Pov. Mônica
 

Uma semana... Vou me casar daqui á uma semana... E meu noivo é uma pessoa irritante, convencida e chata, mas o pior de tudo é que eu não o amo. Sempre imaginei encontrar o homem dos meus sonhos, teríamos um casamento lindo e viveríamos felizes o resto de nossas vidas.
 

Mas vejo que isso está muito longe de acontecer. Tenho que acordar! Tenho que parar de achar que minha vida será como nos filmes ou livros... Meus sonhos de viver feliz pra sempre terminou quando aquele maldito testamento entrou na minha vida.
 

Fico pensando se meu avô me odiava, só pode ser! Pra ele fazer uma coisa dessas comigo... Olhei pra janela do meu quarto, suspirei e me levantei da cama indo pra a sacada. Olhei para o jardim e me lembrei de Susan, se ela estivesse viva, isso não aconteceria.
 

De repente escuto o som do meu celular tocando, não demorei em atendê-lo.
 

– Alô? – Perguntei e logo ouvi uma voz fina respondendo.

– Oi Mô! Sou eu a Magali! – Disse ela animada. - Eu e as meninas vamos fazer uma festa do pijama aqui em casa, topa?

– Claro! Seria ótimo! – Disse um pouco mais animada, um tempo com as minhas amigas era tudo que eu precisava.

– Vai ser hoje á noite, pode vir ás oito horas. – Ela falou. - Bom amiga, tenho que desligar minha mãe esta me chamando, até logo.

– Até – Falei me despedindo.
 

Olhei para o relógio e ainda eram cinco e meia da tarde, mas mesmo assim comecei a arrumar minhas coisas para ir á casa de Magali mais tarde.
 

Quando terminei de arrumar senti meu estômago roncar, então decidi ir até a cozinha e comer algo. Saí do meu quarto, desci as escadas e atravessei a porta, observei a cozinha, estava vazia.
 

Abri a geladeira e vi um bolo de chocolate, cortei um pedaço o coloquei em um prato e peguei um pouco de suco de morango. Me sentei em uma das cadeiras junto á mesa e comecei a comer.
 

– Olha... Se não é a minha querida noivinha assaltando á geladeira. – Olhei pra frente e vi Cebola escorado na porta com um sorriso no rosto. - Sabia que comer essas coisas antes do jantar perde o apetite? Carla não vai gostar nada disso...

– Eu não vou jantar. – Falei sem o olhar e bebi um pouco do suco. - Vou á casa da Magali.

– Fazer? – Ele perguntou.

– Desde quando tenho que dar explicações a você? – Disse já ficando irritada com ele.

– Desde quando vou virar seu futuro marido e também eu me preocupo com você. – Ele disse.

– Aham. Sei... – Falei não demonstrando o menor interesse no que ele dizia. Cebola se aproximou e se sentou em uma cadeira na minha frente, e me encarou. Revirei os olhos e suspirei.

– Vou apenas dormir na casa dela, amigas fazem isso de vez em quando. – Falei e logo depois devorei mais um pedaço do meu bolo.

– Eu sei, só queria saber o que você iria fazer lá, mas eu me esqueci que quando se trata de 'noite de garotas' nunca se pode tocar no assunto. – Ele falou indo até a geladeira e pegando uma maçã.

– Ah é? E por que não? – Disse o olhando.

– Por que essa é uma hora sagrada pra vocês fofocarem sobre tudo e todos. Não estou certo? – Ele disse e logo depois dando uma mordida na maçã.

– Não fofocamos, apenas dizemos o que houve nos últimos dias. – Falei terminando de comer e colocando o prato na pia.

– Dá no mesmo. – Disse ele rindo.

– Tudo bem engraçadinho, eu preciso ir, se não vou me atrasar. – Disse indo em direção ao meu quarto. Peguei minhas coisas e desci novamente até a sala, andei até a garagem, logo entrei no meu carro e dirigi em direção á casa da Magali.

...

