não no meio disso. – Cebola falou. – Mas até que se prove o contrario... Todos estão em perigo.






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Notas finais do capítulo

Agora sim a coisa ficou séria? Será que terá mais uma vitima na história? (Pensaram que eu iria matar o Cascão né? :P )

Bem, apenas esperando o próximo capitulo para saber.

E mais uma coisinha, que eu mesma percebi só agora.

Quando fui revisar a história toda na minha cabeça e em meu pequeno resumo, vi que... Ela não está longe de terminar.

Pois é... Talvez eu invente algo á mais, ou não, mas a realidade é essa, estamos quase chegando a reta final da história, INFELIZMENTE :(

Bem é isso, e não sei quando, mas prometo não demorar para postar.

Té+!