Depois Da Guerra. escrita por BlindBandit


Capítulo 15
Capítulo 14- O Primeiro Neto




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Por insistência de Katara, Honora decidira morar no templo do ar junto deles enquanto estava grávida.
Sua barriga estava enorme, muito perto do nascimento, e nem assim ela ficava menos bonita aos olhos de Bumi. Muito pelo contrario, ele a achava cada dia mais maravilhosa.
Bumi estava deitado na cama ao lado de Honora. Ele a observava adormecida com os longos cabelos negros soltos, a pele branca coberta pelo pijama vermelho de linho. Ele só a vira mais bonita que isso uma só vez, no dia de seu casamento.
Ao contrario do que Bumi achava, nem ele nem Honora escutaram um longo sermão quando seus pais descobriram que Honora esperava por um bebe. Ao invés disso, Katara e Mai completamente surtaram e começaram a falar sobre casamento, Bumi não imaginara que duas “ quase “ senhoras teriam tanta disposição. Elas falavam coisas que Bumi não entendia muito bem, como : “ Precisamos marcar logo a data, antes que a barriga cresça” “ o vestido tem que ser um cerimonial da nação do fogo “ e até “ precisamos decidir um cardápio”. Honora ficara muito feliz com a ideia, e logo se juntara ao entusiasmo de Mai e Katara. Bumi estava contente que seria pai mas não estava tão entusiasmado com essa historia de casamento. Eles foram para a nação do fogo uma semana antes do casamento, para os preparativos da festa.
Zuko, Aang, Tenzin e Sokka na véspera da cerimônia, o levado para uma despedida de solteiro. Uma noite só com os rapazes para desfrutar da sua ultima noite como solteiro, jogando um pouco de cartas e Pai-Sho, bebendo algumas cervejas e falando bobagens.
Até mesmo Kya viera do polo norte para a festa as pressas de seu irmão, ela logo se juntara a Katara, Mai, Toph e até mesmo Lin, que mesmo não gostando de casamentos e festas, estava ajudando na preparação de Honora.
A grande hora havia chegado e Bumi esperava por sua noiva. Ele estava nervoso. Suas mãos suavam e tremiam, até que a porta se abriu, e ele não conseguia pensar em mais nada. Des do primeiro momento que Bumi havia visto Honora, ele se apaixonara por ela, mas a pequena garotinha de nove anos de idade que ele uma vez vira descer do barco entre seus pais, agora caminhava de braços dados com seu pai e estava mais maravilhosa do que nunca. Ela usava um lindo vestido vermelho vivo de seda que tremulava com o vento. As mangas do vestido que cobriam suas mãos estavam juntas e traziam um buque de rosas brancas. Sua maquiagem estava perfeita, e realçava seus lindos olhos âmbar. Seus cabelos estavam presos em um coque elaborado, apenas com algumas mechas propositalmente soltas.
Bumi ficara pasmo, pensava em como uma linda mulher como ela decidira se casar com ele. E lá estava ela agora, deitada do seu lado, adormecida, esperando um filho seu. Todos os dias Bumi agradecia aos espíritos pela boa sorte que havia sido concedida a ele.
Bumi beijou o topo da cabeça de Honora e se levantou, direto para o chuveiro. Honora abriu os olhos devagar. Ela se sentou devagar na cama, nos últimos dias tinha sido difícil aguentar as dores, o bebe não demoraria muito para chegar. Honora se trocou e com dificuldade andou até a sala.
– Bom dia – disse Katara, que colocava os pratos na mesa. – Sente-se, o café da manha logo estará pronto.
– Eu te ajudo – disse Honora.
– Eu estou velha mas não estou invalida criança. Já você precisa de repouso.
Honora aceitou e sentou-se na mesa. E logo Tenzin, Bumi e Aang se juntaram a ela.
– Bom dia careca – disse Bumi batendo de leve na cabeça de Tenzin – Bom dia pai, bom dia querida – e Bumi deu um selinho em Honora – Bom dia pequenino – ele disse acariciando a barriga de Honora.
Tenzin olhava emburrado para Bumi, e Aang tentava segurar a risada.
Katara entrou carregando alguns pratos de comida.
– deixe-me ajuda-la mãe – disse Bumi retirando alguns pratos de sua mão.
– Obrigada meu filho – agradeceu ela, então eles se sentaram para tomar o café.
Depois do café tudo estava em paz, Katara e Aang haviam saído para dar um passeio, e Tenzin meditava no jardim. Bumi estava jogando uma partida de Pai-Sho com um dos monges, e Honora descansava no sofá.
Honora acordou com os passos de Aang e Katara entrando na casa, ela decidiu se levantar e então uma forte dor a atingiu que parecia rasga-la ao meio. Ela gritou. Um grito agoniado e Tenzin foi o primeiro a chegar para socorrê-la.
– Você está bem – ele dizia preocupado – o que esta acontecendo?
– O bebe – ela tentava dizer entre-dentes – o bebe está vindo.
Tenzin pareceu aterrorizado e sem saber o que fazer. Por sorte, Katara chegou acompanhada de Bumi e Aang.
– Bumi - disse Katara com todo sangue frio – traga-a pra cá.
– Mas mãe, ela....
– Nada de mas – disse Katara – obedeça sua mãe e a traga para cá.
Bumi a pegou no colo sem questionar a seguiu Katara. Honora em seu colo suava frio. Bumi então a deitou na cama indicada por Katara.
– Agora fique aqui e segure a mão de sua mulher, e vamos torcer para você não ter puxado ao estomago fraco de seu tio.
Bumi sentou-se ao lado de Honora que apertava sua mão com toda a força. Aang havia entrado no quarto para ajudar Katara.
Bumi não olhava para o que Katara, Aang e outras parteiras faziam, porque se olhasse ele tinha certeza que iria vomitar. Então ele se concentrou no rosto de Honora, e fez de tudo para ajuda-la. Ele so ouvia coisas como “ Empurre “ “ está quase lá”, mas não ousava tirar os olhos de sua esposa. Até que ele ouviu o tão esperado anuncio.
– É um menino ! – disse Katara, erguendo a criança e depois a lavando com água morna.
O corpo de Honora finamente estava relaxado, mas ela não tirava os olhos da criança. Katara o enrolou em um pano e o entregou para ela. O bebe tinha cabelos negros e pele branca, e surpreendentes olhos âmbar.
– É, parece que eu trabalhei de graça – comentou Bumi e depois o pegou no colo. – como vamos chama-lo?
– Eu fiz uma promessa a muito tempo atrás, que quando eu tivesse um filho, seu nome seria Iroh.
– Iroh – repetiu Bumi – está perfeito pra mim.
Aang então se aproximou e pegou o bebe no colo, que sorria.
– Bem vindo, meu neto.


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Notas finais do capítulo

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