Pov. Cebola
 

Realmente não faço à mínima ideia de como devo me sentir... Feliz? Triste? Animado? Apavorado? Sortudo? Azarado...? Ah! Minha cabeça está confusa, num dia eu era um cara livre e agora sou mais do que comprometido e com uma pessoa que já tentou me matar com objetos quase a minha vida toda!
 

Olha o lado bom Cebola...

...

Viu só? Nem mesmo a minha consciência consegue ver um lado bom nisso.
 

Não sei se esse casamento vai dar certo, mas espero que dê... E por falar nisso é daqui a uma semana... UMA SEMANA! Só tenho uma semana de liberdade! Marcio... Sei que você queria ver Mônica casada, mas tinha que ser comigo?! Poxa eu só tenho dezessete anos! Eu queria me casar, mas não agora e muito menos com ela!
 

Não agüentei mais ficar no meu quarto, resolvi esticar as pernas um pouco e talvez encher muito a minha barriga indo á cozinha e procurar Carla para ver se ela havia preparado algo.
 

Desci as escadas e fui em direção á cozinha, mas quando cheguei não vi Carla e sim Mônica devorando um pedaço de bolo de chocolate.
 

– Olha... Se não é a minha querida noivinha assaltando á geladeira. – Disse e a vi olhar pra mim, mas logo depois voltar a sua atenção novamente no bolo que com certeza eu também comeria depois. - Sabia que comer essas coisas antes do jantar perde o apetite? Carla não vai gostar nada disso...

– Eu não vou jantar. – Ela falou e logo depois bebeu um pouco de suco que eu acredito ser de morango. - Vou á casa da Magali.

– Fazer? – Perguntei um pouco curioso.

– Desde quando devo explicações á você? – Falou ela ficando nervosa, poderia até achar que é TPM atacando novamente, mas se alguém conversasse comigo enquanto eu comia um delicioso bolo de chocolate feito por Carla também ficaria irritado.

– Desde quando vou virar seu futuro marido e também eu me preocupo com você. – Eu falei um pouco sincero.

– Aham. Sei... – Ela falou não acreditando muito no que eu disse. Me sentei em uma cadeira em frente a dela e a vi revirar os olhos e suspirar.

– Vou apenas dormir na casa dela, amigas fazem isso de vez em quando. – Ela disse e depois comeu um pouco mais do bolo.

– Eu sei, só queria saber o que você iria fazer lá, mas eu me esqueci que quando se trata de 'noite de garotas' nunca se pode tocar no assunto. – Eu falei depois me levantei fui até a geladeira e peguei uma maçã.

– Ah é? E por que não? – Ela me perguntou parecendo um pouco mais interessada na conversa.

– Por que essa é uma hora sagrada pra vocês fofocarem sobre tudo e todos. Não estou certo? – Disse e logo depois dei uma mordida na maçã.

– Não fofocamos, apenas dizemos o que houve nos últimos dias. – Ela falou se levantando e colocando o prato e o copo na pia assim que terminou de comer seu pequeno lanche.

– Dá no mesmo. – Disse rindo um pouco.

– Tudo bem engraçadinho, eu preciso ir, se não vou me atrasar. – Ela falou e logo depois saiu da cozinha acredito indo até seu quarto. Depois que a ouvi saindo com o carro abri a geladeira e vi aquela visão do paraíso, um bolo de chocolate quase inteiro com recheio de morango, cobertura de chocolate e com granulado.
 

Rapidamente cortei um pedaço um pouco grande, coloquei no prato e peguei o suco de morango. Me sentei e comecei a devorar aquela sobremesa irresistível.
 

– Cebola? – Ouvi uma voz atrás de mim e vi Carla que estava com roupas um pouco sujas se terra. - Hahaha! Coma mais devagar seu guloso! – Ela falou se referindo a minha boca que estava cheia e suja de chocolate.

– Desculpa... – Disse de boca cheia, mas logo depois tomei um pouco de suco. - Mas não consigo resistir ás suas sobremesas deliciosas.

