Influxos E Afetos escrita por thifany q


Capítulo 11
Nostalgia


Notas iniciais do capítulo

mais um o/ dessa vez caprichei um pouco mais, porém continua curto . perdão .
Agradecimentos mil pelas reviews ♥ ♥ ♥
boa leitura gatos :3



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Amanhecera e não consegui pregar os olhos. Eles se fechavam automaticamente, mas parecia que algo me impedia de reconhecer o ato e dormir lentamente...

Por alguns segundos, várias bobagens vieram à minha mente. Foi um daqueles momentos em que se desconectamos do mundo e voamos na imaginação. Isso foi “filosófico”. Por onde andavam meus papéis? Era impressionante como as coisas escorregavam das minhas mãos com tanta facilidade.

Uma dessas coisas era o dinheiro. Recebi uma quantia grande com minha primeira obra, que conseguiu me sustentar por dois anos. Até que consegui me conter nos gastos. Antigamente, lá pela minha adolescência, gastava feito menina louca. Mas meu dinheiro não se esgotava por besteiras. Mamãe dava-me a mesada, e lá ia eu nas livrarias... Sentia falta daquela época, quando eu não precisava me preocupar com aluguéis, contas e alimentação. Por quanto tempo mais duraria o restante da minha fortuna?

-Preciso de um emprego... – pensei acompanhada de um breve suspiro.

Logo, levantei-me da cama para enfrentar mais um dia. O sol finalmente abrira um belo sorriso naquela manhã, dando-me fôlego para continuar vivendo.

Abri a janela permitindo que o brilho do dia iluminasse meu quarto.

-O que farei hoje? – disse à mim mesma, um pouco pensativa. Apesar da animação, ainda estava um pouco pra baixo, mas não me importei, sabia que era normal. Eu nunca estava satisfeita por completo.

Antes que eu pudesse pensar em algo mais, ouço a vibração do meu telefone celular. Uma chamada de Gajeel.

-Alô?

-Bom dia, Levy. – sua voz grossa me cumprimentou.

-Ah, bom dia, Gajeel.

-Preciso de um favor seu.

-O que foi?

-Estou resolvendo umas coisas, como te disse antes. Mira ainda não voltou e eu não posso deixar a cafeteria parada por muito tempo.

-E o que eu tenho a ver com isso?

-Bom, é aí que entra meu favor. – ele disse num tom de motivação. – Poderia ficar lá por alguns dias extras? Eu prometo que irei pagar-lhe.

-O que você está resolvendo é tão importante à ponto de não poder nem visitar o local de trabalho por um tempo mínimo?

-Você nem imagina o quanto...

-O que você está tramando?

-Pare de ser curiosa. – Logo, ele cortou o assunto. – Vai quebrar esse galho por mim?

-Gajeel, eu não tenho nenhuma experiência com “máquina de café”.

-Não se preocupa. Irei até a sua casa para te entregar a chave. Aí te explico tudo.

-Não me culpe se sua cafeteria pegar fogo.

-Por favor, Levy. Estou confiando em você.

-Tudo bem, tudo bem.

Da mesma forma, desliguei o aparelho. Enquanto Gajeel não surgia, dei um jeito na casa que se encontrava em uma grande baderna. Fiquei pensando, talvez essa fosse uma boa idéia. Trabalhar por um tempo na cafeteria poderia me render um bom dinheiro, e assim não correria o risco de passar fome e tédio.

Logo após, ouço o tocar da campainha, provavelmente seria Gajeel.  Abri a porta e o cumprimentei.

-Hm, casa arrumadinha. – ele comentou.

-Às vezes é necessário.

-Nem sei como te agradecer. Realmente está sendo uma ótima ajuda!

-Não vá se acostumando.

-Hm, desculpe. – ele riu. – Vamos?

-Vamos.

Enquanto caminhávamos, ele me explicava os procedimentos de cada tipo de café. Como deveria ser feito, que botão utilizar e os ingredientes necessários. Pelo aclaramento não aparentava ser algo muito complicado, até mesmo, divertido.

Quando chegamos, ele abriu a porta principal e me instruiu em como mexer com o caixa.

-Dúvidas? – ele perguntou.

-Não.

-Ótimo, já vou indo. Se cuide baixinha.

Ele saiu pela porta dos fundos. Estava curiosa para saber o que tanto estava fazendo. Mas agora, deveria me concentrar no meu trabalho.

Sentada no balcão, na parte de dentro, esperava algum ser humano entrar pela porta. O fraco movimento estava me deixando com sono. Deitei a cabeça apoiando sobre os braços e comecei a imaginar cenas como de costume. Pensei na figura de Rogue, não era possível crer que ele havia roubado o que eu tinha de mais importante. E o pior, é que eu estava ali parada, como se aqueles capítulos fossem algo insignificantes. Muito pelo contrário, eram importantíssimos! E não só os papéis. Rogue também se tornara importante pra mim. Tão bom seria se ele voltasse...

Pensei em Gajeel também. Repentinamente se tornou uma pessoa boa, mas não me lembro do seu pedido de perdão pela bofetada no meu rosto. Mas ele era divertido, e uma ótima companhia. Ri sozinha lembrando da primeira vez que o vi.

-Que nostalgia... – sorri.

Olhando para o nada, vejo algo familiar na estante localizada embaixo do caixa. Aproximei-me e forcei as vistas para ter certeza de que era o que estava pensando. Peguei nas mãos vários papéis desorganizados e um pouco amassados. Eram aqueles que estava procurando: Meus capítulos!

Continua...


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Notas finais do capítulo

cade as reviews ? obrigada pela paciencia TuT
aguardem o próximo :3