Influxos E Afetos escrita por thifany q


Capítulo 13
Problemas repentinos


Notas iniciais do capítulo

oe . faz um tempinho que não posto. mas finalmente concluí mais um capítulo pra vcs.
quero agradecer as reviews e a todos os leitores ♥
enfim, escrevi o capitulo com muito carinho rs
boa leitura ^^



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O que deveria ser uma manhã costumeira se transformou em um verdadeiro caos.

Perdi Rogue de vista e ainda cedi a cafeteria sem dó. Pela ligação preocupada de Gajeel, o meu abandono causou certos problemas. Precisava chegar lá o mais rápido possível. Como estava de bolso vazio para pegar um táxi, fui correndo, mesmo me sentindo exausta.

Já perto do meu destino, consegui observar forçadamente algumas luzes em frente à cafeteria. Imaginei ambulâncias... Estava errada. Do modo em que me aproximava cada vez mais consegui perceber duas viaturas. A vitrine estava quebrada, as portas de dentro arrombadas e tudo revirado e completamente destruído. Pessoas surgiam do nada para poder observar de perto o acontecimento. Espantei-me sem dizer uma única palavra.

Gajeel se encontrava aos prantos. Estava sentado na guia com a cabeça humilhada aos braços fortes. Ainda estava sem compreender o fato. Fui até um policial que tentava se comunicar com os demais que estavam lá dentro, procurando vestígios.

-O que aconteceu aqui?! – perguntei quase chorando.

-Provavelmente um assalto. – ele me respondeu seco.

Olhei para aquele lugar e senti um delito no peito. Olhei para Gajeel, que não se movia. Nunca o vi naquele estado. Receosa, fui até onde ele estava e sentei ao seu lado.

-Gajeel? – chamei pelo seu nome. Já estava preparada para mais uma bofetada, mas dessa vez, merecida.

Ele levantou a cabeça e olhou para mim, algumas lágrimas desciam dos seus olhos e escorriam na face. Mas logo, ele as limpava, seu orgulho não ocultava nem mesmo em um momento daqueles.

Ele era realmente apaixonado por aquele lugar. A cafeteria é herança do seu avô, a quem sempre teve um carinho especial. E agora, aquele tesouro que ele tinha, estava transtornado. E a maior culpa, era minha.

-Gajeel, eu... – queria pedir desculpas, mas fui interrompida por um abraço forte dele, o que me deixou com olhos arregalados, mas no interior, uma sensação de afeto.

Porém, ele não conseguiu resistir e percebi o seu choro nos meus ombros, alisei sua cabeça tentando confortá-lo.

-Ah, eu irei matar quem fez isso. – sussurrei.

A cada soluço, ele me apertava mais forte, estava sendo coberta por seus braços, ele precisava de consolo...

Logo, a noite surgiu. Já eram oito da noite. Estava em casa, com mil e um pensamentos na cabeça. Primeiro, os meus capítulos que se encontravam no lugar mais inimaginável possível. Depois o aparecimento de Rogue e desaparecimento de Mira. E para terminar, essa tragédia na cafeteria.

Não conseguia dormir de nenhuma forma. Estava com receio de que Rogue pudesse ter relação com o assalto. Não consegui me conter. Levantei da cama e vesti um casaco. Saí de casa com a intenção de ir novamente àquela pousada.

Cheguei rápido, pois meus pés aceleravam cada vez mais. Entrei e me deparei com outra recepcionista.

-Por favor, Rogue Cheney se hospeda aqui? – perguntei.

-O que?! Você acha que Rogue Cheney, um escritor famosíssimo iria se hospedar nesse lugar? – ela me respondeu sarcástica.

-E algum moço parecido com ele?

-Talvez sim, talvez não. Desculpe. Não posso dar informações dos hóspedes para estranhos.

-Não estou pedindo informação, só quero saber se é a pessoa que procuro.

-Olha, recentemente entrou um moço alto, moreno e sério aparente a Rogue Cheney. Mas ele atendia por outro nome.

-Que nome?!

Ela riu alto.

-Viu só? Agora você está pedindo informação!

Bufei irritada.

-Olha, é importante!

-Sinto muito.

Respirei fundo, me segurando para não “voar” em cima dela. Saí daquele local.

Frustrei totalmente, sabia que era Rogue, mas agora ele estava usando outro nome... Provavelmente para se esconder. O motivo eu não sei, mas agora sabia que ele não roubara meus papéis.

Como estava próxima, decidi passar pela cafeteria. Em frente, encontravam-se faixas e avisos para que não se aproximassem. As ruas estavam vazias naquele horário. Decidi ignorar as ordens e entrar. Passei por baixo da faixa e novamente verifiquei se alguém me observava, mas não. O caminho estava livre.

Entrei pela porta principal, cujo vidro estava quebrado. Não aparentava o mesmo local quentinho e aconchegante de antes. Agora só exibia tristeza. Devagar, fui caminhando por aquele local repleto de bagunça, logo, pisei em algo estranho, olhei pra o chão e descobri que havia pisado em um bolo de papel. Meus capítulos. Peguei-os. Iria levá-los comigo.

Entrei na cozinha, no caixa, banheiro e tudo se encontrava na mesma situação.

-Tudo culpa minha... – pensei.

Sem agüentar, decidi abandonar o local e voltar para casa.

Quando cheguei, retirei o casaco e coloquei os papéis em cima da escrivaninha. Sentei e pensei em um modo de consertar meu erro. Ainda havia uma boa quantia de dinheiro comigo, talvez pudesse ajudar na reparação da cafeteria. Só queria alguma forma de me desculpar de Gajeel.

Peguei os papéis nas mãos e comecei a ler cuidadosamente cada palavra. Não eram réplicas. Eram os originais, conhecia como ninguém o meu modo de escrever e minha assinatura à caneta nanquim no fim de cada folha.

Não conseguia crer que Gajeel os roubou. Quando as coisas estiverem calmas, iria conversar com ele.

Deitei na cama e dormi profundamente.

Continua...


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Notas finais do capítulo

cade as reviews ?? TuT
obrigada pela paciencia .
aguardem o próximo.
bjs da thi ♥



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