– Eu sei disso... – Ela falou sorrindo. - Cebola...

– Hum?

– Eu posso continuar trabalhando aqui? – Ela perguntou o que me assustou um pouco.

– Como? – Eu disse.

– Bem, seu avô infelizmente faleceu e... – Ela tentou se explicar.

– Acha que está demitida por que ele não esta aqui? Ora! Não seja boba! Agora somos eu e a Mônica donos da casa, e eu garanto que você irá ficar aqui sempre! – Eu falei. - E também se acontecesse algo eu não sei o que faria sem sua comida por perto.

– É eu sei como você não iria conseguir viver sem a minha comida seu guloso. – Ela disse sorrindo. - Mas agora que você falou da Mônica...

– O que foi? – Perguntei um pouco preocupado com a mudança na voz dela.

– Vocês irão realmente se casar? – Ela perguntou um pouco séria.

– Sim, nós temos que fazer isso se não perderemos tudo. – Eu disse.

– Você gosta dela? – Ela perguntou.

– Eu? Claro que não, só estou fazendo isso por causa do testamento. – Eu disse.

– Tem certeza que é apenas pelo testamento? – Ela falou me fitando, parecia que eu estava em um interrogatório.

– O que quer dizer com isso Carla? – Perguntei.

– Nada... Só acho que vocês dois formariam um lindo casal juntos. – Ela disse sorrindo um pouco e eu me engasguei com o suco que estava bebendo na hora.

– Como é?!

– Ora, não se faça de bobo, sei que gosta dela... – Ela disse com certa certeza na voz.

– Carla, me escuta ta bem? Eu não gosto da Mônica, não dessa maneira que você deve estar pensando, pra mim ela não passa de uma amiga chata! Tudo bem que eu prometi á Marcio que iria cuidar dela e tal, mas é só isso, acho que nunca a veria mais do que uma amiga! – Falei.

– Vamos ver até quando essa amizade dura. – Ela disse se dirigindo á porta da cozinha.

Mas que droga! Por que será que eles pensam que de alguma forma eu e Mônica ficaríamos juntos? Pelo jeito Marcio havia batido a cabeça antes de escrever aquela carta pra mim e Carla... Vai saber o que houve com ela. Não importa, melhor deixar esse assunto pra depois. De repente escuto meu celular tocar.
 

– Alô?

– Fala careca! – Disse Cascão animado do outro lado da linha. - E ai cara? Ta a fim de ir até o Rocco's? – Ele falou.

– Rocco's? É alguma ocasião especial? – Perguntei. Rocco's era o nome de uma lanchonete, mas não é qualquer lanchonete e sim a melhor! A comida de lá é tão boa que quase se iguala a comida de Carla.

– Que tal uma reuniãozinha entre eu, você, Titi e Jason? Sabe... Só pra descontrair. – Ele falou. - E ai? Topa?

– Tudo bem! Que horas? – Eu perguntei.

– Sete e meia... Pode ser? – Ele falou.

– Claro! Até mais. – Disse.

– Até! – Ele falou e depois desligou o celular.
 

...

Pov. Autora
 

Mônica já havia chegado á casa de Magali, que estava junto de Laura e Ana. Nos primeiros minutos elas colocaram uma música animada e começaram a dançar, estavam se divertindo bastante com os passos exagerados, ousados e malucos de umas das outras, mas resolveram parar um pouco.
 

– Ai... Cansei. – Disse Laura tentando se acalmar das gargalhadas por causa de suas amigas.

– Eu também. – Disse Magali.

– Que tal se a gente pintasse as unhas enquanto descansa? – Sugeriu Ana.

– Ótima ideia! – Falou Mônica.
 

Depois de algum tempo todas já estavam pintando as unhas e tentando cores novas.
 

– E ai Ana? Como vai seu relacionamento com o Jason? – Perguntou Magali fazendo Ana corar.

– Como assim? Vocês estão juntos? – Perguntou Mônica. - Por que não me disseram isso antes?

– Ah Mô, você estava deprê por causa da morte do seu velho, não queríamos incomodar. - Falou Laura.

– É... Tem razão, mas é só eu virar as costas que você já toma a iniciativa Ana? – Falou Mônica fazendo Ana ficar mais envergonhada.

– Na verdade foi o Jason que me pediu pra sair. – Falou ela sorrindo e se lembrando do dia em que ele a pediu.

– E como foi o encontro de vocês? – Perguntou Mônica.

– Vamos nos encontrar amanhã á noite em um restaurante italiano. – Ana falou ainda sorrindo meio boba. - Não vejo à hora de me encontrar com ele...

– Espero que de tudo bem entre vocês dois, formam um casal tão lindo. – Disse Mônica feliz pela amiga.

– Obrigada Mô! E por falar em casal... Com vão você e o Cebola?

– Hã? Como assim? – Ela perguntou.

– Verdade! Como vocês dois continuam vivos morando juntos até agora? – Falou Magali um pouco sarcástica.

– Aconteceu alguma coisa? – Perguntou Laura.

– Bem... Na verdade sim, aconteceu uma coisa. – Mônica disse pensando nas palavras certas para contar a notícia.

– O que houve? – Perguntou Magali.

– Eu e o Cebola vamos...
 

...
 

–... Nos casar. – Disse Cebola vendo os olhos de seus amigos se arregalarem.

– Como é?! – Exclamou Cascão.

– Cara... Isso se chama morte precoce. – Falou Titi.

– Pensei que isso fosse lenda... – Disse Jason também assustado com a notícia.

– Pois é... Agora sou mais do que obrigado a me casar com ela. – Cebola disse bebendo um pouco do refrigerante que havia pedido.

– Eu nem sei o que dizer, a não ser que você é muito azarado Cebola! – Disse Titi.

– Nem tanto... – Falou Cebola com um sorriso.

– Como assim nem tanto? Você vai se casar com o inimigo! – Falou Cascão.

– Pelo menos o inimigo não é gordo. – Falou Cebola, o que fez a mente de Jason entender o ponto de vista do amigo.

– Agora entendi... A Mônica tem um corpão! E pretende aproveitar bastante na lua de mel não é? – Disse Jason vendo Cebola se engasgar com o refrigerante.

– O que?! Mas é claro...
 

...
 

–... Que sim! – Disse Mônica. – Não pensem que só por que vamos estar casados que ele vai controlar minha vida.

– Mas vem cá... Você pretende ficar no comando o tempo todo? – Falou Laura com um sorriso um pouco malicioso.

– Claro que sim! – Falou Mônica.

– Até na noite de núpcias? – Disse Laura com o mesmo sorriso e encarando Mônica.

– Mas é claro que... Que não! – Disse Mônica quase gritando com o comentário de Laura. - Ficou louca?!

– Ah, desculpa amiga, mas até os cegos podem ver que Cebola é um homem mais do que atraente. – Laura falou calmamente. - Vai dizer que não está nem um pouquinho feliz por estar prestes a se casar com aquele Deus grego? – Riu apos ver sua amiga ficar corada.

– N-não estou nem ai! Ele pode ser Deus grego, italiano ou americano que não dou a mínima pra ele! – Mônica disse.

– Você sempre foi uma péssima mentirosa Mônica... Sei que está nem que seja um pouco interessada no Cebola. – Disse Magali pintando as unhas de Ana.

– Amiga, se eu tivesse a chance de me casar com alguém como o Cebola eu me sentiria mais do que sortuda! – Falou Ana. - Mas como ele irá pertencer a você daqui a uma semana, por que você não pensa na possibilidade de tentar mesmo ser esposa dele?

– Eu...
 

...
 

–... Acho isso uma loucura! Vou estar casado com ela, mas não sei se vou estar tão desesperado a ponto de realmente tê-la como minha mulher! – Disse Cebola meio desesperado e confuso.

– Vai por mim, com todo o respeito, mas a Mônica não é mesmo mulher de se jogar fora. – Cascão falou. - Tem que aproveitar o que tem, se não depois vai acabar perdendo. - Terminou de falar e viu o amigo suspirar ao seu lado.

– Só espero que essa história de casamento não me dê problemas... – Falou Cebola preocupado.
 

...
 

Uma semana havia se passado, era chegada a hora do grande dia. O local onde seria o casamento iria ser no jardim da mansão, todos os convidados já haviam chegado. Amigos e parentes dos noivos estavam presentes.
 

Cebola estava no altar, ao seu lado estavam seus dois padrinhos, Cascão e Titi. Ele estava nervoso, como seriam as coisas depois desse casamento arranjado? Iria tentar construir um laço verdadeiro? Brigariam até as pessoas do mundo se incomodarem tanto que ligariam para a NASA e os mandariam brigar em outro planeta? Claro que isso não aconteceria, mas estava nervoso.
 

Dentro da mansão, Mônica já estava arrumada com um lindo vestido de noiva. Ela se olhava no espelho, suspirou pesadamente até ver alguém aparecendo atrás de si.
 

– Pronta querida? – Perguntou Carla. - Oh! Você está linda!

– Obrigada. – Mônica falou dando um pequeno sorriso viu Carla se aproximar, a mesma percebeu o olhar de Mônica e sua expressão de nervosismo.

– O que foi? – Carla perguntou.

– Estou com medo... E se isso tudo é um grande erro? E se ele me odiar tanto a ponto de querer o divórcio e entregar tudo aos nossos tios que com certeza torrariam o dinheiro em menos de uma semana! E se... – Mônica estava aflita e completamente sem rumo. Carla pensou bem nas palavras antes de dizer algo.

– Mônica... Escute-me, eu o conheço há muito tempo e ele é uma pessoa maravilhosa, acredite. – Ela disse encarando a morena. - E eu acho que esse casamento será bom para ambos.

– Como pode saber disso? – Ela perguntou.

– Intuição feminina. – Ela sorriu um pouco com o comentário de Carla. - Agora vamos, sei que é normal a noiva se atrasar, mas se ficarmos aqui mais tempo perderá o casamento. – Falou levando Mônica até o jardim.

A música começou a tocar, todos os convidados se levantaram, Cebola ficou um pouco mais nervoso e ansioso ao mesmo tempo. Duas damas de honra, Magali e Ana caminharam pelo grande tapete vermelho que ia até ao altar. Logo, Mônica apareceu e andava lentamente até ao altar, acompanhada de Carla.
 

Quando chegou ao altar ela a entregou a Cebola que mesmo sabendo que não elogiava muito a morena, tinha que admitir que ela estava magnífica naquele vestido de noiva. O padre disse algumas coisas e logo ele pediu para que eles colocassem as alianças.
 

– Cebola Baker, aceita Mônica Sousa como sua legitima esposa? – Ele perguntou.

– Aceito. – Disse Cebola ainda meio nervoso.

– E você, Mônica Sousa, aceita Cebola Baker como seu legitimo esposo?

– Aceito... – Ela disse olhando para Cebola.

– Pelo poder aqui em mim investido eu os declaro, marido e mulher. Pode beija a noiva! – Disse o padre por fim.
 

Os dois hesitaram um pouco ao fazer o que o padre havia pedido. Nunca pensaram que iriam fazer isso algum dia, mas é apenas um beijo... Um beijo. E esse beijo naquele momento é o que os juntaria por muito tempo.
 

Cebola se aproximou de Mônica, a mesma pareceu prender a respiração. Faltando milímetros para que ele pudesse tocá-la, ela vira o rosto fazendo Cebola beijar sua bochecha.

Logo depois Cebola se afasta, vendo a garota que conhecia desde a infância abaixar a cabeça corada. Deveria saber que ela não conseguiria fazer aquilo, ele mesmo não sabia se conseguiria.

Quando estavam andando entre os convidados, ele suspirou. Esse casamento vai ser bem problemático, pensou.